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APOLOGETICA DEFESA DA FE, Trabalhos de Teologia

DEFESA SEGUNDO OS ESTUDOS TEOLÓGICOS

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 11/09/2020

marianeri6
marianeri6 🇧🇷

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FEST – Filemom Escola Superior de Teologia “Formando Obreiros Aprovados”

Curso de

Apologética Cristã

Uma Introdução ao estudo da

defesa da fé

UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Índice:

UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia

 - Curso de Apologética Cristã - PARTE 01 - APOLOGÉTICA - O Emprego da Apologética - TEXTOS ONDE A APOLOGIA APARECE: - Objetivos da apologética - As motivações cristãs na prática da apologética 
  • EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS OS APOSTOLOS FAZIAM DEFESAS DA FÉ?
    • Fazendo uma referência a apologética John Stott diz: - Beattie conclui que: - Algo importante a esclarecer
      • VAMOS ESTABELECER ALGUNS FATOS BÁSICOS - Metodologia da apologética - PARTE 02. A CERTEZA APOLOGÉTICA
  • COMO PODEMOS CHEGAR A CERTEZA NA PRÁTICA APOLOGÉTICA? - A DEFINIÇÃO DE CERTEZA - Espécies de certeza: - Segundo o modo do conhecimento, a certeza é: - Critério - verdade das declarações que são feitas pela Bíblia. Uma das grandes discussões históricas é quanto a certeza dos dados, quanto a - A Bíblia é Única. - Esses fatos comprovam que a Bíblia é única! - Curso de Apologética - PARTE 03 – Apologética focada em seitas e heresias

Curso de Apologética Cristã 3

Por Que Estudar as Falsas Doutrinas 26

Definição dos Termos 27

A Caracterização das Seitas 28

Outras Características 33

PARTE 03. Textos apologéticos para trabalhos em grupo 34

GRUPO 01 34

GRUPO 02 36

GRUPO 03 39

GRUPO 04 41

GRUPO 05 44

Parte 04. O caso de Saul e a feiticeira de En-Dor 47

Parte 05. O Contexto Moderno e Pós-Moderno da Apologética 53

A Era moderna 53

Características da Era Moderna 54

Influência do Modernismo no Cristianismo 58

O Pós-modernismo 63

Uma grande frustração: os avanços em várias áreas foram insuficientes para

produzir um mundo edênico. 63

Os avanços científicos na compreensão do cosmos foram insuficientes para

estabelecer a paz mundial 63

A confiança na ciência e tecnologia não foram suficientes para gerar otimismo

Mesmo com toda a influência da razão e inúmeros os avanços produzidos por ela, o

nosso século continua a testemunhar as mais impressionantes carnificinas. 64

UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Diante do vazio da modernidade, aparece o pós modernismo 65

Pós modernidade: Não aos Absolutos 66

UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Curso de Apologética Cristã 5 PARTE 01 - APOLOGÉTICA O Emprego da Apologética "Santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." (1 Pedro 3:15). A palavra traduzida acima por "responder" é, no grego, apologia (isto é, "defesa"). Essa palavra sugere a idéia de "defesa da conduta ou procedimento". Wilbur Sinith expressa-o da seguinte maneira: "... uma defesa verbal, uma palavra de defesa daquilo que alguém fez ou da verdade que alguém crê...". O substantivo apologia (traduzido em português pelo verbo "responder" em 1 Pedro 3:15, acima citado) é empregado mais sete vezes no Novo Testamento: TEXTOS ONDE A APOLOGIA APARECE: Atos 22:1: "Irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós." Atos 25:16: "A eles respondi que não é costume dos romanos condenar quem quer que seja, sem que o acusado tenha presentes os seus acusados e possa defender-se da acusação." 1 Coríntios 9:3: "A minha defesa perante os que me interpelam é..." Filipenses 1:7: "... porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo." Filipenses 1:16: "... estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho." 2 Timóteo 4:16: "Na minha primeira defesa ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram. Que isto não lhes sej a posto em conta." UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Curso de Apologética Cristã 6 Objetivos da apologética Fortalecer a própria fé - muitos crentes nos dias de hoje sentem sua fé abalada quando o cristianismo é submetido a ataques. Muitos carregam desnecessariamente dúvidas e questionamentos mal resolvidos. Essas dificuldades podem atrapalhar seu viver cristão (louvor, adoração, inseguranças, etc.) Quanto mais soubermos quão inabaláveis são os fundamentos da nossa fé, mais motivos teremos para louvá-lo! Não é "menos espiritual" que nos empenhemos em aprofundar nossos conhecimentos, mesmo que em outras áreas, se isso nos leva a glorificá-lo... ILUSTRAÇÃO. Francis Shaeffer narra um episódio em que, depois de um de seus seminários onde ele ministrou apologética para líderes cristãos, ele recebeu os cumprimentos de um velho e humilde pastor. Ele esperava ouvir algum comentário positivo quanto ao aprendizado do conteúdo avançado, mas suas surpreendentes palavras foram: "obrigado por me dar mais motivos para adorar o meu Deus". Ajudar a fortalecer a fé dos nossos irmãos em Cristo : como membros do Corpo de Cristo, temos o dever de fortalecer a fé uns dos outros. A instrução mútua é imprescindível em uma igreja sadia. Cl 3:16 Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai- vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. Remover barreiras intelectuais dos descrentes - informações e convicções equivocadas podem estar impedindo pessoas de se chegarem a Deus através do Senhor Jesus. -O Senhor Jesus confiou aos crentes a missão de proclamar verdade para o mundo. -Os céticos podem ter diversas posturas: escarnecer, ridicularizar, se auto- afirmar (soberba), etc. Mas eles podem manifestar questões e dúvidas sinceras que são barreiras à compreensão e aceitação dos princípios da fé evangélica. UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Curso de Apologética Cristã 8 Deus ama a todas elas. Somos seus instrumentos para alcançá-las. O convencimento final é do Espírito Santo. Derrubar os argumentos somente não é suficiente. Não derrubá-los, pode deixar barreiras que podem ter conseqüências fatais. As motivações cristãs na prática da apologética O valor do estudo de Apologética só se manifesta com as motivações corretas: Amor - aos irmãos com dificuldades e ao homem sem Cristo. Rm 13:8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros: pois quem ama o próximo tem cumprido a lei Humildade. 1 Co. 8:1 No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos, reconhecemos que todos somos senhores do saber O saber ensoberbece, mas o amor edifica i Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber. Nenhum "saber" (mesmo o "saber" pertinente a assuntos espirituais) tem valor (cristão) se mal empregado: Auto-exaltação - ostentar conhecimento e boa argumentação, nutrir alguma fama ou imagem, ter o ego massageado, etc. Fp. 2:3 Nada façais por partidarismo ou vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Depreciação alheia. Devemos ter respeito e amor pelas pessoas - eventualmente atacar as idéias erradas que atrapalham seu relacionamento com Cristo. O desmoronamento de anos de convicções equivocadas pode ser doloroso. Ganhar argumentos e perder pessoas contraria o chamado cristão. Obediência: Nosso chamado envolve: (preparo, palavras, procedimento) 1 Pe 3:15 antes, santificai a Cristo, como Senhor; em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, 16 fazendo-o, todavia, com mansidão e temor; com boa UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Curso de Apologética Cristã 9 constância, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamem o vosso bom procedimento em Cristo. EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS OS APOSTOLOS FAZIAM DEFESAS DA FÉ?

Quando eram confrontados por Judaizantes. Quando a doutrina ensinada era

distorcida.

Quando precisavam comprovar relatos milagrosos como a ressurreição de Cristo. Quando precisavam demonstrar que o novo regime implantado por Cristo era superior ao antigo regime (o regime d a lei) Para responderem a seguinte questão: "Porque você é cristão?" Fazendo uma referência a apologética John Stott diz: "Não podemos fomentar a arrogância intelectual de uma pessoa, mas devemos alimentar sua integridade intelectual" (E eu acrescentaria que devemos responder a perguntas feitas com sinceridade). Beattie conclui que: "Ou o cristianismo é TUDO para a humanidade, ou então não é NADA. Ou é a maior das certezas ou a maior das desilusões. .. Mas se o cristianismo for TUDO para a humanidade, é importante que cada pessoa seja capaz de apresentar uma boa razão para a esperança que possui em relação às verdades eternas da fé cristã. Aceitar tais verdades sem ponderar a respeito, ou aceitá-las simplesmente por causa da autoridade que têm, não é suficiente para uma fé inteligente e estável." UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Curso de Apologética Cristã 11 Quando Jesus Cristo e os apóstolos conclamavam uma pessoa a exercitar a fé, essa não era uma "fé cega", mas uma "fé inteligente". O apóstolo Paulo disse: "Sei em que tenho crido" (2 Timóteo 1:12). E Jesus disse: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32). Conhecer, saber, é o contrário de ignorar. A fé de um indivíduo envolve "a mente, as emoções e a vontade". F. R. Beattie tem toda razão ao afirmar que "o Espírito Santo não opera, no coração, uma fé cega e sem fundamentos...". É justificável que Paul Little escreva: "A fé no cristianismo baseia-se em fatos. Não é contrária à razão. No sentido cristão, a fé vai além, mas não contra a razão". 1 0/ A fé é a certeza que o coração tem de que as provas são suficientes. A Fé Cristã É uma Fé Objetiva Um bolsista muçulmano disse a um professor de teologia: "Conheço muitos muçulmanos que têm mais fé em Maomé do que alguns cristãos têm em Cristo". O professor respondeu: "Pode ser verdade, mas o cristão é "salvo". A fé cristã é fé em Cristo. Paulo disse: "Sei em quem tenho crido". Isso explica por que o evangelho gira em torno da pessoa de Jesus Cristo. O CONCEITO DE CRISTO DA FÉ E O CRISTO DA HISTÓRIA Alguns fazem uma diferença entre o "Cristo da fé" e o "Cristo da história". O Cristo da fé é aquele que é concebido na dimensão da crença e da experiencia subjetiva. O Cristo da história é aquele que é concebido por meio dos resultados das pesquisas arqueológicas, dos dados históricos, dos documentos encontrados. Acredito que o Cristo da fé e o Cristo da História não são distintos como concebem os liberais, são a mesma pessoa. Conforme Herbet Butterfield um dos maiores historiadores da nossa época, o expressou: “Seria um erro perigoso imaginar que as características de uma religião histórica continuariam inalteradas caso o Cristo dos teólogos fosse divorciado do UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Jesus da história.” Curso de Apologética Cristã 12 Testemunhas Oculares Os escritores do Novo Testamento ou escreveram na qualidade de testemunhas oculares dos eventos que descreveram ou registraram os acontecimentos, conforme relatados, em primeira mão, por testemunhas oculares. Veja o que diz um apostolo: "Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade" (2 Pedro 1:16). Os escritores do NT, sabiam qual a diferença entre mito, lenda e realidade. É bom lembrar, que a mitologia grega se aplica a seres de existência mitológica. O cristianismo se refere a seres de existência história. J. B. Phillips,afirma: “Já li, em grego e em latim, dezenas de histórias de mitos, mas não encontrei a menor idéia de mito na Bíblia”. Definição de mito: "Pode-se definir mito como uma tentativa pré-científica e imaginativa de explicar algum fenômeno, real ou aparente. Freqüentemente apela mais às emoções do que à razão, e, de fato, em suas manifestações mais típicas, parece ter surgido em uma época quando não se exigiam explicações racionais'." RELATOS BÍBLICOS DAS TESTEMUNHAS OCULARES 1 João 1 :1-3: "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo." Lucas 1:1-3: "Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os Curso de Apologética Cristã 13 UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Curso de Apologética Cristã 14 Metodologia da apologética O alvo desta metodologia é avaliar as várias cosmovisões que estão competindo pela lealdade do povo. Um outro alvo do sistema é a comunicação da cosmovisão cristã. Para comunicar é preciso um ponto de contato com o não-crente. Qualquer sistema de apologética deve ter pelo menos as seguintes partes: Um ponto de partida lógico, um ponto de contato com o descrente, ou seja, "terreno comum", provas da verdade, o papel do raciocínio, a base da fé em Deus, Cristo e a Bíblia. O significado destes aspectos de uma apologética deve ficar claro ao explicar as metodologias abaixo. **A apologética tradicional

  1. Os "evidencialistas"** tomam a postura de que a melhor maneira de se comprovar a existência de Deus e a veracidade da Bíblia é apelar para a evidência da história. Eles apontam para a evidência da ressurreição de Jesus, por exemplo, como a prova de que Ele é Deus. O "evidencialismo" é caracterizado pela tendência de se asseverar que a verdade do Cristianismo pode ser demonstrada como sendo altamente provável. Os evidencialistas começam a partir do empirismo e a abordagem deles pode ser analisada assim: a) Ponto de partida lógico - O empirismo começa a partir do dado empírico para construir uma cosmovisão. Ele pressupõe que exista uma correspondência entre a realidade exterior e as percepções interiores na mente humana e que os cinco sentidos são confiáveis. Outros pressupostos incluem a unidade da experiência, a regularidade das leis da natureza e causalidade. É claro que o evidencialismo não depende apenas dos fatos, mas também de alguns pressupostos metafísicos, embora nem todos os empiristas admitam isso. UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Curso de Apologética Cristã 15 b) Terreno comum - Os evidencialistas dizem que a coisa que temos em comum com o não-crentes são os fatos. "Um fato é um fato", eles dizem. Eles pressupõem que os fatos são os mesmos para todo mundo é que eles têm o mesmo significado. Alguns evidencialistas admitem que temos em comum com os descrentes as formas lógicas do raciocínio humano. Prova da verdade -Algo é verdadeiro se ele é consistente com os fatos. Por isso eles dão muita ênfase aos fatos históricos: a ressurreição de Jesus, etc. Para eles a evidência exige um veredito. (Daí, o título do livro de Josh McDowell). O papel do raciocínio - Os evidencialistas dependem da lógica indutiva. Eles tentam raciocinar a partir dos fatos (a ordem no universo, a ressurreição) para os princípios metafísicos (a existência de Deus, a divindade de Cristo). A base da fé - Certeza absoluta é impossível, segundo os evidencialistas. O melhor que podemos esperar é um alto grau de probabilidade. Eles dizem que entre as várias cosmovisões possíveis, o cristianismo é o mais provável e deve ser aceito. 2) Racionalismo O que é? O racionalismo é uma epistemologia que tenta conhecer a verdade dedutivamente. Vários filósofos (Anselmo, Descartes) tentaram o comprovar cristianismo através do racionalismo. Ponto de partida lógico - O racionalismo começa a partir de axiomas ou pressupostos que não podem ser negados. O cogito ergo sum (penso, logo, existo) de Descartes é um exemplo. Terreno comum - O ponto de contato entre os não-crentes é a validade universal das leis da lógica: a lei da não-contradição, a lei da identidade, e a lei do meio excluído. Estas leis compõem a estrutura da mente humana e definem as possibilidades na realidade. Prova da verdade - A consistência lógica é a prova da verdade final. O papel do raciocínio - O processo de raciocinar, segundo o racionalismo, é deduzir as conclusões que se seguem logicamente dos axiomas. A razão é puramente dedutiva. Curso de Apologética Cristã 16 e) A base da fé cristã é a certeza dos silogismos lógicos. UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Terreno comum- Os verificacionalistas dizem que todos os homens têm em comum os fatos da experiência, as leis da lógica, a busca de valores e as leis morais. Prova da verdade - Consistência sistemática, ou seja, aquilo que corresponde aos fatos (com menos problemas do que outros sistemas), sem contradições lógicas, e pode ser vivido sem hipocrisia é o mais provável. O papel do raciocínio - A razão humana é o juiz que verifica a hipótese através da lógica e experiência. e) A base da fé - A probabilidade intelectual e a certeza moral são as bases da fé, segundo os verificacionalistas. O cristianismo é a cosmovisão mais provável e esta probabilidade é tão al ta qu e exi g e certeza m oral. Problemas? O verificacionalismo é uma combinação do empirismo, o racionalismo e o misticismo. Começando com os pontos de partida finitos que estes sistemas têm, ele sofre as mesmas fraquezas. 5) Os "pressuposicionalistas" Os pressuposicionalistas defendem a idéia que os apóstolos atacavam a estrutura do pensamento dos pecadores e nós devemos fazer o mesmo. Então os "pressuposicionalistas" procuram expor os pressupostos dos incrédulos e demonstrar a sua insuficiência. Através da destruição dos alicerces do pensamento pagão, as idolatrias do mun do são derrubadas e o Evangelho é apresentado como a única esperança. Neste sistema, utiliza-se argumentos favoráveis ao cristianismo e critica-se o sistema de crenças dos incrédulos através de uma comparação entre ambos. UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã

Curso de Apologética Cristã 18 Ponto de partida lógico – Os pressuposicionalistas começam onde a Bíblia começa, com o pressuposto da existência do Deus Triúno da Bíblia e a inerrância das Escrituras. Terreno comum - Não existe terreno comum entre o sistema (epistemologia) do descrente e do crente, porque a interpretação do mundo feita pelo descrente pressupõe que Deus não existe. Mas o descrente não é consistente com os seus próprios pressupostos. Ele aceita várias verdades que ele roubou do sistema cristão. Podemos aproveitar este "terreno comum" para falar com eles. Por exemplo, os humanistas aceitam relativismo ético e negam que existem absolutos morais, mas quando alguém rouba o carro deles, eles insistem que roubar é errado. Prova da verdade - As reivindicações da Bíblia são auto-autenticadas. No fim, a prova da verdade do sistema cristão é que, se não fosse verdadeiro, não existiria verdade. Os pressupostos da cosmovisão cristã são necessários para qualquer predicação. O papel do raciocínio - O crente pode se colocar no lugar do não-crente para mostrar-lhe os resultados do seu sistema não-cristão. O crente usa a razão para desconstruir a cosmovisão do não-crente e revelar os seus absurdos e problemas. Além disso, o crente mostra que a Bíblia contém uma cosmovisão que é suficiente para resolver os problemas da epistemologia, da ética, da ontologia, e da teleologia. A Base da fé - No fim das contas, a Palavra de Deus e a autoridade de Deus são as bases da fé cristã. Os pressuposicionalistas dizem que a veracidade da fé cristã é absoluta. UBERABA – MG –Filemom Escola Superior de Teologia Apologética Cristã