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Apostila de Implantodontia, Notas de estudo de Odontologia

Resumo de conteúdo referente a todas as aulas de implantodontia.

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 25/04/2024

diandra-lara
diandra-lara 🇧🇷

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Implantodontia
Implantodontia
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ImplantodontiaImplantodontia

D L

O D O N T O L O G I A

  • I – Período Antigo (a.C a 1000 d.C.) ▪ Dentes de animais ou dentes esculpidos em marfim. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • II – Período Medieval (de 1000 a 1800) ▪ Transplantes dentários – transplantavam dentes de uma pessoa para outra ▪ Barbeiros-cirurgiões
  • III – Período Fundamental (de 1800 a 1910) ▪ Início da implantodontia endo-óssea ▪ Ouro, porcelana, madeira e metais (platina, prata, estanho) FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. No período fundamental quando o dente apresentava certa mobilidade, o mesmo era retirado e recolocado fixado a materiais como ouro na boca.
  • IV – Período Pré-Moderno (de 1910 a

▪ Alargamento do alvéolo com a ajuda de uma broca FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. ▪ “Cestos” de ouro e porcelana FONTE: Imagem do livro Manual da Implantodontia Clínica. ▪ Osseointegração depois reabilitação ( a 8 semanas) FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Só depois desse período era que era colocado a coroa, ou seja, era feita a reabilitação do paciente.

  • V – Período Moderno (de 1930 a 1978) ▪ Implante em vitálio FONTE: Imagem do livro Manual da Implantodontia Clínica. ▪ Implante endodôntico FONTE: Imagens do livro Manual da Implantodontia Clínica.

FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.

  • União anatômica e funcional direta entre o osso vivo remodelado e a superfície do implante
  • Interface direta osso/implante ≠ fibrointegração Na fibrointegração, ao invés de ter osso ao redor do implante, tínhamos tecido conjuntivo fibroso, então o implante não ficava tão fixo, tendia a ter mobilidade ao passar dos anos. A descoberta da osseointegração permitiu uma estabilidade maior do implante no osso, ao contrário da fibrointegração que era o que se conseguia antes.
  • Esse tipo de interface permitiu uma alta taxa de sucesso a longo prazo FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. Queremos a osseointegração, ou seja, que o implante se integre no osso, que se forme osso ao redor do implante, sem haver gap (espaço). Esses espaços permitem a entrada de bactérias, saliva, etc. o que favorece a perda do implante. Então, na osseointegração é quando se forma osso ao redor do implante, de modo que ele esteja integrado e mais fixo ao osso.
  • Período de intervalo entre a colocação do implante e seu uso
  • Osseointegração => instalação da prótese. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Na época de Branemark, se preconizava que no primeiro momento seria colocado o implante no osso, havendo a osseointegração do mesmo, e em um segundo momento fizesse a reabilitação com prótese. Tudo era feito de forma separada, aguardava-se a osseointegração de 6 a 8 meses, para fazer a instalação da prótese.
  • VII – Período Pós-Branermarkiano (1999) ▪ Branemark publicou um artigo clínico com um novo sistema de implantes destinados à utilização imediata ▪ Implantes com carga imediata FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Então, retirávamos o dente colocava o implante e na mesma hora colocava a coroa dentária. Então no período de Branemark a gente tinha a cirurgia em um tempo e a reabilitação em outro, já no período pós-brenemarkiano, temos o que chamamos de implantes com carga imediata, onde dependendo do caso conseguimos fazer no mesmo dia o implante e a coroa, ou seja, o paciente retira o dente e já sai reabilitado.
  • No mesmo dia o paciente saía com esse resultado*:

FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Não existe uma única forma de se chegar a osseointegração, existem várias formas de se conseguir.

  1. Osteogênese FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Na osteogênese teremos a colocação de células vivas, como osteoblastos, ao redor dos implantes. Ao colocar o implante, vai haver um sangramento que irá trazer células que o nosso corpo já possui, que são osteoblastos, que vão fazer a neoformação óssea ao redor do implante. Então, na osteogênese são células já vivas que vão fazer a neoformação óssea.
  2. Osteoindução ▪ Células mesenquimais indiferenciadas => Osteoblastos FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Ao sofrer um trauma no osso, as células troncos presentes vão ser estimuladas a se diferenciarem em osteoblastos. Essa estimulação é feita por uma série de proteínas, ou seja, nesse processo não existe células já prontas, existe uma indução para se tornar as células que são necessárias para o reparo.
  3. Osteocondução ▪ Manutenção de arcabouço físico das partículas que facilitam a angiogênese e penetração das células (interconectividade) FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Ocorre muito em enxerto. Teremos uma rede ao redor do implante, que vai favorecer a formação de novos vasos e com eles vão chegar mais células que vão favorecer a neoformação óssea. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Tecido ósseo ▪ Fim da cicatrização: osso recém- formado não se distingue do osso preexistente A reparação do tecido ósseo é diferente do tecido mole. Às vezes, quando temos um ferimento no tecido mole a reparação as vezes não é 100%, já o tecido ósseo é diferente, o osso novo quando amadurecer e o antigo são iguais.

FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. O osso tipo 1 é um osso mais compacto, mais duro, denso, com poucas áreas esponjosas. Já no osso tipo 4, temos um osso de baixa densidade, sendo um osso muito esponjoso. O osso tipo 2 e 3 seriam um meio termo entre esses extremos. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Divisão dos tipos de ossos.

  • Posterior de mandíbula FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Temos um osso relativamente esponjoso.
  • Posterior de maxila FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Temos um osso muito esponjoso.
  • Anterior de mandíbula FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Qualidade óssea ▪ Osso D1 seria o melhor osso? O melhor é um osso meio termo D2 ou D3, pois vai apresentar mais trabeculado ósseo que um D1, que irá permitir a chegada de células e permitir a neoformação óssea, graças aos vasos sanguíneos que passam por dentro desses trabeculados ósseos.
  • Temperatura da perfuração – Irrigação adequada A alta rotação em osso, quando não há irrigação adequada, favorece a necrose do osso, motivo pelo qual a irrigação é tão importante. A necrose celular pode surgir com temperaturas acima de 47ºC, o que deve ser evitada.
  • Biomateriais utilizados: ▪ Titânio puro (graus 1-4) ▪ Ligas de titânio (Ti grau 5)
  • Nóbio (Nb)
  • Tantálio (Ta)
  • Zircônio (Zr) ▪ Resistência elevada à corrosão Os implantes precisam ter elevada resistência à corrosão, por isso que os mais antigos eram tão rejeitados, devido à baixa resistência a corrosão.

Hoje, os materiais são muito biocompatíveis não sendo assim, prováveis de serem rejeitados. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Quanto maior o grau, maior é a resistência do implante. Com o tempo, foi visto que os implantes puros tinham uma facilidade maior para se quebrar, ou conseguíamos colocar e depois de um tempo o mesmo fraturava dentro do osso. Hoje em dia o tipo mais adequado é a liga de titânio grau 5, que conta com outros elementos que aumentam a resistência a ruptura. Então, hoje em dia não temos mais implantes 100% titânio e sim as ligas de titânio.

  • Forma do implante FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. O rosqueamento ajuda na fixação, ao contrário do que ocorreria nos lisos. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. No implante não tem ligamento periodontal e vai haver uma anquilose do mesmo, por isso não podemos dizer que o implante substitui o dente.
  • Ausência do ligamento periodontal
  • Ausência de inervação/vascularização Por esse motivo é mais difícil tratar uma doença que surge ao redor do implante, do que ao redor do osso, devido à dificuldade de o medicamento chegar no local e também pela propriocepção, que ajuda a sentir se é algo mais duro ou mais mole, o que antes era permitido graças ao ligamento periodontal.
  • Relação com o tecido mole No dente temos fibras colágenas que estão diretamente relacionadas com ele, já no implante não temos a presença de fibras de colágeno, apenas epitélio, o que dificulta por exemplo a sondagem. Aula de Implantodontia. Professora Clarice Pereira de Brito. Universidade Maurício de Nassau, Natal. Odontologia, 2022. DAVARPANAH, Mirthridate et al. Manual de Implantodontia Clínica: Conceitos, Protocolos e Inovações. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 2013. 517p.

Essas duas projeções são as trabalhadas na implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Existem pacientes que vão estar com dentes inseridos no processo alveolar e sua raiz estará se comunicando com a região de assoalho. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. É importante lembrar que pacientes podem apresentar raízes muito grandes, principalmente pré-molares e molares e as mesmas, virem a se comunicar com o assoalho nasal. Por isso, a importância de sempre fazer radiografia. As vezes ao realizar uma extração pode haver uma pequena comunicação com o seio maxilar e ela pode vir a se recuperar sozinha, ou seja, o próprio organismo realiza a reparação, sem haver a formação de fístula. Se houver uma comunicação maior, com formação de fístula por exemplo, o paciente deve ser encaminhado para um buco para realizar o tratamento, onde será colocado retalho, bola de bichat, etc.

FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. O assoalho do seio maxilar é revestido por uma membrana chamada de Membrana de Schneider, sendo formada por tecido conjuntivo.

  • Fisiológico # Secundário FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Existe o quadro de pneumatização da membrana de Schneider que pode ser fisiológico. Em pacientes mais jovens essa membrana já vai estar na porção mais superior e com o tempo ela tende a descer um pouco. Em pacientes mais idosos ou que tiveram perda de algum dente, essa membrana pode pneumatizar, ou seja, descer mais que o normal, em um quadro chamado de pneumatização secundária, que é essa descida acima do normal associado a perda de um dente. Na radiografia, como a seguinte, notamos que houve uma acentuada pneumatização e uma reabsorção, o qual fez com que o paciente ficasse praticamente sem osso. Para esse tipo de quadro clínico, o qual se deseja uma reabilitação com implante é necessário fazer um procedimento chamado de LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR, caso contrário seria impossível a colocação de um implante. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Em casos de espessura óssea muito fina seguida da descida da membrana, é necessário fazer o levantamento dela e um enxerto ósseo, para que possamos reabilitar e colocar o implante. A membrana acompanha a reabsorção do osso. No procedimento de levantamento quando fazemos o enxerto, as vezes conseguimos fazer o implante na mesma hora, em alguns casos.
  • Objetivo da cirurgia: elevação do seio maxilar... FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.

Por cima desse enxerto é colocado uma membrana.

  • Traumático
  • Atraumático
  • Técnica da janela lateral FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Nessa intervenção anestesiamos o paciente, rebatemos o retalho, abrimos uma loja cirúrgica (para termos uma visão direta da membrana), de modo a retirar a parede anterior e levantar a membrana e preencher com osso.
  • Desgaste da parede lateral para acesso à membrana do seio A membrana fica colada no osso.
  • Afastamento da membrana sinusal com curetas específicas
  • Aspecto da membrana após afastamento O vão que será preenchido por osso. Esse levantamento é medido com uma sonda periodontal, e esse tamanho é definido através do implante que vamos colocar.
  • Preenchimento com biomaterial
  • Recobrimento com biomembrana de colágeno FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Sutura do retalho
  • Indicação: ganhar altura igual ou superior a 3mm FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. Nesse caso teríamos que fazer um levantamento de 7mm, então teria a indicação de fazer pela técnica traumática.
  • Depende do remanescente ósseo
  • 0 a 3mm: SINUS LIFT SEM IMPLANTE
  • 3 a 5mm: SINUS LIFT COM IMPLANTE Se a altura óssea do paciente for de 0 a 3mm (isso sem que nenhuma intervenção óssea tenha sido feita, ou seja, avaliamos como está o osso remanescente antes do levantamento, por exemplo), fazemos o levantamento, o enxerto, mas NÃO COLOCAMOS O IMPLANTE. Porém se ele tiver de 3 a 5mm, podemos COLOCAR O IMPLANTE, pois conseguiremos travar o implante

nesse osso, ficando o enxerto apenas para preencher o espaço que antes era ocupado pela membrana. Se não colocarmos logo o implante, esperamos um prazo de 6 a 9 meses para que haja a osseointegração e uma nova tomografia deve ser feita, para visualizar se podemos instalar esse implante, após a cicatrização do tecido. Se com 6 ou 9 meses o paciente não voltar para realizar a reabilitação, ou seja, colocar o implante, o osso pode ser reabsorvido, ou seja, o enxerto perde sua utilidade já que foi reabsorvido. Também não podemos colocar o implante antes desse período de osseointegração, pois nesse caso o osso não vai estar 100% neoformado. Caso o paciente queira pode colocar uma prótese provisória (uma PPR, PF adesiva, etc.), não tendo relação com o implante que estará passando pela cicatrização.

  • Técnico de Summers
  • Ganho de altura < 3mm É feito o levantamento de seio com altura de no máximo até 3mm. É feita pela via alveolar, fazemos uma incisão supracrestal, afastamos um pouco a gengiva, perfuramos e começamos a bater com o osteotomo, para que a membrana suba e consigamos colocar o implante na mesma hora. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Único osso móvel
  • Sem ligação óssea com o crânio Se liga com o crânio através da ATM.

para saber posicionar corretamente os instrumentos, evitando perfurações.

  • Correto posicionamento dos implantes FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. Esse implante da imagem não segue a linha de posição dos dentes. Na colocação do implante, a cabeça do contra ângulo deve acompanhar a oclusal dos outros dentes, para que consigamos colocar uma prótese.
  • Mucosa mastigatória FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. ▪ Diferencial? Existe um diferencial entre a mucosa mastigatória e a mucosa de revestimento. A diferença entre esses tecidos está na presença de ceratina ou queratina ou não. Sempre que temos um tecido queratinizado, temos um tecido mais resistente, seja a tensão, contração, enquanto o tecido não queratinizado não terá essa propriedade de resistência. Na mucosa mastigatória temos uma mucosa queratinizada, devido ter que suportar os esforços mastigatórios, ao contrário da mucosa de revestimento que é não queratinizada.
  • Mucosa de revestimento FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Mucosa especializada FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Está presente principalmente em dorso de língua, na região das papilas.

FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Sempre que temos um mucosa ceratinizada, a mesma apresentará impermeabilidade e imobilidade, devido ser bem aderida. Isso é importante pois irá haver uma vedação biológica, dificultando a penetração das bactérias. Isso facilita a higiene do paciente e diminui o risco de inflamação. FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. O tecido flácido, brilhante, que não é esbranquiçado é um tecido sem ceratina e necessita de reabilitação, o mesmo apresenta uma tendencia maior a inflamação. No caso foi feito um enxerto de tecido conjuntivo, diminuindo a chance de inflamação ao redor do implante. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. As principais doenças relacionadas a implante são a mucosite e a peri-implantite. Para essas doenças podemos fazer enxerto de tecido conjuntivo. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.

  • Delimitação do retalho FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Nessa técnica retiramos um pedaço de enxerto do palato do paciente, posicionamos na região que apresenta defeito e posteriormente realizamos a sutura. Temos que ter cuidado com a artéria palatina maior, por isso nunca fazemos incisão muito próximo ao forame palatino maior, sempre preferimos trabalhar com a região mesial de 2º molar se estendendo até a região anterior. A incisão é feita cerca de 2mm da coroa do dente, pois mais longe da coroa temos uma chance maior de incisar a artéria e gerar um sangramento maior. Obs.: mucosa per-implantar é importante ser ceratinizada.

FONTE: Imagem do livro Manual da Implantodontia Clínica.

  • Colo: Parte do implante que realiza a conexão com o pilar. Colo ou pescoço do implante. É importante que a coroa não se conecte diretamente com o implante, pois terá maior incidência das forças mastigatórias e tenderá a fratura. Por isso, foi visto a necessidade de um pilar protético que se encaixa no implante e logo acima recebe a coroa. Isso dissipará as forças.
  • Corpo: Silhueta do implante; contém as roscas.
  • Ápice: Parte terminal do implante, prolongando e finalizando o corpo. FONTE: Imagem do livro Manual da Implantodontia Clínica.
  • Contato com tecidos moles e crista óssea
  • Pouca rugosidade O colo deve ser o mais liso (pouca rugosidade) possível, para não acumular biofilme e evitar a inflamação do tecido periodontal. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Criação do perfil de emergência juntamente com o pilar da prótese FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Ter a impressão que o implante está “saindo de dentro da gengiva” O perfil de emergência é algo que é almejado, para ter ganho estético. Pode ser criado, caso não exista. Isso pode ser feito com o cicatrizador, quando não podemos fazer um implante de carga imediata. Caso não haja esse perfil de emergência, vai haver um gap entre a parte do pilar e a gengiva e ao passar o dedo o paciente ia sentir o espaço, além de acumulo de biofilme. A coroa deve ficar um pouco subgengival, para que tenha a impressão de que a coroa está saindo da gengiva. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Parte mais extensa, localizando-se entre o colo e ápice
  • Contém as roscas (ESTABILIDADE PRIMÁRIA) A estabilidade primária diz respeito a forma que o implante vai entrar no osso, que deve ser a mais apertada possível.
  • Parte terminal do implante,
  • PODE SER: - Ativo (chanfrada) - Passivo (arredondada) O ápice ativo é cortante, ao contrário do ápice passivo. O tipo passivo tem a ponta arredondada e não corta, por isso é usado quanto temos proximidade com estruturas vitais como assoalho nasal, membrana Schneider e nervos. O implante chanfrado é usado em locais de osso mais duro.
  • Formato de rosca
  • Ajuda na perfuração do leito do implante
  • Age como uma verruma FONTE: Imagem do livro Manual da Implantodontia Clínica.
  • Arredondado
  • Indicação: contato com uma estrutura frágil, tal como a membrana sinusal FONTE: Imagem do livro Manual da Implantodontia Clínica.
  1. Roscas
  2. Formas
  3. Diâmetro
  4. Tratamento de superfície
  5. Conexão protética FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Obs.: sólido é diferente de liso. O tipo sólido foi o primeiro a ser criado e tinham uma maior tendência a descolar do osso.
  • Rosqueado: maior superfície de contato com o osso O implante rosqueado se subdivide em: formato, passo e profundidade.
  • Formato
  • Passo
  • Profundidade
  • Distribuição das cargas biomecânicas nos implantes