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apostila sistema de controle dinâmicos, Notas de aula de Sistemas de Controle Avançados

apostila sistema de controle dinâmicos

Tipologia: Notas de aula

2024

Compartilhado em 10/07/2024

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bg1
Projeto Reenge - Eng. Elétrica
Apostila de Sistemas de Controle I
Prof. Hélio Leães Hey - 1997
II-1
&$3Ì78/2 ,,
“REVISÃO MATEMÁTICA”
2.1- INTRODUÇÃO
Este capítulo tem por objetivo revisar alguns fundamentos matemáticos necessários para o
estudo da teoria de controle.
Inicialmente, defini-se o que vem a ser uma variável complexa e uma função complexa. Após,
revisa-se os teoremas de Euler. Por fim revisa-se os conceitos relativos a Transformação de Laplace.
O domínio da Transformação de Laplace é fundamental para o entendimento da teoria de
Controle Clássico.
2.2- DEFINIÇÃO DE VARIÁVEL COMPLEXA E FUNÇÃO COMPLEXA
- Variável Complexa
É um número complexo, cujas partes real e ou imaginária são variáveis. A variável complexa
“S” é expressa em coordenadas retangulares, como mostrado a seguir:
Sj
11 1
=+τω Onde: τ=Re( )s
ω=Im( )s
- Função Complexa
Uma função complexa F(s), é uma função de “S” com parte real e imaginária; podendo ser
expressa como:
F(s) = Fx + jFy Onde: Fx e Fy são reais
Ex: VARIÁVEL COMPLEXA FUNÇÃO COMPLEXA
Plano “S” Plano F(s)
Fs F F
tg Fy
F
XY
X
()= 22
1
+
=
θ
O conjugado da função Complexa F(s) é :
2.3- FUNÇÕES ANALÍTICAS
Fs Fx jFy()=−
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff

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Apostila de Sistemas de Controle I

&$3Ì78/2 ,,

“REVISÃO MATEMÁTICA”

2.1- INTRODUÇÃO

Este capítulo tem por objetivo revisar alguns fundamentos matemáticos necessários para o estudo da teoria de controle. Inicialmente, defini-se o que vem a ser uma variável complexa e uma função complexa. Após, revisa-se os teoremas de Euler. Por fim revisa-se os conceitos relativos a Transformação de Laplace. O domínio da Transformação de Laplace é fundamental para o entendimento da teoria de Controle Clássico.

2.2- DEFINIÇÃO DE VARIÁVEL COMPLEXA E FUNÇÃO COMPLEXA

- Variável Complexa

É um número complexo, cujas partes real e ou imaginária são variáveis. A variável complexa “S” é expressa em coordenadas retangulares, como mostrado a seguir:

S 1 = τ 1 +jω 1 Onde :^ τ =^ Re( )s ω = Im( )s

- Função Complexa

Uma função complexa F(s) (^) , é uma função de “S” com parte real e imaginária; podendo ser expressa como:

F(s) = Fx + jFy Onde : Fx e Fy são reais

Ex: VARIÁVEL COMPLEXA FUNÇÃO COMPLEXA

Plano “S” Plano F(s)

F s F F

tg

Fy F

X Y

X

1

θ= −

O conjugado da função Complexa F(s) é :

2.3- FUNÇÕES ANALÍTICAS

F s( ) = Fx −jFy

Apostila de Sistemas de Controle I

Uma função é dita Analítica, quando ela e suas derivadas são definidas para um dado valor de “S” ou um dado ponto no plano “S”. Quando a função F(s) ou suas derivadas tendem ao infinito para um dado valor de “S”, diz-se que a função não é analítica para aquele ponto. Seja a seguinte função F(s): F s( ) = (^) (S +^11 )

A derivada desta função em relação a “S”, é dada por:

d dS F s( )^ =^ (S )

Tanto a função F(s), como sua derivada, são definidas para todos os pontos do plano “S”, exceto para o ponto S = −1. Neste ponto, F(s) e sua derivada se aproximam do infinito. Portanto, a função F(s) é Analítica em todo o Plano “S”, exceto no Ponto S = −1. Os pontos no plano “S”, onde a função F(s) é analítica são chamados PONTOS ORDINÁRIOS, enquanto que os pontos onde F(s) não é analítica, são chamados P ONTOS S INGULARES. Os pontos singulares são também chamados de P ÓLOS DA FUNÇÃO (S = −1 é um pólo da função F(s)). Seja uma função F(s) qualquer. Se F(s) tende a infinito quando S = −p e se a função F s( ).( s + p )nonde n = 1, 2, 3..., é um valor finito não nulo para o ponto S = −p, então: S = −p é chamado de PÓLO DE ORDEM “n”.

  • Se n = 1 ⇒ Pólo simples;
  • Se n = 2 ⇒ Pólo de 2a^ ordem;
  • Se n = 3 ⇒ Pólo de 3a^ ordem.

Os valores de “S” em que a função F(s) é igual a zero, são chamados de Z EROS DA FUNÇÃO.

Ex: F(s) K(S^ )(S^ ) S(S )(S )(S )

= +^ +

Esta função tem zeros em S = −2 e S = −10 e pólos simples em: S = 0, S = −1 e S = −5 e um pólo de 2a^ ordem em S = −15.

Caso S → ∞, G s K S →∞( )=^ s^3

e G s S

→∞

= 0. Portanto, se forem considerados pontos no infinito, a

função passa a ter 5 zeros sendo um de 3 a^ ordem, em S = ∞.

2.4- TEOREMA DE EULER

O teorema de Euler, é definido por:

e jθ^ = cosθ +jsenθ

Pelo uso deste teorema, podemos expressar funções em seno e co-seno, na forma de uma função exponencial. Se e-jθ^ = cosθ - j senθ então, e-jθ^ é o conjugado complexo de e jθ^.

Apostila de Sistemas de Controle I

/ { f t( ) } = /{ A e. −^ t^ } = e - st^ .dt A e.. -^ t^ =A e - (^ S^ +)t.dt

∞ ∞ α (^) ∫ 0 α (^) ∫ 0 α

/ { A e } (^) ( A ) (^ ) ( ) ( (^ )^ (^ ) ) S

e A S

. -^ t^ =. -^ S^ +^ t^ .e -^ S^ +^ e-^ S+ - + - +

α α (^) = α (^) - α α α

∞ (^) ∞ ∞ 0

b) Função Degrau

para t < 0 para t ≥ 0

/ { A.μ } μ (^ )

μ ( ). ( ).

t A t e dt..^.

A t S e^

A

S e^ e = St^ = St^ S^ S − = − − ∫∞ −^ −^ ∞ −^ ∞^ − (^00)

0

/ {A (^). μ( ) t }=AS

c) Função Rampa

para t < 0 para t ≥ 0

/ {^ A.t} = −

∞ A. ∫ 0 t e. Stdt

Utilizando a definição de Integração por partes tem-se: 0 μ ϑ μϑ 0 0 ϑ μ

t t^ t ∫. d = −∫ .d

Seja: μ = t → dμ =dt e d ϑ = e −^ Stdt ⇒ ϑ = e S

−St −

A t e Stdt A t eS eS dt

St St

.. −....

∞ −^ ∞^ ∞ − = (^) − − (^) −

∫ 0 0 ∫ 0

/ {^ A t} A S

e S

A

S S

St

. =.. −

− ∞ 0

(^1) / {A t } A S

d) Função Senoidal

para t < 0 para t ≥ 0

Utilizando o teorema de Euler, tem-se:

sen θ = 1. (^ θ^ − −^ θ^ )^ ∴ senω = (^ ω^ − −ω) 2

j e^ e^ t^ j 2 e^ e

j j j t j t

/ { A e }

A

S

. -^ t = +

α α

f t f t A t

μ

f t f t A t

f t f t A t

( ) .sen

ω

0 1

0

0 1

Apostila de Sistemas de Controle I

/ { f t( ) } = A .sen t e. Stdt

∞ (^) − ∫ 0 ω

/ {f t } A( )

j

( ) = e j^ t^ −e j^ t^ .e St.dt

∞ (^) − − ∫ (^0 )

ω ω

/ (^) {f t } A (^ )^ (^ ) j

e dt A j

( ) =^. S^ j^ t^. − .e S^ j^ t.dt

∞ (^) − − ∞ (^) − + ∫ 0 2 ∫ (^02)

ω ω

{ }

( ) ( )

( )

/ f t A j

e S j

e S j

S j t S j t ( ) =. − −

− − ∞^ − + ∞ (^2 0 )

ω ω ω ω

/ (^) {f t }

A

j S j S j

A

j

j S

^

ω ω^2

ω ω

/ (^) {A sen t}

A

S

. ω .ω ω

e) Função Co-senoidal

para t < 0 para t ≥ 0

/ {f t } ( )

( ) = ∞^ A e j^ t^ + e −j^ t^. e −St.dt ∫ (^0 )

ω ω

/ (^) {f t } (^ )^ (^ ) ( ) = ∞^ A e −^ S^ −j^ t^. dt + ∞^ Ae −^ S^ +j^ t.dt ∫ 0 2 ∫ (^02)

ω ω

{ }

( ) ( )

( ) ( )

/ f t A^ e S j

e S j

S j t S j t ( ) = − −

− − ∞ − + ∞ (^2 0 )

ω ω ω ω

/ {f t } A S j S j

A S

S

^

ω ω 2 ω^2

/ (^) {A t} A S S

.cos ω. ω

Embora o procedimento para a obtenção da transformada de laplace de funções temporais seja simples, existem tabelas prontas para as funções que freqüentemente aparecem na análise de sistemas de controle.

Ex : Dada a função f(t) abaixo, obtenha a T.L. da mesma.

f t f t A t

( ) .cos

ω cosω^ (^ )

t = 1 e jω^ t^ + e−jω^ t 2

Apostila de Sistemas de Controle I

/ (^) { f (^) ( ) τ. μ( ) τ (^) } = e −^ sα^ f (^) ( )τ. e s^ τ^. d τ=e sα. F s( )

∞ (^) − − ∫ 0

/ (^) { f t ( − α (^) ). μ( t − α (^) )}= e −sα. F s( )

Caso particular: α = 0 ⇒ / {f t ( ). μ ( )t } =F s( )

Comparando-se as expressões acima, concluí-se que transladar no tempo uma função f(t) qualquer, significa multiplicar a transformada de laplace de f(t), F(s), por e -Sα^ onde α, significa a translação sofrida por f(t).

b) Função Pulso

f(t) = A 0 < t < t (^0)

f(t) = 0 t < 0 e t > t (^0)

f(t) = A.μ(t) - A. μ(t - t 0 )

μ(t) = 1(t) e μ(t - t 0 ) = 1(t - t 0 )

/ (^) {f t ( ) (^) } = / (^) (A. .( ) 1 t (^) ) − /( A.. (^1) ( t −t (^0) ))

/ (^) ( A t (^) )

A

S

. ( ) 1 = e / (^) ( A (^) ( t t (^) )) A S .. 1 − 0 = .e −S t^.^0 ’

/ (^) { f t (^) } (^) ( )

A

S

( ) = 1 − e −S t.^0

c) Função Impulso

A Função Impulso é um caso especial da função pulso, onde o período de duração do impul-

so tende a zero(t 0 ), e a amplitude tende a infinito    At 0 . Se f(t) é a função impulso, a sua transformada

será:

/ (^) {f t ( ) (^) } OtLPt SA ( e S t) .

− 0 0 0 1

0

{ }

( ( )) / f t OLP

d d t

A e d d t

t S

A S

S

t A

S t ( ).. .

.

.

→ =^ =

0 0

0

0

0

Esta função é chamada de FUNÇÃO I MPULSO UNITÁRIO ou FUNÇÃO DELTA DE DIRAC , se A =

Apostila de Sistemas de Controle I

d) Multiplicação de f(t) por e -^ αα t

/ (^) {e −^ t^ f t (^) } e −t^ f t e st^ dt f t e (^ S^ )tdt

∞ (^) − ∞ − + α (^). ( ) = (^) ∫ 0 α (^). ( ).. =∫ 0 ( ). α.

/ (^) {e −^ t^ f t (^) } t e (^ S^ )^ t dt F S( )

∞ (^) − + α (^). ( ) = (^) ∫ 0 f( ). α^. = +α

Ex : Seja: f(t) = sen ωt F s (^) ( ) S

ω (^2) ω 2 Portanto:

f 1 (t) = e −αt^ .sen ωt F S(^ )^ ( )

S

α

ω α 2 ω^2

e) Mudança de escala de tempo

Se o tempo t é modificado para (^) αt , a função f(t) é alterada para f ( (^) αt ). Seja a seguinte trans-

formação de Laplace.

/ (^) { f (^) ( ) αt^ } = (^) ( )αt^ e Stdt

∞ (^) − ∫ 0 f.^.

Seja (^) α t^ = t 1 e αS = S 1 , onde α é uma constante. Desta forma:

/ (^) {f ( ) αt^ }= t e S^ t d αt

∞ (^) − ∫ 0 f(^1 ).^1 1.^ (^.^1 )

.

/ (^) { f (^) ( ) αt^ } = α (^) ( t (^) )e S^ t dt =αF S

∞ (^) − ∫ 0 f^1.^1 1.^1.^ (^1 )

.

/ (^) { f (^) ( ) αt } = α .F( α S)

Ex :

Seja f(t) = e-t^ e f (^) ( 5 t^ ) = e−0 2^ ,t

/ (^) { f t( ) (^) } = (^) S + ; /{f ( )t} .S

f) Demonstração do teorema da diferenciação

Seja a T.L. da derivada primeira da função f(t):

δ(t) ou δ(t-t 0 )

Apostila de Sistemas de Controle I

/ d dt

f t S F s S f f

2 2

g) Teorema do Valor Final

Este teorema, permite que se conheça o valor da função f(t) no tempo t = ∞, através da fun- ção F(s), isto é, o comportamento de f(t) em regime permanente é igual ao comportamento de S.F(s) na vizinhança de S = 0. Entretanto, este teorema só é aplicável se e somente se: “OtL →∞Pf t ( ) ” existir. O (^) OtL →∞Pf t ( ) existe, se todos os pólos de S.F(s) estiverem no semi-plano esquerdo do plano S. Se “S.F(s)” tiver pólos no eixo imaginário ou no semi-plano direto, a função f(t) será oscila- tória ou crescerá exponencialmente. Portanto o (^) OLP t →∞f t^ ( )^

não existirá. Um exemplo, bastante elucidativo deste fato, são as funções sen (^) ωt e cos (^) ωt, onde S.F(s) apresenta pólos em S (^) = ± jω.

O Teorema do Valor Final, diz que: se f(t) e dt df t( ) são transformáveis segundo Laplace, se

o “OtL →∞Pf t ( ) ” existe e F(s) é a T.L. de f(t), então:

OtL →∞P f t( ) =OSLP→ 0 S F s.^ ( )

PROVA: Seja a seguinte T.L. da função g t d ( ) = (^) dt f t( )

/ d dt

f t g t e dt d dt

. ( ) ( ). St (^). ( ) .f t e St.dt 

∞ ∞ − ∫ 0 ∫ 0

Se “S” tender a zero, resulta:

OLSP d St OSLPSt dt → f t^ e^ − dt^ → e−

^

0 ∫ ^ →^0 =

  1. ( )^ onde:^.^1

Portanto: OLSP d St dt

f t e dt d dt → − f t^ dt^ f t

^

0 ∫^0. ( ) .^ =^1 ∫^0. ( ).^ = ( ) 0

OLSP d St dt → f t^ e^ − dt^ f^ f

^

0 ∫^0. ( ) .^ =^ (^ ∞ −)^ ( )^0 “^1 ”

Por outro lado: OLSP St OSLP { } d dt → f t^ e^ − dt^ S F s^ f

∞ →

^

0 ∫^0. ( ) .^ =^0.^ ( )^ − ( )^0

OLSP d St OSLP dt → f t^ e^ − dt^ S F s^ f

∞ →

^

0 ∫^0. ( ) .^ =^0.^ ( )^ − ( )^0 “^2 ”

Apostila de Sistemas de Controle I

“1” = “2” ∴ f^ (^ ∞)^ =^ OtL →P 0 f t( )^ =OSL→P 0. .S F s^ ( ) “ 3Ex : Seja a seguinte T.L.: F(s) = 1 S S( + 1 ) Qual é o valor de (^) OLP t →∞^ f t( )^

A função S.F(s), apresenta um pólo no semi-plano esquerdo do plano “S” e portanto, OtL →∞P f t( ) existe. Então, utilizando a expressão “ 3 ” , acima resulta:

OtL →∞P = OLSP → = OSL→P

. ( )f t. .S F s ( ) = (^0 0) S

Este resultado, pode ser verificado aplicando-se transformação inversa de Laplace, onde:

h) Teorema do Valor Inicial

Ao contrário do teorema do valor final, este não apresenta limitações quanto a posição dos pólos de S.F(s). Através deste teorema, é possível que se conheça o valor de uma função f(t) no ins- tante t = 0 +, diretamente da T.L. de f(t). Se a função f(t) e df t dt

( ) são transformáveis por Laplace e se OsL →∞P S F s. ( ) existe, então:

f ( 0 +) =OsL→∞PS F s. ( )

PROVA:

Seja a função g(t) = d dt

. ( ) e:f t

/ (^) + { }

∞ (^) −  

 

 

 

∞ (^) − g t = (^) ∫ + g t e dt =∫+ d dt

( ) 0 ( ). St^0. ( )f t e. Stdt

OLS P/ (^) {g t } OLSP d St OSLP{ } dt →∞ +^ →∞ f t^ e^ dt^ S F s^ f

 

 

 

 

∞ (^) − →∞

( ) (^) ∫ 0 +. ( )... ( ) ( 0 ) 0

OLS →∞P {S F s. ( ) − f( 0 +)}= 0 ∴ f^ (^0 +)^ =^ OSL→∞PS F s.^ ( )

2.6- TRANSFORMADA INVERSA DE LAPLACE ⇒ (^) {/ −^1 }

É o processo inverso da transformação de Laplace, isto é, a partir de uma expressão no do- mínio “S” encontra-se a expressão no domínio de tempo correspondente.

/ − { } − ∞

(^1) F s = f t = (^21) j ∫c j F s e dS c j (^) St ( ) ( ) (^) π ( ).

ω

f(t) = 1 - e-t^ e OtL →∞P f t( )^ = 1

Apostila de Sistemas de Controle I

( ) ( ) ( )

F s a S P

a S P

a S P

n n

1 1

2 2

O coeficiente ai é chamado de resíduo do pólo S = −Pi.

a (^ S Pi) B s i (^) A s (^) S Pi

Ex 1 :

F s ( )( )

S

( ) = S S

F s

a S

a S

1 2 1 2

( ) (^ ) ( )( )

a S

S

S S

S

1 S 1 1 S S 1

=− = −

. a

( )

( ) a S (^) ( )( )

S

S S

S

22 S 2 2 S S 2

. =− a =− − = −

Portanto:

F s S S

/ ^1 1

S

e t

 =^.^ − /^ ^1

S

e t

 =^. −

f t( ) = 2. e −^ t^ −e−^2 t t ≥ 0

Ex 2 :

F s

S S S

( ) = (S )(S )

S

S S S S S

S S S S

S S

S S

3 2 2 3 2 2 2

− −^ −^ +

Com isto a função F(s), é escrita da seguinte forma:

Como o numerador apresenta um grau superior ao denominador, deve-se dividir os Polinômios.

Apostila de Sistemas de Controle I

F s S

S

( ) = ( + ) + (S )(S )

Portanto:

/ −^ { } = / −^ { } + / −^ { }+ /− + + + 

F s S S S S

/ −^1 { }S ⇒/−^1 {^ S. 1 }∴^ /^ {^ }

− (^1) S 1 =d^ t

. (^) dt

δ( )

/ −^1 { } 2 ⇒ / −^1 {2 1. (^) } = /−^1 {2 1. (^) } = 2. ( )δ t

/ −^ +

S

S S

Esta parcela é igual ao exemplo anterior.

b) Pólos Reais Múltiplos

Seja a seguinte função F s

B s A s

B s ( ) (^) S P S P

Então F(s), será expandido na seguinte forma:

F s a S P

a S P

a S P

a S P

13 1

3

12 1

2

11 1

2 2 Onde: a S P B s (^13 1) A s (^) S P

3 1

  • a d ( ) dS

S P B s (^12 1) A s (^) S P

a ( )

d dS

S P

B s (^11) A s (^) S P

2 2 1

a (^) ( S P (^) )B s (^2 2) A s (^) S P 2

Ex : F s S^ S S

a S

a S

a S

= +^ +

2 3

13 3

12 2

a (^ S ) S^ S

13 S S

3 2 3 1

13

2 (^1 )

=−

  • (^) ( ) a ( ). a

f t t

d dt t^ e^ e ( ) = 2 δ ( ) + δ( ) + 2 −^ t^ − −^2 t t ≥ 0

diferenciação

impulso unitário

impulso unitário

CTE

Apostila de Sistemas de Controle I

/ −^1 { F s( ) (^) } = 2 M e. −atcos( bt+θ)

2.7- SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, LINEARES E INVARIANTES

NO TEMPO ATRAVÉS DE T.L.

Nos métodos clássicos para obtenção de solução de equações diferenciais há a necessidade da determinação das constantes de integração através do uso das condições iniciais. O uso da T.L. na solução das equações diferenciais elimina esta dificuldade, uma vez que as condições iniciais são automaticamente incluídas. Para a obtenção da T.L. de um equação diferencial cujas condições iniciais são nulas, sim- plesmente substitui-se “ dt d” por “S”, “ d dt

2 2 ” por “S^

(^2) ” e assim sucessivamente.

Dada uma equação diferencial linear e invariante no tempo, acha-se inicialmente a T.L. de cada termo que a compõe, transformando-se uma equação diferencial em uma equação algébrica. Após, deve-se manipular a expressão algébrica resultante isolando-se a variável dependente. Uma vez solucionada esta expressão, através da aplicação da T.I.L obtém-se a solução da equação dife- rencial dada. Ex :

  1. Ache a solução para x(t) da equação diferencial, mostrada abaixo:

 χ (^) (t) + 3 (t) + 2 (t)χ χ = 0 Onde: χ( ) 0 = a χ  ( ) (^0) = b

X s

aS b a S S s^

aS b a ( ) = ( ) (^) ( S )( S )

+ + ∴^ =^

2 X 1 2

X s

A

S

B

( ) = + 1 + S+ 2

A aS^ b^ a S

a b a S

= +^ +

 ∴ =  −^ +^ +  ∴

=−

A A = b + 2 a

B

aS b a S

a b a S

 ∴^ =^

^

=− ^ ∴

2 B^1 B^ =^ −b^ −a

X s

a b S

a b ( ) (^) ( ) S

+ −^

χ( )t = ( 2 a + b). e −^ t^ − ( a +b ).e−^2 t

  1. Ache a solução para x(t) da equação diferencial:

 χ (^) + 2 χ + 5 χ = 3 χ( ) 0 = 0 , χ ( ) (^0) = 0

Solução: x(t) = 3 5

−. e −^ t^. sen t −. e −t^ .cos 2 t.