



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
O documento compõe anotações de artigos baseados em referências literárias e anotações de aula por professo na área. 5º período de medicina
Tipologia: Notas de aula
1 / 5
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Patógenos MDR (resistentes a múltiplas drogas):
E nterococcus faecium S taphylococcus aureus K lebbsiella pneumoniae A cinetobacter baumannii P seudomonas aeruginosa E nterobacteriaciae
Teste de sensibilidade: verifica qual o fármaco mais adequado para o tratamento. Para indicar sensibilidade, o halo deve ter um tamanho mínimo. Boa sensibilidade no teste não confirma sensibilidade no corpo
Proteção contra outros MO e produção de vitaminas. Antibióticos também interferem no microbioma, causando efeitos adversos como diarreia e corrimento (mulher)
Com o passar do tempo a resistência e se tornou cada vez mais rápida
Fatores que geram resistência: compartilhamento de DNA com outras bactérias diferentes, produção de biofilme (impede o contato com o ATB), down- regulation do alvo, inativação de antibióticos (degradação da estrutura química), modificação de enzimas (alvo) impedindo a ligação, bombas de efluxo
Depende de:
Suscetibilidade do patógeno Local da infecção Antimicrobiano e sua dose Hospedeiro afetado (ajustes ou impossibilidade de uso)
A escolha leva em consideração a anamnese, exame físico e exames laboratoriais (cultura e teste de sensibilidade)
Terapia antimicrobiana empírica: antes da identificação de um MO causador, devendo ser feita caso haja riscos na espera do resultado. Considera fazer o uso de patógenos mais prováveis de infecções específicas em determinados locais
No caso de infecções graves, deve ser feito o tratamento imediato e, sempre que possível, obter amostras antes da antibioticoterapia
Terapia antimicrobiana definitiva: após a identificação do patógeno e da sua sensibilidade. Pode levar a manter a terapia empírica ou trocar por antimicrobiano de espectro mais respeito, mais bem tolerado e de menor custo ou de maior espectro caso não haja outra opção
O teste de sensibilidade não assegura o resultado clínico bem-sucedido. Ex:
Cefalosporinas 1ª geração IV Aminoglicosídeos IV (meningite) Daptomicina para broncopneumonia por S. pneumoniae (degrada no pulmão) Alta densidade de MO produtores de betalactamase
Mecanismo de ação: atuam em diversos alvos e tem efeito bacteriostático (reduz a proliferação de bactérias) ou bactericida (mata a bactéria)
Parede celular: composta principalmente por peptidoglicanos
Membrana plasmática: possui transpeptidases (PLP) e pode apresentar enzimas bet lactamases
O antibiótico (com ação intracelular) deve atravessar a membrana e o citoplasma para chegar ao seu alvo. Quando o antibiótico age na PC, afeta principalmente bactérias Gram +, uma vez que atrapalha todo o sistema de defesa da bactéria. Apesar disso, Gram - também podem ser afetadas, mas em menor grau devido à proteção pela MP externa
A parede celular é formada por dois componentes com base nos peptidoglicanos, a N-acetilglicosamina e o M acetilurâmico. Devem ficar ligados de forma paralela e entre componentes M de filas diferentes por meio da enzima transpeptidase (PLP - proteína ligadora de penicilina)
O betalactâmico se liga à essa enzima e inibe sua ação. Pela falta de renovação da parede celular, a bactéria ativa autolisinas, que destroem a bactéria, assim, tem efeito bactericida
Todos os fármacos conseguem se ligar na transpeptidase, mas nem todos sofrem a ação dela (importante para ter o efeito bacteriano)
Farmacodinâmica: inibem a transpeptidase
Resistência:
Betalactamase : destrói o anel betalactâmico Modificação do alvo : mutação na PLP Redução do influxo: Gram – (modificação de poros que impedem a passagem no ATB) Efluxo: expulsão
Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae e Escherichia coli sãa mais ativos contra penicilinas. Produzem betalactamases, que inibem o efeito do fármaco e, por isso, deve-se fazer o uso de fármacos inibidores da betalactamase (ácido clavulânico e subactam)
Betalactamase AmpC é produzida por Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter sp. Betalactamases de amplo espectro (ESBLs) hidrolisam as cefalosporinas e as penicilinas. Metalobetalactamases e carbapenemases hidrolisam carbapenêmicos (ATB mais resistentes à betalactamases)
ð Penicilina: amplo uso como em meningite, pneumonia e gonorreia
Farmacocinética: soluções instáveis (podem ser guardadas); polar (dificuldade em atravessar barreiras); absorção oral difere muito entre as penicilinas; administração IV de penicilina G é preferida à IM (irritação e da dor local produzidas pela IM)
Efeitos adversos: hipersensibilidade (ex: ácido peniciloico) , náuseas, vômitos, diarreia (afeta a microbiota), colite ou candidíase, convulsões (em pacientes com IR), neutropenia e nefrite intersticial (nafcilina), hepatite (oxacilina), nefrite intersticial
(meticilina), exantemas cutâneos (ampicilina e amoxicilina na presença de virose)
ð Cefalosporinas: possuem maior resistência a betalactamases mas são sensíveis a betalactamase AmpC
Farmacocinética: uso oral, alta concentração na urina, reavaliar uso em paciente renal, cefazolina (única da 1ª G) parenteral e a partir da 2a G atravessa BHE, principalmente ceftriaxona e a cefotaxima
Efeitos adversos: hipersensibilidade (mais comum em quem também tem reação anafilática à penicilina e mais comum na 1ª e 2ª gerações) reações do tipo dissulfiram (anel metiltiotetrazol) , dor após injeção (IM), tromboflebite (IV), hipoprotrombinemia e distúrbios hemorrágicos (grupo metiltiotetrazol)
ð Carbapenêmicos
Usos: bacilos gram-negativos (incluindo P. aeruginosa), Gram-positivos e anaeróbios. Resistente à maioria das betalactamases (exceto carbapenemases ou metalobetalactamases)
Farmacocinética: IV ou IM e ampla distribuição nos tecidos e nos fluidos corporais. O fármaco imipeném é inativado por desidropeptidases nos túbulos renais e tem baixas concentrações urinárias, sendo uma escolha menos interessante para ITU
Efeitos adversos: náuseas, vômitos e diarreia (alteração do microbioma), exantemas cutâneos, reações no local de infusão , convulsões (IR e uso de imipeném) e hipersensibilidade (mais rara do que a penicilina e raramente cruzada)
A vancomicina (principal) tem grande estrutura, o que dificulta a passagem por barreiras
Farmacodinâmica: agem na parede celular inibindo a transglicosilase e tendo efeito bactericida
Resistência: modificação da unidade de formação do peptidoglicano (D-Ala terminal é substituída por D-
Farmacodinâmica: agem no ribossomo 30s, bloqueando o início da síntese de proteínas e produzindo proteínas aberrantes, com poros (efeito bactericida )
Resistência: enzimas inativadoras (acetilases e adenilases), influxo e baixa afinidade pelo alvo
Usos: infecções causadas por bactérias Gram- negativas aeróbica, sepse, peste, peritonite, endocardite bacteriana
Farmacocinética: polar (baixa absorção oral e não penetra no SNC e olho), pode causar perda auditiva em crianças cujo a mãe utilizou na gestação (contraindicação), podem ser inativados por penicilinas
Efeitos adversos: nefrotoxicidade (tempo de tratamento e reversível), ototoxicidade , bloqueio neuromuscular
Farmacodinâmica: age no ribossomo 50s, tendo ação bactericida
Resistência: metilase ribossômica e bombas de efluxo
Usos: quinupristina com dalfopristina. Estreptogramina B com estreptogramina A, cocos gram-positivos e pneumonia atípica
Efeitos adversos: dor, flebite, artralgias e mialgias
Farmacodinâmica: age no ribossomo 50s; bactericida
Resistência: mutações pontuais no ribossomo
Usos: gram-positivos
Farmacocinética: boa absorção oral (independente de alimentos) e amplamente distribuída em tecidos
Efeitos adversos: mielossupressão, neuropatia periférica, neurite óptica e acidose láctica
Farmacodinâmica: forma micelas (conjunto de fosfolipídeos) e se insere na MP da bactéria, formando um poro por onde passam componentes, causando a morte da bactéria (bactericida). Necessita de cálcio para formar o poro
Resistência: mudança de carga na superfície celular (repele a daptomicina)
Usos: gram-positivos (incluindo isolados resistentes à vancomicina), infecções complicadas da pele e tecidos moles, bacteremia complicada e endocardite do lado direito
Farmacocinética: fracamente absorvida por VO (uso IV), toxicidade direta para músculos (não usar IM) e inativado pelo surfactante pulmonar (impossibilita uso em pneumonias)
Efeitos adversos: toxicidade musculoesquelética, rabdomiólise (raro)
Farmacodinâmica: se parecem com a porção central do ácido fólico, assim, competem com ele pela enzima que o forma (dihidropteroato sintase) e a inibe. Impede a sua formação ou produz um ácido fólico alterado que impede a síntese proteica
O efeito é bacteriostático, já que a bactéria consegue folato de outras fontes. Para transformar em bactericida, é adicionado a trimetoprima à sulfonamida, impedindo a formação de tetra- hidrofolato por completo e tendo ação bactericida
Resistência: ausência da enzima (usa outras enzimas no processo), enzima com baixa afinidade para a sulfonamida e redução de influxo
Usos: gram-positivas (Staphylococcus sp.), bactérias entéricas gram-negativas (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Salmonella, Shigella e Enterobacter sp., bem como Nocardia sp., Chlamydia trachomatis e alguns protozoários)
Farmacocinética: dividido em 3 grupos – oral, absorvível (distribuída no organismo); oral, não absorvível (a ação na luz do TGI); tópica
Efeitos adversos: febre, erupções cutâneas, dermatite esfoliativa, fotossensibilidade, urticária, náuseas, vômitos, diarreia, dificuldades em relação ao trato urinário, anemia hemolítica, Síndrome de Stevens-Johnson (<1%)
Quinolonas, rifamicinas, nitrofurantoína e metronidazol
Farmacodinâmica: inibem a DNA girase e impedem o enovelamento do DNA para a produção de proteínas. Tem ação bactericida
Resistência: mutações no sítio de ligação da enzima, produção de enzimas inativadora
Usos: bactérias aeróbias gram-negativas (associadas à ITU). Gerações mais novas também são ativos contra cocos gram-positivos
Farmacocinética: excreção renal e ainda ativa, sendo eficiente para ITU
Efeitos adversos: náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia, tontura, insônia, exantemas cutâneos, provas de função hepática anormais, fotossensibilidade, prolongamento do intervalo QTc e hipocalcemia não corrigida (enquanto estiver em uso)
Farmacodinâmica: inibe a DNA polimerase (acrescenta as bases nitrogenadas para formar a dupla fita). É bactericida
Usos: micobactérias (tuberculose e hanseníase)
Efeitos adversos: cor de laranja inofensiva à urina, suor e lágrimas, erupções cutâneas, trombocitopenia, nefrite, icterícia colestática e hepatite
Interação farmacológica, atrapalhando a função de outros medicamentos