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Guias e Dicas
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Associativismo e Cooperativismo no Agronegócio Brasileiro, Resumos de Agronomia

O associativismo econômico no brasil, explorando sua história, estrutura, funcionamento e desafios. O texto analisa as políticas públicas de desenvolvimento rural e os impasses do associativismo, destacando a importância da participação e interação para o sucesso das iniciativas associativas. Um recurso valioso para estudantes e profissionais que desejam compreender o papel do associativismo no desenvolvimento econômico e social do país.

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 27/01/2025

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igor-fagundes-5 🇧🇷

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AssociAtivismo, cooperAtivismo e
sindicAlismo no Agronegócio
Quando vivenciados de forma paralela e complementar, o
associativismo, o cooperativismo e o sindicalismo formam
uma resistente base de sustentação para boas parcerias no
agronegócio. Diante disto, este curso irá proporcionar um
melhor entendimento sobre os conceitos, as similaridades e as
diferenças desses movimentos, bem como reforçar e permitir a
compreensão de como é possível encontrar nas ações coletivas
e cooperativas a oportunidade de empreender e gerar bons
negócios na propriedade rural.
Bons estudos!
Este curso tem
20 horas
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Baixe Associativismo e Cooperativismo no Agronegócio Brasileiro e outras Resumos em PDF para Agronomia, somente na Docsity!

AssociAtivismo, cooperAtivismo e

sindicAlismo no Agronegócio

Quando vivenciados de forma paralela e complementar, o associativismo, o cooperativismo e o sindicalismo formam uma resistente base de sustentação para boas parcerias no agronegócio. Diante disto, este curso irá proporcionar um melhor entendimento sobre os conceitos, as similaridades e as diferenças desses movimentos, bem como reforçar e permitir a compreensão de como é possível encontrar nas ações coletivas e cooperativas a oportunidade de empreender e gerar bons negócios na propriedade rural.

Bons estudos!

Este curso tem

20 horas

SENAR 2015

AssociAtivismo, cooperAtivismo e

sindicAlismo no Agronegócio

Iea - InstItuto de estudos avançados s/s

Conteudista – Jaqueline Bernardi Ferreira

tratamento de lInGuaGem e revIsão

IEA – INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS S/S

dIaGramação e Projeto GráfICo

IEA – INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS S/S

AssociAtivismo de interesse econômico

Você sabia que a busca por ações que objetivem concretizar interes- ses comuns capazes de promover o desenvolvimento econômico e so- cial por meio de práticas associativas vem sendo idealizada há muito tempo?

Por isso, a compreensão do processo de transformação e consolida- ção das bases locais, descritas pelo associativismo como um conjunto de iniciativas para o enfrentamento das diferenças e para a promoção do desenvolvimento local, só é possível por meio de argumentações críticas sobre o significado e os conceitos que retratam o tema.

M ódulo 2

AulA 1

AssociAtivismo no BrAsil

Nesta aula, você estudará as premissas do associativismo no Brasil, estrutura e funcionamento de associações e políticas de expansão do associativismo no Brasil.

Você sabia que a associação de pessoas começou como uma questão de sobrevivência?

É isso mesmo! Para sobreviver, o homem se agrupou

em pequenas tribos e, a partir daí, percebeu que ao

fazer as coisas em conjunto conseguia melhores re-

sultados pelos seus esforços.

Desde o início, ainda no tempo das cavernas e da caça, em que ho- mens e mulheres viveram cerca de trinta mil anos, o associativismo era a base do desenvolvimento da humanidade. Com a convivência, a comunicação se expandiu, facilitando a realização de tarefas como se alimentar, proteger-se do frio e dos ataques de animais selvagens.

As pessoas aprenderam a caçar com armas feitas de pedras, bem como a dominar o fogo e a cozinhar. A agricultura surgiu da conse- quente organização do trabalho para cultivar a terra e isso acelerou muito o desenvolvimento das sociedades.

Bem interessante saber que o associativismo tem ori-

gem nas necessidades mais básicas do ser humano,

não é mesmo?

Quer saber como surgiu esse movimento aqui no Brasil? Então, acom- panhe a linha do tempo abaixo e conheça alguns marcos do associa- tivismo no Brasil.

O associativismo no Brasil teve sua origem no período colonial com a formação de irmandades religiosas das quais se destacam as Santas Casas de Misericórdia. Tinha o objetivo de promover atividades de solidariedade social, como alimentação aos necessitados, cuidado aos doentes e abrigo aos viajantes.

Surgem os clubes abolicionistas no Rio de Janeiro, Ouro Preto e Recife, que são clubes de participação voluntária que admitiam a adesão de mulheres e realizavam manifestações públicas para discussões de conteúdo moral. Seguidos por associações de ajuda mútua, constituídas por brasileiros e imigrantes que buscavam a previdência de seus filiados.

A intensa mobilização de movimentos sociais dessa época geraram à sociedade civil uma expressiva característica associativa com o objetivo de lutar por direitos e cidadania. A partir desse momento, os movimentos avançam para um diferente nível de ação associativa.

PERÍODO

COLONIAL

De modo geral, essas organizações não têm a atividade econômica como objetivo principal, mas defendem os interesses de um grupo que encontrou na união de esforços a melhor solução para determinados problemas da comunidade. Abaixo, conheça a estrutura básica organi- zacional de uma associação:

Assembleia geral É o órgão supremo de uma associação que, dentro dos limites da lei, tomará toda e qualquer decisão de interesse da socieda- de constituída. É na Assembleia Geral que cada associado, com igual poder, concretiza seus direitos de igualdade de participa- ção e de gestão democrática por meio do voto.

Diretoria Administra a associação e também propõe e executa o plano anual de atividades que é aprovado em Assembleia Geral. Ela- bora e apresenta o relatório anual, estabelece valor da mensali- dade para os sócios contribuintes, relaciona-se com instituições públicas e privadas em atividades de interesse comum, define a programação de eventos da Associação, contrata e demite funcionários e convoca Assembleia Geral.

Conselho fiscal

É o órgão de fiscalização das atividades econômicas e financei- ras da associação. Tem a missão de zelar pelos interesses da organização e dos associados por meio da fiscalização periódi- ca da entidade.

Presidência

Representa a associação ativa e passivamente, judicial e extra- judicialmente. Deve cumprir e fazer cumprir o estatuto, convocar e presidir a assembleia geral e das reuniões da diretoria. É seu papel assinar todos os cheques, ordens de pagamentos e títulos que representem obrigações financeiras da associação.

Vice-presidente

Seu papel é prestar colaboração à presidência. Em algumas circunstâncias, deve substituir o presidente em suas faltas ou impedimentos, podendo ainda assumir a presidência até o fim do mandato.

Olá, tudo bem?

Você viu como uma associação é importan- te na defesa dos interesses de uma comu- nidade?

Aqui na minha região, as pessoas estão aderindo cada vez mais ao associativismo rural, pois estão conscientes de que ele é uma importante estratégia de sustentabili- dade econômica dos pequenos produtores rurais.

Nós sabemos que a organização associa- tiva, dentre outros benefícios, potencializa a superação das barreiras impostas pelos capitais comercial, industrial e financeiro tanto para a compra de insumos quanto para a comercialização de produtos agro- pecuários.

E isso pode nos fortalecer cada vez mais enquanto pequenos produtores!

Até logo e bom estudo!

Paulo.

O associativismo rural vem gerando debates para os pesquisadores devido à expressividade adquirida em escala nacional, principalmente para aqueles pesquisadores que têm se preocupado com a formula- ção de políticas públicas voltadas ao universo da produção familiar do campo, na perspectiva do desenvolvimento rural.

Com isso, as associações de produtores rurais foram adquirindo cada vez mais relevância no espaço rural brasileiro, tanto pela possibilidade de obtenção de recursos provenientes das políticas públicas quanto pela necessidade de organizar pautas reivindicatórias perante as ins- tâncias governamentais.

técnicas tradicionais de produção familiar, bem como a implementação de certificações de qualidade atreladas ao local de origem dos produ- tos, visando ocupar nichos específicos de mercado em uma sociedade urbana disposta a pagar mais por produtos originários de seus próprios países.

Por isso, podemos dizer que a agricultura em nosso

país está altamente apta à construção de característi-

cas e identidade coletiva dentro da produção familiar,

e a prática associativa tem condições de ser a ferra-

menta de alavancagem e sustentação dos grupos.

É possível que os produtores rurais em conjunto desenvolvam novas alternativas de participação e atuação na sociedade civil organizada, com capacidade de exercer influência na formação de políticas públi- cas com o objetivo de desenvolvimento do meio rural.

AulA 2

impAsses do AssociAtivismo econômico

Como você estudou nas aulas anteriores, o movimento associativo busca benefícios ao grupo, porém possui alguns impasses, como difi- culdades de ordem legal, falta de incentivo, informações e a dificulda- de das lideranças.

Muitos dos esforços concentrados para consolidar direitos econômi- cos, sociais e culturais fomentam o associativismo, o cooperativismo, o empreendedorismo e outras estratégias de inclusão social, produtiva e cidadã, visando o desenvolvimento sustentável e redução das dife- renças sociais no Brasil.

Porém, outros fatores de ordem legal, técnica e econô-

mica atuam gerando obstáculos burocráticos, tecnoló-

gicos e onerosos para associações populares.

Em relação a questões legais, embora a liberdade de associação este- ja prevista em nossa Constituição Federal e no Código Civil como um direito fundamental do estado democrático, reconhecendo que mulhe- res e homens podem livremente se associar para a realização de obje- tivos coletivos diversos, as regras são tão amplas que faz coexistirem, no mesmo formato de instituição, organizações extremamente diferen-

ção dos sócios, dirigentes e funcionários, preparando-os para o asso- ciativismo e para cooperar.

Aqui entra uma abordagem sobre o 5º princípio do associativismo, que trata da educação, formação e informação e respalda a importância das ações que formam e informam a sociedade em prol do associativismo

Conviver e participar de ações associativas não são

tarefas fáceis, pois cada indivíduo pensa de forma di-

ferente e nem sempre concorda com o consenso. Ou-

tra questão é também o desafio da disponibilidade de

assumir lideranças e incorporar as responsabilidades,

tendo consciência do seu papel no bem comum.

Além disso, uma dificuldade dos grupos associativos é o reconheci- mento da sociedade como um todo, dos apoios locais que nem sempre têm o conhecimento e o instinto associativo para incentivar e colaborar com o desenvolvimento e manutenção dessas organizações. Por isso, a importância de entidades e pessoas envolvidas aplicarem esforços para a difusão da cultura associativa.

AulA 3

A importânciA dA pArticipAção e dA interAção

Agora que você já teve a oportunidade de conhecer sobre os impasses do associativismo econômico, vamos estudar sobre as vantagens do associativismo e a importância da participação e interação no associa- tivismo econômico.

VANTAGENS DO ASSOCIATIVISMO

Possibilita o crescimento pessoal e profissional, uma vez que, se houver interesse, as habilidades de uns podem ser aprendidas pelos outros, ocorrendo troca de informação entre seus membros.

As pessoas desenvolvem suas funções como parte de uma estrutura, cada um com sua importância no desenvolvimento de soluções para problemas inerentes ao seu negócio. Isso cria um ambiente para discussão de novas ideias e direcionamento para as tomadas de decisões.

As entidades de classe, por exemplo, têm a oportunidade de desempenhar um importante papel no desenvolvimento da região onde atua. Porém, o reconhecimento de cada uma dependerá da postura diante dos desafios da sociedade.