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Arquitetura na era da modernização
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Hoje a prática da arquitetura é tão global quanto local, como nos leva a crer o status de celebridades internacionais de muitos arquitetos, cada vez mais ativos em todas as partes do mundo, em resposta direta ao fluxo de investimentos de capital. A atual susceptibilidade ao imaginário espetacular é tão grande que, hoje, a reputação, mundial de um arquiteto se deve tanto a seu tino iconográfico quanto a sua capacidade organizacional e técnica.
A Topografia surgiu em meados da década de 1960 e primórdios da de 1970 prenunciam o surgimento da topografia e da sustentabilidade como os dois metadiscursos ambientais de nosso tempo; Juntas, elas exercem uma influência enorme não apenas sobre o projeto urbano e o paisagístico, mais também sobre o campo de arquitetura geral.
Graças ao Aprimoramento tecnológico da topografia, nos últimos anos, testemunhamos uma mudança importante: Todo local começo a ser visto como uma paisagem, tanto natural como artificial, e deixou de ser um pano de fundo neutro, mais ou menos escultural por definição, para os objetos arquitetônicos. Com essa mudança de ponto de vista, a paisagem se converte no tema de possíveis transformações; não mais inerte, pode ser projetada, tornada artificial. A paisagem tornou-se o interesse fundamental, o ponto de convergência dos arquitetos.
Obras Gigantescas, como o Campus de IBM, Viaduto Biaschina, Parque alpino de sognefhellet, Praça Robson, Estádio San Nicola, entre outras, não teriam ficado tão maravilhosas e tão precisas se não fosse o uso da Topografia. Com certeza foi um instrumento que contribui muito para que arquitetura na era da globalização fosse mais bela.
Gleneagles, que depende da interação de muitos elementos construtivos, como seu sistema estrutural de lajes de concreto moldadas in loco para o piso, paredes duplas de concreto nas extremidades, com isolamento interno, e um pesado telhado de madeira. Essa estrutura é importante no controle do clima interno do edifício, pois atua como uma gigantesca bomba de calor estática que absorve, guarda e libera energia a fim de criar um clima extremamente estável dentro do edifício e independente do ambiente externo. A energia térmica do sistema é produzida por bombas que transmitem calor de uma tubulação de água para outra, a partir de um conversor de calor subterrâneo localizado embaixo da área de estacionamento adjacente.
Nenhum arquiteto moderno fez tão monumental uso da madeira quanto Renzo Piano no Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou, em Nouméa, Nova Caledônia, em 1998. Sua principal característica são os chamados “invólucros” que atingem de 20 a 30m de altura.
A Alemanha tem-se caracterizado pela busca da sustentabilidade sob um viés tecnológico. E nesse aspecto há dois edifícios que merecem destaque: a sede de Götz, construída em Würzburg em 1995 por Webler e Geissler, e o Commerzbank de 45 andares, realizado pelo escritório Foster Associates em Frankfurt em 1997. O primeiro é um edifício neomiesiano de dois andares, o outro é um arranha-céu de escritórios com planta em forma de triângulo equilátero e estruturado em torno de um átrio interno que sobe até o topo do edifício. “Jardins Celestes” de quatro andares de altura alternam-se entre um e outro lado do átrio a fim de deixar entrar o ar e a luz do espaço aberto central. O edifício Götz, uma “máquina verde” sofisticadíssima, possui uma dupla membrana externa, cuja cavidade central, equipada com ventilação e persianas móveis, pode assumir várias configurações. No verão, o telhado de vidro do átrio pode ser aberto para o lado. A temperatura interna pode ser diminuída ainda mais por meio dos painéis de teto dos escritórios, resfriados a água. O jardim de inverno ajuda a esfriar o edifício e tornar mais úmida a atmosfera interna do prédio.
Sede de Götz, Ano de construção: 1995 GFA: 3.000 m² Cliente: Götz GmbH, Würzburg Arquiteto: Webler e Geissler, Stuttgart
Commerzbank Zentrale - 1997 - Frankfurt
Outra grande obra da arquitetura sustentável foi do arquiteto Thomas Herzog. Ele projetou o Halle 26, que foi construído para a Feira de Hanôver de 1996. A cobertura do edifício, suspensa de grandes catenárias, foi mais determinada pela necessidade de construção rápida que pelos atributos ambientais.
Quando todos os edifícios eram construídos em concreto sobre uma estrutura de vigas e pilares, o mestre Sueco Sigurd Lewerentz, em meados das décadas de 1950 e 1960, dedicou-se nos seus últimos 20 anos de vida à materialidade dos materiais, projetando igrejas de alvenaria estrutural de tijolos. Nesta mesma época o engenheiro Uruguaio Eladio Dieste, usava a alvenaria de tijolo apenas como revestimento/vedação.
De qualquer forma, materiais tradicionais como o tijolo, a pedra e a madeira são construtos culturais com caráter nacional ou valor ético, e são apreciados pelas qualidades que representam.
A casa de férias os minimalistas suíço-alemães Jacques Herzog e Pierre de Meuron, em Tavole, Itália (1988), foi construída com pedras do próprio terreno inseridas de modo aparente numa delicada estrutura de concreto armado.
O arquiteto holandês Wiel Arets projetou a Academia de Artes Maastricht. A configuração do edifício consiste numa estrutura de quatro pavimentos com lajes de concreto armado, preenchida com blocos de vidro.
Arquitectura Moderna em Maastricht (Academia das Artes e Arquitectura de Wiel Arets)
Outro fator que transformou completamente o âmbito atual dos materiais é a facilidade com que eles podem ser transportados de um ponto a outro do globo. Como por exemplo, o pavilhão de exposições totalmente envidraçado do Museu de Arte de Toledo, Ohio, em 2006. O mesmo foi construído com chapas de vidro da altura de um andar, sem ferro, que foram fundidas na Alemanha, enviadas à China (onde foram laminadas, temperadas, cortadas e dobradas) e, por fim, transportadas aos EUA.
Qualquer que seja a classe social da pessoa, o desafio que os arquitetos enfrentam é o de criar uma sensação de lar.
Um dos exemplos de conjunto residencial projetado pelo catalão Josep Lluiz Matheo, com 3 andares e abriga 26 unidades residenciais, com acabamentos simpáticos usados no exterior, fachadas revestidas de cedro, edifícios acabados em tijolos vermelhos. Na Suíça, o método de concreto perfurado, que facilita a absorção da água da chuva e o crescimento de relva nas áreas de estacionamento, sendo um pouco mais cara, mas capaz de abrandar o efeito ilha der calor.
O esquema habitacional são tentativas de reintegrar a residência em conjuntos coletivos.