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aprendizado em pequeno grupo de discussão sobre arco reflexo e relação com os mecanismos cerebrais/neurais relacionados.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
OBJ1 | COMPREENDER A MORFOFISIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL, INCLUINDO ALGUMAS DIVISÕES E INERVAÇÕES ESPINHAIS OBJ2| ENTENDER A COMUNICAÇÃO ENTRE O SNC E OS ÓRGÃOS PERIFÉRICOS E SEUS REFLEXOS OBJ3 | ANALISAR A MORFOLOGIA DA MEDULA ESPINHAL E SUA RELAÇÃO COM A COLUNA VERTEBRAL COLUNA VERTEBRAL | MORFOFISIOLOGIA O conjunto de vértebras e dos discos inter vertebrais forma a coluna vertebral, o esqueleto do pescoço e do dorso, que é a principal parte do esqueleto axial. A nossa coluna vertebral vai do nosso crânio até o ápice do nosso cóccix, medindo mais ou menos de 72cm a 75cm em nós adultos e sendo uns 25% formados pelos discos intervertebrais, que ficam entre as vértebras e mantêm elas unidas. A maior parte do nosso peso corporal fica na frente da nossa coluna, então ela é sustentada na parte posterior por vários músculos poderosos que são ligados a alavancas fortes, que são os nossos processos transversos e espinhosos. Funções : Proteger a nossa medula espinhal e os nervos espinhais Sustentar o peso do corpo superior ao nível da pelve Garantir um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e uma base alargada em que a nossa cabeça fica posicionada e consegue girar Participação importante na nossa postura e locomoção. Vértebras | Em nós adultos, a coluna vertebral tem aproximadamente 33 vértebras que são organizadas em cinco regiões, sendo 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. Só as 25 vértebras superiores têm movimento significativo. Das 9 vértebras que são inferiores, as 5 sacrais estão fundidas no adulto, formando o sacro e, mais ou menos depois dos 30 anos de idade, as 4 coccígeas se fundem para formar o cóccix. O ângulo lombossacral está na junção dos eixos longos da região lombar da coluna vertebral e do sacro. As vértebras vão ficando maiores aos poucos a medida que a coluna vertebral desce até o sacro e depois vão ficando progressivamente menores em direção ao ápice do cóccix. Essa mudança de tamanho tem haver com o fato de as vértebras sucessivas suportarem cada vez mais peso corporal a medida que vão descendo à coluna vertebral. As vértebras atingem o tamanho máximo logo acima do sacro, que vai transferir o peso para o cíngulo do membro inferior nas articulações sacroilíacas. A coluna vertebral é flexível porque é formada por muitos ossos que são relativamente pequenos, que são as nossas vértebras, separadas por discos intervertebrais resilientes. As nossas vértebras cervicais, torácicas, lombares e a primeira vértebra sacral, totalizando 25, também se articulam nas articulações dos processos articulares, que facilitam e controlam a flexibilidade da coluna vertebral. Apesar de o movimento entre duas vértebras adjacentes ser pequeno, em conjunto, as vértebras e os discos intervertebrais que as unem formam uma coluna bem flexível, porém sólida, que protege a medula espinhal que está circundada por eles. Vértebras cervicais | São as 7 vértebras de C1 a C7; os processos espinhosos, normalmente da segunda à sexta vértebras cervicais são normalmente divididas em duas partes. Todas as
vértebras cervicais têm três forames: um vertebral e dois transversários. Cada processo transverso cervical tem um forame transversário, onde passam vasos sanguíneos e nervos. As duas primeiras vértebras cervicais são bem diferentes das outras, a C1, que é a primeira, suporta a cabeça e é chamada de Atlas, ela não possui corpo nem processo espinhoso. A superfície superior contém as faces articulares anteriores, que vão se articular com o occipital do crânio, o que nos permite balançar a cabeça. As faces articulares anteriores se articulam com a segunda vértebra cervical. A C2, que também é chamada de áxis, tem um corpo e um processo espinhoso. Um processo em forma de dente, que é chamado de dente dos áxis, ele se projeta através do forame vertebral do atlas, que é a C1. O dente constitui um pivô em que o atlas e a cabeça se movem, como no movimento da cabeça de um lado a outro quando a gente quer indicar um ‘’não’’. Da C3 a C6 correspondem ao padrão estrutural de uma vértebra cervical típica. A C7 é chamada de vértebra proeminente e é um pouco diferente, marcada por um único processo espinhoso que é visto e palpado na base do pescoço. Vértebras torácicas | São as vértebras T1 a T12 e são consideravelmente maiores e mais resistentes do que as cervicais. Elas se diferem por suas fóveas, para articulação com as costelas. Os movimentos da região torácica são limitados pela fixação das costelas ao esterno. Vértebras lombares | São as vértebras de L1 a L5 e são os maiores e mais resistentes ossos não fundidos da coluna vertebral. As suas projeções são muitas, curtas e espessas e os processos espinhosos são bem adaptados para a fixação dos grandes músculos do dorso. Vértebras sacrais e coccígeas | O nosso sacro é um osso triangular formado pela fusão das cinco vértebras sacrais, como a S1 a S5. A fusão das vértebras sacrais começa entre os 16 e 18 anos e se completa geralmente em volta dos 30 anos. O sacro atua como uma fundação sólida para o cíngulo do membro inferior. Ele está posicionado atrás da cavidade pélvica e suas faces laterais se unem aos dois ossos do quadril; os lados anterior e posterior do sacro tem 4 pares de forames sacrais, onde passam os nervos e os vasos sanguíneos. O canal sacral é a continuação do canal vertebral. A entrada inferior do canal é chamada de hiato sacral e a margem ântero- superior do sacro possui uma projeção, que é o promontório da base do sacro, usado com um ponto de referência pra medir a pelve antes do parto. O cóccix também tem formato triangular e é formado pela junção entre quatro vértebras coccígeas. A parte superior do cóccix é articulada com o sacro. MORFOLOGIA DA MEDULA ESPINAL A nossa medula espinal fica dentro do canal vertebral da nossa CV. Ela fica bem protegida pela parede do canal vertebral. Os ligamentos vertebrais, as meninges e o LCS fornecem pra ela uma proteção adicional. O comprimento da nossa medula varia de 42 a 45cm e ela vai da parte mais inferior do encéfalo, que é o bulbo, até a margem superior a segunda vértebra lombar na coluna vertebral. Os nervos que saem das regiões lombar, sacral e coccígea deixam a CV em nível diferente dos que saem da medula por que a medula é mais curta do que a CV. As raízes desses nervos espinais angulam pra baixo no canal vertebral como tufos de cabelos soltos, eles são chamados de cauda equina. A medula espinal tem duas intumescências: a intumescência cervical , que contem nervos que inervam os membros superiores e a intumescência lombossacral , que tem nervos que inervam os membros inferiores. NERVOS ESPINAIS
Centro integrador: uma ou mais regiões da substância cinzenta no SNC atua como centro integrador. No tipo mais simples de reflexo, como o reflexo patelar, o centro integrador é uma única sinapse entre um neurônio sensorial e um neurônio motor. Em outros tipos de reflexo, o centro integrador inclui um ou mais interneurônios. Neurônio motor: os impulsos que saem do centro integrador passam da medula espinal ou do tronco encefálico ao longo de um neurônio motor, para a parte do corpo que responderá. No reflexo patelar, o axônio do neurônio motor se estende até o músculo quadríceps femoral. Efetor: é a parte do corpo que responde ao impulso nervoso motor, com um músculo ou uma glândula. Sua ação é um reflexo. Se o efetor for um músculo esquelético, o reflexo é um reflexo somático; se for um músculo liso, cardíaco ou uma glândula, o reflexo é autônomo. Ex: mastigar, urinar e defecar envolvem reflexos autônomos, já o reflexo patelar é somático porque o seu efetor é o músculo quadríceps femoral, que vai se contrair e aliviar o alongamento que iniciou o reflexo.