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APOSTILA DE LITURGIA, Notas de aula de Comunicação

“A liturgia é a ação de Cristo Cabeça e de seu corpo que é a Igreja. ... Favorecer cursos, encontros de formação para equipes de celebração.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Abelardo15
Abelardo15 🇧🇷

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Parte I
Estudando sobre
a Liturgia
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Parte I

Estudando sobre

a Liturgia

O QUE É LITURGIA.

“A liturgia é a fonte primária do Verdadeiro espírito cristão” (Paulo VI).

Liturgia é uma palavra da língua grega que quer dizer: Ação do povo, ação em favor do povo. É a ação de um povo, reunido na fé , em comunhão com toda a Igreja, para celebrar o Mistério PascalMorte e Ressurreição de Cristo , presente na Assembléia , oferecendo-se ao Pai como culto perfeito.

Como o Concilio Vaticano II definiu a liturgia? À luz da Constituição litúrgica “Sacrossanctum Concilium” – que foi o primeiro documento conciliar, publicado em Roma no dia 4 de dezembro de 1963 -, podemos dizer que é: “ uma ação sagrada pela qual através de ritos sensíveis se exerce, no Espírito Santo, o múnus sacerdotal de Cristo, na Igreja e pela Igreja, para a santificação do homem e a glorificação de Deus” (cf SC, 7).

Aprofundando melhor no conceito do “Sacrossanctum Concilium” veremos:

a) Ação sagrada – Quer dizer: ação de uma comunidade – Igreja onde Cristo age. É sagrada, pois comunica Deus e por ela nos comunicamos com ele. E ai entra a fé e o amor. b) Ritos sensíveis – Esta comunicação com Deus, por Cristo e em Cristo se faz através de sinais e símbolos, isto é, de forma sacramental. c) O múnus sacerdotal de Cristo - É ele (Cristo) quem age e continua a realizar a obra da salvação de modo que todos possam realizar a sua vocação sacerdotal recebida no Batismo.A ação sagrada é de Cristo. É ele o sacerdote principal – o oferente e a oferta. d) Na Igreja e pela Igreja – Cristo não age sozinho, mas se faz presente na e pela ação da Igreja toda. e) Para a santificação do homem e a glorificação de Deus – Estes são os dois movimentos de cada ação litúrgica: o movimento de Deus para o homem – a santificação. E o movimento do homem para Deus – a glorificação.

Outra Definição que possuímos da liturgia é, conforme o documento de Medellín? “A liturgia é a ação de Cristo Cabeça e de seu corpo que é a Igreja. Contém, portanto, a iniciativa salvadora que vem do Pai pelo Verbo e no Espírito Santo, e a resposta da humanidade naqueles que se enxertam, pela fé e pela caridade, no Cristo, recapitulador de todas as coisas. A liturgia, momento em quer a Igreja é mais perfeitamente ela mesma, realiza indissoluvelmente unidas, a comunhão com Deus entre os homens, e de tal maneira que a primeira é a razão da segunda. Se antes de tudo procura o louvor da Glória e da graça, também está consciente de que todos os homens precisam da Glória de Deus para serem verdadeiramente homens” (Medellín – lit. 9,2)

E o que se quer dizer Pascal? Deriva-se de páscoa, que significa passagem. Portanto, mistério pascal é a passagem de Cristo pelo sofrimento e morte até a sua ressurreição- glorificação.

Quando se fala em mistério pascal não se deve pensar somente em Jesus. A páscoa de Jesus está unida à páscoa do povo de Deus. A páscoa é páscoa do Cristo total: cabeça e membros.

O que faz a liturgia? A liturgia celebra a páscoa do Senhor e a páscoa do se povo. Celebra os sofrimentos, a morte, a ressurreição-glorificação de Jesus; mas celebra também, por um lado, as lutas as dores, as angústias e a morte do nosso povo, e por outro lado, celebra suas conquistas, alegrias e esperança em vista de uma sociedade fundada na justiça e na fraternidade.

Que lugar ocupa a liturgia no plano de Deus? Deus organizou, um plano que passa pelos profetas e por Cristo chega até nós. E ele quis o prolongamento deste plano na história dos homens. A liturgia se inscreve na continuidade da Obra de Deus desde a criação até a Parusia - o fim dos tempos, quando na Nova Jerusalém celebramos de um modo perfeito e definitivo a liturgia celeste (SC, 8).

O Papel da Liturgia na Missão de Cristo: Para unir, reunir e congregar todos os homens em Deus, Cristo permanece presente, atual, vivo, hoje e sempre na celebração litúrgica. Ele é o litúrgico por excelência. É altar e oferenda, vítima e holocausto. Nele encontra-se a plenitude do culto divino. Toda a vida de Cristo é litúrgica e sacerdotal. Está a serviço:

 Da glorificação de Deus (“Eu te louvo, ó Pai” – Lc 10,21);  As santificação dos homens (“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” – Jô 8,32);  Da reconciliação de todos com Deus (“Eu não quero a morte do pecador, mas que ele se converta e viva” – Mt 9,13).

Papel da Liturgia na Vida da Igreja:

 É o próprio Deus que envia: - Seus profetas;

  • Seu Filho – Jesus Cristo;
  • Seus apóstolos e discípulos;
  • Sua Igreja.

 E estes são enviados para: - Pregar a BOA NOVA;

  • Realizar a obra da Salvação;
  • Oferecer sacrifícios;
  • Celebrar os sacramentos.

Daí é que podemos dizer que a liturgia é a Igreja viva como: sacramento, sinal e instrumento de união com Deus e de Salvação dos homens.

A Liturgia é vida para a Igreja: A vida da Igreja resume-se no serviço de Cristo que salva. Por isso, a Igreja é sinal, instrumento e sacramento visível de unidade e salvação. Este serviço é de modo especial a liturgia – serviço em favor do povo. Nela a Igreja atualiza o Mistério Pascal do Cristo para a salvação do mundo e louva a Deus em nome de toda a humanidade.a liturgia é o momento culminante da vida da Igreja, da atuação do Espírito Santo e da perseverança do Cristo Glorioso. É a vida da Igreja onde o Cristo se faz presente, realizando a salvação do seu povo. Liturgia é, portanto, a salvação celebrada atualizada, acontecida e vivida.

A HISTÓRIA DA LITURGIA.

“Para conservar a sã tradição e abrir ao mesmo tempo o caminho a um progresso legítimo, faça-se uma investigação teológica histórica e pastoral acerca de cada uma das partes da liturgia que devem ser revistas”. (SC,23).

O que Cristo deixou determinado com relação a liturgia?

Jesus Cristo não deixou nada escrito. Não traçou nenhum ritual de cerimônias religiosas. A grande liturgia de sua vida foi, de fato, a sua entrega, na cruz, oferecendo-se como sacrifício, ao Pai e aos homens. Os apóstolos, porém, assistidos pelo Espírito Santo, organizaram as primeiras comunidades e criaram maneiras novas para o culto das mesmas. Tudo foi sendo conforme a realidade e necessidade do povo. A Igreja vai se encarnando, se aculturando, se adaptando conforme as necessidades de cada lugar e de cada época. E isto é bem claro com relação a liturgia. No principio, os apóstolos, como os primeiros cristãos, continuam frequentando o templo para oração. A Igreja, no seu começo, não possuía um culto próprio diferente do culto do judaísmo. Mas, ao mesmo tempo que frequentavam o templo, os cristãos iam criando formas próprias de culto. O mesmo vai acontecendo nas casas. Ai, os cristãos se reúnem para a sua liturgia, celebrando a nova aliança com morte de Cristo pela renovação da Ceia Pascal do Senhor.

Jesus e darem graças a Deus que os regenerou para a viva esperança, pela Ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos.” (1Pd 1,3).Por isso, o domingo é um dia de festa primordial que deve ser lembrado e inculcado à piedade dos fieis, de modo que seja também uma dia de alegria e de descanso do trabalho”. ( cf. SC, 106).

O modo como as primeiras comunidades celebravam a eucaristia? (Atos 2,42-47) Eles eram assíduos ao ensinamento dos apóstolos e à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações • O temor se apoderava de todo mundo: muitos prodígios e sinais se realizavam pelos

apóstolos. Todos os que abraçaram a fé • estavam unidos • e tudo partilhavam. Vendiam as suas propriedades e os seus bens para repartir o dinheiro apurado entre todos, segundo as

necessidades de cada um. De comum acordo, iam diariamente ao Templo • com assiduidade:

partiam o pão em casa, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e eram favoravelmente aceitos por todo o povo •. E o Senhor ajuntava cada dia à comunidade os que encontravam a salvação.

O que aprendemos da Liturgia dos primeiros Cristãos: Os primeiros cristãos não apenas celebravam a liturgia, mas vivia a liturgia. Do se comportamento podemos retirar algumas lições para nós, hoje:

 Constata-se, em primeiro lugar, uma estreita ligação entre a celebração e a vida deles. A celebração da entrega do Corpo e Sangue do Senhor Jesus era a expressão da doação de suas vidas pelos outros. Todos se preocupavam pelos problemas de todos “Um por todos e todos por um”.  Descobre-se também a presença de uma comunidade ativa por ocasião das celebrações, de onde se tirava força para viver a mensagem libertadora de Jesus Cristo.  Denuncia-se ainda a barreira que impede a celebração autêntica: o egoísmo de alguns ricos que se uniam em grupos fechados e marginalizavam os pobres. Aparece a exigência da mudança de vida, para que a Eucaristia seja, de fato, sinal e instrumento de transformação social, para criar verdadeira comunhão e não apenas reunião. (cf 1Cor 11,17-34).

(1Cor 11, 17-26). Isto posto, eu não tenho de que vos felicitar: as vossas reuniões, muito ao invés de vos fazer progredir, vos prejudicam. Primeiramente, quando vos reunis em

assembléia, há entre vós divisões, dizem-me, e creio que em parte seja verdade: é mesmo necessário que haja cisões entre vós, a fim de que se veja quem dentre vós resiste a essa

provação •. Mas quando vos reunis em comum, não é a ceia do Senhor que tomais. Pois na hora de comer, cada um se apressa a tomar a própria refeição • , de maneira que um tem fome,

enquanto o outro está embriagado •. Então, não tendes casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus, e quereis afrontar os que não têm nada? Que vos dizer? É preciso louvar-vos? Não, neste ponto eu não vos louvo.

De fato, eis o que eu recebi do Senhor•, e o que vos transmiti•: o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou pão, e após ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, em prol de vós•,fazei isto em memória de mim•. Ele fez o mesmo quanto ao cálice, após a refeição, dizendo: Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que dele beberdes, em memória de mim. Pois todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.

 Sente-se a ligação entre a missa e Igreja: pela Eucaristia a Igreja se constrói anunciando, denunciando e vivendo Jesus.

O Domingo.

“No dia do Sol todos nos congregamos... Porque nesse dia ressuscitou dentre os mortos Jesus Cristo, nosso Salvador”. (São Justino).

De onde vem este nome? São João, no Apocalipse, é o primeiro autor sagrado que fala do “ Dia do Senhor”: Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, na realeza e na perseverança em Jesus, encontrava-me na ilha de Patmos, por causa da Palavra de Deus...” (cf. Ap 1,9-10a). No final do século I a Didaqué também faz menção deste nome: “Reuni-vos cada Dia do Senhor , parti o pão e daí graças depois de haver confessado vossos pecados, a fim de que vosso sacrifício seja puro”.

Qual é a origem do domingo? Estes mesmo textos citados demonstram que era costume dos apóstolos assistir ao culto sinagogal, continuando logo com uma vigília que se estendia até a madrugada do primeiro dia. Havia, pois, uma justaposição do culto sabático judeu com o nascente culto dominical cristão.

O que se celebra neste dia? São Justino dá testemunho da consciência da celebração semanal da Páscoa da Igreja nascente: “nos reunimos no dia do sol, tanto porque é o primeiro dia em que Deus Criou o mundo, como porque nesse mesmo dia Cristo, Salvador, ressuscitou dentre os mortos”.(Ap. nº 67)

Quais as característica do domingo Cristão?

 A Aspersão – recordação da incorporação batismal no mistério de Cristo.  A celebração da Eucaristia e a obrigação de assistência à mesma.

Qual a origem da idéia do repouso dominical? Sua origem descansa na doutrina vétero-testamentária do sábado. No cristianismo só se conhece a partir da segunda metade do século III. O imperador Constantino se encarregou de generalizar o descanso dominical

Qual é o elemento determinante do dia do Senhor?

Assim como o domingo se caracteriza, antes de tudo, pela reunião da comunidade eclesial para escutar a palavra de Deus e participar da Eucaristia (SC nº 106), a santificação do domingo com a Eucaristia não é algo imposto à vista do cristão, por um preceito da Igreja, mas que é um elemento constitutivo e determinante do Dia do Senhor que é por ele mesmo o dia da comunidade.

O domingo é o dia da fraternidade cristã:

Foi nesse dia que São Paulo quis que se fizesse uma coleta em favor dos irmãos da Igreja de Jerusalém. E segundo o testemunho de São Justino era também nesse dia que os fiéis ajudavam aos irmãos mais necessitados. A Assembleia Dominical convoca todos os fieis para reunir-se em comunidade de irmãos, testemunhas do ressuscitado. A Eucaristia – sinal e origem da unidade – os ligava uns aos outros com um laço profundo: a vida de Cristo. Por isso não foi difícil compreender porque desde o principio foi constituído este dia como o dia da caridade fraterna.

O Ano Litúrgico.

“Revela todo mistério de Cristo no decorrer do ano, desde a encarnação e nascimento até a ascensão, ao pentecostes, à expectativa da feliz esperança e da vinda do Senhor”. (SC,102)

Conceito:

È o período através do qual a Igreja celebra todo o mistério de Cristo: da Encarnação ao Pentecostes e à espera da vinda do Senhor. Inicia com o primeiro domingo do advento e termina com a festa de Cristo Rei.

O começo:

Nos primeiros tempos do cristianismo havia somente os domingos. Cada domingo era de festa. Celebrava-se o mistério Pascal: morte e ressurreição do Senhor. Com o tempo, os cristãos começaram a celebrar um destes domingos de modo especial: chamado o domingo da Páscoa. Depois, celebravam em dias determinados do ano, uma festa especial ou outros acontecimentos importantes da vida de Cristo: Nascimento, Epifania, Ascensão, Pentecostes. Assim teve origem a festa do Ano Litúrgico.

A divisão do Ano Litúrgico: O Ano litúrgico tem fundamentalmente dois grandes ciclos: o da Páscoa, o mais importante, e o do Natal. Cada um tem uma preparação, a celebração e o prolongamento. O que corresponde ao seguinte esquema:

 O CICLO DA PÁSCOA:

Preparação – Quaresma: Os catecúmenos se iniciam na vida da Igreja. Os batizados renovam os compromissos do Batismo pela penitência.

  • Idéias-força deste tempo: Oração, conversão e penitência. Celebração: Páscoa, Ascensão e Pentecostes. *Idéias-força deste tempo: Ser testemunha da Ressurreição pela palavra e pelas obras, na vida: familiar, pessoal e social. Prolongamento: Domingos depois de Pentecostes.

 O ciclo do Natal:

Preparação – Advento: A vinda de Jesus na humanidade. Está incluída a espera de Jesus na Glória e sua vinda no dia de nossa vida. *Idéias-força deste tempo: A esperança e o desejo de que Cristo se manifeste na História dos homens. Celebração: Natal e Epifania.  Natal: Assumido a natureza na Virgem Maria, Cristo se torna participante da natureza divina.  Epifania. A manifestação de Jesus como filho de Deus representada pelos magos. Os homens a quem Cristo se manifesta devem, por sua vez, manifesta-lo aos outros como fizeram os pastores e os reis magos. Prolongamento: Domingo após a Epifania.

O TEMPO COMUM:

Além dos tempos com características próprias, restam no ciclo anual 33 ou 34 semanas. Nelas, não se celebra algum aspecto especial do mistério de Cristo, mas comemora-se o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. Este é o tempo comum.

Esquema do Ano Litúrgico.

Advento:

Inicio:  4 domingo antes do Natal. Término:  24 de dezembro à tarde. Espiritualidade.  Esperança e Purificação da vida.

Ciclo do Natal

Ensinamento.  Anuncio da vinda do Messias. Cor.  Roxa.

Natal.

Inicio:  25 de dezembro. Término:  Na festa do Batismo de Jesus. Espiritualidade.  Fé, alegria e acolhimento. Ensinamento.  O filho de Deus se Fez Homem. Cor.  Branca

Tempo comum (1ª parte).

Inicio:  2ª Feira Após Batismo de Jesus. Término:  Véspera da 4ª feira de cinzas. Espiritualidade.  Esperança e escuta da Palavra. Ensinamento.  Anúncio do Reino de Deus. Cor.  Verde.

Quaresma

Inicio:  Quarta-feira de cinzas. Término:  4ª feira da Semana Santa

Ciclo da Páscoa.

Espiritualidade.  Penitência e Conversão. Ensinamento.  A misericórdia de Deus. Cor.  Roxa.

Páscoa

Inicio:  5ª feira Santa (Tríduo Pascal) Término:  No Pentecostes. Espiritualidade.  Alegria em Cristo Ressuscitado. Ensinamento.  Ressurreição e vida eterna. Cor.  Branca.

Tempo comum (2ª parte).

Inicio:  2ª feira após o Pentecostes. Término:  Véspera do 1º Domingo do Advento Espiritualidade.  Vivencia do Reino de Deus. Ensinamento.  Os Cristãos são o sinal do Reino. Cor.  Verde.

 Nota: Além das festas de |Jesus, dentro do Ano Litúrgico estão as festas da Virgem Maria, dos Apóstolos e dos outros Santos.

Parte II

Comunicação e

Liturgia, mais Canto.

 Objetos litúrgicos: não são apenas coisas concretas, são sinais, por isso transmitem mensagem, não somente pela presença deles, mas pelo modo como são utilizados ou conservados. A beleza da patena, do cálice e âmbulas, o formato e o acabamento das velas, as flores naturais e sua conservação, tudo isso deve concorrer para uma proveitosa celebração do memorial da páscoa.

 Símbolos: é a expressão, a manifestação de uma realidade invisível, de uma experiência profunda. Com efeito, não podemos atingir Deus diretamente, mas podemos atingi-lo pela natureza: o universo, em todas as suas expressões – ser humano, terra, água, animais, plantas, flores, astros, luz... – torna Deus presente. Em todas essas realidades está presente a marca do cria dor. Na Liturgia Cristã, o pão e o vinho, unidos à palavra de Cristo na celebração eucarística (“isto é o meu corpo... isto é o meu sangue”), tornam o Cristo presente no seio da sua comunidade. Neste caso, o símbolo – pão e vinho – torna-se sacramento cristão.

 Expressão corporal : é a comunicação do corpo. Nosso modo de olhar, gesticular, entrar na Igreja, tudo revela nosso interior. Por vezes, fazemos o sinal-da-cruz tão apressadamente e sem concentração, que mais parece o ato de espantar moscas! É que estamos distraídos, então o gesto torna-se mecânico. Nesse caso, há incoerência, pois falta sintonia entre o que deveríamos expressar e o que deveríamos expressar e o que de fato expressamos. (Posteriormente falaremos de formas de expressão corporal).

Gestos.

 Gestos: A liturgia é feita de sinais sensíveis que captamos mediante nossos cincos sentidos: tato, gosto, olfato, visão e audição. Cada um desses sentidos deve ser devidamente posto a serviço da celebração.

Olhar:  Tanto do presidente quanto de todos os membros da assembleia, devem ser expressão sincera do que as palavras dizem, uma expressão de envolvimento. Audição: ^ Escutar os sons, a palavra de Deus proclamada e comentada. Escutar também o silêncio. Tato:  Se expressa mediante o toque. A intensidade, o respeito, o modo como tocamos as pessoas, sinal de respeito e compreensão dos planos de Deus celebrados na Liturgia. Gosto e olfato:  São dois sentidos um poço esquecidos nas celebrações. Na comunhão eucarística o paladar tem o seu lugar. Audição:  Segundo afirmam as Instruções Gerais do Missal Romano – sinal da comunidade e da unidade da assembleia, pois estimula os pensamentos e sentimentos dos participantes. (nº20).

 Principais posturas exercidas:

Esquema ou roteiro da missa.

Ritos Iniciais.

 Comentário Inicial  De pé.  Canto de entrada.  De pé.  Acolhida e saudação  De pé.  Ato penitencial  De pé.  Hino de louvor (Glória)  De pé.  Oração “coleta”  De pé.

Liturgia da Palavra

 Comentário para a 1ª leitura  Sentados  Proclamação da 1ª leitura  Sentados  Salmo Responsorial  Sentados  Comentário para a 2ª leitura  Sentados  Proclamação da 2ª leitura  Sentados  Comentário p/ o Evangelho  Sentados  Canto de Aclamação  De pé.  Proclamação do Evangelho  De pé.  Homilia (pregação)  Sentados  Profissão de fé (Creio)  De pé.  Oração dos fiéis  De pé.

Liturgia Eucarística

Preparação das Oferendas

 Canto e Procissão  Sentados  Apresentação do pão e do vinho  Sentados  Presidente lava as mãos  Sentados  Orai irmãos e irmãs!  De pé.  Oração sobre as oferendas  De pé.

Oração Eucarística Ou Anáfora.

 Prefácio e “Santo”.  De pé  Invocação do Espírito Santo  De pé  Narrativa da Ceia  Joelhos/pé  Consagração do pão e do vinho  Joelhos/pé  “Eis o mistério da fé!”  Joelhos/pé  Salmo Responsorial  De pé  Comentário para a 1ª leitura  De pé  Lembra Morte e Ressurreição.  De pé  Orações pela Igreja  De pé.  Louvor final (Por Cristo...)  De pé.

Rito da Comunhão

 Pai nosso e oração  Joelhos/pé  Saudação da Paz  De pé  Fração do Pão  De pé  Cordeiro de Deus.  De pé  Felizes os convidados  De pé.  Distribuição da Comunhão  De pé.  (Canto de ação de graça)  Joelhos/pé  Oração após a comunhão  De pé

Ritos finais

 Comunicados e convites  De pé  Benção final  De pé  Despedida (Ide em Paz)  De pé  Cordeiro de Deus.  De pé.

Critérios do canto litúrgico:  Sejam de inspiração bíblica;  Tenham referência ao mistério pascal;  Leve em conta a realidade do povo.

Cantos Litúrgicos X Cantos de Animação:  Cantos de Animação : São cantos com mensagens religiosas e ritmos de animação, que são cantos em encontros, grupos de oração, peregrinações.  Cantos Litúrgicos: Cantos adequados ao ritos da liturgia.

Os momentos da celebração Eucarística:  Entrada: Abrir a celebração, promover a reunião da assembleia e introduzir a mente e o coração no ministério a ser celebrado. É um canto de movimento e não de repouso, com a função litúrgica de reunir o povo e unificar a assembleia, bem como acolher o celebrante e equipe.  Ato Penitencial: É um canto de repouso e não de movimento, sendo uma aclamação a Cristo, com forte caráter de inovação penitencial.  Glória: É um hino em estilo livre, em honra da Santíssima Trindade, louvando o Pai, suplicando ao Filho com o Espírito Santo. É reservado aos domingos (exceção ao tempo do advento e da quaresma) e às festas e solenidades.  Salmo Responsorial: Este é o único que é essencialmente um Salmo ou canto bíblico. Tem a função de ser um eco da palavra de Deus, uma resposta, uma verdadeira meditação.  Aclamação: Por serem assentimentos energéticos, à palavra e ação de Deus, a participação deve ser solene por toda a assembleia. Durante a quaresma, o refrão aleluia, é substituído por um outro texto aclamativo.  O Creio: Se for cantado, que seja numa simples cantilena e não numa extensa estrutura musical. Deve manter o conteúdo do símbolo apostólico tradicional.  Preparação das Oferendas: Sua função é acompanhar a procissão dos dons, dar maior significado à coleta e acompanhar o rito de preparação das Oferendas.  Santo: Inicia o centro e o cume de toda a celebração eucarística, que é a narrativa da instituição. Seu sentido é que toda a congregação dos fieis se uma a Cristo na proclamação das maravilhas de Deus.  Pai-Nosso: Uma preparação para a comunhão com o /senhor. Deve ser rezado (cantado) com dicção calma e compassada, de pausas e de canto leve, quando cantado, deve manter os termos da oração ensinada pelo próprio Jesus Cristo aos discípulos.  Canto de Comunhão: Acompanhar e solenizar a participação dos fiéis à Eucaristia e a caridade fraterna e comunhão no mistério pascal de Jesus Cristo.  Ação de graças: São três possibilidades para realizar o agradecimento. Seja um momento de silêncio ou um canto instrumental ou um canto de louvor a Trindade.  Canto de despedida: Canto de “desfazimento” da Assembleia, com estimula para a semana.

Parte III

Símbolos e objetos

Utilizados na Liturgia