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Guias e Dicas
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Apostila matemática financeira - fácil entendimento, Notas de estudo de Matemática Financeira

Apostila matemática financeira - fácil entendimento

Tipologia: Notas de estudo

2016

À venda por 12/01/2022

maisa-esposito
maisa-esposito 🇧🇷

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MATEMÁTICA FINANCEIRA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
2016.1
MATEMÁTICA FINANCEIRA
MATEMÁTICA FINANCEIRA
1. EMENTA
Serão abordados, os modelos de capitalização simples e composta, seus conceitos e aplicações,
operações de descontos simples e compostos, taxas efetivas, nominal, real e aparente,
equivalência financeira, os modelos de séries financeiras, sistemas de amortizações, seus
conceitos e aplicações.
2. OBJETIVO
Proporcionar aos alunos uma visão prática e objetiva da utilização dos recursos da Matemática
Financeira no dia-a-dia da empresa, oferecendo, através de bases conceituais e desenvolvimento
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MATEMÁTICA FINANCEIRA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA

1. EMENTA

Serão abordados, os modelos de capitalização simples e composta, seus conceitos e aplicações,

operações de descontos simples e compostos, taxas efetivas, nominal, real e aparente,

equivalência financeira, os modelos de séries financeiras, sistemas de amortizações, seus

conceitos e aplicações.

2. OBJETIVO

Proporcionar aos alunos uma visão prática e objetiva da utilização dos recursos da Matemática

Financeira no dia-a-dia da empresa, oferecendo, através de bases conceituais e desenvolvimento

de formulas, os principais modelos de aplicação e captação de recursos financeiros no mercado,

entendendo assim, as relações formais que ligam quantidades monetárias que são trocadas em

distintos pontos do tempo.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I. CONCEITOS FUNDAMENTAIS NA MATEMÁTICA FINANCEIRA

a) Objetivos da Matemática Financeira

b) Conceitos fundamentais: juros, taxas de juros, capital, montante, prazo, fluxo de caixa,

regime de capitalização.

II. CAPITALIZAÇÃO SIMPLES

a) Conceito

b) Cálculo dos juros simples e montante

c) Taxa proporcional e equivalente

d) Juros exatos e comerciais

e) Homogeneização entre taxa e prazo

f) Método Hamburguês – cheque especial

III. OPERAÇÕES DE DESCONTO SIMPLES

a) Conceitos básicos

b) Desconto Simples Racional e Comercial

c) Cálculo da taxa efetiva ou implícita no desconto comercial

d) Equivalência de títulos no desconto comercial

IV. CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA

a) Conceito de capitalização composta

b) Cálculo do montante e dos juros compostos

V. EQUIVALÊNCIA DE TAXAS

a) Taxa efetiva e taxa nominal

b) Equivalência entre taxa efetiva e nominal

c) Taxa real e taxa aparente

VI. OPERAÇÃO DE DESCONTO COMPOSTO

a) Conceito

b) Desconto Composto Racional e Comercial

ROBERTO Página 2

MATEMÁTICA FINANCEIRA

VII. RENDAS CERTAS, SÉRIE FINANCEIRAS

a) Conceituação

b) Tipos de Série Financeira

i. Antecipadas

ii. Postecipadas

iii. Diferidas

c) Cálculo do valor atual de uma série Financeira

i. Antecipada, postecipada e diferida.

d) Cálculo do montante de uma série financeira

i. Antecipada, postecipada e diferida

VIII. SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO

Operações com potências:

+ × =

2

2

8 + 4 × 3

9

36

44

2

× + ÷ =

16

48 2

50

Cálculo numérico com parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }

{[( 3 + 4 )× 2 ]× ( 2 + 3 )÷ 7 }= 10

7 5

14

70

10

{[(1 + 8) ÷ (8 − 5) × 2] ÷ 6} + 4 − (6 − 1) = 0

9 3 5

3

6

1

5

0

Propriedades da multiplicação e divisão

Multiplicação Divisão

Comutativa

a × b = b × a

4 × 8 = 8 × 4

Comutativa

a ÷ bb ÷ a

4 ÷8 ≠ 8 ÷ 4

Associativa

( a × b )× c = a × ( b × c )

(2 × 3) × 4 = 2 × (3 × 4)

6 x 4 = 2 x 12 = 24

Associativa

( a ÷ b )÷ c ≠ a ÷( b ÷ c )

( 8 ÷ 4 )÷ 2 ≠ 8 ÷ ( 4 ÷ 2 )

2 2

Distributiva

a ×( b + c ) = a × b + a × c

3 ×( 4 + 5 ) = 3 × 4 + 3 × 5

Distributiva

a ÷ ( b + c ) ≠ a ÷ b + a ÷ c

2 ÷ ( 4 + 6 ) ≠ 2 ÷ 4 + 2 ÷ 6

ROBERTO Página 4

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Elemento neutro da multiplicação ( um )

a × 1 = 1 × a

5 × 1 = 1 × 5

Elemento neutro da divisão

a ÷ 1 ≠ 1 ÷ a

5 ÷ 1 ≠ 1 ÷ 5

Propriedades da Potenciação

Potência de mesma base

3

a × a × a = a

3

× × = =

Multiplicação de potência de mesma base

a a a

n m n m

× =

2 3 5

× = =

Divisão de potências de mesma base

5 n

(^2) 5 2 3

a (^) − n p

= 2 2 8

a

= = = p 2

a

2

Potência de potência

( )

n m

2 3 = = =

a ( 2 ) 2 2 64

3 2 6

×

Expoente zero

0

0

a = 12 1

1

Sendo a ≠ 0

Expoente um

1 12 12

1

a = a

Potência de um produto

n n n

a × b = a × b

2 2 2

× = × = × =

Potência de uma fração

n n

a ⎟ =

a

⎜ ⎝⎛

n b b ⎠ 2

2

8

8

64

Adição e subtração

nm a

b

b n

×

b n

×

× +

a

×

m

n a b m

× + ×

b

n

=

b n

b n

×

×

Multiplicação

a

m

a m

×

× =

b

n

b n

×

Divisão

a

a

m

m

b

÷ =

b

n

n

a

n

a n

×

× =

b

m

b m

×

Estruturas algébricas

Adição e subtração

x

x

x

Potenciação

3

x

Multiplicação e divisão

x

x

= 5 5 x = 6

Radiciação

3 1

( ) 3 3 3

3 6 x x

= → =

64 2 3

6

3 2 x x x

= → = ⇒ =

2 2 4

5 x = 3 5 5

( ) 3 243 5 5

x = 243

x x

= ⇒ = 5

Exponencial e Logaritmo

Log x Log

8 3

= ⋅ x

0,

8 2

=

8 = 3

x

x

Log 8 = Log 3

1,

x = =

Log

8

x

=

0, 3 = → = x

2 2 3

x

Log

3

Bases iguais, os expoentes são

iguais.

ROBERTO Página 6

O ponto e a vírgula

MATEMÁTICA FINANCEIRA

No Brasil a parte inteira de uma expressão numérica é separada da parte fracionária por uma vírgula, servindo o

ponto, apenas, como elemento de separação de milhares da parte inteira, tendo, portanto, função estética na

ROBERTO Página 7

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Preservação da expressão Matemática

Consiste em se manter a expressão que deu origem a um determinado resultado. Por exemplo: o

=por

pessoa. Por aproximação,

capital de R$ 400,00 foi dividido igualmente para seis pessoas 66,

6

cada pessoa receberá R$ 66,67. Mas, se o resultado apresentado for utilizado pra qualquer outro cálculo, aconselha

se o uso do maior número de casas decimais possível ou o uso de fração

32

Utilizaremos seis casas decimais nos cálculos para resolução dos problemas.

Porcentagem ou percentagem

É o valor que representa a quantidade de unidades tomadas de uma outra.

É um resultado de uma fração onde o numerador é uma parte do todo e o denominador representa o

todo

Exemplo: Uma pizza cortado em oito pedaços, cada pedaço dessa pizza representa 1/8 do todo (a pizza). 1 pedaço

de pizza

81 , onde

1 Pedaço 8

Caso a pizza fosse dividida em 6 pedaços, cada pedaço seria representado por 1/6, agora qual o

pedaço Pizza inteira

de pizza maior? 1/8 ou 1/6? Como reduzir essas medidas para padrões uniformes de comparação? A solução

consiste em apresentá-las em uma base de valor 100, (olha o por que: cem por cento).

= → × = × X → X = =

X , ou seja, cada pedaço representa 12,5/100, ou 12,5% de

100 1 100 8

Assim temos: 12,

toda pizza.

8

= → × = × X → X = =

X , ou seja, cada pedaço representa

Para a pizza de seis pedaços, 16,

6 100

6

16,67/100, ou 16,67% de toda pizza.

ROBERTO Página 8

MATEMÁTICA FINANCEIRA

ÍNDICE

1. REGIME DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES .......................................................................................15 1.

Juros Simples ........................................................................................................................ 15 1.

Homogeneização entre Taxa de Juro e Prazo de Capitalização............................................ 18 1.

Taxa de Juro Proporcional .................................................................................................... 18 1.

Taxas Equivalentes na Capitalização Simples....................................................................... 19 1.

Juros Comerciais e Juros Exatos ........................................................................................... 19 1.

Equivalência de Capitais na Capitalização Simples............................................................... 21 1.

Taxa Média e Prazo Médio ................................................................................................... 22

2. OPERAÇÕES DE DESCONTO SIMPLES ........................................................................................37 2.

Desconto Simples Racional ou Por Dentro ........................................................................... 37 2.

Desconto Simples Comercial ou Por Fora............................................................................. 38 2.

Desconto Bancário................................................................................................................ 39 2.

Cálculo da Taxa Efetiva no Desconto Comercial................................................................... 39 2.

Desconto Simples Comercial X Desconto Simples Racional................................................ 40 2.

Cálculo da Taxa Efetiva no Desconto Bancário..................................................................... 41 2.

Taxa média e prazo médio para operações de Desconto Simples Comercial ...................... 41 2.

Equivalência de Títulos no Desconto Simples Comercial ..................................................... 42

3. REGIME DE CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA...................................................................................49 3.

Cálculo do Montante Composto........................................................................................... 49 3.

Cálculo dos Juros Compostos ............................................................................................... 52

4. EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS NA CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA....................................................59 5.

TAXAS .....................................................................................................................................64 5.1 Taxa

Proporcional................................................................................................................. 65 5.2 Taxa Equivalente

na Capitalização Composta ...................................................................... 65 5.3 Taxa Efetiva e taxa Nominal

por sua vez está ligado à existência da taxa de juros.

Veja algumas definições dadas por diferentes autores.

“ A Matemática Financeira pode ser definida como uma ciência que procura aliar métodos

matemáticos aos fenômenos econômico-financeiros na construção de todo um instrumental de modelos

e processos, para fornecer respostas compatíveis a uma eficiente alocação de recursos escassos entre

atividades competitivas. ” (Roberto Gomes Ferreira, 1999).

“ Sob o enfoque teórico, poderemos defini-la como o estudo da evolução do dinheiro ao longo do

tempo, visando estabelecer relações formais entre quantias expressas em datas distintas. Sob uma visão

mais aplicada, iremos apresentá-la como o conjunto de técnicas e formulações extraídas da matemática,

com o objetivo específico de avaliar as operações de investimento e empréstimo .“ (Zentgraf).

“ O objeto da Matemática Financeira é o estudo das relações formais que ligam quantidades

monetárias que são trocadas em distintos pontos no tempo. Seu objetivo pode ser descrito como sendo o

estudo da evolução do dinheiro ao longo do tempo .” (Clóvis de Faro).

“ A Matemática Financeira tem como objetivo básico estudar a evolução do valor do dinheiro no

tempo .” (Shinoda).

Além de modelos e processos, a Matemática Financeira se ocupa na interpretação e

representação das principais variáveis monetárias, financeiras e reais do sistema econômico.

ROBERTO Página 10

MATEMÁTICA FINANCEIRA

CONCEITOS FUNDAMENTAIS NA MATEMÁTICA FINANCEIRA

a) CAPITAL ( C ) ou VALOR PRESENTE ( PV )

Qualquer valor expresso em moeda disponível em determinada época é geralmente conhecido

como: CAPITAL, VALOR PRESENTE, VALOR INICIAL de uma operação.

CAPITAL é a quantidade monetária envolvida em uma transação, referenciada geralmente na

data inicial.

b) FLUXO DE CAIXA

Denominamos Fluxo de Caixa o conjunto de entradas e saídas de dinheiro no caixa de uma

empresa, ao longo de um determinado período de tempo.

Podemos representar fluxo de caixa pelos diagramas abaixo.

Recebimentos 0 1 4 5 n Pagamentos

2 3

c) JUROS ( J )

A noção de juro decorre do fato de que a maioria das pessoas prefere consumir seus bens no

presente e não no futuro, neste caso, tendo preferência para consumir hoje, as pessoas querem uma

compensação pelo fato de não usar o dinheiro no presente. Abaixo algumas definições de juros:

∙ É uma complementação financeira para uma aplicação de recursos monetários por certo

período de tempo;

∙ É a remuneração do capital empregado num determinado período de tempo; ∙ É o aluguel

recebido ou pago pelo uso do dinheiro durante um determinado período de tempo;

∙ Remuneração pelo direito do uso de determinado capital durante certo período de tempo; ∙ É a

remuneração aos serviços prestados pelo capital financeiro, proveniente de uma atividade

estritamente financeira.

Do ponto de vista do tomador de empréstimo, o juro é o preço do capital e do ponto de vista do

investidor é a renda do capital investido.

d) TAXA DE JURO ( i )

Na determinação do valor do juro, que é cobrado em qualquer transação financeira, é utilizado

um coeficiente denominado “taxa de juro”.

ROBERTO Página 11

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Então taxa de juro é:

✔ Um coeficiente monetário aplicado ao capital por um determinado período de tempo para

remunerar o capital;

✔ É o índice que determina a remuneração do capital financeiro num determinado tempo; ✔ É

a proporção existente entre o recurso financeiro aplicado e sua remuneração; ✔ É a razão entre

os juros recebidos (ou pagos) no final de certo período de tempo e o capital aplicado;

✔ É a relação percentual existente entre a remuneração do principal e o próprio capital.

Portanto, é o percentual que aplicado ao principal define o valor do juro a ser pago ou

recebido.

A taxa de juro se expressa de duas formas:

1. Forma percentual: Nesta forma a taxa é acompanhada do símbolo % e de um período de

aplicação.

Exemplo:

12 % ao mês ; 20 % ao ano ; 10 % ao dia ; 120 % ao semestre etc.

2. Forma unitária : Nesta forma a taxa percentual é dividida por 100.

Exemplo:

a) 12% a.m. a taxa unitária correspondente (

12%

recurso financeiro aplicado.

a) Regime de Capitalização Simples : se os juros, nos vários períodos, forem calculados sempre

sobre o capital inicialmente empregado, dizemos que a capitalização é feita no regime de

juros simples. Neste tipo de capitalização somente o capital inicial rende juros.

b) Regime de Capitalização Composta : o juro de cada período de capitalização da operação

decorre da aplicação da taxa de juro sobre o último saldo (capital + juros) do período

anterior.

Em função do tempo de geração de rendimentos, a capitalização simples e composta, podem ocorrer

em processos continuo ou descontínuos.

a) Processo contínuo de capitalização: caracteriza-se por uma agregação dos juros ao capital

aplicado de uma forma instantânea ou sem interrupção. É quando o juro é formado a cada

instante e incorporado ao capital, sem interrupção.

Capital Capital

Tempo Tempo Capitalização Composta

Capitalização Simples

ROBERTO Página 13

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Capitalização Continua Composta Capitalização Continua Simples

Dado o capital inicial, C 0 , a função

continua com crescimento exponencial,

fornece em qualquer tempo “t”, o

capital acumulado, Ct.

���� = �� 0 × ��

����

Dado o capital inicial, C 0 , a função

continua com crescimento linear,

fornece em qualquer tempo “t”, o

capital acumulado, Ct.

���� = �� 0 (1+ �� × ��)

b) Descontinuo : Foi convencionado que o

rendimento ou juro só será formado e agregado ao

capital no fim de cada período de tempo. Neste

processo o rendimento se dá no final de cada

período (poupança).

Capital

Tempo

Na data 1 o cálculo do juro simples J 1 = C x i 1

Na data 2 o cálculo do juro simples J 2 = C x i 2

Na data 3 o cálculo do juro simples J 3 = C x i 3

Na data n o cálculo do juro simples Jn = C x in

Denominando de “ J ” o rendimento total: J = J 1 + J 2 + J 3 + J 4 + J 5 + .......... + Jn

Substituindo J = C x i 1 + C x i 2 + C x i 3 + C x i 4 + C x i 5 + ........ + C x in

Colocando C em evidencia teremos a seguinte equação:

�� = ��(���� + ���� + ���� + ���� + … … ….

+����)

A expressão, acima, fornece o total de juros simples ao final de “ n ” períodos de aplicação, quando se

investe um único capital e taxas variáveis em cada período.

ROBERTO Página 15

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Exemplo: Uma pessoa deposita em uma instituição financeira a quantia de R$ 2.000,00 para receber

durante um ano as seguintes taxas trimestrais de juros simples:

o

. trimestre: 10% ;

o

. trimestre: 12%;

o

. trimestre: 15%;

o

. trimestre: 18%.

Calcular os juros simples totais ao fim do prazo de aplicação.

Resolvendo:

J = 2.000(0,10 + 0,12 + 0,15 + 0,18)

J = 2.000 × 0,

b) Cálculo dos Juros Simples para taxas iguais

Admitindo que i 1 = i 2 = i 3 = i 4 = i 5 =...... = in = i, ou seja, as taxas de juros simples são iguais em

todos os períodos da aplicação, neste caso a expressão (1), acima, ficará: J = C (i + i + i + ... + i )

resultando na expressão:

�� = �� × �� × ��

Esta expressão permite calcular os juros simples totais de uma aplicação quando as taxas de juros forem

fixas, iguais em todos os períodos de aplicação.

Exemplo: Qual a remuneração obtida por um capital de R$ 2.000,00 aplicados durante dois anos à taxa

de juro simples igual a 10% ao mês?

Resolvendo:

J = 2.000 × 0,10 × 24

Calculando os Juros Simples para taxas iguais na HP 12 C

1. Digite o prazo em dias e pressione a tecla [ n ]

2. Digite a taxa anual e pressione a tecla [ i ]

3. Digite o valor aplicado e pressione [CHS] [PV]

4. Pressione [ f ] [INT] para calcular os juros bancários

No visor

Teclas Observações

24 [ENTER] 30 [ x ] [ n ] Prazo transformado em dias 10 [ENTER] 12 [ x ] [ i ] Taxa de juros anuais

2.000 [CHS] [PV] Capital inicial

[ f ] [INT] Juros

ROBERTO Página 16

MATEMÁTICA FINANCEIRA

II. Cálculo do montante

Montante é o soma do capital inicial mais os juros ganhos: M = C + J.

a) Montante Simples para taxas variáveis de juro simples

M = C + C ( i 1 + i 2 + i 3 + i 4 + i 5 + ......... + in ), colocando C em evidência: