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Resumo sobre o transtorno de ansiedade com enfoque no conceito, epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento.
Tipologia: Notas de estudo
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estaelly.gomes Os transtornos de ansiedade são uma das principais causas de incapacidade global, caracterizados por medo excessivo e persistente, bem como mecanismos de esquiva. Inclui transtornos que compartilham características de medo e ansiedade. Sua neurobiologia envolve alterações no sistema límbico, fatores genéticos e disfunção do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Apesar da relevância, muitos casos não são diagnosticados e tratados, resultando em cronicidade e impactos severos na qualidade de vida.
A ansiedade é um estado mental de alerta frente a ameaças reais ou potenciais, causando preocupação, tensão e alterações fisiológicas como sudorese e aumento da pressão arterial. Quando persistente e desproporcional ao perigo real, torna-se patológica. Ansiedade Normal: Adaptativa/ocasional, contribui para a sobrevivência ao aumentar sua consciência e permitir respostas rápidas a possíveis perigos. Ansiedade Patológica: Disruptiva, prejudica o funcionamento social e pessoal.
Segundo a OMS, 1 em cada 4 indivíduos apresentará um transtorno de ansiedade ao longo da vida. Estimativas variam entre países: o China: 4,8% o EUA: 31% o Brasil: 9,3% Mais comum em mulheres (proporção de 2:1 em relação aos homens). Inicia-se na infância para fobias e transtorno de ansiedade de separação. TAG e TP podem surgir na vida adulta. Mais da metade dos pacientes com um transtorno de ansiedade apresenta múltiplos transtornos de ansiedade comórbidos.
Hereditariedade: filhos de pais ansiosos têm 2 a 4 vezes mais risco. Traumas precoces, relações familiares disfuncionais, abuso de substâncias, divórcios, temperamento inibido, sociabilidade reduzida, fatores estressores da vida, estresse financeiro, etc. (^) Sexo feminino: duplica o risco.
1-Diferenciar ansiedade patológica de fisiológica; 2-Compreender o transtorno de ansiedade; 3-Estudar os mecanismos de ação dos ansiolíticos.
estaelly.gomes as respostas somáticas de ansiedade, como dispneia, taquicardia, sudorese, tremores, entre outras.
Atualmente, os critérios diagnósticos para transtornos de ansiedade são muito semelhantes nos 2 principais sistemas de classificação de saúde mental-DSM 5 e CID 11.
Divide ansiedade patológica nos seguintes transtornos:
estaelly.gomes Afeta entre 5-10% da população; O sexo feminino é cerca de 2 a 3 vezes mais afetado que o sexo masculino; História familiar em parentes de 1 ° pode aumentar as chances em 6 vezes. Sintomas: inquietação, fadiga, insônia, tensão muscular, entre outros. Diagnóstico: é clínico, feito pelo DSM-5. O exame físico geralmente é normal. Curso e prognóstico: é uma doença de curso crônico e flutuante, que se mistura com a história de vida do indivíduo. Tratamento psicoterápico: Tratamentos psicoterapêuticos também podem ser utilizados no TAG, como a psicoterapia orientada ao insight e a terapia cognitivo-comportamental. Ambas podem contribuir para melhora aguda do quadro e na manutenção a longo prazo, podendo ser aplicadas em conjunto aos psicofármacos ou isoladamente. Tratamento medicamentoso: Abordagem mais eficaz → Combinação de tratamento farmacológico + psicoterapia. 1 ª linha: ISRS (Inibidores da Recaptação de Serotonina) → Melhor tolerabilidade e menos interações medicamentosas. Pregabalina (150-600 mg/dia) → Ansiolítico, sedativo e analgésico, com poucos efeitos colaterais, ideal para aqueles pacientes com sintomas dolorosos crônicos. 2 ª linha: (^) ISRN (Inibidores da Recaptação de Serotonina e Noradrenalina). Antidepressivos Tricíclicos. Uso de Benzodiazepínicos: Uso restrito e temporário (início do tratamento, poucas semanas). Podem ser tomados quando os pacientes sentirem-se ansiosos ou antes de se exporem a eventos estressantes. Preferível em baixas doses, retirado gradualmente em até duas semanas. Foco principal do tratamento → Antidepressivos (ISRS). Duração do tratamento: Em geral, o tratamento medicamentoso deve continuar por até 12 a 24 meses após a remissão dos sintomas. Contudo, parte dos pacientes precisará de medicamentos por períodos muito prolongados, devido ao curso crônico da doença e ao grau de disfuncionalidade causado por ela na vida do indivíduo. É o medo irracional de objetos/situações específicas (exemplo: medo de altura, sangue, animais). Esse transtorno gera prejuízos na funcionalidade do paciente, que normalmente evita vivenciar a situação fóbica. (^) O desenvolvimento de uma fobia específica pode ser resultado da associação de um objeto ou de situações específicas com as emoções ou lembranças de medo previamente experimentadas pelo paciente. Epidemiologia: prevalência de 5-10% da população, novamente com as mulheres sendo 2 vezes mais afetadas que os homens. Tratamento: Principal abordagem: Psicoterapia (Terapia de Exposição) → Exposição gradual ao estímulo fóbico. Técnicas auxiliares: Relaxamento. Técnicas respiratórias. Abordagens cognitivas. Tratamento farmacológico: Betabloqueadores → Atenolol (50-100 mg) / Propranolol (20-40 mg). o Útil em casos associados a ataques de pânico. o Deve ser tomado antes da exposição fóbica.
estaelly.gomes Benzodiazepínicos: Podem ser usados minutos antes da exposição para evitar ou reduzir crises. Medo de ser avaliado negativamente em situações de desempenho (falar ou apresentar na presença de outros) ou interação social. Associado a ansiedade cognitiva e somática. O sujeito que sofre com a fobia social apresenta comprometimento do funcionamento e desempenho em papéis sociais, como produtividade no trabalho, relacionamentos sociais e afetivos, além de apresentarem uma tendência diminuída de procurar ajuda. Epidemiologia e curso: O transtorno de ansiedade social é um dos transtornos psiquiátricos mais prevalentes, pois cerca de 13% das pessoas apresentam o quadro durante a vida, sendo mais comum no sexo feminino. O TAS geralmente começa no fim da infância ou início da adolescência e costuma ser crônico. Diagnóstico: Critérios principais: Padrão recorrente de esquiva ou evitação de situações sociais. Duração superior a 6 meses. Situações evitadas: Interações sociais: Conversar em público, conhecer pessoas novas. Ser observado: Comer em público, usar transporte coletivo. Situações de desempenho: Falar em público, dar aula, apresentações. Reação emocional: Medo ou ansiedade intensa desproporcional ao evento. Tratamento medicamentoso: Abordagem mais eficaz: Combinação de tratamento farmacológico + psicoterapia. Tratamento farmacológico: 1 ª linha: o ISRS (Inibidores da Recaptação da Serotonina); o Antidepressivos duais. 2 ª linha: Antidepressivos tricíclicos. Uso de Benzodiazepínicos: o Indicados para casos graves com prejuízo social significativo; o Alívio rápido, melhora da performance social. Betabloqueadores: o Usados antes da exposição fóbica para reduzir sintomas físicos de ansiedade; o Atenolol ou Propranolol; o Devem ser tomados até 1 hora antes do evento. Tratamento psicoterápico: O tratamento psicoterápico também pode ser considerado como indicação de primeira linha para a ansiedade social e, normalmente, envolve uma mistura de métodos psicoterapêuticos, comportamentais e cognitivos, incluindo treinamentos de dessensibilização, melhora da autoestima e simulações de situações e circunstâncias fóbicas, de maneira controlada. Sofrimento excessivo quando separado de figuras de apego. Preocupações com o bem-estar dos entes queridos. Incapacidade persistente de falar em situações sociais específicas. Comum em crianças.
estaelly.gomes Referências: NARDI, Antonio E.; SILVA, Antônio G.; QUEVEDO, João. Tratado de psiquiatria da associação brasileira de psiquiatria. Porto Alegre: ArtMed, 2021. E-book. p.382. ISBN 9786558820345. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/ 9786558820345/. Acesso em: 02 abr. 2025. Estratégia MED