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Guias e Dicas
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Assistência a saúde da Mulher e da criança- O Aborto, Trabalhos de Enfermagem

Definição do aborto, tipos de Aborto, sintomas, exames e tratamentos, assistência de enfermagem.

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 03/09/2019

wesley-silva-7k3
wesley-silva-7k3 🇧🇷

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Introdução

O trabalho apresenta quatro tipos de

aborto, abordando inicialmente sua

definição para que todos tenham

consciência do que se trata um aborto

espontâneo, séptico, provocado, retido e

o ilegal; no qual traz o sistema judiciário

apresentando as penas para esse

tipo. Irá ser identificado os sinais e

sintomas com esclarecimento rápido;

expor os exames necessários para definir

um diagnóstico preciso e engajar

tratamentos visando resolver a situação

do cliente/paciente colocando em pauta

a assistência de enfermagem necessária

para melhorar a instrução dos que estão

sendo atendidos.

Risco Obstétrico

Características ou circunstâncias que levam a mulher e o recém- nascido a uma probabilidade maior de desenvolverem complicações que favoreçam o óbito, necessitando de ações de maior complexidade. Geralmente, o risco obstétrico se desenvolve em mulheres que antes de engravidarem já possuem fatores ou situações de risco, como:

  • Pressão Alta;
  • Diabetes;
  • Gravidez de Gêmeos;
  • Tabagismo;
  • Consumo de álcool e drogas;
  • Gravidez na adolescência ou após os 35 anos;
  • Gestante com baixo peso ou com obesidade;
  • Histórico de aborto;

SINTOMAS:

  • Dores pélvicas, sangramento vaginal vermelho vivo ou amarronzado;
  • Pode ser assintomático, sendo ideal realizar todos os exames do pré-natal, inclusive o ultrassom transvaginal;
  • Desaparecimento dos sintomas de gravidez como náuseas, vômitos, elevada frequência urinária, ingurgitamento mamário e ausência de aumento do volume uterino.

EXAMES TRATAMENTO  Aguardar a eliminação espontânea das partes fetais, sem internação, porém com uso de medicamentos e controle do risco infeccioso;  Internar a paciente, usar medicamentos para que o útero se contraia e elimine o aborto retido;  Em alguns casos utilizar a AMIU (Aspiração Manual Intra Uterina ), para retirar todo o conteúdo retino no útero.

  • Diagnosticado por meio de exame físico e ultrassonografia transvaginal.  Exames do pré-natal, inclusive o ultrassom transvaginal.
  • Sangramento vaginal, com ou sem cólicas, que pode ocorrer muito cedo em sua gravidez, antes de você saber que está grávida, ou mais tarde, depois de ter conhecimento da gravidez;
  • Leve a intensa dor lombar, dor abdominal ou cólicas, que podem ser constantes ou intermitentes;
  • Um coágulo de sangue ou um jato de líquido claro ou rosa que passa pela vagina;
  • Diminuição de sinais de gravidez, como a perda da sensibilidade da mama ou náuseas;
  • os sintomas de um aborto espontâneo tendem a piorar conforme ele progride. Pequenos sangramentos se transformam em um sangramento mais intenso; cólicas começam e se tornam mais fortes. Vale ressaltar que a maioria das mulheres que experimentam sangramento vaginal no primeiro trimestre tem gravidezes bem sucedidas. SINTOMAS
  • Repouso até que o sangramento ou dor desapareça, pode ser solicitado a evitar o exercício e o sexo;  Se você não houver casos de infecção, pode optar por deixar que o progresso do aborto seja natural;  Tratamento médico se após um diagnóstico certo da perda de gravidez você preferir acelerar o processo, pode ser receitada uma medicação que ajuda seu corpo a expulsar o tecido da placenta.  Tratamento cirúrgico: Uma opção é um pequeno procedimento cirúrgico chamado dilatação e curetagem.  Exame pélvico, para verificar se o colo do útero começou a dilatar;  Ultrassonografia pélvica, para verificar o batimento cardíaco fetal e determinar se o embrião está se desenvolvendo normalmente;  Exames de sangue;  Testes de tecidos: a fim de confirmar se um aborto espontâneo ocorreu. EXAMES TRATAMENTOS

SINTOMAS

  • Os sinais e sintomas do aborto séptico tipicamente aparecem em 24 a 48 h depois do abortamento e são calafrios, febre, secreção vaginal e, geralmente, peritonite, sangramento vaginal, dilatação cervical, passagem dos produtos da concepção. Perfuração do útero durante o abortamento normalmente provoca dores abdominais intensas.
  • Pode acontecer choque séptico, provocando hipotermia, hipotensão, oligúria e dificuldade respiratória.

 Punção de veia de grosso calibre com agulha calibrosa para coleta de exames e infusão de volume e sangue em caso de agravamento do quadro. A hidratação deve ser com soro fisiológico, procurando manter a pressão arterial em níveis aceitáveis e uma diurese/hora > 30 ml;  Administram-se drogas que aumentem a contratilidade uterina a fim de eliminar restos ovulares;  Tratamento com ocitocina e misoprostol.  Coagulograma para verificar coagulação intravascular;  Tomografia computadorizada de abdome;  Radiografia de abdome na suspeita de corpo estranho intrauterino ou perfuração uterina/intestinal;  Radiografia de tórax ao suspeitar de êmbolos sépticos no pulmão. TRATAMENTOS EXAMES

 Ter febre depois de 24 horas;  Hemorragia intensa que não para ou que acarreta uso de mais de 2 absorventes noturnos por hora, duas horas seguidas (ou mais);  Piora da dor pélvica nos dias seguintes ao aborto;  Sintomas de gravidez após 2 - 4 semanas;  A menstruação não retornar após 8 semanas;  Corrimento com cheiro ruim; SINTOMAS

Em casos raros podem ocorrer metrorragia, sendo assim deve procurar imediatamente um médico;Se tem sintomas de complicação, é necessário fazer uma ecografia/ultrassom depois de um aborto provocado para se descobrir qual a complicação;Se o aborto não for bem sucedido, caminhar para o procedimento chamado AMIU ( Aspiração Manual Intra Uterina) para retirada dos restos fetais e evitar assim uma infecção.  Exames físicos e ultrassonografia para confirmar a idade da gestação e suas opções;  Testes de gravidez 3 - 4 semanas depois de usar os medicamentos, para confirmar se o aborto foi bem sucedido; EXAMES TRATAMENTOS

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

  • Identificação pessoal (idade, raça, religião e outros), antecedentes ginecológicos e obstétricos, relato do ocorrido e identificação do risco de exposição;
  • Investigar sinais e sintomas de infecção geniturinária;
  • Acolher a mulher, desde sua chegada à unidade de saúde, responsabilizando-se por ela, ouvindo suas queixas, permitindo que ela expresse suas preocupações, angústias, compreendendo os diversos significados do aborto para aquela mulher e sua família;
  • Explicar a conduta de acordo com o tipo de aborto e a necessidade de internação;
  • Evitar questionamentos sobre o aborto e/ou sobre a decisão de interrupção da gestação ( Em caso de aborto provocado).
  • Evitar fazer julgamentos e de ter atitudes preconceituosas;
  • Orientar e preparar a paciente para consulta médica, exame físico e ginecológico;
  • Informar a gestante sobre os riscos de síndrome do trauma do aborto, síndrome pós-trauma, dor aguda, risco para infecção, risco para perfuração de órgãos, integridade da pele prejudicada, ansiedade, medo, culpa, conflito de decisão, risco para angústia espiritual, sentimento de impotência, e isolamento social;
  • Em caso de internamento, explicar os motivos a mulher, encaminhá-la ao banho e oferecer troca de roupa, se a cliente desejar;
  • Em caso de abortamento retido, orientar e preparar a mulher para o uso de dilatadores (misoprostol) por via vaginal ou infusão endovenosa de ocitocina, conforme orientação médica;
  • Em casos de abortamento infectado, deve-se preparar a paciente para realização de exames de sangue, infusões parenterais, para a antibioticoterapia de largo espectro;
  • Orientar a observação de sintomas e manifestações clínicas de infecção como sangramento com odor fétido, dor abdominal e febre;
  • Solicitar consulta médica ginecológica imediata na presença de sinais importante de infecção e grandes sangramentos;
  • Acolher e orientar familiares e/ou acompanhantes com objetivo de que os mesmos proporcionem apoio no convívio diário;
  • Encaminhar para atendimento social e psicológico, agendar retorno ambulatorial com o enfermeiro orientando sobre seguimento com equipe multidisciplinar. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM