




























































































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Neste artigo, helmut galle discute a representação da história na literatura contemporânea, especificamente na obra de florian illies. Ele explora como a história é apresentada aos leitores através de fatos reais e como isso permite a formação de imagens de europa no contexto da literatura alemã. O autor também aborda o papel do direito na literatura, diferenciando entre a representação do direito na literatura, o direito como literatura e o direito da literatura. Além disso, ele discute a importância da subjetividade e experimentação na compreensão do direito em sistemas jurídicos tradicionais.
O que você vai aprender
Tipologia: Provas
1 / 253
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
i Apresentação N. 23 (vol. 17)
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun. /2014, p. i-iv
Este número da Pandaemonium Germanicum dedica especial atenção à literatura contemporânea de língua alemã. A produção literária dos últimos anos apresenta questões que vão muito além da Popliteratur, do que se convencionou chamar Wenderoman ou do confronto com a história alemã do século XX. Os livros analisados nos artigos, por exemplo, são dedicados ao direito, à história e à arte, a utopias e distopias, à sociedade contemporânea, mundos fantásticos e à autobiografia e possuem uma impressionante disposição para enfrentar os mais complexos problemas de seu entorno e de sua história. Nesse sentido, cabe notar que a palavra Gedankenexperiment (experimento mental) ocorre em mais de um texto desta edição da Pandaemonium. Este número reúne oito estudos sobre a literatura contemporânea de língua alemã, além de dois artigos sobre Walter Benjamin, uma interpretação de um texto do barroco e um artigo sobre as relações entre Flusser e Freud.
No artigo que abre esta edição, Sonja ARNOLD, em "Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht in der deutschsprachigen Gegenwartsliteratur" [The Relationship between Law and Literature in Contemporary German Literature], analisa a especificidade da configuração literária de problemas e temas jurídicos e seus possíveis efeitos sobre o âmbito do Direito. Por meio das análises de obras de Juli Zeh ( Spieltrieb,
A reflexão sobre a história entra em cena no artigo de Helmut GALLE, "Geschichtsdarstellung in der Gegenwartsliteratur: Florian Illies‘ Pop-Chronik der Welt von Gestern" [Representation of History in Contemporary Literature: Florian Illies’s Pop-Chronicle of the Belle Epoque]. Galle analisa o livro 1913. Der Sommer des
ii Apresentação N. 23 (vol. 17)
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun. /2014, p. i-iv
Jahrhunderts [ 1913. O verão do século ], publicado em 2012, de Florian Illies, que se utiliza de recursos literários para reconstruir o momento cultural que antecedeu à Primeira Guerra Mundial. Illies não perde de vista as informações históricas, nem inventa dados ou personagens, mas ficcionaliza as cenas que pretende abordar. O resultado, segundo Galle, é uma representação histórica "contrafactual" e paradoxal, pois, através de dados factuais, permite ao leitor imaginar uma Europa um instante antes de seu inverno histórico.
A sociedade contemporânea é tema da análise de Valeria S. PEREIRA em "Utopia ou distopia? A ansiedade e o vazio em Schimmernder Dunst über CobyCounty de Leif Randt" [Utopia or dystopia? Anxiety and emptiness in Leif Randt's Schimmernder Dunst über CobyCounty ]. O romance de Randt, que recebeu o prêmio Ingeborg Bachmann em 2011, descreve uma sociedade de consumo "perfeita", ameaçada apenas por uma possível catástrofe natural. Segundo PEREIRA, Schimmernder Dunst não se configura nem como um texto utópico, nem como uma obra distópica, pois, embora possua traços típicos dos dois gêneros, o romance aproxima-se mais de um "diagnóstico" desapaixonado – e talvez por isso, inquietante – da atual sociedade de consumo.
Dois artigos abordam a obra de Christian Kracht: o estudo de Daniel BONOMO sobre "Vazio e fastio em Faserland " [Emptiness and fastidiousness in Christian Krachtʼs Faserland ], e o de Michael KORFMANN sobre " Imperium (2012) e a questão da auto(r)encenação" [Christian Kracht’s novel Imperium and the question of self- enactment]. O artigo de Bonomo concentra-se no primeiro romance de Kracht, escrito em 1995 e quase considerado um "clássico" da literatura pop , o de Korfmann examina a obra de um autor já premiado e enfatiza sua autoencenação, tema igualmente mencionado por Bonomo. Faserland seria, conforme Bonomo, um romance do tédio característico da Generation Golf , do fastio causado pela vida atual; Imperium, conforme Korfmann, a configuração irônica de uma sociedade alternativa, talvez já imaginada em outras obras e declarações de Kracht. Interessante é notar que, nos dois estudos, o estabelecimento de uma relação forte dos livros de Kracht com a tradição literária oferece a possibilidade de uma interpretação que não se deixa distrair pela figura pública do autor.
Outro tipo de autoencenação, mais fantástica e divertida, encontra-se na obra de Walter Moers, discutida no artigo "Fantasia e metaficcionalidade nos romances de
iv Apresentação N. 23 (vol. 17)
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun. /2014, p. i-iv
Miguel VEDDA assina o artigo “La gran grieta del mundo”. Siegfried Kracauer, Walter Benjamin y los debates sobre la figura del intelectual [The great Rift of the World”. Siegfried Kracauer, Walter Benjamin and the Debates about the Figure of the Intellectual]. O artigo reconstrói, por meio do exame de obras de Krakauer e Benjamin, sua teoria sobre os intelectuais, com ênfase na politização não dogmática.
A questão política também determina o trabalho de Dionei MATHIAS sobre "A diversidade do ódio: Masaniello de Christian Weise" [The Diversity of Hate in Christian Weise's Masaniello ], autor do barroco alemão. Mathias estuda as diversas configurações que o ódio adquire na peça, procurando analisar suas implicações para o discurso político da época.
Na seção de TRADUÇÃO, Pedro Heliodoro TAVARES, em "Flusser com Freud: Tradução, Sujeito e Cultura" [Flusser with Freud: Translation, Subject and Culture], analisa as convergências entre o pensamento dos dois autores a partir da noção do "mal- estar" e da possibilidade de seu enfrentamento através das "capacidades criativas da linguagem e da tradução".
Encerra este número a resenha de Patrícia da Silva SANTOS sobre a tradução do livro A Rosa Branca , de Inge Scholl, lançada no Brasil em 2013.
São Paulo, 08 de junho de 2014, Juliana P. Perez
v Geleitwort
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun. /2014, p. v-viii
Die aktuelle Ausgabe der Pandaemonium Germanicum richtet ein besonderes Augenmerk auf die zeitgenössische deutschsprachige Literatur. Die literarische Produktion der letzten Jahre behandelt Fragen, die weit über Popliteratur und den sogenannten Wenderoman, oder auch die Auseinandersetzung mit der deutschen Geschichte des 20. Jahrhunderts hinausgehen. Die in den Aufsätzen untersuchten Bücher beschäftigen sich zum Beispiel mit dem Recht, der Geschichte und Kunst, mit Utopien und Dystopien, zeitgenössischer Gesellschaft, fantastischen Welten und Autobiografie; sie zeugen von einer beeindruckenden Disposition, den komplexen Problemen ihrer Umgebung und Geschichte entgegenzutreten. Bemerkenswert ist in diesem Zusammenhang, dass das Wort Gedankenexperiment in mehr als einem Text dieser Ausgabe der Pandaemonium auftaucht. Dieser Band präsentiert acht Studien zur zeitgenössischen Literatur in deutscher Sprache und darüber hinaus zwei Artikel über Walter Benjamin, eine Interpretation zu einem barocken Text sowie einen Aufsatz über die Bezüge zwischen Flusser und Freud.
Im ersten Artikel dieser Ausgabe, „Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht in der deutschsprachigen Gegenwartsliteratur“ [The Relationship between Law and Literature in Contemporary German Literature], analysiert Sonja ARNOLD die spezifische Form der literarischen Behandlung von juristischen Problemen und Sachverhalten sowie deren möglichen Auswirkungen im Bereich des Rechts. Anhand von Analysen zu Werken von Juli Zeh ( Spieltrieb, 2004) und Ferdinand von Schirach ( Verbrechen , 2009; Tabu, 2013) sowie Adaptationen der Bücher für das Fernsehen zeigt Arnold, dass die Literatur als legitimes Analysefeld komplexer juristischer Tatbestände (im Rahmen der fiktionalen Darstellung von Gerichtsverhandlungen und Verbrechen zum Beispiel) fungieren kann, als Ort der Infragestellung juristischer Konzeptionen und deren Folgen, und als Instrument der Reflexion über juristische und literarische Diskurse.
vii Geleitwort
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun. /2014, p. v-viii
Korfmann, eine ironische Darstellung einer alternativen Gesellschaft, welche vielleicht schon in anderen Werken und Aussagen Krachts imaginiert wurde. Interessanterweise bietet sich in beiden Studien aufgrund der Feststellung eines starken Bezuges der Bücher Krachts zur literarischen Tradition die Möglichkeit einer Interpretation, die sich nicht von der öffentlichen Figur des Autors ablenken lässt.
Eine andere Art der Selbstinszenierung, fantastischer und lustiger, findet sich im Werk von Walter Moers, das im Aufsatz „Fantasia e metaficcionalidade nos romances de Zamonien de Walter Moers“ [Fantasy and metaficionality in Walter Moers‘ Zamonien Novels] von Laura Alves do PRADO besprochen wird. Prado analysiert das Buch Die Stadt der träumenden Bücher , welches, so Walter Moers, von einem Lindwurm namens Mythenmetz, einem zweibeinigen Drachen, geschrieben wurde. Das Spiel mit dem Fantastischen, von Moers in jedem Buch der Reihe aufs Neue bekräftigt, richtet die Aufmerksamkeit des Lesers auf die fiktionale Gestaltung der Romane an sich, und so erfolgt die Reflexion über Fiktionalität und Medialität über die Fiktion selbst.
In „Autobiographie, Autofiktion, Metafiktion und Literatur. Der Fall Stadt der Engel von Christa Wolf“ [Autobiography, autofiction, metafiction and literature. The case of Stadt der Engel by Christa Wolf] beschäftigt sich Celeste Ribeiro de SOUSA mit der Auflösung der Grenzen zwischen biografischen, autobiografischen, historischen und fiktionalen Diskursen im Roman Stadt der Engel oder The overcoat of Dr. Freud von Christa Wolf, veröffentlicht im Jahr 2010. Gemäß der von Souza präsentierten Analyse gestaltet Wolf, einer wichtigen Tendenz der zeitgenössischen Literatur folgend, Szenen und Situationen, die auf historischen Tatsachen beruhen, in fiktionaler Weise um und öffnet so den Raum für eine tiefergehende Reflexion über ihr eigenes Leben und die deutsche Geschichte.
Der Kritiker Marcel Reich-Ranicki ist Thema der Arbeit von Klaus EGGENSPERGER, der den gewundenen Weg nachzeichnet, auf dem Ranicki zu einem der angesehensten und zugleich streitbarsten Literaturkritiker Deutschlands wurde. Der Artikel „Para entender Reich-Ranicki“ [Understanding Reich-Ranicki] behandelt die Wechselbeziehungen zwischen der Verteidigung eines literarischen Kanons und dem Versuch Ranickis, die Literatur dem allgemeinen Publikum nahezubringen. Des Weiteren wird die Rolle der Kulturindustrie untersucht, an welcher der Literaturkritiker, wenn auch widerwillig, teilhatte.
viii Geleitwort
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun. /2014, p. v-viii
Das Werk eines weiteren Kritikers, Walter Benjamin, wird in zwei Aufsätzen dieser Ausgabe untersucht. Im ersten wird ein enger Bezug zwischen Benjamin und Marcel Proust hergestellt, welcher von Maria BELFORTE in „Imágenes del despertar. La influencia proustiana en Das Passagen-Werk de Walter Benjamin“ [Images of awakening. The Proustian influence in Benjamin’s Das Passagen-Werk ] durchleuchtet wird. Nach Ansicht der Autorin findet Benjamin besonders bei Proust grundlegende Konzepte für seine Schriften, wie zum Beispiel die der unfreiwilligen Erinnerung, des Erwachens und der Aura, welchen er jedoch eine materialistische Prägung gibt. Belforte betont somit eine politische Lesart der Verbindung, die Benjamin zum Werk von Proust einging.
Miguel VEDDA ist Autor des Artikels „ La gran grieta del mundo. Siegfried Kacauer, Walter Benjamin y los debates sobre la figura del intelectual [“The great Rift auf the World”. Siegfried Kracauer, Walter Benjamin and the Debates about the Figure of the Intellectual]. In diesem Aufsatz wird unter Rückgriff auf die Werke von Kracauer und Benjamin die Theorie beider Schriftsteller zu den Intellektuellen rekonstruiert, insbesondere im Hinblick auf die undogmatische Politisierung.
Die Frage nach der Politik bestimmt auch die Arbeit von Dionei MATHIAS zum Thema „A diversidade do ódio: Masaniello de Christian Weise“ [The Diversity of Hate in Christian Weise’s Masaniello ], einem Autor des deutschen Barocks. Mathias untersucht die verschiedenen Darstellungsformen, die der Hass im Theaterstück annimmt, und analysiert deren Auswirkungen auf den politischen Diskurs der Zeit.
In der Sektion ÜBERSETZUNGSWISSENSCHAFT analysiert Pedro Heliodoro Tavares in „Flusser com Freud: Tradução, Sujeito e Cultura“ [Flusser with Freud: Translation, Subject and Culture] die Konvergenzen im Denken beider Autoren, ausgehend von dem Begriff des „Unbehagens“ und der Möglichkeit, diesem mittels „kreativer Fähigkeiten der Sprache und der Übersetzung“ entgegenzutreten.
Der Band schließt mit einer Rezension von Patrícia da Silva Santos zur 2013 in Brasilien veröffentlichten Übersetzung des Buches Die weiße Rose von Inge Scholl.
São Paulo, im Juni 2014 Juliana P. Perez [Übersetzt von Dörthe Uphoff]
2 Arnold, S. - Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun./2014, p. 1-
Einführung
Schreibende Juristen, die in fiktionalen Texten juristische Problemfelder thematisiert, transformiert und unter fiktiven Rahmenbedingungen durchgespielt haben, gibt es in der Kulturgeschichte seit Jahrhunderten. Angefangen mit Goethe, über Heinrich von Kleist bis Franz Kafka lassen sich spektakuläre Fälle, Verbrecherbiographien, Psychologisierungen und rechtsphilosophische Fragestellungen nachzeichnen, deren Verhandlung im 18. Jahrhundert in Schillers Verbrecher aus verlorener Ehre genauso aktuell war wie in den berühmten Kriminalgeschichten Friedrich Dürrenmatts Mitte des
(^2) Die Bewegung wird oftmals mit dem Erscheinen von James Boyd Whites The Legal Imagination angesetzt, wenngleich sie auch in John Wigmore oder Benjamin Cardozo um die Jahrhundertwende vom
3 Arnold, S. - Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun./2014, p. 1-
Ein Blick auf die Vielzahl von Publikationen zu den Wechselbeziehungen zwischen den Diskursen Literatur und Recht zeigt, dass ein Großteil sich vornehmlich mit den Implikationen einer Sichtweise von Recht als Literatur befasst.^7 Diese meist von Juristen, insbesondere als Zweig verschiedener US-amerikanischer Law Schools, betriebene Forschung beschäftigt sich hauptsächlich mit der narrativen Analyse juristischer Texte mithilfe literaturwissenschaftlicher Methodik sowie mit der Applikation literaturtheoretischer Konzepte auf juristische Texte (vgl. BARON/EPSTEIN 1997). Diesen relativ systematischen Überlegungen steht auf der anderen Seite (Recht in der Literatur) eine mittlerweile nahezu unüberschaubare Anzahl an Einzelanalysen literarischer Rechtsfälle gegenüber, die indes nicht immer auf theoretische Überlegungen zum Verhältnis von Literatur und Recht gegründet sind.^8 Die genannten Unterscheidungsformen sind beim Überblicken der zahlreichen Wechselbeziehungen zwischen Recht und Literatur grundsätzlich hilfreich, gehen aber mit einigen grundlegenden Problemen einher. Zunächst scheinen durch die Unterteilung in die genannten Kategorien thematische und ästhetische Ausgestaltung strikt voneinander getrennt. So dominieren bei der Analyse juristischer Themen in der Literatur meist stoffliche Fragestellungen, während die ästhetische Analyse, die die Verwendung von Metaphern, rhetorischen Figuren sowie die textuelle Anordnung untersucht, tendenziell auf die Analyse juristischer Texte mithilfe literaturwissenschaftlicher Kategorien beschränkt bleibt. Des Weiteren werden durch die Wahl eines enger gefassten Textbegriffs ( literature ), der sich auf (meist zur Höhenkammliteratur zählende) schriftliche Zeugnisse bezieht, andere mediale Vermittlungsformen sowie intermediale Transformationsprozesse (z. B. vom Roman zum Film) ausgeblendet. Schließlich wird durch die Präposition in im Ausdruck Recht in der Literatur der Anschein erweckt, dass es sich um eine unidirektionale Beziehung handelt, Literatur mithin rechtliche Fragestellungen lediglich darstellt, jedoch keine Rückwirkungen auf andere Diskurse hat. Anliegen des vorliegenden Beitrags ist es daher, nach spezifischen
(^7) Vgl. stellvertretend: BARON/EPSTEIN (1997: 141-187). Vgl. auch die Bibliographie des European Network for Law and Literature: http://www.esl.eur.nl/fileadmin/ASSETS/frg/arw/rechtstheorie/Law___Literature_Bibliography_Greta_O lson___Jeanne_Gaakeer.pdf (27/01/2014). 8 Einige Forschungsprojekte und Publikationen der letzten Jahre bilden hier jedoch einen sehr fruchtbaren Ansatz, indem sie nach den kulturellen (vgl. OLSON 2010 und OLSON 2013), historischen (vgl. FLUDERNIK/OLSON 2004, MÖLK 1996, SCHÖNERT 1991) und systematischen Implikationen (WEITIN 2010, MÜLLER-DIETZ 1990, LÜDERSSEN 1991) sowie nach den dynamischen Wechselbeziehungen zwischen den Systemen Recht und Literatur fragen.
5 Arnold, S. - Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun./2014, p. 1-
durch Marcelo Backes (ZEH 2009) und seiner Adaption als Miniserie für MTV Brasil^10 sowie Ferdinand von SCHIRACHS (2009) Kurzgeschichtensammlung Verbrechen und ihre Adaption als Serie für das ZDF (2013) sowie sein jüngster Roman Tabu (SCHIRACH
untersucht. Unter Berücksichtigung folgender Punkte wird beleuchtet, wie in den Romanen und TV-Adaptionen die Verarbeitung von genuin juristischen Stoffen mit literarischen Mitteln durchgeführt wird und in welchem Spannungsverhältnis sie zum juristischen Diskurs stehen:
Rechtsphilosophische Überlegungen (Verhältnis von Recht und Gerechtigkeit, Verhältnis von einzelnem und System) und ihre Konsequenzen für die literarische Form;
Das literarische Durchspielen eines konkreten Falls und seiner Konsequenzen anhand des spieltheoretischen Konzepts Gefangenendilemma ;
Die literarische Inszenierung einer Gerichtsverhandlung und ihre ästhetischen Besonderheiten;
Die Rolle von Gattung und Erzählinstanz (Moderne Pitavalgeschichten);
Fiktionalisierung von politischen Manifesten.
1 Juli Zeh Spieltrieb (2004)
1.1 Zur Kontinuität des essayistischen Romans: Juli Zehs Spieltrieb und Robert Musils Mann ohne Eigenschaften
Spieltrieb (2004) ist Juli Zehs zweiter Roman. Die 1974 geborene Autorin und promovierte Juristin hat jüngst durch einen Aufruf von internationaler Tragweite Aufsehen erregt. Die Demokratie verteidigen im digitalen Zeitalter heißt der Appell, der am 10.12.2013 unter anderem in der FAZ veröffentlicht und von über tausend Schriftstellern aus der ganzen Welt unterzeichnet wurde.^11 Der Aufruf versteht sich als Protest gegen eine systematische Überwachung im Internet – eine Diskussion, an der Juli Zeh bereits seit längerem beteiligt ist und die durch die jüngsten Skandale um den
(^10) http://mtv.uol.com.br/programas/ameninasemqualidades/blog/a-menina-sem-qualidades-estreia-na- mtv-brasil-no-dia-27-de-maio 11 (27/01/2014). http://www.faz.net/aktuell/feuilleton/buecher/themen/autoren-gegen-ueberwachung/demokratie-im- digitalen-zeitalter-der-aufruf-der-schriftsteller-12702040.html (27/01/2014).
6 Arnold, S. - Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun./2014, p. 1-
US-amerikanischen Geheimdienst NSA neue Brisanz gewonnen hat. Ihre regelmäßigen TV-Auftritte in politischen Sendungen, das gemeinsam mit Ilja Trojanow verfasste Manifest Angriff auf die Freiheit. Sicherheitswahn, Überwachungsstaat und der Abbau bürgerlicher Rechte (2009) sowie die Zukunftsdystopie Corpus Delicti (2009) markieren des Weiteren ihre intensive Auseinandersetzung und Einflussnahme auf aktuelle politische und juristische Diskussionen. Aufgrund der Vielzahl von theoretischen Äußerungen, die im Fall von Juli Zeh vorliegen (vgl. ZEH/OSWALD 2011) und teilweise in identischer Form in ihren Romanen auftauchen, bietet sich ein Vergleich von per se nichtliterarischen Diskursen mit ihrer literarischen Verarbeitung besonders an.
“Wenn das alles ein Spiel ist, sind wir verloren. Wenn nicht – erst recht“ (ZEH 2004: 10). So endet der einleitende Teil des 82 Kapitel umfassenden Romans Spieltrieb (2004) von Juli Zeh. Die vierzehnjährige Ada, Schülerin des elitären Ernst-Bloch- Gymnasiums, ist ihren Mitschülern intellektuell weit überlegen, was sie unter anderem durch die Lektüre von Robert Musils Roman Der Mann ohne Eigenschaften demonstriert. In Alev, einem neuen, drei Jahre älteren Mitschüler, findet sie ihr intellektuelles Pendant. Die beiden bezeichnen sich selbst als „Urenkel der Nihilisten“ (ZEH 2004: 7) und versuchen im weiteren Verlauf des Romans, die Grenzen im Umgang mit ihren Mitmenschen auszuloten und zu überwinden. Angeregt durch die Lektüre von Robert Axelrods The Evolution of Cooperation (1984) beschließen die beiden, ein spieltheoretisches Szenario, das so genannte Gefangenendilemma, auf die Realität anzuwenden. Als Spielfiguren dienen ihnen hierbei Lehrer und Mitschüler; das Spiel verliert dabei seinen hypothetischen Charakter und bestimmt zunehmend das Zusammenleben von Schülern und Lehrern. Einem ersten Todesopfer in Form des Geschichtslehrers Höfi, der sich vom Dach der Schule in den Tod stürzt, folgt die Erpressung des Deutsch- und Sportlehrers Smutek. Dieser wird auf Alevs Anweisung von Ada verführt und mithilfe einer Videoaufzeichnung, die passwortgeschützt auf der schulinternen Internetplattform steht, zur wöchentlichen Wiederholung im Beisein Alevs gezwungen. Das Spiel gerät jedoch zunehmend außer Kontrolle, die Teilnehmer agieren nicht wie im spieltheoretischen Modell vorgesehen und es endet schließlich mit einem Akt purer Gewalt und Brutalität. Im anschließenden Gerichtsverfahren steht die kalte Sophie, eine erfahrene Richterin, ratlos den Aussagen der Beteiligten gegenüber,
8 Arnold, S. - Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun./2014, p. 1-
explizit Bezug genommen. Die Referenzen auf den Zauberberg lassen sich vornehmlich im Erwähnen der beiden zentralen Figuren Settebrini und Castorp (vgl. ZEH 2009: 534f) identifizieren, die Musil-Referenz zeigt sich in einer Vielzahl von Parallelen zum 74 Jahre vorher erschienenen Roman Der Mann ohne Eigenschaften. Die Struktur des Romans besteht, ähnlich wie bei Musil, aus kurzen Kapiteln, die in ihren Überschriften nahezu Epigrammen ähneln. Im Erzähltext wechseln Figurenrede mit beschreibenden Passagen sowie reflektierenden Passagen des Erzählers. In die erzählte Welt werden konkrete Musilsche Begrifflichkeiten wie „Aggregatzustand“ (ZEH 2004: 159),^13 und “Versuchsanordnung“ (z. B. ZEH 2004: 125, 319) integriert sowie detaillierte Wetterbeschreibungen, die an die berühmte Anfangspassage des Manns ohne Eigenschaften erinnern. Die Musil-Referenz wird zudem durch die gemeinsame Lektüre des Manns ohne Eigenschaften der Schulklasse explizit in den Roman integriert (in der MTV-Serie sieht der Zuschauer die Hauptfigur Ana den Roman in der Badewanne lesen, während die gemeinsame Lektüre der Schulklasse durch Julio Cortázars Rayuela ersetzt wird). Interessant hierbei sind auch die Titel der Übersetzungen in französische und portugiesische Sprache: La fille sans qualités und A menina sem qualidades^14 (wörtlich: das Mädchen ohne Eigenschaften), die die Musil-Referenz bereits in den Titel aufnehmen. Die Aufnahme rechtsphilosophischer Fragestellungen erschöpft sich dabei nicht in einer thematischen Reminiszenz, sondern schlägt sich strukturell in der Gestaltung des Romans nieder, der in Form eines Gedächtnisses der Literatur gattungsgeschichtlich an die Tradition des essayistischen Romans anschließt und sie für rechtsphilosophische Überlegungen nutzt. Dabei wird an eine Gattung erinnert, deren genuine Eigenschaft in einem epistemologischen Verfahren, das auf subjektiver Erfahrung gründet (vgl. SCHLAFFER 1997: 522), beruht, und die es in diesem Fall vermag, objektive Überlegungen zur Grundlage des Rechtssystems mit hypothetischen, spieltheoretischen Szenarien zu verbinden. Innerhalb dieser Form lassen sich immer wieder Reflexionen zum Verhältnis von Wirklichkeit und Möglichkeit nachzeichnen, die ebenso an Musils Termini Wirklichkeitssinn und Möglichkeitssinn (MUSIL 2005 [1930]: 16) erinnern:
(^13) Vgl. dazu auch Juli Zehs Roman Schilf : “wechselte die Wirklichkeit ihren Aggregatzustand von gasförmig zu fest“ ( 14 ZEH 2009: 16). Dies ist nach Angaben des Übersetzers unter anderem der doppelten Bedeutung von „Spiel“ im Deutschen geschuldet, die sowohl das Portugiesische „jogo“ als auch „brincadeira“ enthält. Der Titel wurde aufgrund einer Rezension in der FAZ mit dem Titel „Mädchen ohne Eigenschaften: Juli Zehs zweiter Roman“ und in Anlehnung an die französische Übersetzung gewählt und erinnert an die Musil- Referenz bereits im Titel (vgl. ZEH 2009: 540f).
9 Arnold, S. - Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun./2014, p. 1-
Wenn der Mensch versucht, sich etwas vorzustellen, wird er notwendig irren. Vorstellung und Wirklichkeit sind nur in Ansätzen aufeinander bezogen, und der Glaube, Erstere müsse sich ständig mit letzterer befassen, beruht auf der Tatsache, dass jene unerträgliche Gleichung, die wir unser Ich nennen, genau am Schnittpunkt beider Koordinaten liegt (ZEH 2004: 379).
An dieser Stelle setzt der Spielbegriff an. Spiele ermöglichen einerseits als regelgeleitete Systeme theoretische Voraussagen über die eintretenden Züge der beteiligten Spieler. Andererseits erlaubt die Sichtweise eines Spiels als Probehandeln gerade das Durchdenken einer Vielzahl von möglichen Zügen und Alternativen. Künstlerische und literarische Realisierungen von Spielen können dabei als Simulationsräume fungieren (vgl. NEUHAUS 2009: 388), die hier eine Verbindung zu rechtlichen Fragestellungen aufweisen und ihr gattungsspezifisches Pendant im experimentellen Charakter des Essayismus (SCHLAFFER 1997: 525) erhalten. Dass die Vorstellbarkeit von verschiedenen Szenarien und ihrer Kombinationsmöglichkeiten in der Realität aber nicht immer zu genauen Aussagen führt, zeigt sich im Scheitern des Gefangenendilemmas im Roman. Wirklichkeit und Möglichkeit, die in Zehs Roman im Begriff des Spiels zusammentreffen und in der Form des essayistischen Romans die subjektive und experimentelle Komponente ausführlich zu kommentieren vermögen, liegen als Grundsatzpaar auch dem Rechtssystem zu Grunde, insbesondere dann, wenn es sich um Recht in der Tradition des code law systems handelt, d.h. um ein Rechtssystem, dessen Anspruch es ist, eine gültige Regel für alle möglichen Szenarien zu Grunde zu legen.^15 Die Ausarbeitung möglicher Szenarien, die auf wirklichen Gesetzen basieren, kann damit auch als Reflexion über die Funktionsweise des Rechts gelesen werden. Die literarische Form bietet mithin ein „Experimentierfeld“ (SCHÄRF 1999: 10)^16 für verschiedene rechtsphilosophische Reflexionen und das Ausarbeiten verschiedener möglicher Szenarien.
(^15) Dies gilt zumindest für diejenigen Rechtssysteme, die als code law systems fungieren, d.h. auf alle möglichen Fälle anwendbare Formulierungen enthalten. Im Falle des US-amerikanischen Rechtssystems, das ein case law system , also auf einzelnen konkreten Fällen beruhendes Rechtssystem darstellt, hat dies weniger Relevanz. (Vgl. B 16 RUGGER / SARLET 2008). Vgl. hierzu auch Juli Zehs Überlegungen zur Literatur als Spielfeld: „Wenn die Literatur ein Spielfeld und eine Tanzfläche für die Kunst der Erinnerung ist, eine lustvolle Technik zur Erzeugung von Vergangenheit, dann ist Politik Spielfeld und Tanzfläche für die Kunst der Zukunftsgestaltung, eine sinnvolle Methode zum Umgang mit Wünschen, Hoffnungen und Visionen.“ (ZEH/OSWALD 2011: 91).
11 Arnold, S. - Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun./2014, p. 1-
Kooperation (B schweigt)
Defektion (B gesteht, verrät A)
Kooperation (A schweigt) A = - 2, B = - 2 R/R
Defektion (A gesteht, verrät B)
R = Reward T = Temptation S = Sucker’s payoff P = Punishment
Das Schema folgt den verschiedenen Szenarien, die Alev proleptisch beschreibt, bevor das Spiel im Roman überhaupt begonnen hat. Zunächst erwähnt er die scheinbar verführerischste Variante: den anderen zu verraten in der Hoffnung, straffrei auszugehen (rechts oben bzw. links unten). Dies kann aber nur gelingen, wenn der andere gleichzeitig gesteht. Üben beide Verrat, werden sie mit jeweils vier Jahren bestraft (rechts unten). Schließlich bliebe noch die Möglichkeit einer Kooperation durch wechselseitiges Schweigen (links oben).
Das Interessante an dieser Konstellation ist nun, dass die aus subjektiver Sicht scheinbar beste Strategie, nämlich den anderen zu verraten, bei einer kollektiven Betrachtungsweise nicht die optimale ist. Straffrei auszugehen kann in dieser Situation nur geschehen, wenn der andere schweigt. Wenn aber beide diese Strategie verfolgen, so trifft beide eine Haftstrafe von vier Jahren. Kollektiv betrachtet wäre das Schweigen beider die beste Alternative, da sie die geringste Gesamthaftstrafe, nämlich nur insgesamt 4 Jahre (2 Jahre für jeden) mit sich bringt. Allerdings ist in dieser Versuchsanordnung keine Kommunikation möglich.
Im vorliegenden Roman wird Smutek, Lehrer für Deutsch und Sport am Ernst- Bloch-Gymnasium, dazu genötigt, regelmäßigen, von einer Kamera aufgezeichneten Geschlechtsverkehr mit seiner Schülerin Ada zu vollziehen. Dies bildet den Hintergrund, vor dem sich die beiden zur Kooperation oder zur Defektion (Verrat)
12 Arnold, S. - Zur Beziehung zwischen Literatur und Recht
Pandaemonium, São Paulo, v. 17, n. 23, Jun./2014, p. 1-
entscheiden können. Kooperieren die beiden, so besteht ihre Belohnung darin, dass beide auf dem Gymnasium bleiben dürfen. Verrät Ada Smutek und stellt sich als Opfer dar, so müsste dieser die Schule verlassen. Sie könnte damit rechnen, das Spiel beenden zu können (links unten). Gleichzeitig muss sie aber auch annehmen, dass auch sie von Smutek verraten wird und somit ihr explizit geäußerter Wunsch, Ernst-Bloch nicht verlassen zu müssen, zunichte gemacht werden könnte (rechts unten).
Die Implementierung dieses spieltheoretischen Szenarios in den Roman erlaubt nun ein Durchspielen verschiedener Möglichkeiten. Geht man davon aus, dass in literarischen Texten mögliche Welten (vgl. GOODMAN 1984: 130) geschaffen werden, so bietet die literarische Verarbeitung solcher theoretischer Überlegungen, die in der Frage nach den Handlungsmotivationen der Akteure auch dem juristischen Diskurs zu Grunde liegt, ein Spielfeld für die Ausarbeitung möglicher Handlungsketten. Die Problematik in der im Roman entworfenen Welt besteht indes darin, dass die Protagonisten frei von jeglicher Form moralischer Regelwerke sind (sie bezeichnen sich selbst als „die Urenkel der Nihilisten“, ZEH 2004: 7). Am Ende brechen die Spieler mit den Regeln des Spiels und kommunizieren miteinander. Der abrupten Verkündung des Spielleiters Alev: “Das Spiel ist aus“ (ZEH 2004: 512) folgt, dass Smutek Alev brutal zusammenschlägt, was schließlich zur Gerichtverhandlung führt. Ein Gedankenexperiment^20 an der Schnittstelle von Jura und Wirtschaftswissenschaft bildet den strukturellen Hintergrund für die im Roman entworfene Welt, ihre Figuren und deren Spielzüge. Im Roman wird ein Szenarium durchgespielt, womit im Sinne des Spielens als Probehandeln der Roman mögliche Verhaltensweisen, Kooperationen und Verkettungen zu durchdenken vermag. Das Verhalten der Spieler entspricht am Ende indes nicht den in Axelrods Schema vorgegebenen Möglichkeiten, wenn die Spieler das Spiel plötzlich unterbrechen und sich gegen den Spielleiter verbünden – die Realität der im Roman entworfenen möglichen Welt zeigt sich in ihrer Ausgestaltung damit als reicher als die zuvor in der Theorie für sie entworfene Vorhersage. Literatur fungiert hierbei als Experimentierfeld für juristische Szenarien, was in der Inszenierung einer abschließenden Gerichtsverhandlung gipfelt.
(^20) Der Begriff des Gedankenexperiments ist in der wissenschaftlichen Diskussion umstritten. So postuliert Tobias KLAUK (2011: 32-36) einen Dreischritt für jedes Gedankenexperiment, den er insbesondere in literarischen Realisierungen nicht verwirklicht sieht. Danach folgt (a) der Vorstellung eines Szenarios (b) die spezifische Beurteilung des Szenarios mit seinen Konsequenzen und (c) eine allgemeine Beurteilung. In Spieltrieb ist es jedoch durch die explizite Einführung des Szenarios, das Durchspielen verschiedener Realisierungsmöglichkeiten sowie die Beurteilung durch die Richterin möglich, all diese Schritte zu identifizieren.