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A criação de um Ministério da Cultura traz a criação de uma secção de apoio às tradições populares e à etnografia da INATEL. Mais tarde, vemos o aparecimento da ...
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
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Agradeço em primeiro lugar aos meus educadores que desde sempre me incutiram as artes e cultura como parte pertinente da minha educação.
Aos meus professores da Licenciatura em Gestão Artística e Cultural da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, por me ajudarem ao longo dos três anos de curso e pelos anos que se seguiram.
À minha orientadora, professora do Mestrado em Gestão Cultural, Carla Cardoso pelo acompanhamento prestado ao longo da investigação e todo o trabalho desta dissertação.
À professora Luísa Arroz, professora e coordenadora do Mestrado em Gestão Cultural da Escola Superior de Artes e Design do Instituto Politécnico de Leiria, e aos restantes professores que me acompanharam nos dois anos do curso.
À minha companheira de estudo e amiga, Andreia Rodrigues, por todos os anos de amizade, pelas conversas, trocas de ideias e apoio em tudo. À mãe da Andreia, a Fernanda, por nos apoiar às duas nas horas de desistência.
Ao Djair Souza e ao Jair Piantino, amigos para a vida, por todo o apoio na investigação, troca de ideias e de documentação. Ajuda imprescindível na concretização desta dissertação.
À Mariana Teixeira, a minha amiga para todas as horas, amante do folclore, com quem partilho tudo e mais alguma coisa sobre a nossa área de paixão. Obrigada pela troca de ideias e todo o apoio ao longo deste mestrado e da investigação para esta dissertação.
Agradeço a todos os jovens que vestem os trajes e transformam as nossas tradições em bonitos espetáculos e assim as levam além-fronteiras, representando-as da melhor forma possível. Aqui incluo todos os meus companheiros das andanças folclóricas, principalmente do Grupo Etnofolclórico “RENASCER” de Areosa, que sempre me apoiam em projetos e dinâmicas em prol das Artes e da Cultura.
A toda a minha família por sempre acreditar que consigo tudo o que quero, me apoiarem e convencerem a não desistir deste sonho, que se tornava cada dia mais difícil de completar, agradecimento especial aos meus avós maternos e avó paterna. Ao Carlos Montero e à Raquel Cruzeiro por terem sempre uma palavra de força a dizer.
Por fim, mas não menos importante, o maior agradecimento aos meus pais, por todo o investimento na minha educação, pelo apoio incondicional ao longo dos vários anos de estudo e de vida. Por me terem educado a ser uma eterna apaixonada pela cultura, pelo folclore e pela cidade de Viana do Castelo. À minha irmã e ao Pedro Xavier, por me ouvirem e me apoiarem sempre. E ao Ruca, por ser a minha companhia de estudo, todos os dias.
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We decided to develop, throughout this work, a very particular theme: Minhoto Folklore, particularly from the city of Viana do Castelo. Because of our strong connection to this area, specifically to folkloric dance, we intend to study its evolution over the last few years. Throughout the study process, we also want to create a project that helps disseminate and bring audiences to this activity, bringing dance and folk music to the contemporary scene, through contemporary dance.
With this project we want to spread folklore culture, demonstrating that it is possible to develop new projects from this ancestral culture. This study also serves to demystify the stereotype of folklore as a “tacky” culture, a concept that has been perpetuated over the last decades and inscribed in younger generations. These younger audiences have a predilection for contemporary arts, especially contemporary dance, leaving the traditions and culture of their ancestors, often forgotten. This contempt is detectable by observing the audience on folkloric events and presentations.
It is important that folkloric groups are also represented within the new generations, so that the future of this culture can be guaranteed and sustained. We use this aim as the main focus of this project and it is in this way that we intend to develop the artistic and cultural project, where we develop a collaboration between the folkloric groups of Viana do Castelo and selected contemporary artists, both in dance and in music.
Folklore; Minho’s tradition; traditional dance; contemporany dance; contemporaneity; cultural management; cultural politics.
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DEDICATÓRIA ............................................................................................................ iv
AGRADECIMENTOS .................................................................................................... v
SINOPSE..................................................................................................................... vi
PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................. vi
ABSTRACT .................................................................................................................vii
KEYWORDS ............................................................................................................vii
ÍNDICE ....................................................................................................................... viii
ABREVIATURAS .......................................................................................................... x
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 1
CAPÍTULO I – Enquadramento Político e Social........................................................... 3
1.1 – O Secretariado de Propaganda Nacional ......................................................... 5 1.2 – Transformações Culturais Pós Ditadura ........................................................... 8 1.3 – A Federação do Folclore Português ................................................................. 9 1.4 – AGFAM – Viana do Castelo............................................................................ 11
CAPÍTULO II – O folclore minhoto .............................................................................. 13
2.1 – As danças ...................................................................................................... 16 2.2 – Os grupos folclóricos ...................................................................................... 17 2.3 – A experiência no meio folclórico ..................................................................... 20
CAPÍTULO III – A era contemporânea do folclore....................................................... 22
3.1 – Casos de Estudo ............................................................................................ 25 3.1.1 – O Vira como a Vida ........................................................................... 25 3.1.2 – Viagem ............................................................................................. 25 3.1.3 – Grupo Etnofolclórico “RENASCER” de Areosa ................................. 26 3.1.4 – Escola de Dança: Arte em Movimento – AEM................................... 27 3.2 – O projeto ........................................................................................................ 29 3.3 - Questionários aos RF:..................................................................................... 36
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 40
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AEM – Arte em Movimento
AGFAM – Associação dos Grupos Folclóricos do Alto Minho
CIOFF – Conseil International des Organisations de Festivals de Folklore et d’Arts Traditionnels (Conselho Internacional da Organização de Festivais de Folclore e de Artes Tradicionais)
CMVC – Câmara Municipal de Viana do Castelo
EN – Estado Novo
FFIAM – Festival de Folclore Internacional do Alto Minho
FFP – Federação do Folclore Português
FNAT – Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho
GC – Gestão Cultural
GEFAC – Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra
GERA – Grupo Etnofolclórico “RENASCER” de Areosa
INATEL – Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres
IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social
IPVC – Instituto Politécnico de Viana do Castelo
JCCP – Junta Central das Casas do Povo
MC – Ministério da Cultura
RAM – Rádio Alto Minho
RF – Ranchos Folclóricos
SAS – Serviços de Ação Social
SEIT – Secretaria de Estado da Informação, Cultura Popular e Turismo
SNI – Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo
SPN – Secretariado de Propaganda Nacional
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TIVC – Televisão Independente de Viana do Castelo
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
VG – Verde-Gaio
entendermos o caminho a percorrer, para posterior criação do projeto cultural, exposto no último capítulo desta dissertação.
Considerámos importante ainda, conhecer os projetos do artista Tiago Pereira, nomeadamente “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria” e “A Dança Portuguesa a Gostar Dela Própria”, por serem dois projetos produzidos em Portugal, contemporâneos, que defendem a nossa identidade assim como a preservação e conhecimento das nossas tradições e que, poderão vir a ser aliados do projeto proposto.
Desejámos recorrer a Repositórios Científicos de forma a encontrar dissertações e outros artigos que poderiam ir de encontro ao assunto abordado, assim como outros livros e documentos científicos que a Biblioteca Municipal de Viana do Castelo nos pudesse fornecer para a concretização desta investigação. De forma a elaborar o nosso projeto artístico e cultural, a pesquisa de críticas, em revistas culturais e periódicos sobre os artistas contemporâneos e seus trabalhos, foi essencial. Desta forma podemos analisar os seus trabalhos e selecioná-los, a fim de poder vir a contactar os artistas para uma concretização futura do projeto. Antes de avançarmos com este trabalho, conhecemos um pouco o grupo esloveno Lúcnica – Slovak National Folklore Ballet , considerado o mais famoso grupo de folclore eslovaco (Roy, 2014), que combina o espetáculo tradicional com o contemporâneo. Este grupo levou as suas tradições à Austrália divulgando assim a sua cultura e arte internacionalmente. Pretendemos com este projeto, promover iniciativas semelhantes.
Não deixámos de parte qualquer entrevista que possa surgir a diretores de associações folclóricas da região assim como ao Departamento de Tradições Populares e Etnografia da INATEL, para possíveis apoios à programação. Pela nossa forte ligação ao folclore e tradições vianenses, considerámos ainda, pertinente abordar algumas experiências e projetos já realizados no mesmo âmbito, tradicional e contemporâneo, através de questionários a componentes de grupos folclóricos da cidade de Viana do Castelo.
Queremos por fim, que este trabalho possa ser em si mesmo, um meio que permita cativar a atenção de gerações mais jovens e de um público mais especializado, e que possa servir de apoio aos grupos folclóricos para um envolvimento em projetos inovadores e dinâmicos nesta área.
“…a política cultural salazarista cedo integrou uma componente ideológica importante, cabendo ao respetivo espaço institucional e seus agentes uma parte fundamental da inculcação ideológica.” (Melo, Salazarismo e Cultura Popular (1933-58), 2011).
1.1 – O Secretariado de Propaganda Nacional
Portugal sentiu a necessidade de criar um órgão que se dedicasse inteiramente à propaganda. Foi por isso fundado, pela Presidência do Conselho, segundo o “decreto- lei nº 23:054, publicado no número 218 do Diário do Governo de 25 de Setembro de 1933, I Série, o Secretariado de Propaganda Nacional, justificando-o ao considerar, logo no sumário do texto legislativo «que todos os países novos ou renascentes têm sentido a necessidade de organizar e centralizar a propaganda interna e externa da sua atividade»” (Cadavez, 2012).
Com a fundação do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN) em 1933, o Estado Novo usou este organismo como forma de impulsionar a sua política folclorista. Este organismo era dependente do Presidente do Conselho, na altura António de Oliveira Salazar, e dirigido pelo jornalista e escritor António Ferro^1 até 1949. O SPN seria responsável por desenvolver uma imagem politicamente eficaz, juntando as artes plásticas ao teatro e ao cinema, assim como as práticas e discursos etnográficos. O secretariado contou com uma seleção limitada de trabalhadores e colaboradores, de que faziam parte diretores e criadores de ranchos folclóricos, personalidades essas que mereciam a confiança deste organismo.
Para além do SPN, surgiram outros organismos que alimentavam a imagem rural e ideal
(^1) “Jornalista e político (Lisboa, 17.08.1895 - ib. , 11.11.1956). (...) De 1933 a 1950 chefiou o depois intitulado Secretariado Nacional de Informação (SNI). Foi comissário-geral das exposições internacionais de Paris (1935) e Nova Iorque (1938) e presidente da direcção da Emissora Nacional (1941). (...) Deve-se-lhe ainda a criação do Museu de Arte Popular e o Grupo de Bailados Verde-Gaio.” (António Joaquim Tavares Ferro, s.d.). (^2) “O papel da Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT) no processo de folclorização português enquadra-se numa tendência comum (…), integra-se num movimento internacional mais lato de reabilitação do folclore, que se afirmou como reacção às transformações decorrentes das convulsões político-militares e da modernização económico-tecnológica. (…) Em Portugal a FNAT desempenhou um papel importante na concretização dum programa oficial de cultura popular, no qual o folclore era um dos elementos principais, de acordo com o movimento internacional da Alegria no Trabalho.” (Melo, Capítulo 2. A FNAT entre conciliação e fragmentação, 2003).
integraram o folclore e a arte popular numa política de cultura popular, e promoveram a etnografia no contexto do Estado Novo. No entanto é o SPN que se torna o organismo central, através do qual é estruturada uma ação cultural própria.
O Estado Novo concebeu o SPN como instrumento-chave da sua implementação política e social, acabando este por ser um dos principais agentes da propaganda e da dinamização da “Política de Espírito”, ocupando assim, para além de outras instituições de grande importância na promoção das práticas etnográficas, um lugar de destaque na produção da imagem cultural desse regime.
O objetivo de António Ferro foi de tentar traçar uma imagem de Portugal, não só para os portugueses, mas também para o estrangeiro, fazendo da ação do secretariado um meio de transformação da cultura popular. O SPN focava o seu trabalho na propaganda nacional e nos instrumentos a utilizar para tornar a missão eficaz, essa divulgação era conduzida por publicações na imprensa, onde se promovia uma boa imagem do país.
Em 1944, o SPN é rebatizado por Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo (SNI), e é então que Ferro começa a desenvolver um programa de iniciativas folcloristas. Semelhante aos produtos de “alta cultura”, também a cultura popular foi sujeita a um processo de purificação e recriação. A “arte popular” começou a ocupar lugares de destaque em exposições e feiras, com o folclore e os seus elementos populares, designados por “arte popular portuguesa”, estes acabaram por ter um papel fundamental no que respeita à propaganda da afirmação nacionalista.
Para o desenvolvimento do trabalho do SPN/SNI, surgem três grandes eixos de ação no domínio da música erudita e da música popular portuguesa, nomeadamente a
(^3) As Casas do Povo eram organismos primários que tinham como objetivo o apoio social, cultural, educacional e económico da população rural. “Estas instituições, implantadas durante o regime político do Estado Novo português, forma estabelecidas através do Decreto-Lei n.º 23:051, de 23 de Setembro de 1933. (…) Devido à falta de apoio institucional e às críticas feitas sobre a organização corporativa por partes dos serviços públicos e das autarquias locais, e para que estes organismos desenvolvessem melhor o seu propósito e pudessem assim fazer parte do interesse de todos, foi necessário criar em meados da década de quarenta uma entidade que se responsabilizasse por coordenar e orientar as ações das Casas do Povo, falamos da Junta Central das Casas do Povo [JCCP(Povo)], institucionalizada através do Decreto-Lei n.º 34:373, de 10 de Janeiro de 1945.” (Jaramillo, 2012).
Os grupos folclóricos surgem como um ótimo instrumento da ação folclorista deste organismo, por constituírem uma encenação da vida popular, deixando assim nas apresentações públicas, uma imagem de autenticidade dos trajes, das músicas e das danças. O SNI só começou a utilizar os grupos folclóricos após conseguir fazer a seleção dos que cumpriam as regras, para assim os convidarem regularmente para se apresentarem a um público escolhido, em eventos organizados pelo secretariado.
Sabemos que o secretariado foi um importante divulgador de um retrato construído e calculado de um certo tipo de povo português à imagem da política do Estado Novo, desenvolvida enquanto atividade cultural. Em 1968, este secretariado é extinto, dando assim origem à Secretaria de Estado da Informação, Cultura Popular e Turismo (SEIT).
1.2 – Transformações Culturais Pós Ditadura
É apenas em 1995 que surge o Ministério da Cultura, uma iniciativa do governo liderado por António Guterres. A cultura passa então a ter um orçamento próprio, tutelado por esse Ministério. Para além de passar a ter um orçamento próprio, o mesmo organismo estabelece duas funções centrais, nomeadamente a melhoria das condições de acesso às artes e à cultura, assim como a defesa de todo o património cultural.
A par de um MC, que assume a gestão de apoio às artes, a INATEL^5 assume o apoio às tradições populares e à etnografia, como uma das principais áreas no que concerne à cultura, com a criação do Departamento de Tradições Populares e Etnografia da INATEL.
A criação do MC não significava que a cultura era restringida apenas à intervenção deste organismo, mas passou a existir uma entidade que definia e implementava a política cultural, existindo nas suas Direções-Gerais e organismos, vários domínios de intervenção que cruzam e complementam essas políticas culturais.
(^5) “Criada em 1935 como Fundação Nacional para Alegria no Trabalho (FNAT), a Fundação INATEL, hoje tutelada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, desenvolve atividades de valorização dos tempos livres nas áreas do turismo social, da cultura popular e do desporto amador, com profundas preocupações de humanismo e elevados padrões de qualidade.” (Fundação INATEL, 2018).
A nível local, além destes organismos, também os municípios, desde o fim da ditadura, progressivamente assumem responsabilidades na gestão, valorização e conservação de imóveis e bens culturais, assim como a implementação de políticas culturais, através das quais são criados outros departamentos, associações e fundações com objetivos próprios, e onde podemos também incluir os grupos folclóricos.
Já a nível internacional, a participação de Portugal em organizações como a UNESCO^6 e a União Europeia, é importante no que concerne à criação de estratégias para a concretização das respetivas políticas culturais externas, assim como para a internacionalização das suas tradições.
1.3 – A Federação do Folclore Português
Após o apoio do SNI aos grupos folclóricos e o processo de seleção dos mesmos, estes começam a emergir em grande número, e surge então a necessidade de se definirem novas regras básicas para uma correta apresentação dos mesmos. Essas regras pretendiam combater a desfiguração e adulteração da indumentária das épocas representadas, assim como adotar reportórios adequados aos agrupamentos folclóricos e posturas diferentes das que se apresentavam nos teatros de revista.
É na década de 50 que Augusto Gomes dos Santos^7 começa um processo de formação de um organismo que viria a surgir mais tarde com o nome de Federação do Folclore Português (FFP). É desde então que se começam a definir alguns parâmetros nos quais o organismo iria trabalhar. É com um grupo de trabalho, denominado por Comissão Organizadora de Seminários e Congressos de Folclore, que se começam a organizar
(^6) “A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – UNESCO, criada em 1945, tem como principal objetivo contribuir para a paz, desenvolvimento humano e segurança no mundo, promovendo o pluralismo, reconhecendo e conservando a diversidade, promovendo a autonomia e a participação na sociedade do conhecimento.” (DGES, 2019). (^7) Augusto Gomes dos Santos nasceu em Arcozelo a 23 de julho de 1924, falecendo na mesma freguesia em 2011, dedicou mais de 40 anos ao folclore, etnografia e tradições portuguesas. Foi o fundador da Federação do Folclore Português, em 1977, direcionando-a até 2004. Para além da FFP, foi coordenador de alguns festivais e apoiou também vários grupos de folclore em Portugal e várias comunidades portuguesas. (Augusto Gomes dos Santos | Pessoas | Folclore.PT, s.d.).