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Apostila de Micologia baseada em anotações feitas em sala de aula, contendo imagens e exemplos.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A micologia é o ramo da biologia que estuda o os microrganismos do reino fungi, esses microrganismos são fungos podem causa doenças tanto em humanos como em animais e essas doenças são micoses micotoxicoses, sendo algumas de caráter zoonóticas.
Os fungos não são apenas patógenos, mas trazem benefícios para a natureza. eles são chamados de biodecompositores pela sua alta capacidade de degradação de bioreciclagem de carbono e nitrogênio. Vemos as micorrizas na parte inferior do solo do fungo, que são arranjos formados pela junção das raízes da arvore e hifa do fungo, as hifas são células unidas em formatos filamentosos. Micorrizas: a sua formação permite que o fungo consuma glicose água e minerais, a partir da arvore.
INDUSTRIA ALIMENTICIA
Os fungos são utilizados para alimentos como pão, vinho e cerveja, ate os cogumelos e queijos maturados como gorgonzolas.
INDUSTRIA FARMACEUTICA
Podem ser usados como antiparasitários, que cria um anel constritor com as hifas ao redor do nematoide matando o parasita; Produção de fármacos com compostos fúngicos como a penicilina a partir do fungo penicilio;
Produção de ciclosporina droga imunossupressora isolada de um fungo toriplocadeo muito usada em tratamento de doenças autoimunes e alergias.
OS FUNGOS
São seres eucariontes com várias organelas, possuem uma parede celular bem definida; Podem ser encontrados na água, terra e até nas microbiotas humana e animal; Para cada habitat de tropismo tem se: aquáticos - Pythium ; geofilicos - Histoplasma; anemófilos - Aspergillus; zoofilicos - Microsporum; antropofilicos - Epidermophyton; Os fungos são imóveis e dispersam através de um fator como ar, animais e etc.; São seres por isso é necessário um substrato para o fungo absorver os nutrientes (meio de se nutrir absorção). heterotróficos e atrofilados que não secretam seu próprio alimento; Podem ser sexuados e assexuados.
TAXONOMIA FUNGICA
Reino: Fungi
Filo: Mycota
Subfilo: Mycotina
Classe: Mycetes
Ordem: Ales
Família: Aceae
Zygomycota Ascomycota Basidiomycota Deuteromycota – esse filo foi desmembrado em 5 filos: Chytridiomycota Glomeromycota, blastoclamidiomycota, Neocalimastigomycota, Microsporidiomycota.
CLASSIFICAÇÃO FUNGICA
São classificados em:
Microscópicas Será observado os fungos de acordo com técnicas laboratoriais especificas como corantes.
Substratos Colônias Meios de Cultura Artificial
Características Bioquímicas: também são observadas para identificação do fungo, principalmente em leveduras.
MICROSCOPIA
Leveduras: são unicelulares com uma célula mãe mais arredondada e ovalada e possui uma célula chamada broto. Podem também possuir células de pseudo hifas que são células mãe que não se desprenderam;
Podem formar diferentes tipos de hifa.
As hifas podem ser septadas e não septadas.
A formação depende do tipo de fungo; Fungos não septados o fungo é apenas formado por massa Celular; Fungos septados, no seu septo existe poros que permitem a comunicação entre as células e transportes de nutrientes; No conjunto de hifas temos o micélio dividido em 2
Micélio vegetativo: responsável pela sustentação no substrato do fungo e nutrição.
Micélio reprodutor ou aéreo: é encontrado na superfície do substrato e é responsável pela reprodução.
REPRODUÇÃO FUNGICA
Finalidade de produzir esporos fúngicos
SEXUADA Composta por plasmogamia (união de dois citoplasmas), cariogamia (união de nucelos haploides originando núcleo diploide), meiose (divisão celular para gerar células haploides).
Anterídeo Estrutura Masculina
Oogônio Estrutura Feminina
ASSEXUADA
Brotamento: células mãe da origem a uma célula filha, expandindo o seu citoplasma. As células filhas podem se desprender da célula mãe, normalmente isso ocorre com leveduras. Fissão binária: Uma célula se divide por meio da divisão de organelas que dão origem a clones de células filhas, muito comum em leveduras. Fragmentação: São fragmentos (esporos) que germinam e formam uma célula madura, muito comum em fungos filamentosos. Esporulação: Filamentosos.
ESPOROS FUNGICOS
Basicamente tem se 8 tipos de esporos que fazem parte de fungos importantes para a medicina veterinária.
Blastoconídeos: Leveduras; assexuados. Ex.: Malassezia pachydermatis (em animais), Malassezia furfur (em humanos), Cryptococcus neoformans.
causam a Dermatofitose ( Trichophyton spp./charuto, Microsporum spp./fusiforme, Epidermophyton spp./piriforme).
Artroconídeos F e Artrósporos L Leveduras e filamentosos; assexuados (fragmentação). O fungo começa a se fragmentar e esses fragmentos vão ser desprendidos da célula-mãe. Ex.: Coccidioides immitis F, que causa a
coccidioidomicosis, que tem potencial zoonótico; Geotrichum spp. L e Trichosporon spp. L.
Esporangiósporos: Filamentosos; assexuados. Os esporangióforos são as hifas especializadas/reprodutivas que vão dar origem ao esporângio, que é uma estrutura sacular/vesícula que contém os esporangióforos (esporo propriamente dito). Ex.: Zigomicetos (não septados), que causam doenças denominadas zigomicoses ( Mucor spp., Rhizopus spp). Além das zigomicoses, outra doença que é causada por fungos que produzem esporangióforos é a conidiobolomicose ( Conidiobolus spp.).
Zigósporos: Filamentosos; sexuados. O zigosporângio, assim como o esporângio, também é uma estrutura sacular/vesícula que contém os zigósporos. O zigósporo vai germinar e dar origem a um esporangióforo, que por sua vez produz o esporângio, que internamente contém os esporangiósporos. Ex: Rhizopus spp.
Candida sp.
Rhodotorula sp.
Cryptococcus sp.
Malassezia sp.
Trichosporon sp.
Sporothrix sp. Histoplasma sp.
Microsporum canis
Penicillium sp.
Trichophyton mentagrophytes
Aspergillus sp.
Parasitismo: se desenvolve nos hospedeiros e absorvem os nutrientes na célula e resulta na doença.
Saprofitismo: os fungos absorvem as substancias da matéria orgânica Ex.: Penicillium digitatu.
Simbiose: os fungos se associam a outros organismos para se beneficiar mutualmente como as micorrizas que recebem carboidratos e dão alguns minerais para as raízes das árvores. Ex.: cogumelos
Maioria dos fungos realizam absorção para nutrição fúngica
No micélio vegetativo algumas enzimas são liberadas no substrato e hidrolisam macromoléculas que dão origem a micromoléculas que são absorvidas pelas hifas. Essas enzimas vão hidrolisando até chegar nessas micromoléculas para serem absorvidas.
As principais enzimas: lipases, lactases, proteinases.
Componentes de nutrição:
Carboidratos: glicose, sacarose e maltose; amido celulose (essas sofrem hidrolise) Subst. nitrogenadas: Inorgânica: amônia e nitrato Orgânica: peptonas, sulfato, fosfato Minerais: FE/ZN, MN/MO, CU/CA Água e vitaminas como tiamina, biotina e etc., que auxiliam no crescimento.
Já que alguns fungos precisam de um meio para se proliferar, em testes por exemplo, há esses tipos:
agar mycosel, batata…
Maioria dos fungos são mesófilos 25 37ºC para filamentosos, 30 37ºC para levedura.
Vai ser mensurada pela quantidade de água do substrato; Para reprodução 0.8 (atividade de água), abaixo de 0.6 os fungos não conseguem se reproduzir;
Fungos alofilicos: são aqueles que toleram a salinidade, a maioria não tolera.
PH OTIMO
Os fungos filamentosos toleram de 6 7 neutro ); Os fungos leveduriformes costumam tolerar de um eu varia de neutro a levemente ácido, isso também está relacionado a seu crescimento em colônias.
RADIAÇÃO SOLAR
O micélio aéreo que fica na superfície necessita desse fator de radiação, a luz deve ser adquirida de modo indireta, não diretamente; A radiação UV é fungicida e microbicida, se for levada em modo direto ela pode matar o fungo, por isso se utiliza ela em cabines de laboratórios.
DISPERSÃO FUNGICA
Processo pelo qual o fungo se dissemina na natureza principalmente pelos esporos. Os esporos possuem um baixo peso molecular, com isso os fungos utilizam de mecanismos passivos e ativos para conseguir se dispersar na natureza
Passivo: ocorre através de correntes de água, ar e vetores como insetos
prejudicando a resposta imune. Candida albicans produz fosfolipase A, B e C; Colagenase e Hialuronidase. Dermatófito é septado e filamentoso. Produz queratinase (degrada para que possa se nutrir), elastase, sulfatase e lipase. Tem crescimento centrífugo.
Em fungos queratolíticos se realiza do Teste de Perfuração Capilar. Deve ser realizado ao decorrer de 30 dias.
Variabilidade fenotípica:
Fungos capsulados formam de mucopolissacarídeo, elas auxiliam na proteção das ações imunológicas do hospedeiro. Ex.: Cryptococcus spp.; Fungos demáceos produzem pigmentos parecidos com melanina que auxiliam na resistência dificultando a fagocitose. Histoplasma; Fungos dimórficos que se apresentam em formas de levedura (forma parasitaria) e filamentosa, essas variações ocorrem de acordo com a temperatura e substratos.
Toxidade:
Aflotoxinas: são micotoxinas produzidas pelo fungo aspergilium que são toxinas nocivas aos animais e humanos, porém o consumo dessa toxina nos alimentos pode causar febre, neoplasia, más formações. Esporodesminas: são produzidas pelo fungo fitomix e causam fotossensibilização. Amanitinas, muscarinas: apresentados no cogumelo que podem ser ingeridos acidentalmente e causa tontura, diarreia e ate alucinações.
DIAGNÓSTICO DE MICOSES
Anamnese (queixa principal, entrevista), exames clínicos (exame físico do paciente e sintomas) e exames laboratoriais (recursos complementares que o veterinário pode usar, junto com técnicas para identificar e fechar os diagnósticos e suspeitas) auxiliaram no diagnóstico.
Direto: detectam diretamente o agente infeccioso – fungo ou seu material genético.
Indireto: detectar os anticorpos produzidos a partir da exposição a um determinado fungo.
AMOSTRAS
Micose superficial: deve ser coletado pele, pelo e ate unhas Micose subcutânea: coleta de amostra no interior de linfonodos Micose sistêmica: deve ser de acordo com a localização do fungo e o tecido acometido.
Abscesso: cél não apresentam organização.
Para cada tipo de micose existe uma técnica
Superficial:
Raspado cutâneo (lesão seca): Utilizado em micoses superficiais; os materiais utilizados para coleta devem ser obrigatoriamente estéreis. Avulsão pilosa (lesão seca): Os pelos são arrancados, utilizar luvas cirúrgicas ou pinça estéril. Aplicação de swab (lesão seca e úmida): Passa no sentido contrário ao crescimento do pelo, friccionando. Em uma cavidade se faz 2 movimentos circulares. Usado para cultura e citologia. Aplicação de escova (lesão seca): Se utiliza uma escova estéril para escovar a superfície contra o sentido do pelo. Imprint (lesão úmida): com uso de lamina Teste da Lâmpada de Wood: M. canis Formação de derivados do triptofano que flourescem na luz UV.
Subcutâneas:
Cicloheximida: Inibe fungos ambientais e de rápido crescimento.
Tipos de Ágar
Ágar Sabouraud Dextrose
Ágar Farelo de Milho
Ágar Niger
Ágar Mycosel (+ suplementado)
Ágar Batata Dextrose
Ágar Sangue
Meio não seletivo que facilita a esporulação, ricos em carboidratos.
Seletivo para Cryptococcus, utiliza-se tinta de Nankin para a identificação do mesmo; Permite a expressão da fenoloxidade.
Meio não seletivo que facilita a esporulação, ricos em carboidratos.
Usado em fungos dimórficos.
Ágar Dicloran Rosa Bengala Cloranfenicol DRBC
Ágar Brain Heart Infusion
Semeadura fúngica com pelo, leite e cerume de ouvido com swab
Passar álcool (fora) e colocar luva (dentro da cabine); Swab fazendo estiramento/esgotamento; Com a pipeta pega o leite e coloca na mesma placa (não vira a placa); Pega a alça de Drigalski (descartável) e literalmente passa o rodo kkk. Semeadura com Pelos
LAVAR AS MÃOS
Flamba toda a alça; Em seguida esfria abre o tubo e flamba a boca do tubo quando abre e quando for fechar; Não abre a tampa do vaso do pelo toda somente um pouco, logo após fecha;
Utilizado para trabalhar com alimentos. Usado em fungos dimórficos.