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Guias e Dicas
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Apostila Curso de Passe, Manuais, Projetos, Pesquisas de Fluidos

Jacob Melo, “Livro Manual do Passista” , cap. “Aplicando o Passe Espiritual, pág. 65 à 68”. Page 44. 39.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Salome_di_Bahia
Salome_di_Bahia 🇧🇷

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A P O S T I L A

C U R S O D E P A S S E S

O

P A S S E

N A

C A S A E S P Í R I T A

- J U E S M A R -

Coordenador do Dept° de orientação mediúnica

Seara Espírita Sol de Assis

ÍNDICE

  • PASSE – CONCEITO E OBJETIVOS ...................................................................................
  • GRÁFICO SEQUÊNCIA EVOLUTIVA..................................................................................
  • FLUIDO............................................................................................................................
  • QUALIDADE DOS FLUIDOS..............................................................................................
  • ENTENDENDO MELHOR O FLUIDO.................................................................................
  • PRINCÍPIO VITAL.............................................................................................................
  • PROPRIEDADES DO FLUIDO............................................................................................
  • PERISPÍRITO....................................................................................................................
  • FORMAÇÃO E PROPRIEDADES DO PERISPÍRITO.............................................................
  • FUNÇÕES DO PERISPÍRITO..............................................................................................
  • CORDÃO FLUÍDICO..........................................................................................................
  • DUPLO ETÉRICO..............................................................................................................
  • CORPO MENTAL..............................................................................................................
  • A AURA...........................................................................................................................
  • TATO MAGNÉTICO..........................................................................................................
  • CENTROS VITAIS..............................................................................................................
  • OUTRAS FUNÇÕES DO CENTRO VITAL............................................................................
  • O QUE PREJUDICA OS CENTROS VITAIS..........................................................................
  • UM CENTRO VITAL CHAMADO UMERAL........................................................................
  • APLICANDO O PASSE ESPIRITUAL...................................................................................
  • O MÉDIUM PASSISTA......................................................................................................
  • UMA EXPERIÊNCIA DE PASSES COM ANDRÉ LUIZ...........................................................
  • MÉDIUM CURADOR........................................................................................................
  • O PASSE – DEFINIÇÕES..................................................................................................
  • FUNDAMENTOS DO PASSE.............................................................................................
  • O PASSE SEGUNDO A ORIGEM DOS FLUIDOS................................................................
  • O PASSE SEGUNDO O ALCANCE DOS FLUIDOS...............................................................
  • AS TÉCNICAS...................................................................................................................
  • AS REGRAS DO PASSE.....................................................................................................
  • AS IMPOSIÇÕES..............................................................................................................
  • PASSES LONGITUDINAIS.................................................................................................
  • PASSES TRANSVERSAIS...................................................................................................
  • PASSES TRANVERSAIS CRUZADOS..................................................................................
  • PASSES CIRCULARES OU ROTATÓRIOS...........................................................................
  • DISPERSÃO CIRCULAR.....................................................................................................
  • PASSES PERPENDICULARES.............................................................................................
  • INSUFLAÇÃO A FRIO.......................................................................................................
  • INSUFLAÇÃO A QUENTE.................................................................................................6
  • UMA VISÃO ESPIRITUAL DO SOPRO...............................................................................
  • A IMPORTÂNCIA DOS DISPERSIVOS................................................................................
  • ALGUMAS FUNÇÕES DOS DISPERSIVOS.........................................................................
  • OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PASSE....................................................................
  • FADIGA FLUÍDICA............................................................................................................
  • CONGESTÃO FLUÍDICA....................................................................................................
  • PSI-SENSIBILIDADE..........................................................................................................
  • PREPARAÇÃO PARA O PASSE..........................................................................................
  • NO MOMENTO DO PASSE...............................................................................................
  • CÂMARA DE PASSES.......................................................................................................
  • ÁGUA FLUÍDA..................................................................................................................

Fig. 01 – Gênese. Seqüência evolutiva resultante dos “elementos gerais do universo”, conforme verificado em “O livro dos Espíritos” (LE) e “A Gênese” (G) de Allan Kardec. No quadro Fluido Vital (FV), as “partículas” ali disseminadas são, simbolicamente, e os PVs “inativos” (“interruptores” vitais). Para destacarmos e união dos dois princípios, fizemos ressaltar uma “partícula” de PV “inativo” a fim de melhor visualizarmos a interação que resulta na vida (orgânica) em todos os reinos.

FLUIDO:

Definimos o fluido dessa ou daquela procedência, como sendo um corpo cujas moléculas cedem invariavelmente à mínima pressão, movendo-se entre si, quando retidas por um agente de contenção,ou separando-se quando entregues a si mesmas. Temos, assim, os fluidos líquidos, elásticos ou aeriformes, e os outrora chamados fluidos imponderáveis, tidos como agentes dos fenômenos luminosos, caloríficos e outros mais. (André Luiz, "Evolução em Dois Mundos", Cap. XIII). FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL (FCU): Matéria Elementar, primitiva, cujas modificações constituem a inumerável variedade de corpos da natureza. (Allan Kardec, "A Gênese", Capítulo XIV, item 2) André Luiz, em seu Livro "Evolução em Dois Mundos", 10º Edição FEB, definiu o Fluido Cósmico, como sendo o "PLASMA DIVINO HAUSTO DO CRIADOR, ou FORÇA NERVOSA DO TODO SÁBIO".

que, embora procedentes do mesmo princípio, são dotados de propriedades especiais e dão lugar aos fenômenos peculiares ao mundo invisível. Lá, porém, como neste mundo, somente aos Espíritos mais esclarecidos é dado compreender o papel que desempenham os elementos constitutivos do mundo onde eles se acham. Os ignorantes do mundo invisível são tão incapazes de explicar a si mesmos os fenômenos a que assistem e para os quais muitas vezes concorrem maquinalmente, como os ignorantes da terra o são para explicar os efeitos da luz ou da eletricidade, para dizer de que modo é que vêem e escutam.(...) A pureza absoluta, da qual nada nos pode dar idéia, é o ponto de partida do Fluido Universal; o ponto oposto é o em que ele se transforma em matéria tangível. Entre esses dois extremos dão-se inúmeras transformações, mais ou menos aproximadas de um e de outro. Os fluidos mais próximos da materialidade, os menos puros, conseguintemente, compõem o que se pode chamar a atmosfera espiritual da terra. É desse meio, onde igualmente vários são os graus de pureza, que os Espíritos encarnados e desencanados, deste planeta, haurem os elementos necessários à economia de suas existências. Por muito sutis e impalpáveis que nos sejam esses fluidos, não deixam por isso de ser de natureza grosseira, em comparação com os fluidos etéreos das regiões superiores. Não é rigorosamente exata a qualificação de fluidos espirituais, pois que, em definitiva, eles são sempre matéria mais ou menos quintessênciada. De realmente espiritual só a alma ou princípio inteligente. Dá-se-Ihe essa denominação por comparação apenas e, sobretudo, pela afinidade que eles guardam com os Espíritos. Pode dizer-se que é a matéria do mundo espiritual, razão porque são chamados fluidos espirituais. (Allan Kardec, "A Gênese", Capítulo XIV, Item 5). “(...) A solidificação da matéria, em realidade não é senão um estado transitório do fluido universal, que pode retornar ao seu estado primitivo quando as condições de coesão deixam de existir.” (Allan Kardec, “A Gênese”, Capitulo XIV, Item 6)

QUALIDADE DOS FLUIDOS:

Tem conseqüências de importância capital e direta para os encarnados a ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais. Sendo esses fluidos o veículo do pensamento e podendo este modificar-lhes as propriedades, é evidente que eles devem achar-se impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se pela pureza ou impureza dos sentimentos. Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável. Os fluidos que envolvem os Espíritos maus, ou que estes projetam são, portanto, viciados, ao passo que os que recebem a influência dos bons Espíritos, são tão puros quanto o comporta o grau da perfeição moral destes. Fora impossível fazer-se uma enumeração ou classificação dos bons e dos maus fluidos, ou especificar-lhes as respectivas qualidades, por ser tão grande quanto a dos pensamentos a diversidade deles. Os fluidos não possuem qualidades sui generis, mas as que adquirem no meio onde se elaboram; modifica-se pelos eflúvios desse meio, como o ar pelas exalações, a água pelos sais das camadas que atravessam. Conforme as circunstâncias, suas qualidades são como as da água e do ar, temporárias ou permanentes, o que os torna muito especialmente apropriados à produção de tais ou tais efeitos. Também carecem de denominações particulares. Como os odores, eles são designados pelas suas propriedades, seus efeitos e tipos originais. Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho de egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bondade, de benevolência, de amor, de caridade, de doçura, etc. Sob o aspecto físico, são excitantes, calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, suporíficos, narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos; tornam-se força de transmissão, de propulsão, etc. O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da humanidade e das propriedades da matéria, correspondentes aos efeitos que eles produzem. (...) Pela sua união íntima com o corpo, o perispírito desempenha preponderante papel no organismo. Pela sua expansão, põe o Espírito encarnado

Principio Vital e Fluido Vital “Sendo ‘princípio’ definido como ‘qualquer das causas naturais que concorrem para que os corpos se movam, operem e vivam’, vemos que o principio vital é o ‘toque mágico’ propiciador da vida, o ‘interruptor’ vital que faz a interligação de um campo especifico chamado ‘fluido vital’ com elemento(s) proveniente(s) de outro ‘campo’ (Principio Espiritual). Isto é interessante seja notado, pois podemos ter, como temos fluidos vitais dispersos, latentes, acumulados mesmo, nos grandes campos do fluido cósmico, sem que ali se dê a vida propriamente dita; é que aí ainda estaria faltando a ‘combinação’ ou interação desses dois campos entre si a qual só se dá ante a propiciatória ativa do ‘princípio vital’”. – Jacob Melo, em O Passe, cap. IV. No capítulo X de A Gênese: “(...) Há na matéria orgânica um princípio especial, inapreensível e que ainda não pode ser definido: o Princípio vital. Ativo no ser vivente, esse princípio se acha extinto no ser morto (...)”. E mais adiante ele afirma: tal princípio é “um estado especial, uma das modificações do fluido cósmico, pela qual este se torne princípio de vida (...). Quando o ser está vivo, “os órgãos estão, por assim dizer, impregnados de fluido vital. Esse fluido da a todas as partes do organismo uma atividade que opera a cicatrização de certas lesões e restabelece as funções momentaneamente suspensas. Mas, quando os elementos essenciais ao funcionamento dos órgãos estão destruídos , ou muito profundamente alterados, o fluido vital é impotente para lhes transmitir o movimento da vida, e o ser morre.” Complementando o exposto, no livro "O Passe Espírita", o autor, Luiz Carlos de M. Gurgel afirma que “apesar de já contarmos, ao nascer, com certa quantidade de fluido vital, o nosso corpo precisa ser constantemente suprido deste fluido, em razão da sua constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo. É, contudo, características dos seres vivos a capacidade de produzir fluido vital, continuamente, a partir do fluido cósmico universal, como também a capacidade de absorvê-lo diretamente, a partir dos próprios alimentos. Outra possibilidade de absorção do fluido vital é através da transfusão fluídica... É

justamente essa propriedade, característica do fluido vital, um dos fundamentos em que se baseia o passe.” Isto recebe de Allan Kardec a confirmação, em O Livro dos Espíritos, na questão 27: “O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior quantidade pode dá-lo a quem o tenha de menos e em Certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se”. Propriedades dos Fluidos Os fluidos são produto do fluido universal em suas ilimitadas combinações que geram as diversas matérias espalhadas pelo Universo inteiro em condições tão diversas, a maioria delas inapreciáveis para nós, das mais ponderáveis às mais etéreas. Seja permeando os mundos materiais ou os mundos espirituais. Segundo Kardec, “os fluidos espirituais, que constituem um dos estados do fluido cósmico universal são, propriamente falando, a atmosfera dos seres espirituais; é o elemento de onde eles retiram os materiais sobre os quais operam; é o meio onde se passam os fenômenos especiais, perceptíveis à visão e ao ouvido do Espírito, e que escapam aos sentidos carnais, impressionáveis unicamente pela matéria tangível; onde se forma essa luz particular ao mundo espiritual, diferente da luz ordinária por suas causas e seus efeitos; é, enfim, o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som.” "Os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais, não os manipulando como os homens manipulam os gases, mas com a ajuda do pensamento e da vontade. O pensamento e a vontade são para o Espírito o que a mão é para o homem." Com relação aos fluidos humanos, além das condições do organismo, que vão conferir qualidades aos fluidos, as condições emocionais e morais têm enorme importância: a vontade sincera de ajudar, o amor ao próximo, a humildade e os demais sentimentos, além das emoções equilibradas conferem enorme potencial positivo de energias ao passista, o que podemos compreender nas palavras do Codificador: "Os fluidos não têm qualidades sui generis, mas as que adquirem no meio onde se elaboram; modificam-se pelos eflúvios desse meio." Mais à frente ele acrescenta: "Sob o aspecto moral, carregam a marca dos sentimentos do ódio, da inveja, do ciúme, do orgulho, do egoísmo, da violência, da hipocrisia, da bondade,

Quanto mais frescos e naturais, mais os alimentos são potencialmente vitalizantes. A mídia e a literatura, hoje, são ricas fontes de informação a respeito do valor dos alimentos e das suas propriedades positivas ou negativas. As referências abaixo estão contidas no livro Magnetismo Espiritual, de Michaelus, capítulo 6, complementadas por observações, entre parênteses, do livro O Passe, de Jacob Melo, capítulo IV, item 1.6: O fluido magnético, que se nos escapa continuamente, forma em torno do nosso corpo uma atmosfera. Não sendo impulsionado pela nossa vontade, não age sensivelmente sobre os indivíduos que nos cercam; desde, porém, que nossa vontade o impulsione e o dirija, ele se move com toda a força que lhe imprimirmos. ([...] casos há em que pela excessiva sensibilidade alguém pode sentir e registrar as emanações fluídicas de uma outra pessoa, sem que seja necessariamente acionado o dispositivo da vontade do emissor; são os sensitivos em ação. O fluido penetra todos os corpos animados e inanimados. O fluido possui um odor, que varia segundo o estado de saúde física do indivíduo, dos seus dotes morais e espirituais, e do seu grau de evolução e pureza. (...) O odor e a coloração do fluido estão na razão direta do estado de evolução da alma ou do Espírito. (...) O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da Humanidade e das propriedades da matéria, correspondentes aos efeitos que eles produzem. O fluido é visto pelos sonâmbulos como um vapor luminoso, mais ou menos brilhante, e que pode tomar outras colorações (...) O fluido se propaga a grandes distâncias, o que depende, entretanto, da qualidade e da força do magnetizador, e igualmente da maior ou menor sensibilidade magnética do paciente. O fluido está também sujeito às leis de atração, repulsão e afinidade (...)

Precisamente porque o fluido varia de indivíduo a indivíduo, é de notar-se que certos magnetizadores têm mais facilidade em curar determinadas moléstias do que outras”. Sob esse aspecto, porém, convém não esquecer que, além do fluido propriamente humano, outros fluidos, dotados de diferentes propriedades, que ainda não conhecemos, poderão intervir na ação magnética. ([...] Constatamos que certos médiuns não têm grande força ou impulsão magnética de per si, mas, passam a produzir com fartura quando submetidos à assistência Espiritual evocada e consentida, confirmando como a ação da parte dos Espíritos não só é de grande proveito, mas, diríamos, indispensável.) Complementando o acima exposto, Jacob Melo em Cure-se e Cure pelos Passes afirma que o fluido "pode ser, para nos servirmos de comparações materiais, mais ou menos carregado de eletricidade animal, de princípios ácidos ou alcalinos, ferruginosos, sulfurosos, dissolventes, adstringentes, cáusticos, etc. (...) é assim que os médiuns curadores podem ter especialidades: este curará as dores ou endireitará um membro, mas não dará a vista a um cego, e reciprocamente." “08. - A quantidade de fluido não é igual em todos os seres orgânicos, variando segundo as espécies, e não é constante, quer em cada indivíduo, quer nos indivíduos de uma espécie. Alguns há que se acham saturados desse fluido, enquanto outros o possuem em quantidade apenas suficiente. A quantidade de fluido se esgota, podendo tomar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e assimilação das sustâncias que o contêm. - O Livro dos Espíritos. " 09. - São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado; doutras vezes é rápida, como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas nalguns doentes, apenas por meio da imposição das mãos, ou, até, exclusivamente por ato da vontade. O fluido pode fornecer princípios reparadores ao corpo. (...) Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou Espírito. Os

Graças à sua existência, a dualidade ancestral, Espírito e matéria, se transformaram em organização trina, em considerando a essencialidade de que se faz objeto, na sustentação da vida vegetativa e orgânica, de que depende o soma como veiculo da alma, e, simultaneamente, pelas impressões que envia à centelha encarnada, que as transforma em aquisição valiosa, decorrente da marcha evolutiva. Revestimento temporário, imprescindível à encarnação e à reencarnação, é tanto mais denso ou sutil quanto evoluído seja o Espírito que dele se utiliza. Também considerado Corpo Astral, exterioriza-se através e além do envoltório carnal, irradiando-se como energia específica ou aura. Por mais complexos cálculos se processem as técnicas para o estudo da irradiação perispiritual ou da sua própria constituição, faltam, no momento, elementos capazes de traduzir aquelas realidades, por serem, por enquanto, de natureza desconhecida, embora existente e atuante. Não é uma condensação de caos elétricos ou de forças magnéticas, antes possui estrutura própria, maleável, em algumas circunstâncias tangíveis– como nas materializações de desencarnados, nas aparições dos vivos e dos mortos, atuante, - nos transportes, nas levitações; ora ponderável, podendo aumentar ou diminuir o volume e o peso do corpo; ora imponderável, como ocorre nas desmaterializações e transfigurações. Informe na sua natureza íntima adquire a aparência que o Espírito lhe queira dar, podendo, desse modo, tornar-se visível em estado de sono ou de vigília, graças às potencialidades de que disponha o Ser que o manipula. (Joanna de Ângelis, "Estudos Espíritas", Capítulo IV). FORMAÇÃO E PROPRIEDADES DO PERISPÍRITO: O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma. Já vimos que também o corpo carnal tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado e transformado em matéria tangível. No perispírito a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto, o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. O corpo perispirítico e o corpo carnal têm, pois origem no mesmo elemento primitivo; ambos são matéria, ainda que em dois estados diferentes.

Do meio onde se encontra é que o Espírito extrai o seu perispírito, isto é, esse envoltório ele o forma dos fluidos ambientes. Resulta daí que os elementos constitutivos do perispírito naturalmente variam, conforme os mundos. Dando-se Júpiter como orbe muito adiantado, em comparação com a Terra, como um orbe onde a vida corpórea não apresenta a materialidade da nossa, os envoltórios perispirituais hão de ser lá de natureza muito mais quintessênciada do que aqui. Ora, assim como nós não poderíamos existir naquele mundo com o nosso corpo carnal, também os nossos Espíritos não poderiam nele penetrar com o perispírito terrestre que os reveste. Emigrando da Terra, o Espírito deixa aí o seu invólucro fluídico e toma outro apropriado ao mundo onde vai habitar. A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem passar, à vontade, de um mundo para outro. Alguns há, portanto, cujo envoltório fluídico, se bem que etéreo e imponderável com relação à matéria tangível, ainda é por demais pesado, se assim nos podemos exprimir, com relação ao mundo espiritual, para não permitir que eles saiam do meio que lhes é próprio. Nessa categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles o confundem com o corpo carnal, razão porque continuam a crer-se vivos. Esses Espíritos, cujo número é avultado, permanecem na superfície da Terra como os encarnados, julgando-se entregues às suas ocupações terrena. Outros um pouco mais desmaterializados não o são, contudo, suficientemente, para se elevarem acima das regiões terrestres.(...) A camada de fluidos espirituais que cerca a Terra se podem comparar às camadas inferiores da atmosfera, mais pesadas, mais compactas, menos puras do que as camadas superiores. Não são homogêneos esses fluidos, é uma mistura de moléculas de diversas qualidades, entre as quais necessariamente, se encontram as moléculas elementares que lhes forma a base, porém mais ou menos alteradas. (...) Os Espíritos chamados a viver naquele meio tiram dele os seus perispíritos; porém, conforme seja mais ou menos depurado o Espírito, seu perispírito se formará das partes mais pura ou das mais grosseiras do fluido peculiar ao mundo onde ele encarna. (...) Resulta disso este fato capital: a constituição íntima do perispírito não é idêntica em todos os Espíritos encarnados ou desencarnados que povoam a Terra