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Uma análise detalhada das artrite reumatoide e fibromialgia, doenças crônicas que afetam muitos indivíduos. A artrite reumatoide é uma condição autoimune caracterizada por dor, rigidez, inchaço e deformidades articulares, enquanto a fibromialgia é uma condição crônica que causa dor generalizada, fadiga, distúrbios do sono e outros sintomas físicos e emocionais. O documento discute os fatores de risco associados às duas doenças, os mecanismos patofisiológicos envolvidos e os principais critérios diagnósticos. Além disso, o documento discute o papel da fisioterapia no manejo dessas condições, incluindo os objetivos da fisioterapia e as estratégias terapêuticas empregadas para melhorar o quadro clínico dos pacientes.
Tipologia: Exercícios
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Saúde do idoso 3 Explique o que é artrite reumatoide, destacando suas características clínicas e fatores de risco associados ao desenvolvimento dessa condição autoimune. Quais são os mecanismos patofisiológicos envolvidos na artrite reumatoide? A artrite reumatóide é uma doença auto-imune, inflamatória caracterizada por poliartrite crônica, simétrica, erosiva e geralmente progressiva, com etiologia desconhecida. Doença sistêmica do tecido conjuntivo cujas alterações predominantes ocorrem ao nível das estruturas articulares sinoviais, periarticulares e tendinosas, manifesta-se através de sinais crônicos onde acometem bastante a membrana sinovial (MS). Características clinicas incluem, dor articular, rigidez matinal, fadiga, inchaço articular, deformidades articulares. Fatores de risco associados ao desenvolvimento dessa condição autoimune são, genética, sexo, idade, tabagismo. Mecanismos patofisiológicos são: Ativação do Sistema Imunológico : Acredita-se que a artrite reumatoide seja desencadeada por uma resposta autoimune, na qual o sistema imunológico ataca erroneamente o tecido saudável das articulações. Inflamação Sinovial : A inflamação crônica da membrana sinovial das articulações leva à produção excessiva de citocinas inflamatórias, como TNF-alfa e interleucinas, resultando em danos articulares progressivos. Destruição Articular : A ativação contínua das células do sistema imunológico leva à destruição do tecido cartilaginoso e ósseo das articulações, causando erosões articulares e deformidades. Proliferação de Pannus : Formação de pannus, um tecido inflamatório anormal que invade e danifica as estruturas articulares, contribuindo para a progressão da doença.
Descreva as manifestações clínicas comuns da artrite reumatoide, incluindo sintomas articulares e extra- articulares. Como essas manifestações podem variar entre os pacientes e ao longo do curso da doença? As manifestações clinicas incluem: Dor Articular : Dor persistente e inflamação em múltiplas articulações, frequentemente simétrica, como mãos, punhos, cotovelos, joelhos e tornozelos. Rigidez Matinal : Rigidez nas articulações pela manhã, que dura mais de uma hora após acordar. Inchaço e Calor : Inchaço e aumento de temperatura nas articulações afetadas, devido ao acúmulo de líquido sinovial. Ruídos Articulares : Pode haver crepitação ou ruídos ao mover as articulações. Deformidades Articulares : Progressão não controlada da doença pode levar a deformidades articulares, como desvios, subluxações e erosões ósseas. Limitação da Amplitude de Movimento : Dificuldade em realizar movimentos articulares completos devido à dor e rigidez. Os sintomas extra-articulares incluem: Fadiga : Cansaço extremo e falta de energia devido à inflamação crônica e outros fatores associados à doença. Febre Baixa : Alguns pacientes podem apresentar febre baixa, especialmente durante períodos de atividade inflamatória aguda. Perda de Apetite e Peso : Perda de apetite e perda de peso podem ocorrer devido à inflamação sistêmica e à presença de sintomas gerais. Nódulos Reumatóides : Pequenos nódulos subcutâneos podem se desenvolver em áreas como cotovelos, antebraços, região occipital e outros locais. Sintomas Oculares : Olhos secos, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e inflamação podem ocorrer em alguns pacientes. Sintomas Respiratórios : Inflamação pulmonar, tosse seca e dificuldade respiratória podem ocorrer em casos graves de artrite reumatoide. A artrite reumatoide pode se apresentar de forma muito variada entre os pacientes, com diferentes combinações de sintomas articulares e extra-articulares. O curso da doença também pode variar, com períodos de atividade inflamatória aguda (flares) intercalados com períodos de remissão ou menor atividade da doença. Além disso, a gravidade e a progressão da doença podem ser influenciadas por fatores genéticos, ambientais, o uso de medicamentos e a resposta individual ao tratamento.
sensibilidade em pontos de tender específicos, conforme definido pelo ACR. Discuta os fatores de risco conhecidos e possíveis causas subjacentes da fibromialgia. Quais são os fatores genéticos, ambientais e psicossociais que podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição? Como esses fatores interagem para predispor uma pessoa à fibromialgia? Fatores Genéticos: História Familiar : Pessoas com familiares de primeiro grau com fibromialgia têm um risco aumentado de desenvolver a condição, sugerindo uma predisposição genética. Polimorfismos Genéticos : Certas variações genéticas podem estar associadas a um maior risco de fibromialgia, afetando a regulação da dor, resposta ao estresse e processamento sensorial. Fatores Ambientais: Estresse Crônico : Eventos estressantes crônicos, como traumas emocionais, abuso físico ou psicológico, podem desencadear ou agravar os sintomas da fibromialgia. Lesões Físicas : Lesões traumáticas, como acidentes de carro, quedas ou cirurgias, podem desencadear o início da fibromialgia em algumas pessoas. Fatores Psicossociais: Distúrbios do Humor : Transtornos de humor, como ansiedade e depressão, são comuns em pessoas com fibromialgia e podem contribuir para o desenvolvimento e gravidade dos sintomas. Estilos de Vida Sedentários : A falta de atividade física regular e hábitos de vida sedentários podem aumentar o risco de desenvolver fibromialgia e agravar os sintomas existentes. Interrelações entre os Fatores: Disfunção Neuroendócrina: Alterações no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA), que regula a resposta ao estresse, podem estar envolvidas na patogênese da fibromialgia, com interações complexas entre estresse crônico, inflamação e sensibilização central da dor. Sensibilização Central da Dor: Mecanismos de sensibilização central da dor podem resultar de uma interação entre fatores genéticos, estresse crônico, processamento anormal da dor e distúrbios do sono, contribuindo para a amplificação da dor na
fibromialgia. Fatores Psicossociais: Fatores psicossociais, como estresse, ansiedade e depressão, podem desencadear respostas neuroendócrinas e neuroimunes que aumentam a sensibilidade à dor e contribuem para a progressão da fibromialgia Explique o papel da fisioterapia no manejo da artrite reumatoide e fibromialgia. Quais são os objetivos da fisioterapia nesses pacientes e quais estratégias terapêuticas podem ser empregadas para a melhora do quadro clínico desses pacientes? A fisioterapia desempenha um papel fundamental no manejo da artrite reumatoide (AR) e fibromialgia, visando melhorar a qualidade de vida e reduzir os sintomas debilitantes associados a essas condições crônicas. Para pacientes com artrite reumatoide, os objetivos da fisioterapia incluem alívio da dor e inflamação, melhora da função articular e mobilidade, fortalecimento muscular e melhoria da resistência. Estratégias terapêuticas frequentemente incluem exercícios terapêuticos adaptados às necessidades individuais do paciente, terapia manual para melhorar a mobilidade articular, e o uso de modalidades fisioterapêuticas como calor, frio e ultrassom terapêutico para alívio da dor e redução da inflamação. Para pacientes com fibromialgia, a fisioterapia também visa aliviar a dor, melhorar a função física e promover o bem-estar geral. As estratégias terapêuticas comumente envolvem exercícios aeróbicos de baixo impacto para melhorar a resistência cardiovascular, fortalecimento muscular para melhorar a estabilidade articular e reduzir a fadiga, e técnicas de relaxamento e controle da dor para ajudar a gerenciar os sintomas associados à condição. Além disso, a educação do paciente desempenha um papel crucial em ambos os casos, com os fisioterapeutas fornecendo orientações sobre a doença, técnicas de autorregulação da dor, estratégias de autocuidado e prevenção de complicações. Essa abordagem multidisciplinar da fisioterapia visa otimizar a função física e promover a independência e a qualidade de vida dos pacientes com AR e fibromialgia.