










Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
noçoes de gestao em enfermagem
Tipologia: Notas de aula
1 / 18
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Enfª./ Profª.: Jéssica Coelho da Silva. Carga horária: 32 h Período: 15/04/2020 a 24/04/ INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM ASPECTOS CONCEITUAIS ADMINISTRAR consiste no ato de planejar, organizar, reunir recursos, controlar pessoas e coisas para a consecução de determinados objetivos. O serviço de enfermagem é administrado pelo enfermeiro. A Lei n° 7.498 de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício de enfermagem no Brasil, no seu artigo 11 estabelece que compete ao enfermeiro, privativamente, “ a direção do orgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e a chefia de serviço e de unidade de enfermagem. O Enfermeiro planeja e organiza as atividades da unidade juntamente com sua equipe que é constituída por técnicos de enfermagem e enfermeiros. Para administrar, é necessário fazer a previsão dos recursos materiais e humanos. Devem também cuidar dos materiais e equipamentos, protegendo-os contra possíveis danos e extravios. O técnico de enfermagem deve contribuir com o enfermeiro na provisão do material necessário para executar os procedimentos sob sua competência e comunicá-lo quando houver falta desses recursos na unidade. TEORIAS E PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS CONCEITUAIS Existem várias teorias administrativas, tais como: Teoria Científica, Teoria Clássica, Teoria de Sistemas, Teoria das Relações Humanas, Teoria Burocrática, Teoria Comportamentalista e Teoria Contigencial. Essas teorias podem influenciar na estrutura e no funcionamento dos serviços. FAYOL E TAYLOR Na área hospitalar, observa-se grande influência da: Teoria Científica: Frederick Winslow Taylor (1856- 1915); Teoria Clássica: Henry Fayol (1841-1925). TAYLOR (Teoria Científica) Foi um engenheiro americano que acreditava que a administração e a organização devem ser tratadas cientificamente e não empiricamente. Ele defendia que deveria existir PLANEJAMENTO NO LUGAR DE IMPROVISAÇÃO e CIÊNCIA NO LUGAR DO EMPIRISMO.
Dentre os princípios administrativos de Taylor estão:
O hospital é uma organização que possui características que o tornam diferente de outras empresas. Geralmente a organização apresenta-se sob dois aspectos: Organização Formal; Organização Informal. ORGANIZAÇÃO FORMAL É aquela que é planejada, escrita e aprovada pela instituição, contém cargos e funções e pode ser visualizada através do organograma, das regras, dos regulamentos e divulgada em manuais. No setor de enfermagem é utilizado a escala mensal e escala diária ou de atividades. A Escala Mensal refere-se a distribuição dos elementos da equipe de enfermagem de uma unidade, durante todos os dias do mês, segundo os turnos de trabalho (M, T e N). É onde são registrados as folgas, férias e licenças dos elementos da equipe de enfermagem. A Escala Diária objetiva dividir as atividades de enfermagem, diariamente, de maneira equitativa, entre os elementos da equipe de enfermagem, a fim de garantir que a assistência de enfermagem seja prestada e de evitar sobrecarga para alguns funcionários e ociosidade para outros”. ORGANIZAÇÃO INFORMAL É aquela que é não planejada formalmente. Ela aparece de forma espontânea e natural, em decorrência do relacionamento e da interação entre os funcionários. Na área de saúde as pessoas que prestam assistência ao paciente pertencem a diferentes departamentos:
A assistência de enfermagem envolve atividades que variam desde aquelas consideradas extremamentes simples até as mais complexas, exigindo funcionários com diferentes níveis de conhecimentos e habilidades para a sua execução. A Lei n° 7.498 de 25 de junho de 1986, dispõe sobre o exercício profissional de enfermagem e é regulamentada pelo Decreto n° 94.406 de 08 de Junho de 1987. Em seu art. 2°, paragrafo único, encontra-se que a: Enfermagem é exercida privativamente pelo enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem e parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação. COMPLEXIDADE DE ATENDIMENTO – ASSISTENCIA MÍNIMA
Para manter um bom entrosamento e relacionamento entre as várias seções e setores, é necessário que as funções de cada seção sejam bem definidas e que haja estreita colaboração entre todos. Nesse sentido, é importante considerar o valor da comunicação entre os profissionais. Um bom relacionamento interpessoal é imprescindível. As limitações de comunicação podem causar graves problemas ao serviço e ao usuário. Um exemplo disso é a passagem de plantão entre a equipe para garantir a continuidade do trabalho. Ela também faz com que haja maior interação entre os profissionais, refletindo na melhoria da qualidade do atendimento. A participação nas reuniões administrativas periódicas convocadas pelas chefias dos serviços, ajuda a manter o máximo de harmonia interna no hospital. No plano individual, o respeito mútuo quanto as limitações dos colegas e o reconhecimento da interdependência das pessoas contribuem para a consecução dos objetivos da instituição, da satisfação profissional e do desempenho grupal. Outros fatores importantes a considerar são: Disciplina com horários de chegada e saída, na administração de medicamentos, no uso do uniforme; Cordialidade entre os colegas e outros membros da equipe de saúde, no trato com os clientes e familiares e ao atender telefonemas; Estar mais tempo com o cliente, comparecer ao quatro para observar, escutar e registrar alterações; Presteza no atendimento, ou ser solícito as necessidades do cliente, sejam elas explícitas ou não; Procurar preservar o silêncio, não bater portar, fazer barulho com materiais e chaves. Evitar sapatos barulhentos, tais como tamancos, evitar falar alto, ouvir rádio e TV em volume alto, principalmente a noite. HOSPITAL Hospital é parte integrante de um sistema de saúde que tem a finalidade de oferecer assistência preventiva, curativa e reabilitar o indivíduo, sua família e a comunidade. Existem hospitais públicos, privados e filantrópicos.
Durante muito tempo as instituições atualmente denominadas HOSPITAIS desempenharam exclusivamente o papel de albergue e hospedaria, ou seja, tinham função mais social do que terapêutica, recolhendo os desprotegidos da sorte onde eram cuidados e alimentados. As pessoas eram recebidas nem sempre por estarem doentes e necessitarem de tratamentos de saúde. Na história da evolução da assistência a saúde há registros de instituições de cunho social e caritativo a pobres, velhos, enfermos, órfãos e abandonados. As Santas Casas de Misericórdias, ligadas à igreja católica tiveram e ainda hoje possuem papel importante na assistência a pessoas carentes. Anterior a existência de hospitais, os indivíduos que requeriam cuidados de saúde permaneciam em suas casas, onde eram cuidados pelos profissionais da época e assistidos tanto clínica, quanto cirurgicamente. Os profissionais da época não tinham conhecimentos no que diz respeito a esterilização, desinfecção ou antissepsia. Esse novo modelo de assistir exigiu profissionais qualificados e em quantidade suficiente para atender a demanda. Atualmente o serviço no hospital é desenvolvido por uma equipe multiprofissional que visa atender o indivíduo na sua integralidade. No período colonial a assistência hospitalar no Brasil era deficiente. Com a evolução do conhecimento, o aparecimento de diversas patologias e novas tecnologias, houve a necessidade de um local que facilitasse a assistência e o tratamento das pessoas, surgindo assim, o HOSPITAL. As formas de diagnósticos foram sendo aperfeiçoadas, os tratamentos se diversificaram, surgindo as ESPECIALIZAÇÕES. O modelo assistencial vigente no Brasil também adota a atenção domiciliar prestada por uma equipe de saúde (médico, enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de enfermagem e ACS). A visita domiciliar realizada pela Estratégia Saúde da Família (ESF), possibilita aos membros da equipe: Promover educação em saúde; Diagnosticar necessidades; Acompanhar tratamento do cliente no próprio domicilio ou na UBS, ou mesmo acompanhá- lo em caso de necessidade a hospitais ou centros especializados. FUNÇÕES DO HOSPITAL O hospital é uma empresa complexa que necessita de organização administrativa, equipamentos e materiais específicos para receber e tratar o indivíduo que busca atendimento de saúde. Para sua sobrevivência e bom funcionamento, desenvolve atividades semelhantes a outras empresas, tais como:
Quanto os Aspectos Administrativos, de acordo com a propriedade e manutenção, os hospitais podem ser: A) OFICIAIS (GOVERNAMENTAIS); B) PARTICULARES. Entretanto, existem outras formas de classificação dos hospitais, como por exemplo, por número de leitos (pequeno, médio e grande porte, ou de porte especial).
Ele necessita compartilhar essas atribuições com outro grupo de profissionais, portanto, o hospital pode ser subdividido em diretorias clínica, técnica, administrativa e financeira. Os grandes hospitais contam com a DIRETORIA DE ENFERMAGEM. Isso se deve ao fato de que essa categoria representa o maior contingente no quadro de pessoal das instituições de saúde. O Diretor ou Gerente de Enfermagem, conta com chefes ou supervisores nas unidades de internação e nos serviços que prestam assistência de enfermagem. Estão subordinados a diretoria de enfermagem os auxiliares, técnicos e enfermeiros que atuam no cuidado direto ou indireto ao paciente. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL A Organização Hospitalar é constituída de unidades que funcionam de forma integrada, com objetivos gerais semelhantes. O hospital deve ter um quadro de pessoal especializado, agrupado por funções similares, formando seções, serviços e setores, que constituirão a organização do hospital. Para atingir seus objetivos, o hospital necessita de equipe multiprofissional especializada, capaz de oferecer assistência qualificada, portanto, é importante que tenha uma coordenação interna eficiente. O hospital não funciona de forma eficaz se não houver uma coordenação interna, se seus membros não forem motivados e se não houver avaliação e feedback quanto ao desempenho das atividades. Todo hospital necessita de um Estatuto que defina suas finalidades, objetivos, estrutura e competência. Deve possuir estrutura interna com suas funções bem delineadas. Seus órgãos e atividades, a exemplo do serviço de enfermagem, também devem ter a sua composição e competência bem definida, e cada unidade funcional deve ainda possuir seu regimento próprio. O Serviço de Enfermagem, responsável pela assistência de enfermagem, é chefiado por um enfermeiro e constitui-se das unidades: centro cirúrgico, ambulatório, berçário, educação continuada, internação nas diversas especialidades, UTI, emergência e grupos específicos de assistência. Serviço de Nutrição, responsável pelo preparo da dietas e deve ser chefiado por um nutricionista. Serviço Social se encarrega de estudar e solucionar problemas socioeconômicos de forma ampla, é chefiado por uma assistente social. Serviço de Arquivo Médico e de Estatística é responsável pelo prontuário do paciente. Neste são registradas todas as informações sobre o paciente e seu tratamento. Atualmente suas atividades estão sendo informatizadas. Serviço de Odontologia, responsável pelo tratamento odontológico do hospital. Serviço de Farmácia, deve ser chefiado pelo farmacêutico. Serviço de Psicologia, é responsável pela assistência psicológica. Serviço de Fisioterapia, é responsável pelas atividades de promoção, manutenção e recuperação das funções físicas e funcionais do paciente. A Diretoria Administrativa, responsável pelos Serviço de Pessoal, Serviço de Contabilidade (financeiro), Serviço de Almoxarifado, Serviço de Manutenção e Reparos, Serviço de Comunicação, Serviço de Lavanderia, Serviços de Atividades Gerais. VALE RESSALTAR que todos os serviços devem funcionar de forma harmônica para facilitar o desenvolvimento das atividades dos profissionais, satisfazer necessidades dos clientes e da instituição.
A Unidade, quando constituída de quartos individuais, deverá ter até 25 leitos. Quando tiver quartos com dois leitos a unidade poderá ter 32 leitos. Quando for constituída de quartos e enfermarias, poderá ter até 40 leitos. Recursos Humanos A equipe de enfermagem é constituída por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Para atender as necessidades das unidades é necessário identificar as funções e as responsabilidades de cada membro da equipe. Devem possuir conhecimentos e habilidades especializadas em suas áreas de atuação. Recursos Materiais, Equipamentos, Medicação e Roupas As unidades de enfermagem devem estar equipadas com todos os materiais necessários para o seu eficiente funcionamento. O material constará de aparelhagem necessária para cada unidade, aparelhos comuns para estudos clínicos, aparelhos para tratamento e de instrumental para prestação da assistência de enfermagem e médica. Os medicamentos deverão ser guardados em local seguro e controlados para se evitar evasão. Cada unidade deverá ter roupas suficientes para suprir as necessidades do paciente. UNIDADE DE EMERGÊNCIA A Unidade de Emergência é o conjunto de elementos para atendimento, diagnóstico e tratamentos de pacientes acidentados ou acometidos de mal súbito, com ou sem risco de vida. Localização Devem se localizar de modo a permitir facilidade de acesso público, entrada independente, acesso fácil ao centro cirúrgico e obstétrico e à unidade de exames complementares para diagnóstico e tratamento. Características Físicas Os elementos que compõem a unidade de Emergência são: Recepção e Espera; Sanitários para ambos os sexos; Sala de Registro; Sala para o primeiro atendimento; Serviço Social; Sala para Hidratação, Sala para Inalação; Sala para exames; Sala de gesso e redução de fraturas; Sala para pequena cirurgia com área para lavabo; Sala para aplicação de medicamentos; Sala de estar e repouso, com sanitário e chuveiro anexo; Sala para Raio X; Posto de enfermagem e prescrição médica; Copa, Sala de expurgo; Sala para a guarda de roupa usada e material de limpeza; Sala coletiva para observação de pacientes adultos, masculinos e femininos com sanitários e chuveiros anexo;
Sala coletiva de observação de pediatria e de adolescente com sanitários e chuveiros anexo; Sala de isolamento, com sanitários e chuveiros anexo; Sala de serviço social; Sala para o posto policial. Obs: O posto de enfermagem deve ser próximo às salas de hidratação e observação dos pacientes. UNIDADE DE ORTOPEDIA A Unidade de Ortopedia é o conjunto de elementos destinados ao atendimento diagnóstico e ao tratamento de pacientes que necessitam de tratamento especializado em ortopedia e traumatologia. Os elementos que compõe a unidade são os mesmo da unidade de internação geral, devendo-se acrescentar uma sala para colocação e retirada de gesso. UNIDADE DE INTERNAÇÃO OBSTÉTRICA A Unidade de Internação Obstétrica é o conjunto de elementos destinados ao atendimento diagnóstico e tratamento de gestantes e parturientes que necessitam de assistência médica e de enfermagem. Características Físicas A unidade de internação obstétrica é composta dos mesmos elementos que compõem a unidade de internação geral, acrescentando-se o centro cirúrgico, quando este não está anexo a unidade de centro cirúrgico, e berçário (anexo ou em área próxima). UNIDADE DE BERÇÁRIO A Unidade de Berçário é uma unidade destinada a alojar recém-nascidos. O Ministério da Saúde recomenda o alojamento conjunto que é a permanência da mãe junto ao recém-nascido sadio no mesmo ambiente para possibilitar a interação mãe e filho. Características Físicas São os seguintes elementos que compõem a unidade de berçário: Posto de enfermagem; Área de trabalho e higienização; Área para prescrição médica; Sala de serviços; Berçários de observação; Berçários de patológicos; Berçários de Patológicos; Berçários de Sadios; Berçário de Isolamento; Outros ambientes de apoio. Recursos Humanos A equipe do berçário é constituída pelo enfermeiro, auxiliar/técnico de enfermagem e pelo médico neonatologista. Todo o pessoal deve passar por capacitação periodicamente a fim de manter um bom nível de atendimento ao recém-nato. UNIDADE DE CENTRO CIRÚRGICO E CENTRO OBSTÉTRICO A Unidade de Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico é o conjunto de elementos destinados a realização de procedimentos cirúrgicos e obstétricos.
A Unidade de Ambulatório de Pacientes Externos é o conjunto de elementos que possibilita o atendimento de pacientes para diagnóstico e tratamento quando constatada a não necessidade de internação. Localização A unidade de ambulatório se localizará de modo a ter entrada privativa e independente, com fácil acesso aos serviços complementares de diagnóstico e tratamento, devendo ter a sua circulação interna própria. A mesma deverá ser planejada para atender as necessidades dos pacientes e da comunidade, proporcionando uma assistência geral e especializada eficiente. Características Físicas São os seguintes elementos que compõem unidade de Ambulatório: Hall de entrada, sala de espera, recepção e registros; Sanitários para o público de ambos os sexos; Sanitários para o pessoal de ambos os sexos; Sala administrativa; Sala para chefia da unidade, com sanitário anexo; Consultórios diversos; Sala para as ações de saúde pública; Salas para consulta de enfermagem, curativo, sutura e coleta de material; Salas para reidratação (oral e intravenosa) e inalação; Copa; Sala para depósito de material de limpeza; Sala para o Serviço Social. OBS: Os consultórios deverão ser agrupados de acordo com a sua finalidade (clínica médica, pediatria, gineco-obstetrícia, cirurgias, odontologia e etc.). O TÉCNICO DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO AOS CONTROLES UTILIZADOS PELA ENFERMAGEM Considera-se controle como meio de orientação e comunicação. Segundo Fayol CONTROLAR é velar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. Dentre os controles realizados pelos técnicos de enfermagem no ambiente hospitalar estão o controle da infecção hospitalar, medicamentos, roupa e material. Controle da Infecção Hospitalar Infecção Hospitalar é empregada para designar infecção adquirida, após a admissão do paciente no hospital, e que se manifesta durante a internação ou após a alta, se puder ser correlacionada com a hospitalização. O papel do enfermeiro, do técnico e do auxiliar de enfermagem é relevante no sentido de aprimorar a execução da assistência de enfermagem. Os procedimentos realizados, devem ser livres de riscos tanto para os profissionais quanto para os clientes, acompanhantes, comunidade e meio ambiente. O combate à infecção hospitalar é uma tarefa complexa e merece atenção de todos os integrantes da equipe de saúde e de nossos governantes. O técnico de enfermagem deve ter consciência de sua atuação no processo de prevenção e controle de infecção hospitalar, o qual deverá: Participar de reuniões com a comissão de infecção hospitalar quando solicitados, para tomar conhecimento e colocar em prática as normas e rotinas que foram padronizadas na unidade visando a proteção do paciente e a sua;
Participar de treinamentos/reciclagem sobre procedimento de risco, prevenção de infecção hospitalar; Conhecer e colocar em prática as normas de desinfecção de centro cirúrgico, do berçário, do laboratório e das unidades de internação. Auxiliar no controle de fluxo de pacientes, visitas, de material esterilizado/contaminado, de lixo hospitalar e de rouparia; Ter especial atenção aos equipamentos de proteção individual e coletivo, ao emprego de técnicas assépticas, ao manuseio de químicos, e adquirir o hábito de lavar as mãos; Ter especial atenção para o manuseio de material descartável e esterilizado. Deverão comunicar ao enfermeiro qualquer alteração observada no paciente e na unidade, que possa levar a uma infecção, para que as medidas de controle e prevenção possam ser tomadas e comunicadas à Comissão de Infecção Hospitalar. A atenção desses profissionais, direcionada para as medidas profiláticas e de controle, garantirá a qualidade da assistência oferecida a comunidade. Controle de Medicamentos O sistema de controle adotado pela unidade deve ser contínuo e atualizado. É imprescindível para o serviço de enfermagem o controle de medicação, a fim de evitar perdas, extravios e desperdícios. O técnico de enfermagem devem conscientizar-se da importância desse controle para o paciente e para o hospital e devem auxiliar o enfermeiro a controlar com eficiência a medicação da unidade. Os sistemas de controle de medicamentos mais usados são: Requisição diária conforme prescrição médica; Reposição automática pela própria farmácia; Requisição semanal com estoque nas unidades. Controle de Roupas É um dos maiores problemas do hospital. A falta de roupas na unidade interfere no cuidado ao paciente. Por isso, o técnico de enfermagem devem colaborar na execução de medidas que aprimorem e facilitem o controle de roupas do hospital com a finalidade de evitar perdas e extravios. Os sistemas de controle de roupas mais usados nos hospitais são: Sistema de troca diária (controle feito pela lavanderia); Rouparia em todas as unidades, com entrosamento com a lavanderia; Reposição de roupa, dependendo da necessidade. Controle de Material e Equipamentos Esse sistema de controle visa a adequação dos materiais e equipamentos à realidade de cada unidade de enfermagem, evitando assim a ociosidade, as perdas e a evasão de material, o que reverteria em custos elevados e menor qualidade. Os técnicos de enfermagem também deverão se responsabilizar pelo material de uso da unidade, para se manter o nível de qualidade na assistência prestada. Visando-se a diversidade desses materiais e equipamentos, é necessário mantê-los sob controle periódico. Para isso, procedem-se, na unidade, os levantamentos diários, semanais, mensais ou trimestrais ou ainda anuais, dependendo do tipo de equipamento/material. O encaminhamento de material e equipamento para o serviço de manutenção exige um controle rigoroso. Todo material deverá ser relacionado em duas vias: Uma será enviada ao serviço de manutenção;