Baixe Assistência a saúde da Mulher e da criança- O Aborto e outras Trabalhos em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!
Introdução
O trabalho apresenta quatro tipos de
aborto, abordando inicialmente sua
definição para que todos tenham
consciência do que se trata um aborto
espontâneo, séptico, provocado, retido e
o ilegal; no qual traz o sistema judiciário
apresentando as penas para esse
tipo. Irá ser identificado os sinais e
sintomas com esclarecimento rápido;
expor os exames necessários para definir
um diagnóstico preciso e engajar
tratamentos visando resolver a situação
do cliente/paciente colocando em pauta
a assistência de enfermagem necessária
para melhorar a instrução dos que estão
sendo atendidos.
Risco Obstétrico
Características ou circunstâncias que levam a mulher e o recém- nascido a uma probabilidade maior de desenvolverem complicações que favoreçam o óbito, necessitando de ações de maior complexidade. Geralmente, o risco obstétrico se desenvolve em mulheres que antes de engravidarem já possuem fatores ou situações de risco, como:
- Pressão Alta;
- Diabetes;
- Gravidez de Gêmeos;
- Tabagismo;
- Consumo de álcool e drogas;
- Gravidez na adolescência ou após os 35 anos;
- Gestante com baixo peso ou com obesidade;
- Histórico de aborto;
SINTOMAS:
- Dores pélvicas, sangramento vaginal vermelho vivo ou amarronzado;
- Pode ser assintomático, sendo ideal realizar todos os exames do pré-natal, inclusive o ultrassom transvaginal;
- Desaparecimento dos sintomas de gravidez como náuseas, vômitos, elevada frequência urinária, ingurgitamento mamário e ausência de aumento do volume uterino.
EXAMES TRATAMENTO Aguardar a eliminação espontânea das partes fetais, sem internação, porém com uso de medicamentos e controle do risco infeccioso; Internar a paciente, usar medicamentos para que o útero se contraia e elimine o aborto retido; Em alguns casos utilizar a AMIU (Aspiração Manual Intra Uterina ), para retirar todo o conteúdo retino no útero.
- Diagnosticado por meio de exame físico e ultrassonografia transvaginal. Exames do pré-natal, inclusive o ultrassom transvaginal.
- Sangramento vaginal, com ou sem cólicas, que pode ocorrer muito cedo em sua gravidez, antes de você saber que está grávida, ou mais tarde, depois de ter conhecimento da gravidez;
- Leve a intensa dor lombar, dor abdominal ou cólicas, que podem ser constantes ou intermitentes;
- Um coágulo de sangue ou um jato de líquido claro ou rosa que passa pela vagina;
- Diminuição de sinais de gravidez, como a perda da sensibilidade da mama ou náuseas;
- os sintomas de um aborto espontâneo tendem a piorar conforme ele progride. Pequenos sangramentos se transformam em um sangramento mais intenso; cólicas começam e se tornam mais fortes. Vale ressaltar que a maioria das mulheres que experimentam sangramento vaginal no primeiro trimestre tem gravidezes bem sucedidas. SINTOMAS
- Repouso até que o sangramento ou dor desapareça, pode ser solicitado a evitar o exercício e o sexo; Se você não houver casos de infecção, pode optar por deixar que o progresso do aborto seja natural; Tratamento médico se após um diagnóstico certo da perda de gravidez você preferir acelerar o processo, pode ser receitada uma medicação que ajuda seu corpo a expulsar o tecido da placenta. Tratamento cirúrgico: Uma opção é um pequeno procedimento cirúrgico chamado dilatação e curetagem. Exame pélvico, para verificar se o colo do útero começou a dilatar; Ultrassonografia pélvica, para verificar o batimento cardíaco fetal e determinar se o embrião está se desenvolvendo normalmente; Exames de sangue; Testes de tecidos: a fim de confirmar se um aborto espontâneo ocorreu. EXAMES TRATAMENTOS
SINTOMAS
- Os sinais e sintomas do aborto séptico tipicamente aparecem em 24 a 48 h depois do abortamento e são calafrios, febre, secreção vaginal e, geralmente, peritonite, sangramento vaginal, dilatação cervical, passagem dos produtos da concepção. Perfuração do útero durante o abortamento normalmente provoca dores abdominais intensas.
- Pode acontecer choque séptico, provocando hipotermia, hipotensão, oligúria e dificuldade respiratória.
Punção de veia de grosso calibre com agulha calibrosa para coleta de exames e infusão de volume e sangue em caso de agravamento do quadro. A hidratação deve ser com soro fisiológico, procurando manter a pressão arterial em níveis aceitáveis e uma diurese/hora > 30 ml; Administram-se drogas que aumentem a contratilidade uterina a fim de eliminar restos ovulares; Tratamento com ocitocina e misoprostol. Coagulograma para verificar coagulação intravascular; Tomografia computadorizada de abdome; Radiografia de abdome na suspeita de corpo estranho intrauterino ou perfuração uterina/intestinal; Radiografia de tórax ao suspeitar de êmbolos sépticos no pulmão. TRATAMENTOS EXAMES
Ter febre depois de 24 horas; Hemorragia intensa que não para ou que acarreta uso de mais de 2 absorventes noturnos por hora, duas horas seguidas (ou mais); Piora da dor pélvica nos dias seguintes ao aborto; Sintomas de gravidez após 2 - 4 semanas; A menstruação não retornar após 8 semanas; Corrimento com cheiro ruim; SINTOMAS
Em casos raros podem ocorrer metrorragia, sendo assim deve procurar imediatamente um médico; Se tem sintomas de complicação, é necessário fazer uma ecografia/ultrassom depois de um aborto provocado para se descobrir qual a complicação; Se o aborto não for bem sucedido, caminhar para o procedimento chamado AMIU ( Aspiração Manual Intra Uterina) para retirada dos restos fetais e evitar assim uma infecção. Exames físicos e ultrassonografia para confirmar a idade da gestação e suas opções; Testes de gravidez 3 - 4 semanas depois de usar os medicamentos, para confirmar se o aborto foi bem sucedido; EXAMES TRATAMENTOS
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
- Identificação pessoal (idade, raça, religião e outros), antecedentes ginecológicos e obstétricos, relato do ocorrido e identificação do risco de exposição;
- Investigar sinais e sintomas de infecção geniturinária;
- Acolher a mulher, desde sua chegada à unidade de saúde, responsabilizando-se por ela, ouvindo suas queixas, permitindo que ela expresse suas preocupações, angústias, compreendendo os diversos significados do aborto para aquela mulher e sua família;
- Explicar a conduta de acordo com o tipo de aborto e a necessidade de internação;
- Evitar questionamentos sobre o aborto e/ou sobre a decisão de interrupção da gestação ( Em caso de aborto provocado).
- Evitar fazer julgamentos e de ter atitudes preconceituosas;
- Orientar e preparar a paciente para consulta médica, exame físico e ginecológico;
- Informar a gestante sobre os riscos de síndrome do trauma do aborto, síndrome pós-trauma, dor aguda, risco para infecção, risco para perfuração de órgãos, integridade da pele prejudicada, ansiedade, medo, culpa, conflito de decisão, risco para angústia espiritual, sentimento de impotência, e isolamento social;
- Em caso de internamento, explicar os motivos a mulher, encaminhá-la ao banho e oferecer troca de roupa, se a cliente desejar;
- Em caso de abortamento retido, orientar e preparar a mulher para o uso de dilatadores (misoprostol) por via vaginal ou infusão endovenosa de ocitocina, conforme orientação médica;
- Em casos de abortamento infectado, deve-se preparar a paciente para realização de exames de sangue, infusões parenterais, para a antibioticoterapia de largo espectro;
- Orientar a observação de sintomas e manifestações clínicas de infecção como sangramento com odor fétido, dor abdominal e febre;
- Solicitar consulta médica ginecológica imediata na presença de sinais importante de infecção e grandes sangramentos;
- Acolher e orientar familiares e/ou acompanhantes com objetivo de que os mesmos proporcionem apoio no convívio diário;
- Encaminhar para atendimento social e psicológico, agendar retorno ambulatorial com o enfermeiro orientando sobre seguimento com equipe multidisciplinar. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM