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Arquiteta e urbanista, Teses (TCC) de Arquitetura

Monografia de Arquitetura e Urbanismo

Tipologia: Teses (TCC)

2020

Compartilhado em 11/11/2020

dhieny-helen-silva-braz-10
dhieny-helen-silva-braz-10 🇧🇷

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DHIENY HELEN SILVA BRAZ

ARQUITETURA SAÚDE

Centro de Atenção Psicossocial no Município de Ouro Preto do Oeste - RO

JI-PARANÁ

DHIENY HELEN SILVA BRAZ

ARQUITETURA SAÚDE

Centro de Atenção Psicossocial no Município de Ouro Preto do Oeste – RO

Monografia apresentada à Banca

Examinadora do Centro Universitário São

Lucas, como requisito de aprovação para

obtenção do título de Bacharel em

Arquitetura e Urbanismo.

Orientadora Professora Ariadne

Fernandes Alves e Co orientação do

Professor Vladimir José Chagas.

JI-PARANÁ

DHIENY HELEN SILVA BRAZ

ARQUITETURA SAÚDE:

Centro de Atenção Psicossocial em Ouro Preto – RO

Trabalho de Conclusão de Curso I apresentado ao Centro

Universitário São Lucas, em 11/06/2019, para obtenção de grau

acadêmico de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.

Orientadora Prof. Ariadne Fernandes Alves

Ji-Paraná, 11 de junho de 2019.

Avaliação/ Nota:

ltado: __________________

________________________________ CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS

Prof ª Ariadne Fernandes Alves

________________________________ CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS

Prof ° Djalma Arantes

________________________________ Nome da Instituição

Titulação e nome

DEDICATÓRIA

Dedico a minha Família que sempre esteve

ao meu lado, a minha orientadora Ariadne

pelo carinho atenção e orientações e a

todos que se dedicam de forma intensa

para que todos que possuem doenças

mentais se tornam indivíduos

independentes de forma confortável.

“E você aprende que realmente pode

suportar. Que realmente é forte, e que

pode ir muito mais longe depois de pensar

que não se pode mais. Por isso plante seu

jardim e decore a sua alma, em vez de

esperar que alguém lhe traga flores.”

Willian Shakespeare.

RESUMO

O CAPS propicia um novo modelo de tratamento da saúde mental, buscando

proporcionar o convívio social entre o semelhante com a sociedade, garantindo a

restauração do sujeito em tormento. Embora esse seja o novo modo de

funcionamento, ainda se há uma maneira de melhorar o tratamento, utilizando a

melhoria da arquitetura. O projeto foi composto através da análise arquitetônica do

local, a relação entre a o tratamento da saúde mental e a sociedade, a história, além

do conhecimento de estabelecimentos semelhantes, as orientações determinadas

pelo Ministério da Saúde. Visando a unidade entre o espaço interno com a sociedade,

sendo um local de encontro, com uma arquitetura hospitaleira, reconhecendo as

necessidades dos pacientes, as pretensões da equipe em busca de um tratamento

humanizado, sendo um espaço social para o tratamento do sofrimento psíquico. Com

a implantação de um projeto arquitetônico de um Centro de Atenção Psicossocial em

Ouro Preto do Oeste- RO. A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste

trabalho foi a pesquisa qualitativa, método dedutivo e procedimento de estudo de

caso, visto que será possível ampliar as ideias em que poderão ser aplicadas no

projeto proposto. Os objetivos específicos, projetar ambientes acessíveis conforme a

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 9050 / 2015.

Palavras-chave: Saúde mental, CAPS, Arquitetura humanizada, Clínica Pública

LISTA DE FIGURAS

  • Figura 1- Planta da Valetudinária de Windisch
  • Figura 2 - Evolução formal de edifícios hospitalares
  • Figura 3 - Quarto leprosário
  • Figura 4 - Fachada Hotel - Diêu..........................................................................................................
  • Figura 5 - Hospital Real de todos os Santos
  • Figura 6 - Navio dos Insanos
  • Figura 7- Implantação Hospital Psiquiátrico
  • Figura 8- Manicômio modelo pavilhonar
  • Figura 9 - Hospital Geral de Paris
  • Figura 10 – Hospital Geral de Paris
  • Figura 11- Hospital Lariboisiére.........................................................................................................
  • Figura 12 - Fachada hospital Jesús Nazareno
  • Figura 13 - Instalações do Instituto Soroterápico federal
  • Figura 14 - Planta do Hospício Dom Pedro II
  • Figura 15 - Universidade Federal do Rio de Janeiro,
  • Figura 16 - Vista aérea do Hospital Colônia de Barbacena
  • Figura 17- Superlotação dos manicômios
  • Figura 18- CAPS Itapeva
  • Figura 19 - Quadro: Lei complementar 09/01 - Código de Postura do
  • Figura 20 - Quadro: Lei 130/87 - Código de Obras do Município de Ouro
  • Figura 21- Quadro: Lei 130/87 - Código de Obras do Município de Ouro
  • Figura 22 - Quadro: Lei 130/87 – Código de Obras do Município de Ouro
  • Figura 23 - Quadro: Lei 1.197/06 – Plano Diretor do Município de Ouro Preto do Oeste – RO
  • Rondônia Figura 24 - Quadro: Lei 3924/16 – Normas de Segurança Contra Incêndio do Estado de
  • Rondônia – RO..................................................................................................................................... Figura 25 - Quadro: Lei 3924/16 – Normas de Segurança Contra Incêndio do Estado de
  • Figura 26 - Constituição Estadual de Rondônia /89
  • Figura 27- Quadro: Constituição Federal de 1988.
  • Figura 28- Quadro Constituição Federal de
  • 189/2003................................................................................................................................................ Figura 29- Quadro: ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Resolução RDC n°
  • Figura 30 - Quadro: ANVISA. (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Portaria 336/2002.
  • equipamentos urbanos. Figura 31- Quadro: NBR 9050/2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços e
  • Figura 32- Quadro: NBR 9077/2001 – Saídas de emergência em edifícios
  • Figura 33- Fachada do Hospital
  • Figura 34 - Vista Superior
  • Figura 36 - Implantação Geral Figura 35 - Planta Baixa Erro! Indicador não definido.
  • Figura 37 - Fachada
  • Figura 38 - Entrada para o estacionamento
  • Figura 39 - Recepção
  • Figura 40 - Planta Baixa
  • Figura 41 - Implantação Geral
  • Figura 42 - Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
  • Figura 43 - Sala de terapia
  • Figura 44 - Jardim Interno
  • Figura 45 - Circulação
  • Figura 46 - Elevação frontal
  • Figura 47 - Entrada principal
  • Figura 48 - Escada com iluminação natural
  • Figura 49 - Implantação
  • Figura 50 - Planta Baixa
  • Figura 51 - Detalhamento dos materiais utilizados
  • Figura 52 - Fachada
  • Figura 53 - Entrada principal
  • Figura 54 - Ambiente interno..............................................................................................................
  • Figura 55 - Mobiliário lúdico
  • Figura 56 - Riacho
  • Figura 57 - Planta de situação
  • Figura 58 - Fachada
  • Figura 59 - Recepção
  • Figura 60 - Recepção infantil
  • Figura 61 - Consultório Psiquiátrico
  • Figura 62 - Área de convivência externa
  • Figura 63 - Volumetria
  • Figura 64 - Vista frontal
  • Figura 65 - Chalés
  • Figura 66 - Área de Convivência
  • Figura 67 - Maquete
  • Figura 68 - Espelho d'água
  • Figura 69 - Passarela para espelho d’água externo
  • Figura 70 - Jardim interno
  • Figura 71 - Área externa, auditório
  • Figura 72 - Vista aérea
  • Figura 73 - Planta Baixa / Setorização
  • Figura 74 - Implantação Geral
  • Figura 75 - Fachada
  • Figura 76 - Recepção e circulação
  • Figura 77 - Ambiente internos............................................................................................................
  • Figura 78 - Fachada
  • Figura 79 - Ambientes Internos..........................................................................................................
  • Figura 80 - Jardins internos e circulação
  • Figura 81 - Quadro de Destaques de referências Internacionais (Parte A)
  • Figura 82 - Quadro de Destaques de referências Internacionais (Parte B)
  • Figura 83 - Quadro de Destaques de referências Nacionais
  • Figura 84 - Quadro de Resumo das Referências Internacionais
  • Figura 85 - Quadro de resumo das referências Nacionais
  • Figura 86 - Quadro do programa de necessidade
  • INTRODUÇÃO SUMÁRIO
  • 1.REFERENCIAL TEÓRICO
  • 1.1 Histórico e Evolução
  • 1.1.1 Histórico e Evolução dos Hospitais Internacionais
  • 1.1.1 Histórico e Evolução dos Hospitais Nacionais
  • 1.3 Aspectos Teóricos
  • 1.3.1 Opiniões de autores Internacionais
  • 1.3.2 Opiniões de Autores Nacionais
    1. TIPOLOGIA
  • 2.1 Família
  • 2.2 Tipos
  • 2.3 Tipo Escolhido
    1. METODOLOGIA.........................................................................................................................
  • 3.1 Pesquisa
  • 3.2. Método
  • 3.3. Procedimento
    1. REFERENCIAL ARQUITETÔNICO
  • 4.1. Obras Internacionais
  • 4.1.1 Hospital Psiquiátrico Kronstad
  • 4.1.2 Centro de Reabilitação Psicossocial San Juan Alicante
  • 4.1.3 Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
  • 4.1.4 Centro de Tratamento para saúde mental de jovens e mulheres Casa Verde
  • 4.1.5 Retiro ao ar livre
  • 4.2 Obras Nacionais
  • 4.2.1 Otoplena Clínica
  • 4.2.2 Resort Makenna
  • 4.2.3 Rede Sarah- Unidade Rio De Janeiro
  • 4.2.4 Hospital Compacto CIES Global
  • 4.2.5 Hospital do Rocio
  • 4.3 Análise de obras de Referência..................................................................................
    1. PROGRAMA DE NECESSIDADE
  • 5.2 Programa de Necessidade Proposto
  • 5.3 Estudo de Massa........................................................................................................
  • 5.3.1 Setorização
  • 5.3.2 Arranjo..................................................................................................................................
  • 5.3.3 Volumetria
  • 5.3.4 Fluxograma
    1. CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO
  • 7.1 Conceito
  • 7.2 Partido Arquitetônico
  • CONCLUSÃO
  • REFERÊNCIAS
  • APÊNDICE

INTRODUÇÃO

Esse trabalho monográfico tem como objetivo propor um projeto

arquitetônico de um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) tendo como finalidade o

atendimento de pessoas que possuem doenças mentais, de moderado a grave.

Enfatizando a importância deste projeto, visto que o mesmo contribuirá para a

melhoria dos espaços para o tratamento da saúde mental, suprindo a demanda do

município e região, pois no município não possui local próprio e adequado. Com um

ambiente humanizado proporciona uma melhor compreensão da necessidade de cada

paciente. Com a utilização das cores, proporcionando a melhoria do ambiente clínico

para os pacientes e colaboradores para o desempenho das atividades com

confiabilidade, segurança e conforto.

Dessa forma esse trabalho será composto por diversos capítulos, o capítulo

1 trata do referencial teórico, tem como finalidade analisar o surgimento e o

desenvolvimento de estabelecimentos de saúde mentais pelo mundo e o seu início no

Brasil. Esse capítulo abordará as legislações pertinentes ao tema proposto, e as

diversas opiniões de autores, relacionadas aos problemas psíquicos. O capítulo 2 irá

expor as principais tipologias existente na arquitetura da saúde, sendo: Clínica

Neurológica, Clínica Psicológica, Hospital Psiquiátrico, Centro de Reabilitação e

Clínica Psiquiátrica e o CAPS. O capítulo 3 mostrará a metodologia que foi utilizada

para o desenvolvimento do trabalho em questão, estas são: pesquisa qualitativa,

método dedutivo e procedimento de estudo de caso. Sendo de grande valia para a

compreensão das ideias que serão aplicadas no tema proposto.

O capítulo 04 apresentará obras de referências arquitetônicas

internacionais e nacionais, tendo como objetivo o estudo e a análise das propostas de

cada obra auxiliando o estudo de caso. Observando a fundamentação do projeto

arquitetônico, no capítulo 5 desenvolverá os quadros de resumo, programa de

necessidades, estudo de massas, volumetria e fluxograma. E posteriormente no

capítulo 6 será apresentado pelo estudo de caso sítio.

Para a elaboração de um projeto arquitetônico é necessário que se leve

em consideração do conceito arquitetônico. O conceito é simplesmente a ideia que

você pretende empregar no seu projeto, já o partido será a forma de como essa ideia

1.REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capitulo será apresentado o contexto histórico internacional e

nacional, as legislações concernentes, normas, e opiniões de autores sobre os

Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) com o intuito de esclarecer de maneira

objetiva o surgimento dos locais de atendimento para saúde mental no mundo, assim

como os principais idealizadores ou profissionais que contribuíram para o projeto de

grandes espaços de saúde mental.

1.1 Histórico e Evolução

Devido ao crescimento de pessoas com doenças mentais, este capítulo

abordará, fatos e contextos históricos relevantes para o entendimento do surgimento

dos locais para o tratamento das doenças em toda a sua magnitude no âmbito

Internacional e Nacional

1.1.1 Histórico e Evolução dos Hospitais Internacionais

Desde os tempos primórdios no Egito, segundo Fontes (2003),

aproximadamente mil anos atrás, houve os primeiros envolvimentos para o tratamento

da saúde com atuações religiosas influenciando a prática da arquitetura hospitalar. No

ano de 600 a.C, na Grécia Antiga, decorria uma visão de tratamento mais místico e

religioso.

Figura 1 - Planta da Valetudinária de Windisch

Fonte: Schettini Neto,201 7.

Há poucas informações quanto ao local específico, para o tratamento dos

doentes e sua permanência. Num geral pobres, órfãos, doentes e peregrinos ficavam

em um mesmo local. Com análise nas construções, os edifícios de saúde podem ser

divididos conforme a suas fases e tipos; na idade média utilizaram-se nave, no período

da renascença, surge as Cruz e Claustro, na era industrial utiliza pavilhões, na pré

contemporânea surgem os blocos. (MIQUELIM,1992).

Figura 2 - Evolução formal de edifícios hospitalares

Fonte: Lima,2010.

Conforme o decorrer da história, pouca importância fora dada para os

“insanos”. Na Idade Média, tal problema era visto como uma falha na razão, um erro.

Nesse período, tal exclusão era dado aos leprosos (FOUCALT,1972).

Figura 3 - Quarto leprosário

Fonte: Gazeta do povo,2012.

Figura 5 - Hospital Real de todos os Santos

Fonte: Histórias com história, 2015.

No decorrer do tempo a loucura foi considerada como algo que não possuía

cura, que pertencia a um mundo místico. Segundo Foucault, no século XIV o objetivo

era afugentar das cidades os possíveis perturbadores. Então muitos que

importunavam nas cidades foram levados em embarcações e ficavam a mercê da

sorte, pois essas embarcações eram “abandonadas” em grande mar para atracar em

qualquer localidade, a única certeza que se tinha era o embarque. A partir do momento

que as cidades receberam e se responsabilizaram por seus doentes mentais, surge-

se então o tratamento para ela. (NOGUEIRA,2001).

Figura 6 - Navio dos Insanos

Fonte: Transformação, 2014.

Como na evolução hospitalar, os espaços destinados aos doentes mentais

se constituem como edifícios secundários no conjunto arquitetônico dos centros

religiosos. Tinham o papel de oferecer assistência aos enfermos e aos pobres. As

construções eram adaptadas e com a função de isolar e excluir, e não possuíam

função terapêutica. Somente no final do século XV que o conceito de espaço para

tratamento surge, os hospícios entram para o estudo da medicina, e se torna

instrumentos terapêuticos. Nesse momento a medicina torna-se hospitalar e o hospital

se torna local para a prática e formação médica. Também surge a Psiquiatria como

clínica especializada, e os edifícios se tornam instrumento de cura, denominando-se

manicômios. (NOGUEIRA 2001).

Figura 7 - Implantação Hospital Psiquiátrico

Fonte: BlogTO, 2012

Os manicômios seguiram as características dos hospitais, com modelo

pavilhonar. Pregavam o afastamento dos pacientes com doenças infecto contagiosas

em pavilhões separados, sustentado pela enfermeira Florence Nightingale, segundo

Miquelin (apud TOLEDO, 2006).

Para Esquirol e Pinel, estudiosos de psiquiatria, os edifícios dos

manicômios deveriam garantir segurança a família e aos doentes. Deveria ser um

complexo de edifícios térreos, separados em pavilhões. O pavimento térreo se tornaria

como uma vila cujas circulações internas seriam praças, ruas ou caminhos para

atividade física. A segurança da equipe seria facilitada no térreo, controlando os

pacientes, e evitar os riscos de queda. Cada pavilhão seria destinado a um tipo de

patologia, com isso haveria características específicas para cada construção.

(NOGUEIRA,2001).

Samuel Tuke, possuiu outra contribuição importante, A internação deveria

exercer a função de um retiro, referindo como uma casa de campo proporcionando