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Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Bacharelado em Enfermagem 5° Período ANTONIO MARTINS FERREIRA NETO ARTHUR MORAES SODRÉ DE BESSA DAYENE MENDES DA SILVA VITORIA LETICIA FONTES SOUZA Antropometria na adolescência Redenção-PA 2021
Antropometria na adolescência Projeto de Pesquisa apresentado como pré-requisito avaliativo na disciplina de Nutrição na Enfermagem para obtenção parcial de nota no Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada Carajás – FIC. Orientação: Alessandra Skirivan Redenção-PA 2021
1. Resumo A antropometria tende a ser utilizada com mais presença por ser a opção mais simples, competente e rápida. Na avaliação nutricional de adolescentes é existente uma dialética muito delicada por conta das diversas mudanças que ocorrem no corpo jovem sendo elas; fisiológicas e psicossociais; as quais se ligam diretamente com a dinâmica nutricional. Não obstante dos empecilhos e limitações, as evidências apontam para uma fundamental abstração das informações sobre a maturação sexual e avaliação do estado nutricional coletivo dos adolescentes. Não somente as investigações devem atentar mais aos parâmetros de definição geral populacional
2. Introdução No momento em que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recupera as bases essenciais da doutrina pediátrica, enfraquecidas no final do século passado, nada mais certo do que a padronização antropométrica. O momento epidemiológico de transição nutricional da população brasileira aponta a necessidade de se conhecer e monitorar, cada vez mais precocemente o estado nutricional, particularmente o sobrepeso/obesidade. Para tanto é de necessidade implementar métodos que introduzam as diversas pelicularidades nutricionais adolescentes. A avaliação nutricional consiste no uso de indicadores que são capazes de fornecer, de acordo com o parâmetro utilizado, informações sobre a adequação nutricional de um indivíduo ou coletividade em relação a um padrão compatível com a saúde em longo prazo. A interpretação dessa adequação culmina na classificação do estado nutricional, que será definida de acordo com o parâmetro utilizado. A antropometria tem sido apontada como o parâmetro mais indicado para avaliar o estado nutricional coletivo, principalmente pela facilidade de obtenção das medidas que podem ser válidas e confiáveis, desde que haja treinamento adequado e as aferições sejam devidamente padronizadas.
Ao monitorá-los, é possível obter o conhecimento de seu padrão de crescimento, instrumento importante na prevenção e no diagnóstico de distúrbios nutricionais. Cabe ressaltar que algumas deficiências nutricionais específicas podem ocorrer sem comprometimento antropométrico imediato, e sua detecção depende da realização de cuidadosa anamnese nutricional. A fome oculta, deficiência isolada ou combinada de micronutrientes, pode ser identificada e confirmada utilizando-se métodos dietéticos, clínicos e bioquímicos, que também fazem parte da avaliação do estado nutricional.
4. Indicadores antropométricos Em 1977 o Centro Nacional para Estatísticas de Saúde dos Estados Unidos publicou uma curva de crescimento para crianças e adolescentes de 0 a 18 anos de idade a ser utilizada como referência para a população de seu país, que mais tarde, acabou sendo adotada como recomendação internacional por meio da OMS. Para os adolescentes, as curvas eram apresentadas para os índices: Estatura para a Idade (E/I), Massa Corporal para a Idade (MC/I) e Massa Corporal foram sugerido por um Comitê de Especialistas em Guias Clínicos para Serviços de Prevenção de Excesso de Peso em Adolescentes a utilização de IMC específicos para idade e sexo, justificada pela sua correlação com a gordura subcutânea e corporal e pela possível continuidade de sua utilização na idade adulta. Em 1995, a OMS apresenta uma recomendação adotando o IMC para idade como o procedimento para o diagnóstico nutricional de adolescentes. 5. Pontos de corte Os pontos de corte direcionarão as análises e determinarão os resultados e as interpretações com vistas a intervenções, o que faz com que as escolhas devam ser válidas e consoantes com as recomendações vigentes nacionais e/ou internacionais, para que os estudos gerem respostas comparáveis entre lugares e pontos no tempo. 6. IMC e gordura corporal Apesar da maior correlação da maturação sexual dos adolescentes com as mudanças na composição corporal, crescimento estatural e IMC, a definição de
pontos de corte de IMC por idade ainda é mais acessível, dada a limitação de informações sobre o grau de maturação sexual de uma grande população. A OMS, em 1995, passou a recomendar o uso do IMC para idade e sexo, considerando como baixo peso, adolescentes que estavam abaixo do percentil 5 e como sobrepeso os que estavam acima do percentil 85, utilizando como referência os valores de distribuição da população americana 46 métodos baseado na sugestão de Himes & Dietz, e que também foi adotado pelo MS brasileiro. Os valores de IMC no percentil 85 são mais elevados na população americana do que na brasileira; o que pode gerar falsos negativos ao subestimar o diagnóstico de sobrepeso. A própria OMS reconhece que o uso dos valores de referência dos Estados Unidos ocasiona esse problema, não só para o Brasil, mas para os países em desenvolvimento de forma geral.
Rev. Nutr. vol.23 no.4 Campinas jul./ago. 2010 Rev. Oficial do núcleo de estudos da saúde e do adolescente Vol. 8 nº 1 Jan/Mar - 2011 10