As cinco vias de S Tomás, Notas de estudo de Filosofia

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As cinco vias

Provas cosmológicas

a cerca da existência

de Deus

"Ninguém afirma: `Deus não existe' sem

antes ter desejado que Ele não exista".

Joseph de

Maistre

O fluir Fenômenos naturais na construção de provas cosmológicas

O conhecimento de Deus s t e r i o r i a n tr o p ol ó g ic a s d e m o n st r á v el

C

i n c o vi a s

c o s m o l ó g i c a

Voltam-se para fenômenos de contingência;

Demonstra as características dos fenômenos;

Mostra que um fenômeno não pode ser explicado por uma serie infinita de fenômenos contingentes;

A única explicação aceitável do contingente é Deus. Estrutura das cinco vias

Via do moviment o Via da causalida de Via da conting ência Via dos graus de perfeiçã o Via do finalismo Disposição das cinco vias

Ocaminhodamutação Coi sa Pot ênc ia a t o

 Uma coisa não muda a si mesma.  As coisas sofrem mutação.  O que muda é movido por outros.  Vai da potência ao ato.  O mundo não se explica.  Princípio mais metafísico que cosmológico.

Movente movido movido Motor primeiro movido



Toda causa é anterior a seu efeito.

Para uma coisa ser causa de si mesma teria

de ser anterior a si mesma.

Por isso neste mundo sensível, não há coisa

alguma que seja causa de si mesma.



No mundo sensível, as causas eficientes se

concatenam às outras, formando uma série

em que umas se subordinam às outras.

Segunda via: causalidade

 Se a série de causas concatenadas fosse indefinida, não existiria causa eficiente primeira, nem causas intermediárias, efeitos dela, e nada existiria  a série de causas eficientes tem que ser definida.  Deus é a causa das causas não causada



Na natureza, há coisas que podem existir ou

não existir.

 Os entes que têm possibilidade de existir ou

de não existir são chamados de entes

contingentes.



Se todos os entes que vemos na natureza

têm a possibilidade de não ser, houve tempo

em que nenhum desses entes existia.

 O que existe só pode começar a existir em

virtude de um outro ente já existente

Terceira via: contingência



Vemos que nos entes, uns são melhores, mais

nobres, mais verdadeiros ou mais belos que

outros. Constatamos que os entes possuem

qualidades em graus diversos

Portanto, tem que existir a Verdade absoluta,

a Beleza absoluta, o Bem absoluto, a Nobreza

absoluta, etc. Todas essas perfeições em grau

máximo e absoluto coincidem em um único

ser, porque, conforme diz Aristóteles, a

Verdade máxima é a máxima entidade. O Bem

máximo é também o ente máximo.

Quarta via: graus de perfeição

perfeito perfeito Perfeito absoluto Graus de perfeição