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Este documento, elaborado por estudantes de medicina veterinária da ucb, apresenta uma análise aprofundada sobre a tuberculose e a paratuberculose em bovinos. O trabalho aborda a etiologia, epidemiologia, patogênese, clínica, controle e saúde pública de ambas as doenças, com foco na importância da prevenção e controle para a saúde animal e humana. O documento inclui informações relevantes sobre o agente causador, as vias de transmissão, os sinais clínicos, as lesões macroscópicas e microscópicas, além de discutir os métodos de diagnóstico e controle, incluindo a tuberculinização e a quarentena. O trabalho também destaca a importância da pasteurização do leite e da erradicação da tuberculose bovina para a saúde pública.
Tipologia: Slides
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TUBERCULOSE TUBERCULOSE
AGENTE AGENTE ETIOLÓGICO
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA A tuberculose bovina tem distribuição mundial, principalmente em países emergentes e de criação intensiva de bovinos leiteiros. A América do Sul detém o maior número de bovinos, fato esse que justifica o maior número de infecções. Em relação ao rebanho bovino estima-se que estejam infectadas em média 1, milhões de cabeças de gado, correspondendo a uma prevalência da doença relativamente alta. Os bovinos são os hospedeiros primários do bacilo (ABRAHÃO, 1999). Micobactéria com amplo espectro de patogenicidade. Acomete outros animais de produção, como pequenos ruminantes, equinos, suínos e búfalos, além de animais domésticos, silvestres e o próprio homem. Brasil e Argentina, juntos representam aproximadamente 175 milhões de cabeças, tendo em média 3,5 milhões de animais infectados que corresponde cerca de 2% dos bovinos criados nesses países.
TRANSMISSÃO O M. bovis pode ser transmitido pela inalação de aerossóis. Por ingestão ou através de lesões na pele. A tuberculose bovina é geralmente mantida em populações bovinas, mas por vezes outras espécies podem tornar-se reservatórios. Bovinos eliminam o M. bovis em secreções respiratórias, fezes, leite e algumas vezes na urina, secreções vaginais ou no sêmen. Alguns animais tornam se infectados quando ingerem o organismo; essa via pode ser particularmente importante em bezerros que se amamentam de vacas infectadas. O M. bovis pode infectar humanos , primariamente por ingestão de produtos lácteos não pasteurizados. Carne crua ou mal cozida também pode ser uma fonte de infecção. A transmissão entre pessoas é rara em indivíduos imunocompetentes , mas o M. bovis pode ocasionalmente ser transmitido dentro de pequenos aglomerados de pessoas , particularmente entre alcoólatras ou HIV-positivos. Humanos podem infectar bovinos por aerossóis ou urina.
Frequentemente são encapsulados. Em algumas espécies , tais como os cervos, as lesões tendem a assemelhar-se com abscessos em vez dos tubérculos típicos. Em bovinos , os tubérculos são encontrados nos linfonodos , particularmente aqueles da cabeça e tórax. Também são comuns nos pulmões, baço, fígado e nas superfícies das cavidades corporais. São encontradas lesões na g enitália da fêmea , são raras na genitália do macho. LESÕES LESÕES POST POST MORTEM MORTEM A TB é caracterizada pela formação de granulomas (tubérculos) onde a bactéria está localizada. Estes granulomas geralmente são amarelados e caseosos , normalmente com mineralização.
DIFERENCIAL DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO Pleuropneumonia contagiosa bovina Pneumonia por Pasteurella Pneumonia por Corynebacterium pyogenes Pericardite traumática Linfadenite caseosa Melioidose em pequenos ruminantes Fasciolose hepática crônica de localização errática. A tuberculose geralmente é uma doença debilitante crônica em bovinos , mas ocasionalmente pode ser aguda ou rapidamente progressiva. Em países desenvolvidos, poucas infecções tornam-se sintomáticas; a maioria é diagnosticada por testes de rotina ou encontrada em frigoríficos. CLÍNICO A tuberculose bovina é uma doença zoonótica; as amostras devem ser coletadas, manipuladas e enviadas com todas as precauções apropriadas.
PARATUBERCULOSE
PARATUBERCULOSEPARATUBERCULOSE É uma doença infectocontagiosa e incurável, que causa uma inflamação severa e crônica da p erede do intestino (enterite granulomatosa crônica). A paratuberculose também é conhecida como doença de Johne.
LESOES Proliferação fibroblástica ao redor dos plexos nervosos de Meissner e de Auerbach. Linfangiectasia e linfangite granulomatosa na subserosa. As secções dos linfonodos mesentéricos apresentam, lesões granulomatosas, na zona cortical, paracortical e medular, e presença de BAARs. MACRO MICRO vasos linfáticos subserosos intestinais proeminentes, esbranquiçados e com aspecto varicoso, que podem se estender até o mesentério.
Não existe tratamento eficaz para a paratuberculose bovina. A melhor forma de controlar a doença é a prevenção. Diarreia crônica e emagrecimento progressivo. Embora seja mais comum entre bovinos leiteiros, também pode ocorrer em bovinos de corte. SINTOMAS PREVENÇÃO TRATAMENTO MAP
TRATAMENTO A paratuberculose bovina não tem tratamento satisfatório. A doença é causada pelo MAP, é resistente a muitos antimicrobianos, tornando as opções terapêuticas ineficientes a longo prazo. O foco principal no controle da paratuberculose é na prevenção da disseminação da doença dentro do rebanho.
REFERÊNCIAS DA PARATUBERCULOSE https://institucional.ufrrj.br/sap/files/2014/12/cartilha- PARATUBERCULOSE-Perguntas-e-Respostas-out-2014.pdf https://www.scielo.br/j/pvb/a/ynFgSjJbxKrM5CCzJMdPkMG/?lang=pt https://chemitec.com.br/blog/paratuberculose/ https://www.scielo.br/j/pvb/a/XLNJCSNCnt7DJYh3gg77Rms/ REFERÊNCIAS DA TUBERCULOSE BOVINA https://www.cfsph.iastate.edu/Factsheets/pt/bovine-tuberculosis-PT.pdf https://www.pubvet.com.br/uploads/25f8a4a72f84213bb25e7da63ee786c0.pdf https://www.scielo.br/j/aib/a/ZhsmqNDvsDHtkBBzXcQQWDJ/ https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/853365/1/COT121.pdf