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Apostila Desenho Técnico, Notas de estudo de Desenho Técnico

Desenho Técnico

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010
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INSTITUTO TÉCNICO
ANA NERY
DESENHO TÉCNICO
Instituto Ana Nery_ DESENHO TÉCNICO
Prof. Agnaldo P. Oliveira Pg.
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INSTITUTO TÉCNICO

ANA NERY

DESENHO TÉCNICO

Instituto Ana Nery DESENHO TÉCNICO_

Prof. Agnaldo P. Oliveira Pg.

SUMÁRIO

Instituto Ana Nery DESENHO TÉCNICO_

  • 1 Introdução..............................................................................................................
  • 2 Desenho como projeto...........................................................................................
  • 2.1 Desenho, gravura, pintura......................................................................................
  • 2.2 Gesto......................................................................................................................
  • 3 TIPOS DE DESENHO..........................................................................................
  • 4 CRIAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS.............................................................
  • 5 NORMATIZAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS............................................
  • 6 TERMINOLOGIA.................................................................................................
  • 7 METODOS DE DESENHOS E MÃO LIVRE......................................................
  • 8 Normas da ABNT..................................................................................................
  • 9 ESCALAS E DIMENSIONAMENTOS................................................................
  • 10 NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO.........................................
  • 11 DESENHOS ORTOGONAIS...............................................................................
  • 12 PERSPECTIVA......................................................................................................
  • 12.1 Projeções em perspectiva.......................................................................................
  • 12.1.1 Perspectivas em projeção ortogonal......................................................................
  • 12.1.1.1 Perspectiva isométrica...............................................................................
  • 12.1.2 Perspectivas em projeção oblíqua..........................................................................
  • 12.1.2.1 Perspectivas axonométricas.......................................................................
  • 12.1.3 Perspectivas cônicas...............................................................................................
  • 12.2 Referências.............................................................................................................
  • 13 Isometria (axonometria).........................................................................................

(século XIV AC) Assim o desenho pode ser utilizado como forma de expressão gráfica ou para registrar costumes, hábitos, técnicas e idéias. O registro do primeiro desenho técnico conforme figura abaixo é de uma planta de uma fortaleza desenhada pelo engenheiro Caldeo Gudea e gravada em uma placa de pedra.

os desenhos técnicos modernos são projeções de peças projetadas pela engenharia conforme retrata a figura abaixo:

Desenho como projeto

O desenho nem sempre é um fim em si. O termo é muitas vezes usado para se referir ao projeto ou esboço para um outro fim. Nesse sentido o desenho pode significar a composição ou os elementos estruturais de uma obra.

Na língua espanhola existe a distinção entre as palavras diseño (que se refere à disciplina conhecida como design nos países lusófonos, ou ao projeto, de uma forma geral) e dibujo (que se refere ao desenho propriamente dito). Estudos etimológicos de Luis Vidal Negreiros Gomes indicam que também no português existiam essas nuances de significado, com as palavras debuxo significava esboço ou desenho e que a palavra desenho tinha o sentido de projeto. Com o tempo o debuxo deixou de ser usada e o desenho mudou o significado, mas preservou algumas dos sentidos de projeto. Atualmente a língua portuguesa incorporou a palavra design que comporta o sentido de desenho como projeto.

Desenho, gravura, pintura

Entre os suportes artísticos tradicionais, três deles manifestam-se em duas dimensões: o próprio desenho, a gravura e a pintura. Embora o resultado formal de cada um deles seja bastante diferente (embora o desenho e a gravura sejam similares), a grande diferença entre eles se encontra na técnica envolvida.

A gravura difere do desenho na medida em que ela é produzida pensando-se na sua impressão e reprodução. Seus meios mais comuns de confecção são a xilogravura (em que a matriz é feita de madeira, a litogravura (cuja matriz é composta de algum tipo de pedra), a gravura propriamente dita (cuja matriz é metálica) e a Serigrafia (cuja matriz é uma tela) uma técnica de imprimir sobre tecido. Existe ainda uma técnica chamada monotipia, mais próxima da pintura, na qual se obtem apenas uma impressão.

Um aspecto que diferencia o desenho da pintura é que, ao desenhar, um artista usa cores puras e não pode misturá-las antes da aplicação, enquanto na pintura, cores novas são geralmente criadas através de misturas.

Diversos materiais para traçado

A escolha dos meios e materiais está intimamente relacionada à técnica escolhida para o desenho. Um mesmo objeto desenhado a bico de pena e a grafite produz resultados absolutamente diferentes.

As ferramentas de desenho mais comuns são o lápis, o carvão, os pastéis, crayons e pena e tinta. Muitos materiais de desenho são à base de água ou óleo e são aplicados secos, sem nenhuma preparação. Existem meios de desenho à base d'água (o "lápis-aquarela", por exemplo), que podem ser desenhados como os lápis normais, e então umedecidos com um pincel molhado para produzir vários efeitos. Há também pastéis oleosos e lápis de cera. Muito raramente, artistas utilizam tinta invisível (geralmente já revelada).

Desde a década de 1990 o computador tem se tornado um instrumento importante na produção e acabamento de desenhos. Originalmente ele era usado principalmente para simular as técnicas e os materiais supracitados, mas nos últimos anos tem sido desenvolvidas linguagens próprias da ilustração em tela. Entre os programas mais utilizados estão o Corel Draw, Adobe Illustrator, entre outros. No campo do desenho técnico, existem diversos aplicativos CAD responsáveis por um considerável aumento de produtividade e velocidade na produção de desenhos. Existem também programas mais simples, como o Microsoft Paint, distribuído com o sistema operacional Microsoft Windows, e que possuem mais um apelo recreativo que efetivamente produtivo. Os softwares de modelamento 3D, como o 3D Studio Max, o Maya e o Blender, ainda que não sejam tecnicamente aplicativos voltados à produção de desenhos, também possuem um papel importante nesta área (são bastante utilizados pela indústria cinematográfica e publicitária).

Os softwares de computação gráfica tem evoluido muito rapidamente. À medida que os equipamentos de hardware ficam mais eficientes, o nível de qualidade das imagens estão cada vez melhores. Hoje em dia quase não distingüimos o que é gráfico computacional e o que é real. O ramo do entretenimento é um dos que mais se beneficiam com esta evolução. Cada ano que passa vemos efeitos especiais nos filmes, jogos eletrônicos e filmes completamente digitais cada vez mais realísticos. É quase impossível prever até que ponto esta tecnologia poderá nos oferecer em criações e realidade.

O desenho não é necessariamente sempre um fim em si mesmo, podendo vir a assumir uma função ou caracterizar-se como mediação para outro fim. Entre as várias modalidades possíveis de desenho, incluem-se:

  • (^) Desenho geométrico - estudo padronizado e normatizado do desenho em duas dimensões, voltado à representação plana de entes geométricos para a simples exibição ou resolução geométrica de problemas de Matemática.
  • Desenho projetivo - estudo padronizado e normatizado do desenho em duas dimensões acerca de entes de três dimensões. É composto de variações como o desenho técnico (representação de elementos tridimensionais em duas dimensões, voltado primordialmente

para a exibição em si), geometria (representação de elementos tridimensionais em duas dimensões, voltado principalmente para a resolução gráfica de problemas de Geometria).

  • Desenho arquitetônico - desenho voltado especialmente ao projeto de arquitetura.
  • Ilustração - um tipo de desenho que pretende expressar alguma informação, normalmente acompanhado de outras mídias, como o texto.
  • Croquis ou esboço - um desenho rápido, normalmente feito à mão sem a ajuda de demais instrumentos que não propriamente os de traçado e o papel, feito com a intenção de discutir determinadas idéias gráficas ou de simplesmente registrá-las. Normalmente são os primeiros desenhos feitos dentro de um processo para se chegar a uma pintura ou ilustração mais detalhada.
  • Modelo vivo - ilustração feita a partir de cópia do natural, tendo-se como tema o corpo ou a situação vivida por um modelo.

Desenhos egípcios, guardados no Museu do Louvre.

O desenho tem sido um meio de manifestação estético e uma linguagem expressiva para o homem desde os tempos pré-históricos. Neste período, porém, o desenho, assim como a arte de uma forma geral, estava inserido em um contexto tribal-religioso em que acreditava-se que o resultado do processo de desenhar possuísse uma "alma" própria: o desenho era mais um ritual místico que um meio de expressão. À medida que os conceitos artísticos foram, lentamente, durante a Antiguidade separando-se da religião, o desenho passou a ganhar autonomia e a se tornar uma disciplina própria. Não haveria, porém, até o Renascimento, uma preocupação em empreender um estudo sistemático e rigoroso do desenho enquanto forma de conhecimento.

A partir do Século XV, paralelamente à popularização do papel, o desenho começou a tornar- se o elemento fundamental da criação artística, um instrumento básico para se chegar à obra final (sendo seu domínio quase uma virtude secundária frente às outras formas de arte). Com a descoberta e sistematização da perspectiva, o desenho virá a ser, de fato, uma forma de conhecimento e será tratado como tal por diversos artistas, entre os quais destaca-se Leonardo da Vinci.

Mestres do desenho nos séculos XV e XVI incluem Leonardo da Vinci, Albrecht Dürer, Michelângelo e Rafael. No século XVII, destacam-se Claude, Nicolas Poussin, Rembrandt e Peter Paul Rubens. No século XVIII, Jean-Honoré Fragonard, Francisco Goya, Giovanni Battista Tiepolo, e Antoine Watteau. No XIX, Jacques Louis David, Edgar Degas, Theodore Gericault, Odilon Redon, Henri de Toulouse-Lautrec, Paul Cézanne e Vincent Van Gogh. Finalmente, no século XX, pode-se destacar Max Beckmann, Willem De Kooning, Jean Dubuffet, Arshile Gorky, Paul Klee, Oscar Kokoschka, Henri Matisse, Jules Pascin, Pablo Picasso.

  • Leonardo da Vinci - Mestre renascentista, usava o desenho como instrumento para compreender a realidade.

TIPOS DE DESENHO

  • Arte
  • Gravura
  • Gravura é uma imagem representando algo, como pintura, desenhos, relevos, etc. O material pode variar e classifica-se a gravura de acordo com o material de que é feita.
  • Pintura
  • A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.
  • Em um sentido mais específico, é a arte de pintar uma superfície, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura mural ou de afrescos). A pintura a óleo é considerada por muitos como um dos suportes artísticos tradicionais mais importantes; muitas das obras de arte mais importantes do mundo, tais como a Mona Lisa, são pinturas a óleo.
  • Ilustração
  • Uma ilustração é uma imagem pictórica, geralmente figurativa (representando algo material), embora algumas raras vezes também abstrata, utilizada para acompanhar, explicar, acrescentar informação, sintetizar ou até simplesmente decorar um texto. Embora o termo seja usado frequentemente para se referir a desenhos, pinturas ou colagens, uma fotografia também é uma ilustração. Além disso, a ilustração é um dos elementos mais importantes do design gráfico.
  • São comuns em jornais, revistas e livros, especialmente na literatura infanto- juvenil
  • Design Gráfico
  • Entendamos o Design Gráfico/Visual como uma forma de comunicar visualmente um conceito, uma idéia, através de técnicas formais, intrinsecamente ligadas a referências básicas da Psicologia e Percepção visual. Podemos ainda considerá-lo como um meio de estruturar e dar forma à informação visual, em que, no geral, se trabalha o relacionamento entre ‘imagem’ e texto.
  • Desenho técnico
  • O desenho técnico é um ramo especializado do desenho, caracterizado pela sua normatização e pela apropriação que faz das regras da geometria descritiva. Tal forma de desenho é utilizada como base para a atividade projetual em disciplinas como a arquitetura, o design e a engenharia. O desenho técnico, é a ferramenta mais importante num projeto, por ser

o meio de comunicação entre quem projeta e quem fabrica. Nele constam todas as informações referentes ao projeto.

  • Existem dois modelos de representação: pelo método europeu (ou do primeiro diedro) e pelo método americano (ou do terceiro diedro).
  • Animação
  • Cartoons
  • Arte digital

Os desenhos são divididos em vários tipos conforme seu objetivo de ilustração, podendo ser desenho artístico, desenho Animado, desenho Técnico,: a) (^) Desenho artístico: utilizado para expressar sentimentos, manifestações de idéias do artista pode não retratar fielmente a realidade. Estes desenhos são criados através de quadros pintados a mão com o auxilio de pincéis, tintas etc.

b) Desenho Animado: utilizados para transmitir informações através da movimentação dos desenhos. São desenhos criados no papel ou por computador (computação gráfica).

c) Desenho Técnico: utilizados para ilustrar objetos com maiores detalhes como dimensões, símbolos, indicações escritas e numéricas para fabricação dos mesmos. Os desenhos técnicos podem ser subdivididos em desenhos não-projetivo e desenhos projetivos:

  • Desenhos não-projetivas: correspondem aos desenhos resultantes dos cálculos geométricos compreendendo os desenhos de diagramas, gráficos etc.
  • Desenhos projetivos: são ilustrações de objetos em um ou mais planos de projeções correspondendo as vistas ortogonais e as perspectivas, podendo ser. •..i Mecânico •..ii Eletro-eletrônico •..iii Topográfico •..iv Arquitetônico

CRIAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS

A elaboração de um desenho técnico capaz de ilustrar um determinado objeto requer certa prática para sua execução,é necessário que o mesmo contenha todas as informações para sua construção obedecendo as normas vigentes para que qualquer pessoa técnica possa interpretar o desenho, porem, com a utilização de uma metodologia de criação de desenho é possível a execução desta atividade, a criação de um desenho técnico deve seguir as seguintes etapas: d) Desenho de um esboço; e) Desenho preliminar da peça a ser fabricada definindo as proporções necessárias; f) croqui do objeto a ser fabricado; g) Desenho técnico definitivo com as dimensões e vistas necessárias para a construção do objeto;

NORMATIZAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS

A Padronização dos Desenhos Técnicos

Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos de representação gráfica. Essa padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente. As normas técnicas são resultantes do esforço cooperativo dos interessados em estabelecer códigos técnicos que regulem relações entre produtores e consumidores, engenheiros, empreiteiros e clientes. Cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o seu território por todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor. No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940. Para favorecer o desenvolvimento da padronização internacional e facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país, reunidos em Londres, criaram em 1947 a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standartization – ISO) Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional. As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras -NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO.

(3) Quanto ao grau de pormenorização:

  • Desenho de componente: desenho de um ou vários componentes representados separadamente.
  • Desenho de conjunto: desenho mostrando reunidos componentes, que se associam para formar um todo.
  • Detalhe: vista geralmente ampliada do componente ou parte de todo um complexo. (4) Quanto ao material empregado: Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado. (5) Quanto à técnica de execução: Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina. (6) Quanto ao modo de obtenção: Desenho matriz que serve para reprodução.
  • Original: desenho matriz que serve para reprodução.
  • Reprodução: desenho obtido a partir do original mediante cópia (reprodução na mesma escala do original), ampliação (reprodução maior que o original) ou redução (reprodução menor que o original).

METODOS DE DESENHOS E MÃO LIVRE

Para o desenho a mão-livre são necessários alguns instrumentos para realizar tal atividade: a) Lápis ou lapiseira; b) Borracha branca; c) Régua T e paralela d) Prancha de Desenho; e) Esquadros: f) Escalas g)

As folhas podem ser utilizadas tanto na posição vertical como na posição horizontal, conforme mostra a Figura 1.2. Os tamanhos das folhas seguem os Formatos da série “A”, e o desenho deve ser executado no menor formato possível, desde que não comprometa a sua interpretação. Tabela 1: Os Formatos da série “A” seguem as seguintes dimensões em milímetros:

Os formatos da série “A” têm como base o formato A0, cujas dimensões guardam entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal (841 2 =1189), e que corresponde a um retângulo de área igual a 1 m2. Havendo necessidade de utilizar formatos fora dos padrões mostrados na tabela 1, é recomendada a utilização de folhas com dimensões de comprimentos ou larguras correspondentes a múltiplos ou a submúltiplos dos citados padrões. A legenda deve conter todos os dados para identificação do desenho (número, origem, título, executor etc.) e sempre estará situada no canto inferior direito da folha, conforme mostra a Figura 1.2.

Espaço para desenho:

  • Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical.
  • O desenho principal é colocado acima e à esquerda, na área para desenho. Espaço para texto:
  • Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para desenho são colocadas no espaço para texto.
  • O espaço para texto é colocado à direita ou na margem inferior do padrão de desenho.
  • Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura varia conforme a natureza do serviço.
  • A largura do espaço de texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm.
  • O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma que possível, leve em consideração o dobramento da cópia do padrão de desenho, conforme padrão A4.
  • As seguintes informações devem conter no espaço para texto: explanação (identificação dos símbolos empregados no desenho), instrução (informações necessárias à execução do desenho), referência a outros desenhos ou documentos que se façam necessários, tábua de revisão (histórico da elaboração do desenho com identificação/assinatura do responsável pela revisão, data, etc).

Legenda:

  • Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a saber: designação da firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do desenho, escala, número do desenho, símbolo de projeção, logotipo da firma, unidade empregada, escala, etc.
  • A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 mm nos formatos A0 e A1.
  • Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o dobramento das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4.

NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO, que normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o espaço para desenho etc.. Como regra geral deve-se organizar os desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área, e organizar os textos acima da legenda junto à margem direita, ou à esquerda da legenda logo acima da margem inferior.

  • NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS, que fixa a forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho: para facilitar a fixação em pastas, eles são dobrados até as dimensões do formato A4.
  • NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS que, visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, fixou as características de escrita em desenhos técnicos.Caracteres para escrita em desenho técnico, mostrado na figura 1. Algarismos usados no desenho técnico, mostrado na figura 2.

• NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –

LARGURAS DAS LINHAS