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Atividade Contextualizada: O potencial de ação (PA)
Tipologia: Trabalhos
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Vanessa dos Santos Montenegro 09039587
Enfermagem
O potencial de ação (PA) é considerado a estimulação elétrica criada por uma sequência de fluxos de íons através de canais especializados na membrana (sarcolema) dos cardiomiócitos, que gera como consequência à contração cardíaca. Esse mecanismo só é possível porque o coração possui um sistema próprio de condução, e estruturas específicas responsáveis pelo disparo e propagação do PA. Inicialmente ocorre uma mudança na voltagem do potencial de membrana, isso acontece pela movimentação dos íons por meio dos canais iônicos. Desse modo, o PA cardíaco origina-se do átrio direito (AD), por meio da estrutura nomeada nó sinusal ou sinoatrial (SA). Após o primeiro estímulo, a excitação gerada perpassa pelo feixe de Bachmann para excitar o átrio esquerdo (AE), e posteriormente esse impulso viaja vias internodais até chegaram ao nó atrioventricular (AV). Do nó AV, o impulso viaja através do feixe de His e desce pelos ramos do feixe, até alcançarem as fibras de Purkinje, que projetando-se por todo o miocárdio. Sendo assim, uma contração rítmica e organizada do coração requer a propagação adequada de impulsos elétricos ao longo da via de condução descrita anteriormente. É importante destacar que existe uma diferença no tempo de condução entre o nó SA e o AV, esse retardo é importante visto que permite ideal contração rítmica atrial e posteriormente ventricular, permitindo a sístole e diástole adequadas, evitando-se assim a regurgitação do fluxo sanguíneo através das válvulas AV. Felizmente, em virtude dessa atividade elétrica, a atividade do PA cardíaco pode ser registrada para produzir um eletrocardiograma (ECG). O ECG é uma série de representações gráficas, ascendentes e descendentes, nomeados onda P, complexo QRS e onda T, que representam a despolarização e repolarização do PA nos átrios e ventrículos. O padrão ordenado de despolarização, que inicia-se no nó SA, propagando-se para o nó AV, para os feixes de His e fibras de Purkinje e finalmente para os ventrículos, determinam os traços característicos do ECG. A frequência cardíaca (FC) é um dos elementos principais na leitura do ECG, e pode ser calculada pela divisão de 300 pelo número de quadrados grandes (de 5 mm) entre duas ondas R seguidas, permitindo diferenciar a frequência normal de anormalidades cardíacas, como bradicardia (ritmo lento) e a taquicardia (ritmo acelerado). Tal regra não é válida para casos de arritmia (ritmo irregular). O manejo dessas condições, envolve desde resolução do problema que está causando a arritmia, tratamento medicamento específico, como anticoagulantes nos casos de fibrilação atrial e em casos mais graves, cirurgias ou procedimentos invasivos,
como ablação. Destaca-se a importância da eliminação de fatores de risco para as arritmias, como cessação do tabagismo, prática regular de atividade física e alimentação saudável.
REFERÊNCIAS
GRANT, A. O. Carciac Ion Channels. Circulation: Arrhythmia and Electrophysiology. v. 2, n. 2, 2009.
IKONNIKOV, G.; YELLE, D. Physiology of cardiac conduction and contractility. Clin Anat. v. 22, n. 1, p. 99-113, 2009.
LUO, C.H.; RUDY, Y. A model of the ventricular cardiac action potential. Depolarization, repolarization, and their interaction. Circ Res. v. 68, n. 6, p. 1501-1526,
SANTOS, G.C.; RODRIGUES, G.M. Bradicardia e marcapasso artificial implantável. Rev. Liberum Acessum. v. 9, n. 1, 2021