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apostila 8 teoria economica-FDV, Notas de aula de Engenharia Civil

teoria economica

Tipologia: Notas de aula

2010

Compartilhado em 13/10/2010

ricardo-cardoso-2
ricardo-cardoso-2 🇧🇷

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Faculdade de Viçosa — FDV Teoria Econômica — DCH 120 Notas de Aula — Professora Beatriz R. Campos de Andrade E inflação 4. Introdução A inflação tornou-se, ne último quarts! do século XX, um fenômeno caracierístico das economias capitalistas, subdesenvolvidas ou não. À partir desse período. além da inflação, estas economias passam a conviver também com taxas relativamente altas de desemprsgo e capacidade ocicsa (REGO s inflação é definida come a o do nível geral de preços de um período para o as iria, O processo inflacionário se manifesta, por definição, numa continuada perda de poder de compra da moeda (REGO e FUNARO, 1986). Normalmente a inflação é v pelas pessoas comc um grande problema social e as autoridades econômicas a monitoram atentamente. Pesquisas de opinião mostram que o público em geral também considera a inilação perníciosa. Isto, de certa forma, decorre do fato de que algumas pessoas podem não entender a relação existente entre suas próprias rendas e os preços em alta. Para elas, preços mais alios representam, necessariamente, Uma renda real menor. 2. Tipos de inflação À teoria da inflação Def.: alta persistente e generalizada dos preços da economia Tipos de inflação: 9 o) [9 nivel do prod e serviços excede a oferta disponível. 5) Inflação de custos. é provocada por uma aiminvição da oferta agregaca decorrerie ca elevação dos custos. Causas: » aumento dos preços agrícolas em função de fatores climáticos s elevação do preço de produtos importados que sejam matéria-prima importante na produção de bens da economia - Ex: crise do petróleo e aumentos s is acima de aumentos de produtividade e aumentos das margens de lucro das empresas monopolistas e oligopolistas c) Inflação inercial: nível de preços da inflação passada repassada para a inflação futura através de mecanismos de indexação. Se por um iado possibilia aos agentes e nicos maior “segurança” em suas transações econômicas, por outro lado perpetua a inflação. A curva o nível de prevaleceria na cds desemprego. Conforme a de que a curva de Pnilips [s) ão & cesemprego, em qua governos podem iransitar iner, a rindo assim, a impossibilidade ds É importante ressaltar que a curva de Philips de curio prazo depende da acionária aumenta, a curva se desloca para direita. ca « mulador de políticas piora: a inflação é mais alta, para qualquer nível de desemprego. À Ficura 2 mosira O deslocamento. pd desemprego desemprego Figura 1 - À opção confiitiva enire inflação e desemprego no curto prazo Figura 2 - Deslocamentos da opção confiitiva no curio prazo. Fonte: (MANKIN 1995) salários no eixo vertical e na horizontal a taxa de a taxa de ção nos preços. Como as 5 uma da outra, as duas €1 rodificada me rios € nos preços Em-se conju ss (KENNEDY, 1979) são bastante simila: provocou recessão e desaquecimento d estabilização dos preços acarreto dexestanifiação de uma série de ento da economia nacional. Para cuiros importantes indicadores do vom [o citar alguns resultados Impactos sobre o Mercado de Trabaiho s S0, foram extintos mais de dois milhões de postos de trabalho ida economia e a taxa de cesemprego quase dobrcu (DIEESE, dramática na anetia nacional. A oO E 3 Dm 3 >» 3) v om o Ea x EO os D E) a ú ê Q. o a 2 & E) josemprego gerou novos contingentes de Ademais, uma vez que o mercado de trabalho é afetado pelas mudanças tecnológicas, pessoas d empregadas por muito tempo têm suas chances de s cevido à crescente obsolescência de sua votar ao emprego reduz qualificação profissional. DECONOMIA! um todo, a os dos ben abilidade de preços, distribuição a; Alto nível de emprego - Impeniante. pois, dessa forma, as pessoas recebem um salário e têm condições de adquirir mercadorias. - Ao contrário, o desemprego gera pcuca demanda, fazendo ccm que os produto: permanegam nas praisieiras. procura de procutos, a produção diminui = consequentemente o lucro im existe uma preocupação quanto ac nível de emprego para que haia um equilíbrio entre a Cemanda e a oferta b) Estabilidade de preços - Um fator que influi na estabilidade dos preços é a inflação. - A inflação é responsável pelo aumento contínuo e generalizado no nível de preços (Contudo, aceita-se que um pouco de inflação seja integrante dos ajustes de uma sociedades em crescimento, porque esse avanço econômico dificilmente se realiza sem que ocorram elevações dos preços) o) Distribuição da renda ta de renda também é meta da macroes: nível pessoa! quanto ao nível regional. . Introdução, até 3.2, imenia, ou seja, cs ricos ficam cada .j a renda de todas as classes co ficou ativamente m. econômico tº lítica econômica. é o principal problema, isto porque, a redisiribuição da escimento econômico é proi dos mais ricos. - Ademais, juntamente com esse processo surgem novas indústri — piorando a qualidade do meio ambiente 3. INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA (8) Alguns dos instrumentos macrceconômicos para atingir a: políticas fiscal, mo ria, cambial e comerciai, que envolvem a atuação do gov 3.4 Política Fiscal - Diz respeito aos ii mentos disponíveis . e o controle de suas impostos e contribuições - Ele tembém é utilizada para estimuiar ou inibir os gastos do setor veado (EX: redução do UP). - Seo ob vo é reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais empregadas são a redução dos gastos da coletividade ou o aumento da carga tributária, o que ínise o consumo. - Se e meia é o crescimento do emprego, aumentam-se os gastos públicos e diminuem-se os tributos, elevando assim a demanda - Se o objetivo a atingir é a melhor distribuição da renda, então os recursos utilizados devem se dar em benefício dos menos favorecidos. O governo passa, então, a gestar atrasadas, impor impostos progressivos, ou seja, quanto maicr O maior a proporção paga do imposto em relação à renda, etc. Pp $ O f - Nesta, o governo atua sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os lisponíveis a sua emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre crédito e taxas de juros, entre outros protecionismo na agricultura é o subsídio, sídio às exporiações é um mento a uma empresa ou indivíduo que um bem para o exterior De acordo com DECOM (2000) entende-se como subsídio a concessão de um ses, a) haja, no país exporiador, qualquer forma de susie preços ou de tamente, contribua para aume: que, d! dirsia ou in r exporiações nport uer produto, ou a contribuição financeira por um govemo ou órgão p! úbiico, no interior do rio do país exportador. os subsídios são utilizados para proteger o produio nacional no voriações através de uma con Dbuição dada a uma redução no cusio de produção e possibilita redução nte aumento das exportações. adoção de um subsídio à exportação beneficia os produrores no país exportador, na medida em que lhes tona mais competitivos, e prejudica os produtores des países imporiadores pois pressionam seus preços aceDidos para baixo desestimulando assim sua produção. Embora normalmente se costume relacionar o governo como fonte única de subsídios, não há razões, por outro lado, para supor-se que os subsícios sempre tenham como origem o govemo e como destinatários as empresas, famílias ou ingividuos, cois, na realidade, qualquer agente pode figurar em quaiquer das posições. ta suposição se dá pelo fato de o subsídio representar uma clara afirmação do desejo ou necessidade de se favorecer alguém, no contexto das relações econômicas o a uma sociedade, inserindo-se ass como medida causuística para atender a problemas específicos ou de caráter mais permanente (MUNHOZ 1982). - Tarifas? Uma tarifa é um imposto cobrado quando um bem é importado, Sua finalidade pods ser fornecer receita 20 governo ou proteger setores locais específicos. Normalmente os argumentos que se usa para irnpiantar uma tarifa é o argumento da indústria nascente e o estratégico. O primeiro alega que é difícil para uma indústria estabelecer-se num mercado concorrencial livre e agressivo e O o foi extra da de Krugman e Qbsiileld, 2001. E) egundo parte do pressuposto de que determinadas indústrias são relath, E urança nacional (como agricultura ou indústria de armamentos). A tarifa pode ser específica ou ad vaiorem. At ica quando cobra- se determinado vaior por unidade impo a cobrança mais usual, c imposto é cale: 2 como uma 1 do preço do produto. Se a tarifa for fixada em um valor tão elevado que impeça a importação é chamada proibitiva. ieva O preço recebido peios produtores Uma tarifa sobre um bem impe ais daquele bem princizal objetivo da tarifa, proteger os rodutores locais dos preços baixos que resuitariam da concorrência de importações. Pres f ç Custos e Benefícios — Uma t bem no país que impora s diminui o preço do bem no país que exporia. O resultado dessas mudanças nos midores do 7 jos consumidores anha na forma de - Restrições qua vas s limitam a quantidade a independente do preço desta forma, as cotas correspondem & cuantitativas imposias sobre o volume cas importações. As cotas podem ser fixadas através de acordos ou Da mesma forma que a tarifa à | , a cota eleva Os preços dos Gens importados. Quando há imposição de cotas um aumento na demanda implica etamente numa elevação dos preços. A diferença enire a cota e a tarifa é que, com uma cota, o governo não recebe receita. A receita é arrecadada por quem recebe as licenças de importação. Os detentores da licença estão apios a importar e revender os produtos a um preço rais elevado no mercado local. Um exemplo clássico de utilização de cotas à importação refere-se à importação de açúcar peios Estados Unidos, este país limita o volume de importação do açúcar e distribui cotas para os países exportadores. uma , num que, por lei, compras e vendas no 1 moeda legai do país. ou s preço intemecional não rente, cs impor sct tais condições, o Agora, vames considerar, e caso, a mesma desvalor produto nacional a 100 reais, + o tenderá a etace, O que, naiuraimente, tenderá & sievar a demanda exiema e, por c volumes zão desse aumento da demanda, é provável gue o preço de etanio, a transmissão desse aumento para o mercado internaciona! dependerá da imporiância da produção nacional no atendimento desse mercado, Verifica-se, assim, que uma desvalorização da moeda nacional perante as moedas estrangeires, atua na elevaç s exportações e na diminuição cias importações do país. Como mestrado, a cCesvalorização tende a elevar tanto o preço co dos artigos importados quanto 0 exporiados. Se consideramos, que, entre os artigos importados, encontram-se ,é produção na: perceber também que uma desvalorização da m um potencial inflacionário - Efeitos de uma valorização ca Para entender como a valon cembial afeta os termos de troca no comércio internacional, considere-se o se te exemplo: suponha que, por qualquer motivo, a taxa de cêmbio nominal esteja compalível com a seguinte igualdad fato nte o dólar, ou uma desvalorização do 6. Tem-se, então, que, O produto que custa internacional a custar R$ 50 no compras e vendas no território nacional mercado nacional, uma vez que, por r, legalmente, feitas er legai do país, ou seja É fácil perceber, 1º. embora 0 preço internacionat não tenha se derá ac numa proporção semeihants ac da queda da taxa de câmbio. Naturalmente, os modificado (seja ds 100 dólar: j, O preço doméstico do bem importado ten importadores poderão aumentar su: gens de lucro porque ainda essim teriem queda ia valorização do rea gnificativa em seus preços de venda na medida em que toma em dólar “mais baratos * para O importador brasileiro que está is da, tenderá aumentar significaiivamente o volu um produto de exporiação do preiudicaria os exportadores portador estrangeiro adquirir o produto nacional a desincentivar as valorização do rea! frente ac cóler incentiy ões. Ao incs ntivar importações «a valorização cambiai coloca no mercado intemo um grande volume de bens estrangeiros, artificialmente mais baratos e, portantc, mais competitivos, para concorrer com o produto nacional. Desta forma, o que se observa é que haverá uma tendência de queda dos preços iniemos muitas vezes acompanhada de quebras de empresas e produtores e consequentemente desemprego. Vale ainda ressaltar, que, este efeito de incentivar importações e desincentivar exportações pode trazer efeitos perversos no balanço de pagamentos agravando ainda mais o problema da dependência de capital exiemo Verifica-se, assim, que uma valorização da moeda nacional perante as moedas estrangeiras, tende a depr os preços domésticos dos ertigos importados funcionando, muitas vez! n estabilizador de preços intemos. Esta foi a ente Fernando Henrique Cardoso quando em julho de política adotada pelo ex. pre: 1994, data da implantação do plano real, promoveu uma valorização do real. Essa política cambial desempennou um papel fundamental no processo de estabilização e