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Apostila Arqueologia, Notas de estudo de Teologia

Apostila Arqueologia

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 01/04/2013

sael-dias-10
sael-dias-10 🇧🇷

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ÍNDICE

01. INTRODUÇÃO 4 A. Conceito: 4 B. Fontes de Estudo: 4 a. Fontes Gerais: 4 b. Fontes Especiais: 5 C. A Importância do Estudo da Arqueologia para a Bíblia:

**502. O DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO DA ARQUEOLOGIA 5 A. Fase das Peregrinações: 5 B. Fase dos Caçadores de Tesouros (1810-1890): 6 C. Fase da Arqueologia Científica:

  1. IDADES DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA 8 PROTO- HISTÓRIA: 8 HISTÓRIA:
  2. DA CRIAÇÃO AO DILÚVIO 9**

19 b. A Peregrinação de Abraão

**196. O PERÍODO PATRIARCAL 19

  1. Documentos Relacionados Com o Período Patriarcal 19
  2. O Descobrimento de Mari 20
  3. Costumes Patriarcais 20 a. O Princípio da Propriedade 20 b. Documento de Adoção 21 c. A Adoção da Serva da Esposa 21 d. Herança dos Terafins
  4. ISRAEL NO EGITO E O ÊXODO 22
  5. A Dominação dos Hicsos 22
  6. Israel no Egito 22 a. A prisão de José 22 b. A Investidura de José 23 c. A Fome no Egito 23
  7. O Êxodo 23 a. A Data do Êxodo 23 b. A 18ª Dinastia 24
  8. A Rota do Êxodo
  9. ISRAEL EM CANAÃ 25
  10. Nações que Habitavam em Canaã 25 a. Filisteus 25**

b. Cananeus 26 c. Arameus 26

**2. Documentos Arqueológicos da Presença Israelita em Canaã 27 a. Cartas do Tell el Amarna 27 b. Stela de Merneptah 27

  1. Cidades Conquistadas 27 a. Jericó 27 b. Ai 28 c. Beth Shan 28 d. Hazor
  2. REINO UNIDO E REINO DIVIDIDO 29
  3. Reino Unido 29 a. Período de Saul 29 b. Período de Davi 29 c. Período de Salomão 29
  4. Documentos Arqueológicos do Período do Reino Dividido 29 a. A Pedra Moabita 29 b. Obelisco de Salmanassar III 30**

Em muitos casos, também aparecem inscrições em paredes e monumentos. Havia também os OSTRACOM , que eram fragmentos de cerâmica, principalmente, em forma de conchas, utilizados por pessoas pobres para confeccionar alguns documentos. Os documentos mais antigos são os PAPIROS. Entre esses, os mais antigos que se conhecem datam de 3100 a.C., e foram escritos pelo Faraó ASSA. Os PERGAMINHOS são mais recentes, sendo utilizados primeiramente pelos Ptolomeus em 250 a.C. Por serem de couro, eram caros, e quando um documento já não tinha validade, era reutilizado, apagando-se o que havia sido escrito anteriormente. Assim, um pergaminho passava a se chamar PALIMPSESTO.

C. A Importância do Estudo da Arqueologia para a Bíblia: a. A Arqueologia dá uma base histórica-geral ao relato bíblico. b. A Arqueologia complementa o relato histórico da Bíblia. c. Os documentos arqueológicos escritos das civilizações passadas, servem para auxiliar a interpretar o texto bíblico. d. Os relatos arqueológicos, transformam os relatos bíblicos, em eventos dignos de crédito.

02. O DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO DA ARQUEOLOGIA

A. Fase das Peregrinações: Era uma fase em que se descobria lugares arqueológicos ou sagrados, apenas pelo desejo de ver, conhecer o lugar (peregrinações). Esta fase começou na época do Imperador Constantino que estimulava a visitação de lugares sagrados. Helena, mãe de Constantino, identificou muitos lugares sagrados, sem nenhuma confirmação dos eruditos da época, entre eles, Cirilo de Jerusalém e Eusébio de Cesaréia (260-340 a.C.). Eusébio de Cesaréia, escreveu uma obra chamada ONOMASTICON , onde ele relacionou 1000 nomes de lugares sagrados, como altares, templos, cidades, etc., dos quais a Arqueologia moderna já confirmou mais da metade. Durante o período do Movimento Maometano, as peregrinações diminuem, mas aumentam no período das Cruzadas.

Em 1404, o italiano CIRÍACO DE PIZZICOLLI viajou pela Palestina, e fez uma coleção sistemática de objetos da antigüidade. Por esse interesse ele é conchecido por alguns como o Pai da Arqueologia. Em 1550, um francês chamado JEAN FABRI, viajou à Palestina e preparou um estudo do solo e do relevo palestino, indicando vários lugares sagrados. Em 1648, PIETRO DELLA VALLE, um italiano, viajou pela Palestina durante 10 anos, e após essa viagem, escreveu um relato dos lugares arqueológicos entitulado: VIAGGIO DE PIETRO DELLA VALLE, IL PEREGRINO. Em 1800, WINCKELMAN, realiza escavações na Palestina, descreve alguns lugares arqueológicos, E ,VERDADEIRAMENTE, É CONSIDERADO O “PAI DA ARQUEOLOGIA”.

B. Fase dos Caçadores de Tesouros (1810-1890): Nesta fase, os descobrimentos arqueológicos eram estimulados unicamente pelo valor comercial dos achados. Entre os primeiros objetos encontrados e levados para Europa, está a PEDRA ROSETA , encontrada no Egito, na cidade de Roseta, pelo exército de Napoleão. Essa pedra continha 3 inscrições, nas seguintes línguas:

  • Hieróglifo
  • Demótico
  • Grego Levada à França, foi estudada por CHAMPOLION FRANÇOIS. Ele que já conhecia o grego, com algum esforço decifrou o demótico e notou que as duas mensagens eram semelhantes. Notou ainda que o nome do REI PTOLOMEU encerrava as mensagens e que estas eram equivalentes. Entre 1811 e 1817 , CLAUDIUS RISH encontrou através de escavações a ANTIGA BABILÔNIA. Escreveu uma obra chamada MEMÓRIAS SOBRE AS RUÍNAS DA BABILÔNIA. Em 1815, GEORGE GROTEFEND conseguiu traduzir os CUNEIFORMES DA PÉRSIA. Em 1842, PAUL EMILE BOTTA descobriu NÍNIVE. Como não conseguia descobrir mais nada no sítio da Antiga Nínive, começou a escavar mais ao Norte, num local chamado KORSADABE, e descobriu o PALÁCIO DO REI SARGÃO II ( a.C.).

Mesolítico - Pedra Cortada 4000? - 3100 a.C. Neolítico - Pedra Lavrada * Calcolítico - Pedra Polida *

Início da Civilização em 3100 a.C. com os Sumérios, Mesopotâmios, etc.

HISTÓRIA:

PERÍODOS IDADE PALESTINA EGITO MESOPOTÂMIA

Bronze Primitivo

3100-2000 Civilização Cananita

Império Unido: Tebas e Menfis

Civilização Sumeriana Bronze Médio

2000-1550 Cultura Patriarcal

Império Médio: Invasão dos Hicsos

Antigo Império Babilônico: Hamurabi Bronze Posterior

1550-1200 Conquista de Canaã pelos Povos do Mar

Império Novo

Império Assírio

Ferro I

1200-900 Reino Unido de Israel Últimas Dinastias do Império Novo

Apogeu do Império Assírio Ferro II

900-600 Reino Dividido de Israel

Domínio Saia

Decadência do Im Assírio: Queda de Nínive Ferro III

600-330 Domínio Babilônico e Medo- Persa

Domínio Medo: Cambises

Neo Império Babilônico*

  • Em 538 a.C., surge o domínio Medo-Persa.

No tocante a identidade dos períodos, temos:

Idade: tempo cronológico. Cultura: desenvolvimento cultural (como ASD é o que devemos usar. Ex.: Cultura do Ferro III).

04. DA CRIAÇÃO AO DILÚVIO

1. Descobrimento de Nínive

A. Relação Nínive/Bíblia Gn. 10:11 - Fundada por NINRODE , descendente de Cão e Noé. Ela tornou-se importante no período do profeta JONAS. Também chegou a ser uma das capitais do IMPÉRIO ASSÍRIO , durante o período de SARGÃO II (722-705 a.C.). E tornou-se única capital no período de SENAQUERIBE (705-681 a.C.) Chegou ao esplendor no período de TIGLAT-PILESER, e foi embelezada no período de ASSURBANIPAL (669-626 a.C.). Depois desse período, seu declínio foi rápido. Foi destruída em 612 a.C., pelos exércitos de NABOPOLASSAR.

B. Escavações Em 1820, CLAUDIUS RISH , fez um mapa da região do Rio Tigre , onde ele destacou duas colinas:

  • Nebi-Junnus
  • Kuyundiki Os nativos da região relacionam a colina Nebi-Junnus com o profeta JONAS. Em 1842 , o francês PAUL EMILLE BOTTA, inicia escavações na colina KUYUNDIKI , descobrindo ruínas de uma cidade; como não as considerou importantes, abandonou os trabalhos. Em 1845, AUSTERN LAYARD , um inglês, continua as escavações, e encontra o PALÁCIO DE ASSURBANIPAL. Em 1850, seu assistente HORMUZ RASHAN , encontrou a BIBLIOTECA DE ASSURBANIPAL, com cerca de 20 mil documentos (tabuinhas de argila). Esses documentos foram levados ao Museu Britânico. Por essa Biblioteca, sabe-se que Assurbanipal enviou escribas pelo território de seu reino e além-fronteira, para que eles copiassem os escritos mitológicos da época. 2. Versão Mesopotâmica da Criação

A. Descoberta do Relato da Criação

Marduk então toma as seguintes atitudes:

  • Tiamat é dividida em duas partes:

Parte Superior: Marduk cria as estrelas, o Sol e a Lua. Parte Inferior: Marduk cria o mundo.

  • Quanto a Kingu, foi degolado. Seu sangue é misturado com o barro, e Marduk cria o HOMEM. Após ter criado o homem, há o Repouso da Divindade , e assim termina o Relato.

Outra versão desse Relato é chamada: ATARHASIS.

No final do século passado, surgiram críticos da Bíblia que divulgaram o PANBABILONISMO, mencionando que a Bíblia é simplesmente cópia das mitologias babilônicas. Contudo, observe as diferenças no quadro abaixo:

Relato Babilônico Relato Bíblico

  1. Politeísmo exagerado 1. Único Deus - Monoteísmo
  2. Deuses mortais 2. Deus Eterno - Imortal
  3. Criação a partir de matéria preexistente 3. Criação a partir do NADA
  4. Deuses de poderes limitados 4. Deus Todo-Poderoso

E por que a semelhança entre ambos? Depois do Dilúvio, o Relato da Criação estaria intacto. Após a Torre de Babel, porém, com a separação dos grupos étnicos, o relato foi adaptado aos novos ambientes, e alterado na sua essência.

3. Criação do Homem e da Mulher

A. Criação do Homem No 6º tijolo da Criação encontra-se o Relato da Criação do Homem.

Na Versão ATARHASIS , temos que reuniu-se um Conselho de Deuses , que resolveu criar o homem, com características divinas. Para isso, um deus é sacrificado - KINGU.

Neste Relato aparece uma frase muito interessante, se a relacionarmos com o texto bíblico: “Que o pingar do seu sangue nos purifique...” A deusa NINTU mistura o sangue de Kingu com o barro, formando o homem.

Existe outro Relato da Criação do homem, chamado: MITO DE ADAPA. Este Relato encontra-se escrito em 4 tijolos. Na Biblioteca de Assurbanipal foram encontrados 3 tijolos. O 4º tijolo foi encontrado nas Ruínas do PALÁCIO DO FARAÓ AKENATHEN. A capital do Reino desse Faraó era Tell el AMARNA. O Relato diz que ADAPA foi criado como um semideus, e portanto, mortal. Além de ser um semideus, ele era Sacerdote e Pescador. Um dia o vento que soprava virou a embarcação de Adapa. Ele ficou furioso e quebrou as asas do vento. Sendo assim, o vento não podia soprar durante 7 dias. O deus ANU chama Adapa, pois não gostou de sua atitude. Adapa tinha um conselheiro e protetor: o deus EA. Este o orientou a não comer e nem beber nada que Anu lhe oferecesse. Adapa fiel, rejeitou o oferecimento de alimentos e bebidas por parte de Anu. Mas, um outro deus disse a Adapa que ele havia sido tolo, porque havia rejeitado a comida e bebida da imortalidade. Sua vida passou a ser de sofrimento e angústia.

B. A Criação da Mulher Existe um tijolo que fala da formação da mulher; porém, está muito apagado, deteriorado. Contudo, nota-se que o nome da mulher é NIN-TI = “a dama da costela”. Em 1975, WISSEMAN afirmou que esse nome significa “a dama de quem procede vida”. Os dois significados têm relação com o nome bíblico EVA , que significa “que dá vida.”

4. Dilúvio O Relato do Dilúvio encontra-se em 12 tijolos , também da Biblioteca de Assurbanipal. Recebem o nome de: A EPOPÉIA DE GILGAMESH. No Relato de Gilgamesh, ele é 2/3 deus e 1/3 humano. Existe um documento antigo que afirma que um tal Gilgamesh foi Rei de Uruk. Porém, não se sabe se é o mesmo Gilgamesh do relato mitológico.

A inscrição de Nabucodonosor dizia o seguinte: Para que ETEMENANKI (nome da Torre) possa subir e desafiar as nuvens dos céus, eu, Nabucodonosor, coloquei as minhas mãos. No ano 458 a.C. , o Pai da História, HERÓDOTO , visita Babilônia e descobre as ruínas da Torre Etemenanki; por alguma razão, ele afirma que esta Torre estava composta por 8 pirâmides escalonares ; ele descreve até a altura das pirâmides: 1ª. 33 m 2ª. 18 m 3ª. - 7ª. 6 m 8ª. 15 m ( Templo de Marduk) Heródoto afirma que esta Torre foi construída na Região de Sinear. E de acordo com a Bíblia: Gên. 10:10 - Ninrode fundou uma cidade na planície de Sinear Gên. 11:2 - Torre construída na planície de Sinear Evidências registram que essa Torre foi destruída diversas vezes, e um dos primeiros registros indicam que o Rei TUKULTI NINURTA (2100 a.C.) foi o primeiro a destruí-la. Foi seguido ainda por: Sargão II (2000 a.C.) Senaqueribe (705 a.C.) Assurbanipal (699 a.C.) Nabopolassar e Nabucodonosor reconstruíram-na. Ciro preservou Xerxes (480 a.C.) destruiu

2. Geografia das Terras Bíblicas

a. A Fértil Crescente Uma região geográfica em forma de meia lua , cuja extensão segue o curso de rios importantes : Tigris (flecha) Eufrates Jordão Nilo É composta por: Mesopotâmia, Síria, Palestina e Egito.

b. Culturas Mesopotâmicas Dividida ao: N> Suber (suberianos) Centro> Acade (acadianos) S> Sumer (sumerianos) Ocidente> Amurru (semitas) Oriente> Elam (elamitas) Essas culturas subsistiram de 3100 - 2000 a.C. , e desapareceram completamente com o surgimento do Império Assírio (1800 - 612 a.C.). O Império Assírio foi substituído pelo Império Neo-Babilônico (612 - 538 a.C.).

c. Síria: Cultura Ugarítica / Ugarit (Ras-Shamra) Cultura Fenícia> Tiro e Sidom Cultura Síria> Aram (Norte), Biblos

d. Palestina Geograficamente é formada por 4 regiões de N a S. Dã (N) F 0A E 240 km F 0A E Berseba (S) Mediterrâneo (L) F 0A E 110 km F 0A E Jordão (O)

  • Planície Marítima:
  • Acre
  • Sharon
  • Shephelah (Região dos filisteus)
  • Montanhas:
  • Galiléia
  • Samaria
  • Jerusalém
  • Vale do Jordão:
  • Rio Hule
  • Mar da Galiléia

Shurupak Nippur Uruk Lagark Os reis antediluvianos tinham seu período de governo durando milhares de anos. O rei que governou menos tempo, o fez durante 12 mil anos, enquanto que o que mais governou o fez durante 50 mil anos. Porém, nesse caso, a palavra ano não tem o conceito atual; seria humanamente impossível. O primeiro rei desta lista chama-se HA-LI-LU, e o último UBAR-TUTTU. Este último pode ter sido o Utinapisti (Noé) da história do Dilúvio. Esses governates governavam com auxílio de seres semi-divinos conhecidos como: APKALLU. O primeiro Apkallu, chamava-se UANNA-ADAPPA , que foneticamente tem que ver com o Adão bíblico.

4. O Pai de Muitas Nações

a. A Cidade de Abraão - Ur dos Caldeus Ur, segundo a História, não tem uma existência relacionada com o período patriarcal. Em 1850 , W. K. LOFTUS , visitou no Sul da Mesopotâmia, uma colina chamada Tell el Muqayyar. Ali encontrou as ruínas de uma torre edificada com tijolos. Essa torre era um Ziggurate. Em 1856 , RAWLINSON , numa das esquinas deste Ziggurate, encontrou uma inscrição de Nabonido (556-538 a.C.). Essa inscrição dizia: “Esta Torre pertence a UR NAMU ” Em 1918 , H. WOOLEY realiza escavações no Telll el Muqayyar e um pouco mais distante em Ubaid. Em Ubaid ele encontra referências da cidade de Ur, e também a indicação da Primeira Dinastia de Ur que data de 3000 a.C. A 3ª Dinastia é justamente a de Ur Namu (2200 a.C.).

b. A Peregrinação de Abraão

Foi encontrada uma pintura em Beni-Hasan , que fica à margem do Rio Nilo, a 400 km ao sul da cidade do Cairo. Nesse desenho se encontra a figura de um grupo de semitas visitando o Egito, que são liderados por um homem chamado ABSHA = equivalente ao Abraão bíblico = em 1800 a.C. , que justamente corresponde ao período de Abraão.

6. O PERÍODO PATRIARCAL

1. Documentos Relacionados Com o Período Patriarcal Um dos mais importantes documentos desse Período é o Código do Rei Hammurabi, de 1850 a.C. Antes da Lei de Hammurabi, existem:

  • Leis da Cidade de Schnunna
  • Leis de Lipit Ishtar
  • Leis da Cidade de Nuzzi (cerca de 18 mil documentos)
  • Leis da Cidade de Mari (cerca de 25 mil documentos) 2. O Descobrimento de Mari Em 1933 , um árabe beduíno encontrou uma estátua sem cabeça numa região chamada Tel Hariri , ao Norte do Eufrates. Um arqueólogo francês, André Parrot , por causa desta estátua, inicia escavações no Tel Hariri encontrando dois Templos:
  • Um dedicado ao deus Dagon: nele havia uma lista dos deuses daquele lugar.
  • Outro dedicado à deusa Ishtar: nele havia uma lista dos reis daquele lugar. Eram nomes semitas. Em 1934 , na continuidade das escavações no Templo de Ishtar, encontrou-se uma inscrição, e nela o nome da cidade: Mari. Outros descobrimentos:
  • Templo Ninni-Zaza: encontrou-se colunas de pedra, como altares que lembravam uma divindade: Massebah (influência israelita do período de apostasia).
  • Templo de Dagon: encontrou-se colunas de madeira, como símbolos para adoração, chamadas Asherim (influência israelita do período de apostasia).
  • Palácio de Zin-Ri-Ilu: foi encontrado um arquivo com cerca de 25 mil documentos, com registros da era patriarcal.