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Aplicação de objetivos, justificativa e metodologia.pdf, Notas de aula de Metodologia

Por que esse tema é importante para você (pesquisador)? Aqui se concentra a chamada justificativa Científica. b) b) Viabilidade: Quais são as possibilidades de ...

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Vasco_da_Gama
Vasco_da_Gama 🇧🇷

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Prezados Alunos,
Segue texto acerca de como formular os Objetivos (Gerais e Específicos), a Justificativa e a Metodologia
Objetivos:
Os objetivos esclarecem o que é pretendido com a pesquisa e indicam as metas que almejamos alcançar
ao final da investigação. Os objetivos são normalmente categorizados em geral e específicos:
a) Objetivo geral: dimensão mais ampla pretendida com a pesquisa.
b) Objetivos específicos: define metas específicas da pesquisa que sucessivamente
complementam e viabilizam o alcance do objetivo geral.
Os objetivos específicos podem ser articulados em uma lista que se inicia com propostas cognitivas de
cunho mais descritivo - como identificar, descrever, sistematizar, caracterizar, indicar, levantar - e se
amplia com propostas cognitivas de cunho mais explicativo e interpretativo - como comparar, relacionar,
analisar.
Justificativa:
A justificativa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa deve ser
efetivado. Uma boa justificativa deve levar em conta tantos os aspectos sociais quanto os científicos do
tema. Três são os itens que não podem deixar de ser observados na justificativa:
a) Importância: Que revela o porquê de se estudar tal tema. Para quem o estudo deste tema é
importante? Por que o estudo desse tema é importante para a ciência em questão (Direito, por
exemplo)? Por que esse tema é importante para você (pesquisador)? Aqui se concentra a
chamada justificativa Científica.
b) b) Viabilidade: Quais são as possibilidades de se realizar esta pesquisa? Este aspecto está
relacionado às possibilidades materiais da pesquisa: fontes de consulta disponíveis, etc.
c) c) Oportunidade: Por que esta pesquisa é oportuna neste momento? Ela está de acordo com os
interesses da atualidade no ordenamento jurídico? Aqui se concentra a chamada justificativa
Social-científica, quando o pesquisador demonstra que tem conhecimento de como a sua ciência
se reflete na sociedade.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar justificar a hipótese levantada,
ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta
a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal
empreendimento.
A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho
de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada
são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada,
ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta
a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal
empreendimento.
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Prezados Alunos, Segue texto acerca de como formular os Objetivos (Gerais e Específicos), a Justificativa e a Metodologia Objetivos: Os objetivos esclarecem o que é pretendido com a pesquisa e indicam as metas que almejamos alcançar ao final da investigação. Os objetivos são normalmente categorizados em geral e específicos: a) Objetivo geral: dimensão mais ampla pretendida com a pesquisa. b) Objetivos específicos: define metas específicas da pesquisa que sucessivamente complementam e viabilizam o alcance do objetivo geral. Os objetivos específicos podem ser articulados em uma lista que se inicia com propostas cognitivas de cunho mais descritivo - como identificar, descrever, sistematizar, caracterizar, indicar, levantar - e se amplia com propostas cognitivas de cunho mais explicativo e interpretativo - como comparar, relacionar, analisar. Justificativa: A justificativa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa deve ser efetivado. Uma boa justificativa deve levar em conta tantos os aspectos sociais quanto os científicos do tema. Três são os itens que não podem deixar de ser observados na justificativa: a) Importância: Que revela o porquê de se estudar tal tema. Para quem o estudo deste tema é importante? Por que o estudo desse tema é importante para a ciência em questão (Direito, por exemplo)? Por que esse tema é importante para você (pesquisador)? Aqui se concentra a chamada justificativa Científica. b) b) Viabilidade: Quais são as possibilidades de se realizar esta pesquisa? Este aspecto está relacionado às possibilidades materiais da pesquisa: fontes de consulta disponíveis, etc. c) c) Oportunidade: Por que esta pesquisa é oportuna neste momento? Ela está de acordo com os interesses da atualidade no ordenamento jurídico? Aqui se concentra a chamada justificativa Social-científica, quando o pesquisador demonstra que tem conhecimento de como a sua ciência se reflete na sociedade. Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar justificar a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento. A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada. Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.

 Como surgiu o problema levantado para estudo;  Relação do tema com o contexto do curso;  Estágio em que se encontra a teoria referente ao tema;  Relevância do tema do ponto de vista geral;  Importância do tema para os casos particulares em questão;  Considerar as possíveis contribuições teóricas do trabalho para a solução do problema levantado.  Possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade tratada pelo trabalho;  Fundamentação da viabilidade da pesquisa;  Referências aos aspectos inovadores do trabalho;  Considerações sobre a escolha dos locais e períodos que serão pesquisados. Metodologia Na definição de LAVILLE(1999) a metodologia “representa mais do que uma descrição formal dos métodos e técnicas e indica a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro teórico”. A metodologia especifica como os objetivos estabelecidos serão alcançados. As partes constitutivas da metodologia: a amostragem e as formas de coleta, de organização e de análise dos dados. Definição da amostragem (Quem? Onde?)

  • Escolha do espaço e do grupo de pesquisa;
  • Parte representativa da população estudada selecionada a partir de um universo mais amplo. A amostra deve ser representativa em termos: a) quantitativos: n.º de indivíduos; b) qualitativos: qualidades dos indivíduos em termos dos vínculos com o tema/problema a ser investigado. Coleta de dados: (Quais os dados?) Definição das técnicas para pesquisa de campo: a) Entrevistas; b) Observações; c) História de vida, dentre outras. Definição das fontes bibliográficas: livros, artigos, anuários, censos demográficos, dentre outras. Organização e análise dos dados (Como são organizados e interpretados os dados?) A organização dos dados em relação ao problema de investigação envolve: a) Estabelecimento de categorias: gosto, não gosto; favorável, desfavorável; b) Codificação: dados brutos transformados em símbolos; c) Tabulação: agrupar casos que estão em várias categorias de análise; A análise corresponde a: procura do sentido, interpretação do significado das respostas e dos dados coletados. Lakatos e Marconi (2003) afirma que são 4 os métodos que podem ser utilizados pelos estudantes ao desenvolver um trabalho científico.

c) generalização da relação - nessa última etapa generalizamos a relação encontrada na precedente, entre os fenômenos e fatos semelhantes, muitos dos quais ainda não observamos (e muitos inclusive inobserváveis). A denominação de "negação do consequente", para este tipo, deriva do fato de que a primeira premissa é um condicional, sendo a segunda uma negação do consequente desse mesmo condicional

  1. testes de falseamento: tentativas de refutação, entre outros meios, pela observação e experimentação. d) interpenetração dos contrários, contradição ou luta dos contrários. FORMAS (^) Completa ou formal, estabelecida por Aristóteles. Ela não induz de alguns casos, mas de todos, sendo que cada um dos elementos inferiores é comprovado pela experiência. Incompleta ou científica, criada por Galileu e aperfeiçoada por Francis Bacon. Não deriva de seus elementos inferiores, enumerados ou provados pela experiência, mas permite induzir, de alguns casos adequadamente observados (sob circunstâncias diferentes, sob vários pontos etc.), e às vezes de uma só observação, aquilo que se pode dizer (afirmar ou negar) dos restantes da mesma categoria. Portanto, a indução científica fundamenta-se na causa ou na lei que rege o fenômeno ou fato, constatada em um número significativo de casos (um ou mais) mas não em todos. a) Método Hipotético- Dedutivo Segundo Popper b) Método Hipotético- dedutivo Segundo Bunge

Outros métodos: Histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma atual através de alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. Seu estudo, para urna melhor compreensão do papel que atualmente desempenham na sociedade, deve remontar aos períodos de sua formação e de suas modificações. Comparativo este método realiza Comparações, com a finalidade de verificar similitudes e explicar divergências. O método comparativo é usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou entre os existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento Monográfico o consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os fatores que o influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos Estatístico significa redução de fenômenos sociológicos, políticos, econômicos etc. a termos quantitativos e a manipulação estatística, que permite comprovar as relações dos fenômenos entre si, e obter generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado Tipológico Ao comparar fenômenos sociais complexos, o pesquisador cria tipos ou modelos ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais do fenômeno. A característica principal do tipo ideal é não existir na realidade, mas servir de modelo para a análise e compreensão de casos concretos, realmente existentes – Similar ao comparativo. Funcionalista mais um método de interpretação do que de investigação. Levando-se em consideração que a sociedade é formada por partes componentes, diferenciadas, inter-relacionadas e interdependentes, satisfazendo, cada uma, funções essenciais da vida social, e que as partes são mais bem entendidas compreendendo-se as funções que desempenham no todo, o método funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas unidades, isto é, como um sistema organizado de atividades. Estruturalista O método parte da investigação de um fenômeno concreto, eleva-se a seguir ao nível do abstrato, por intermédio da constituição de um modelo que represente o objeto de estudo retomando por fim ao concreto, dessa vez como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social. Leitura obrigatória: LAVILLE, Christian e DIONNE, Jean. A construção do Saber. Porto Alegre: Editora UFMG, 1999 - https://www.passeidireto.com/arquivo/41809538/laville-c-a- construcao-do-saber-1999-capitulo-1/ LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003