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Guias e Dicas
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Apostila parametrizada cnc siemens 840d fanuc 21m mitsubishi meldas, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Manual Siemens

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 26/09/2014

will-15
will-15 🇧🇷

4.9

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APOSTILA DE PROGRAMAÇÃO
PARAMETRIZADA
CNC SIEMENS 840D
FANUC 21M
MITSUBISHI MELDAS
PARA CENTRO DE USINAGEM
E FRESADORA CNC
ELABORADO POR ALAN NICOLIA
www.fresadorcnc.com.br
fresadorcnc@fresadorcnc.com.br
ÍNDICE
Algoritmo
Programação Parametrizada
1º Parte : Siemens
Parâmetros “R”
2º Parte:Fanuc
Parâmetros “#”
Operadores e Funções Aritméticas
Operadores de Comparação e Lógicos
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APOSTILA DE PROGRAMAÇÃO

PARAMETRIZADA

CNC SIEMENS 840D

FANUC 21M

MITSUBISHI MELDAS

PARA CENTRO DE USINAGEM

E FRESADORA CNC

ELABORADO POR ALAN NICOLIA

www.fresadorcnc.com.br fresadorcnc@fresadorcnc.com.br

ÍNDICE

Algoritmo Programação Parametrizada 1º Parte : Siemens Parâmetros “R” 2º Parte:Fanuc Parâmetros “#” Operadores e Funções Aritméticas Operadores de Comparação e Lógicos

Função G Exemplos de programação parametrizada 3º Parte:Mitsubishi Parâmetros “#” Operadores e Funções Aritméticas Exemplos de programação parametrizada Trigonometria e parâmetros de corte

IMPORTANTE: Esta linguagem de programação é válida para centros de usinagem e fresadoras cnc equipadas com comando Siemens 840 D Fanuc 21M Mitsubishi meldas

Este manual tem por objetivo abordar o uso de alguns recursos especiais disponíveis no cnc 840D Siemens e Fanuc 21M e Mitsubishi meldas

APRESENTAÇÃO:

Programação Paramétrica é um recurso de linguagem de programação que oferece ao programador maiores facilidades na geração de seus programas,também conhecida como Programação de Alto Nível ou Paramacro. Através dela é possível:

 Trabalhar com variáveis computáveis;  Usar funções computáveis em qualquer tipo de bloco;  Ter acesso a certos parâmetros modais do sistema para computação;  Utilizar operadores e expressões aritméticas para computação;  Efetuar desvios adicionais,chamadas de sub-rotinas e subprogramas dependendo do resultado de uma função lógica;  Programar sub-rotinas e subprogramas parametrizados;  Programação de Ciclos Fixos parametrizados;  Cálculos utilizando funções lógicas e aritméticas.

Programação Parametrizada

Talvez este seja o segredo mais bem guardado sobre conceitos CNC. Há poucas pessoas envolvidas com CNC que conhecem programação paramétrica e estas pessoas evitam comentar o uso deste tipo de programas. Dado aos ganhos que este tipo de programas trazem e os benefícios que os "experts" possuem em conhecer os conceitos aplicados em programas parametrizados, é surpreendente que os grandes usuários deste conceito se restrinjam aos construtores de máquinas de usinagem, e fabricantes de controles, pois é quase nulo a informação que se obtém sobre isto nos meios acadêmicos a não ser grupos de estudos muito isolados, as escolas técnicas não dizem mais sobre isto. No Brasil sem exagero pode se contar nos dedos das mãos as pessoas que conhecem e usam este tipo de programação. Nesta discussão curta, explicaremos programação paramétrica e mostraremos suas aplicações principais.

O que é? Programação paramétrica pode ser comparada a qualquer linguagem de programação como as linguagens BASIC, linguagem C ou PASCAL. Porém, esta linguagem de programação reside direito no controle do CNC e pode ser acessado ao nível do código G, podemos dizer que podem combinar técnicas de programação manuais com técnicas de programação paramétricas. Características relacionadas aos computadores como as variáveis, aritmética, declarações de lógica, e os loopings estão disponíveis nesta linguagem. Como todas linguagens de programação a programação paramétrica possui várias versões. A mais popular é Custom Macro B (usado pela Fanuc e controles Fanuc compatíveis). Outros incluem User Task (Okuma), Q Routine (Sodick), e linguagem de programação Avançada [APL] (G & L). Além de ter muitas rotinas relacionadas ao computador, a maioria das versões de programação paramétrica tem rotinas relacionadas ao CNC com relativa profundidade. Por exemplo, macros que permitem ao usuário de CNC ter acesso a muitas propriedades do controle CNC (ferramenta de compensação, posicionamento dos de eixo, alarmes, geração e edição de código G codifica, e proteção de programa) que permite a edição interna do programa CNC. Estas coisas são impossíveis só com a utilização do código G normal, ou seja, com os programas CNC normais.

Aplicações: Muitas companhias têm aplicações excelentes para macros de usuários e provavelmente não os conheça.

Claro que, se você sabe utilizá-los pode ser que às vezes não imagine as muitas aplicações possíveis para estes macros ou então os sub-utilize. Estes macros podem ser divididos em cinco categorias básicas. Alguns destes podem te soar familiar, vejamos.

· Famílias de peças. Quase todas companhias têm pelo menos algumas aplicações que se ajustem à categoria de macro de usuários. Possivelmente você tenha peças semelhantes, porém, com dimensões variáveis, deste modo o programador deverá referenciar em um quadro no desenho as cotas variáveis e propô-las em um programa parametrizado, que será acionado conforme as solicitações das peças a serem produzidas. Se você fizer isto, você tem uma aplicação perfeita para macro de usuário. · Inventando Ciclos fixos (inclusive referenciando um código G)

Até mesmo se você não tiver uma família perfeita de aplicação de peças para macro de usuário, seguramente você tem algumas peças que requeiram operações de usinagem semelhantes pelo menos. Ou talvez você deseje que seu controle CNC tivesse mais (ou melhores) ciclos fixos. Com macros de usuários, você pode desenvolver rotinas de propósito gerais para operações como usinagem em linha, padrões de furos de roscas específicas, entalhes ou algum tipo de usinagem em “pocket”. Em essência, você pode desenvolver seus próprios ciclos fixos.

· Movimentos complexos

Pode haver vezes que seu controle CNC seja incapaz de gerar um movimento necessário com facilidade.

Executar uma usinagem em linha de precisão, por exemplo, seu controle tem que ter a habilidade para formar um movimento espiralado em XY enquanto formando um movimento linear em Z (movimento helicoidal não bastará neste caso). Infelizmente, a maioria dos controles de CNC não possui interpolação em espiral. Mas, acredite, com macro de usuário você pode gerar este movimento desejado. Em essência, macro de usuário o permite criar suas próprias formas de interpolação.

· Dispositivos guias opcionais.

Probe (dispositivo destinado a medir posicionamentos relativos ou absolutos: sonda), pós- processo que medem sistemas exatos, e muitos outros dispositivos sofisticados requerem um nível mais alto de programar que podem não ser encontrados na codificação G “Standard”. Macro de usuário é a linguagem de programação paramétrica mais popular dirigida a estes dispositivos.

1ª PARTE:

CNC SIEMENS 840D

1 PARÂMETROS “R”

1.1 EXPLANAÇÃO

Parâmetros de cálculo “R”(Siemens) são registros fixos de R0 a R99 (Siemens) disponíveis para substituição de valores e usados nas representações das variáveis.

1.2 APLICAÇÃO

Desenvolvimento de programas de família de peças onde tem-se a mesma geometria, porém com dimensões variáveis. Desenvolvimento de perfis bidimensionais e tridimensionais gerados ponto a ponto, onde as coordenadas são calculadas, através de algorítimos contidos dentro do programa com desvios condicionais, etc.

1.3 ATRIBUIÇÃO DE VALORES

Aos parâmetros “R” podem ser atribuídos valores diretos ou indiretos, cujo resultado deverá estar contido na seguinte gama de valores:

  • ou – (0.0000001 – 9999.9999)

No caso de valores inteiros, o ponto decimal poderá ser omitido, também o mesmo com o sinal de positivo.

Exemplo: R0=3.5678 R1=-36.4 R4=-6765.

1.4 ATRIBUIÇÃO DOS PARÂMETROS DENTRO DO PROGRAMA:

Os parâmetros de cálculo ou expressões matemáticas poderão substituir valores em todos endereços do programa, exceto N, G, e L, para isso, escreve-se após o caracter de endereço o caracter “ = “ e a identificação do parâmetro, seguido ou não de uma expressão matemática.

Exemplo: N10 R5=24 R10= N20 G1 X=R5 F=R

No exemplo acima temos a atribuição do valor 24 ao parâmetro R5 e o valor 250 ao parâmetro R10, na linha seguinte, teremos um deslocamento linear do eixo X para a coordenada de 24mm atribuída no parâmetro R5, com uma velocidade de avanço F mm/min, atribuída no parâmetro R10.

Exemplos: R1=R1+2 Resultado: valor contido em R1+2. R3=SIN(30) Resultado: valor do seno de 30° R5=(R1+R20)/R3 Resultado: valor da equação

OPERADORES DE COMPARAÇÃO E LÓGICOS

Operadores de comparação :

Os operadores de comparação podem ser utilizados para formular uma condição de desvio. Expressões complexas podem também ser comparadas. São eles:

SÍMBOLO DESCRIÇÃO SIGNIFICADO == Equal to Igual a <> Not equal to Diferente

Greater than Maior que < Less than Menor que = Greater than or equal to Maior ou igual a < = Less than or equal to Menor ou igual a

Operadores lógicos:

Operadores lógicos são usados para checar a condição de verdadeiro ou falso numa comparação entre 2 valores efetuando um desvio condicional.

Sintaxe: IF (comparação) GOTO? (label destino)

NOTA: “? “ O desvio pode ser um bloco (label) qua está para frente ou para trás do bloco condicional. Se estiver para frente usa-se GOTOF e se estiver para trás GOTOB. LABEL DESTINO é a identificação do bloco para o qual a execução deverá ser desviada caso o resultado da comparação seja verdadeira. Caso o resultado da comparação não seja verdadeiro, não haverá desvio, logo o programa segue no bloco seguinte.

Exemplo:

IF R10>=R11 GOTOB INICIO

Se R10 for maior ou igual a R11 a execução do programa será deviada para o bloco (label) nomeado INICIO, que está programado para trás da comparação

IF R20 ==(SIN(R31)) GOTOF POSICAO

Se R20 for igual ao seno de R31, o programa é desviado para o label nomeado como POSICAO que está programado a frente da comparação.

G40 X=-(R7+R8) Y=-(R7+R8)

  • Z-
  • G42 G1 X0 Y0 F=R
  • X=R1-R
  • G3 X=R1 Y=R6 CR=R
  • G1 Y=R4-R
  • X=R1-R3 Y=R
  • X=R
  • X0 Y=R4-R
  • Y
  • G0 Z
  • M

Elaborar um programa parametrizado para uma família de peças, conforme o perfil abaixo:

Neste exemplo aplicaremos uma função condicional para usinagem em modo de subrotina, onde haverá um determinado incremento no eixo z até atingir a profundidade total da peça.

G90 G94 G17 G71 G

T3; FRESA DE TOPO Ø

M

G54 D1 S3000 M3 CFTCP

R1=60; COMPRIMENTO 1

R2=100; COMPRIMENTO TOTAL DA PEÇA

R3=30; LARGURA 1

R4=60; LARGURA TOTAL DA PEÇA

R5=5; LARGURA DO CHANFRO 45°

R6=25; RAIO 1

R7=7; RAIO

R8=20; RAIO

R9=12; Ø DA FERRAMENTA

PROGRAMAS PARAMÉTRICOS ENVOLVENDO TRIGONOMETRIA BÁSICA

Muitos softwares executam cálculos necessários, a geometria de um determinado perfil ou superfície, mesmo assim, o programador deve estar preparado para a programação correta dos contornos que envolvem toda a geometria de uma determinada peça. Isto pode ser melhorado se houver um amplo esclarecimento dos projetistas, para que o sistema de cotas de um desenho esteja de acordo com as necessidades do programa cnc, partindo todas as cotas de um ponto de referência. Manualmente, todos os cálculos tornam-se fáceis a medida que desmembra-se segmentos e triângulos retângulos efetuando-se esses cálculos por teorema de Pitágoras e funções de ângulos como, seno cosseno e tangente. A função desse treinamento não é definir funções matemáticas, maiores esclarecimentos deverão ser pesquisados em livros de matemática especializados no assunto.

Exemplo de um programa parametrizado para fazer um sextavado inscrito numa determinada circunferência:

G90 G94 G17 G71 G

T2; SUPORTE Ø

M

G54 D1 S2000 M

R1=35; RAIO DO CIRCULO

R2=50; DIAM. DA FERRAMENTA

R3=0; ÂNGULO INICIAL

R4=3; DIST. DE SEGURANÇA

R6=0; CONTADOR DO NÚMERO DE LADOS

R2=R2/2; RAIO DA FERRAMENTA

R1=R1+R2; DEFINIÇÃO RAIO DO CÍRCULO

R10=R3; ÂNGULO FINAL

G0 X=((R1+R4)COS(R3)) Y=((R1+R4)SIN(R3))

Z

G1 Z-5 F

INICIO: G1 X=(R1COS(R3)) Y=(R1SIN(R3))

R3=R3+

R6=R6+

IF R6<=6 GOTOB INICIO

G1 X=((R1+R4)COS(R10)) Y=((R1+R4)SIN(R10))

G0 Z

M

Explanação:

Em todo percurso o raio de usinagem deverá sempre ser o raio da peça somado ao raio da ferramenta, assim para o cálculo trigonométrico, é usado também como hipotenusa o raio da peça somado ao raio da ferramenta. Para o posicionamento angular considera-se ângulo positivo no sentido horário, e negativo no sentido antihorário

Elaborar um programa parametrizado para execultar arcos com incrementos angulares de 0.001 a 360 graus usando a função G1.

G90 G94 G17 G71 G

T

M

G54 D1 S2000 M3 CFTCP

R1=30; RAIO DO ARCO

R2=50; DIAM. DA FERRAMENTA

R3=0; ÂNGULO INICIAL

R4=360; ÂNGULO FINAL

R5=0.5 INCREMENTO ÂNGULAR

R6=R2/2 RAIO DA FERRAMENTA

R7=5; DIST. DE SEGURANÇA

R1=R1+R6; DEF. RAIO DO ARCO + RAIO FERR.

G0 Y=((R1+R7)COS(R3)) X=((R1+R7)SIN(R3))

Z

G1 Z-5 F

INICIO: G1 Y=(R1COS(R3)) X=(R1SIN(R3)) F

R3=R3+R

IF R4>R3 GOTOB INICIO

G1 Y=(R1COS(R4)) X=(R1SIN(R4))

Y=((R1+R7)COS(R4)) X=((R1+R7)SIN(R4))

G0 Z

M

Elaborar um programa parametrizado para usinagem de uma elipse real de 360°:

G90 G94 G17 G71 G

T

M

G54 D1 S3000 M3 CFTCP

R1=80; COMPRIMENTO MAIOR

R2=50; COMPRIMENTO MENOR

R20=50; DIAM. DA FERRAMENTA

R1=((R1+R20)/2) R2=((R2+R20)/2); RAIO PARA X E Y

R3=0; ÂNGULO INICIAL

R4=360; ÂNGULO FINAL

R5=1; INCREMENTO ANGULAR

R7=3; DIST. SEGURANÇA

G0 X=((R1+R7)COS(R3)) Y=((R2+R7)SIN(R3)) Z

G1 Z-5 F

INICIO: G1 X=(R1COS(R3)) Y=(R2SIN(R3))

R3=R3+R

IF R4>R3 GOTOB INICIO

G1 X=(R1COS(R4)) Y=(R2SIN(R4))

X=((R1+R7)COS(R4)) Y=((R2+R7)SIN(R4))

G0 Z

M