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APOSTILA DE TEORIA MUSICAL SÉRIE 21, Notas de aula de Música

APOSTILA DE TEORIA MUSICAL. SÉRIE 21. IECG. NÚCLEO DE TEORIA SOLFEJO E PERCEPÇÃO MUSICAL ... (Imagem do livro do Bohumil Med, Teoria Musical, 1996).

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Jorginho86
Jorginho86 🇧🇷

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APOSTILA DE TEORIA MUSICAL
SÉRIE 21
IECG
NÚCLEO DE TEORIA SOLFEJO E PERCEPÇÃO MUSICAL
ANO 2020
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APOSTILA DE TEORIA MUSICAL

SÉRIE 21

IECG NÚCLEO DE TEORIA SOLFEJO E PERCEPÇÃO MUSICAL

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção

SUMÁRIO

  • Tom e semitom ASSUNTO PÁGINA
  • menores.............................................................................................. Intervalos de segundas e terças maiores e
  • Compassos simples e suas unidades de tempo e de compasso
  • Escala diatônica
  • Graus da escala: grafia e nome
  • Escala Maior
  • Escala Menor
  • Sinais de alteração
  • Sinais de articulação
  • Sinais de repetição
  • Dinâmica
  • Quiáltera: Tercina
  • Anexo de atividades............................................................................

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção ➢ Revisão sobre acidentes: Dá-se o nome de acidente ao sinal que se coloca antes de uma nota para modificar-lhe a entoação. A entoação das notas, conforme o sinal de alteração, poderá ser elevada ou abaixada em um ou dois semitons. Sustenido (#) – eleva um semitom Bemol (b) – abaixa um semitom Dobrado sustenido – eleva dois semitons Dobrado bemol – abaixa dois semitons Bequadro – anula o efeito dos acidentes, a nota volta a ser natural. ❖ Intervalos Intervalo é a distância entre duas notas. Podem ser classificados como simples ou composto. Os simples são os intervalos que estão dentro de uma oitava, os compostos são os que ultrapassam uma oitava. Os intervalos podem ser classificados numericamente, no caso dos simples, eles podem ser de: 2ª, 3ª, 4ª 5ª, 6ª, 7ª e 8ª. Ex: Intervalo de 2ª Intervalo de 3ª (DÓ – RÉ – MI) - existem 3 notas na sua composição, na distância entre as duas notas extremas. Os intervalos de 2ª e 3ª podem ser classificados quanto a sua qualidade sonora, eles podem ser maiores (M) ou menores (m).

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção Intervalo de 2ª Maior – pois possui 1 tom entre as notas que formam o intervalo. Intervalo de 2ª menor – pois possui 1 semitom entre as notas que formam o intervalo. Intervalo de 3ª Maior – pois possui 2 tons entre as notas que formam o intervalo (Dó – RÉ = 1 tom/ RÉ-MI = 1 tom). Intervalo de 3ª menor – pois possui 1 tom e 1 semitom entre as notas que formam o intervalo (DÓ – RÉ = 1 tom/ RÉ – Mib = 1 semitom) Resumindo, essa é formação dos intervalos maiores e menores de 2ª e 3ª: 2 ª M 1 TOM 2ª m 1 SEMITOM 3ª M 2 TONS 3ª m 1 TOM E 1 SEMITOM ❖ Compassos Simples Compasso – é a forma de organização rítmica de um trecho musical. Ele determina em quantas partes regulares a música será dividida. De acordo com a quantidade de tempos, os compassos podem ser denominados como binários (dois tempos), ternário (três tempos) e quaternários (quatro tempos). Esses compassos são representados por frações que são colocados no início do pentagrama, logo após a clave. O numerador indica a quantidade de tempos que haverá dentro de cada compasso. O denominador indica a espécie da figura que representará cada parte de tempo

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção ❖ Escala diatônica A escala diatônica – é uma série de oito notas dispostos em graus conjuntos (notas próximas, vizinhas), preservando uma ordem de tons e semitons. As escalas possuem dois modos: o maior e o menor. No modo maior, as escalas vão ter cinco tons e dois semitons entre as notas. As notas chamam-se graus e são identificadas por algarismos romanos. I II III IV V VI VII VIII T T ST T T T ST Na escala maior, os semitons estão localizados entre os 3ª e 4ª graus e 6ª e 7ª graus. Ao observarmos a escala, podemos verificar que ela é dividida em duas partes iguais, dois grupos de quatro notas – tetracordes. Os dois tetracordes vão ter formações iguais: tom, tom, semitom. Sendo assim, teremos escalas que poderão iniciar em outras notas além do Dó, essas também estarão no modo maior, desde que siga a estrutura descrita acima (T-T-ST-T - T-T-ST). ❖ Graus da escala As notas da escala são identificadas por graus e estes são numerados por algarismos romanos. Cada grau da escala recebe um nome/função. GRAU NOME/FUNÇÃO I Tônica II Supertônica III Mediante IV Subdominante V Dominante VI Superdominante VII Sensível ou Subtônica VIII Tônica (repetição)

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção ❖ Escalas Maiores com sustenido Uma maneira de chegar na próxima escala é utilizando como base a escala de Dó Maior, mais precisamente o segundo tetracorde. 1º TETRACORDE 2º TETRACORDE Vamos montar uma nova escala a partir do segundo tetracorde, ou a partir do 5ª grau. Iniciamos com o segundo tetracorde e completamos com as notas que faltam, depois analisamos a sequência de tons e semitons, para verificarmos se foi preservada a estrutura de tons e semitons. No caso desta escala, vamos perceber que não há um semitom entre o 7ª e 8ª graus, para transformamos em semitom, vamos fazer uma alteração no 7ª grau. Dessa maneira, temos a escala de Sol Maior, que possui um sustenido na armadura – o Fá sustenido. I II III IV V VI VI VII T T ST T T T ST ➢ Para continuarmos encontrando as demais tonalidades, vamos seguir o mesmo raciocínio, só que partindo da escala de Sol Maior e assim sucessivamente, a cada nova tonalidade encontrada, partimos dela para chegar a próxima. ➢ Vamos ter escalas com até sete acidentes na armadura, que podem ser 7 sustenidos ou 7 bemóis.

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção Encontramos a relativa menor no VI grau da escala maior ou uma 3º abaixo do I grau. {3ª menor VI I II III IV V VI VII VII T ST T T ST T T ➢ Na escala menor os semitons ficam localizados entre o II e III graus e também entre os V e VI graus. ➢ Importante: Na escala menor primitiva o VII grau não será sensível, mas sim subtônica, pois está há uma distância de um tom do VIII grau. ❖ Escala menor harmônica A escala menor harmônica vai seguir o mesmo raciocínio da escala menor primitiva para ser encontrada/formada. A diferença é que vamos transformar o VII grau em sensível. Vamos alterar o VII elevando-o um semitom. I II III IV V VI VII VIII T ST T T ST 2ªAum. ST ➢ Na escala menor harmônica teremos três semitons localizados entre II e III graus, V e VI graus e VII e VIII graus. ➢ Também temos uma 2ª Aumentada entre o VI e VII grau.

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção ❖ Sinais de alteração Como já vimos, cada escala vai possuir uma armadura de clave , que são os bemóis e sustenidos que são colocados no início da pauta, após a clave, são acidentes fixos que fazem parte da construção da escala. Nós temos armaduras com até sete sustenidos e até sete bemóis. As armaduras são formadas apenas por sinais de alteração , e estas alterações são fixas dentro da tonalidade. Por exemplo, na escala de Sol Maior, temos um acidente na armadura, o Fá sustenido, o que significa que toda nota fá será elevada um semitom (função do sustenido). O mesmo acontece nas tonalidades que tiverem bemol na armadura, só que ao invés de se elevar um semitom a nota alterada, esta será abaixada um semitom. Porém além dos acidentes fixos na armadura, é possível utilizar outros sinais de alteração dentro de uma tonalidade, estes vamos chamá-los de sinais ocorrentes. Os sinais ocorrentes não são fixados na armadura, são colocados apenas quando há necessidade e só valem para a nota que acompanham, ao mudarmos de compasso ou utilizarmos bequadro, a alteração é anulada. ➢ Sinal ocorrente anulado no mesmo compasso. ➢ Sinal ocorrente válido em todo o compasso. ❖ Sinais de articulação A articulação na música está relacionada à elementos da expressão musical. São utilizados sinais que modificam a forma de execução de determinada nota ou trecho musical, esses elementos são

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção Casa 1 e casa 2 – indica que na 1ª vez será executado o que tá escrito no compasso com a indicação do número 1, na repetição (2ª vez), pularemos o compasso com descrição de 1ª vez e executaremos o compasso com a indicação de 2ª vez (ou casa 2). Da capo – significa que deve voltar do início. Da capo ao fim – repete-se a música desde o início ate encontrar a palavra fim. Da capo à coda – do início até o sinal da coda, o que está entre os dois sinais de coda não é executado, então pula-se para o trecho que está com o segundo sinal de coda. Ao S (Al Segno) – deve-se ir onde está o sinal do Segno e seguir até o final. Do S ao fim – indica que deve-se ir até ao S e seguir até onde aparecer a palavra fim. Do S à coda – volta para o S e segue até o sinal da Coda, pulando para este trecho (não se toca o que está entre os dois sinais de coda). (Imagens do site cursodetecladoprofelvischaves.blogspot.com)

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção ❖ Dinâmica Dinâmica é a graduação de intensidade do som, na música ela aparece como a indicação que um compositor faz na partitura acerca da intensidade sonora que ele quer que uma nota ou um trecho musical sejam executados. (Imagem do livro do Bohumil Med, Teoria Musical, 1996) Além da indicação pelas siglas acima, também teremos indicação de mudança de dinâmica com alguns sinais. (Imagem do livro do Bohumil Med, Teoria Musical, 1996) ❖ Quiálteras São grupos de notas que ao serem acrescentadas ou reduzidas, alteram o valor que normalmente representam. Por exemplo, vamos falar das tercinas , que são grupos de três notas, três valores iguais que podem substituir dois (do mesmo tipo).

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção

ANEXO

DE

ATIVIDADES

IECG – Núcleo de Teoria, Solfejo e Percepção ▪ Aula 01Atividade sobre Tom e Semitom 1 – Classifique a distância das notas de cada compasso abaixo em Tom ou Semitom: 2 – Classifique os semitons abaixo em diatônico ou cromático: 3 – Analise a melodia abaixo e circule apenas os semitons que estão no mesmo compasso: 4 – Escreva quatro exemplos de tons e quatro exemplos de semitons: