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As etapas básicas da pesquisa científica, desde a escolha do tema até a apresentação do trabalho final. A pesquisa científica é um processo sistematizado que envolve planejar, executar e analisar estudos para resolver problemas. As etapas incluem introdução, revisão de literatura, justificativa, formulação de problemas, determinação de objetivos, metodologia, coleta de dados, análise e discussão, conclusão e redação.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
D R. G U A N I S D E B A R R O S V I L E L A J U N I O R
1 Escolha do Tema
Nesta etapa você deverá responder à pergunta: “O que pretendo abordar?” O tema é um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. Escolher um tema significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida.
A definição do tema pode surgir com base na sua observação do cotidiano, na vida profissional, em programas de pesquisa, em contato e relacionamento com especialistas, no feedback de pesquisas já realizadas e em estudo da literatura especializada (BARROS; LEHFELD, 1999).
A escolha do tema de uma pesquisa, em um Curso
de Pós-Graduação, está relacionada à linha de pesquisa à qual você está vinculado ou à linha de seu orientador.
Você deverá levar em conta, para a escolha do
tema, sua atualidade e relevância, seu conhecimento a respeito, sua preferência e sua aptidão pessoal para lidar com o tema escolhido.
Definido isso, você irá levantar e analisar a
literatura já publicada sobre o tema.
3 Justificativa
Nesta etapa você irá refletir sobre “o porquê” da
realização da pesquisa procurando identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua importância em relação a outros temas.
O tema é relevante e, se é, por quê?
Quais os pontos positivos que você percebe na
abordagem proposta? Que vantagens e benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar? A justificativa deverá convencer quem for ler o projeto, com relação à importância e à relevância da pesquisa proposta.
4 Formulação do Problema
Nesta etapa você irá refletir sobre o
problema que pretende resolver na pesquisa, se é realmente um problema e se vale a pena tentar encontrar uma solução para ele. A pesquisa científica depende da formulação adequada do problema, isto porque objetiva buscar sua solução.
Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração.
Como exemplos de verbos usados na formulação dos objetivos, podem-se citar para:
determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear;
determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever;
determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar;
determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar;
determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular, compor, constituir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar;
determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.
Amostras não-probabilísticas podem ser:
amostras acidentais: compostas por acaso, com
pessoas que vão aparecendo;
amostras por quotas: diversos elementos
constantes da população/universo, na mesma proporção;
amostras intencionais: escolhidos casos para a
amostra que representem o “bom julgamento” da população/universo.
Amostras probabilísticas são compostas
por sorteio e podem ser:
amostras casuais simples: cada elemento da
população tem oportunidade igual de ser incluído na amostra;
amostras casuais estratificadas: cada estrato,
definido previamente, estará representado na amostra;
amostras por agrupamento: reunião de
amostras representativas de uma população.
Observação: quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade. A observação pode ser:
observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados;
observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder aos propósitos preestabelecidos;
observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa;
observação individual: realizada por um pesquisador;
observação em equipe: feita por um grupo de pessoas;
observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem;
observação em laboratório: onde tudo é controlado.
Entrevista: é a obtenção de informações de
um entrevistado, sobre determinado assunto ou problema. A entrevista pode ser:
padronizada ou estruturada: roteiro
previamente estabelecido;
despadronizada ou não-estruturada:
não existe rigidez de roteiro. Podem-se explorar mais amplamente algumas questões.
As perguntas do questionário podem ser:
abertas: “Qual é a sua opinião?”;
fechadas: duas escolhas: sim ou não;
de múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis.
Young e Lundberg (apud Pessoa, 1998) fizeram uma série de recomendações úteis à construção de um questionário. Entre elas destacam-se:
o questionário deverá ser construído em blocos temáticos obedecendo a uma ordem lógica na elaboração das perguntas;