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Anestesiologia Veterinária: Introdução, Avaliação e Preparo do Paciente, Notas de estudo de Anestesiologia

Os conceitos básicos da anestesiologia veterinária, desde a introdução histórica até a avaliação e preparo do paciente para procedimentos anestésicos. Descreve os diferentes tipos de anestesia, os medicamentos pré-anestésicos e os parâmetros vitais a serem monitorados durante o processo. Útil para estudantes de medicina veterinária e profissionais que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre anestesiologia.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 14/02/2025

Thainá.Moura
Thainá.Moura 🇧🇷

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Anestesiologia Veterinária
Introdução a anestesiologia
veterinária
Histórico
No início da medicina, a falta de conhecimento e a
necessidade de realizar operações cirúrgicas houve
a necessidade de encontrar soluções para deixar os
pacientes inconscientes. Concussão cerebral,
asfixia, frio, embriaguez e compressão de nervos e
vasos sanguíneos eram métodos utilizados
comumente.
Conforme avançamos no tempo, podemos
acompanhar a descoberta e a evolução da anestesia.
Inicialmente temos o uso de protoxido de
nitrogênio (N2O), éter, hidrato de cloral, cocaína
no globo ocular e até ácido barbitúrico.
Incialmente muitos procedimentos deram errado,
mas essas foram as bases para a anestesiologia que
conhecemos atualmente.
Definições e conceitos
- Anestesiologia: Ciência que estuda a anestesia e
seus conjuntos de técnicas.
- Analgesia: ausência de resposta dolorosa a um
estímulo lesivo.
- Tranquilização: estado de relaxamento e calma
sem sonolência ou perda da consciência. Ainda
sente, mas menos sensível e com pouco
relaxamento muscular.
- Sedação: depressão do córtex cerebral
acompanhado com discreta sonolência e
relaxamento muscular.
- Hipnose: estado de sono profundo produzido
artificialmente, resultando em moderada depressão
do SNC e perda de consciência.
- Anestesia geral: perda reversível da consciência e
de todas as formas de sensibilidade, na qual as
respostas reflexas estão diminuídas ou ausentes.
Envolve hipnose, analgesia, sedação e manutenção
dos sistemas vitais.
- Anestesia dissociativa: capaz de dissociar o córtex
cerebral de modo seletivo, promovendo analgesia,
imobilização e catatonia, porém, sem perda dos
reflexos protetores. Entre anestesia geral e
sedação.
- Neuroleptoanalgesia: estado de indiferença ao
meio, usualmente obtido pela combinação de um
neuroléptico e um analgésico. Analgésico mais
tranquilizante.
+ Frequência respiratória, frequência cardíaca,
pressão arterial, oxigenação, temperatura e
atividade cerebral são todos os parâmetros que
englobam o monitoramento dos sinais vitais. +
Razões para administração da
anestesia
- Alívio de dor, relaxamento muscular,
inconsciência, contenção, transporte de
animais, realização de exames e eutanásia.
Tipos de anestesia
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Introdução a anestesiologia

veterinária

  • Histórico No início da medicina, a falta de conhecimento e a necessidade de realizar operações cirúrgicas houve a necessidade de encontrar soluções para deixar os pacientes inconscientes. Concussão cerebral, asfixia, frio, embriaguez e compressão de nervos e vasos sanguíneos eram métodos utilizados comumente. Conforme avançamos no tempo, podemos acompanhar a descoberta e a evolução da anestesia. Inicialmente temos o uso de protoxido de nitrogênio (N2O), éter, hidrato de cloral, cocaína no globo ocular e até ácido barbitúrico. Incialmente muitos procedimentos deram errado, mas essas foram as bases para a anestesiologia que conhecemos atualmente.
  • Definições e conceitos
  • Anestesiologia: Ciência que estuda a anestesia e seus conjuntos de técnicas.
  • Analgesia: ausência de resposta dolorosa a um estímulo lesivo.
  • Tranquilização: estado de relaxamento e calma sem sonolência ou perda da consciência. Ainda sente, mas menos sensível e com pouco relaxamento muscular.
  • Sedação: depressão do córtex cerebral acompanhado com discreta sonolência e relaxamento muscular.
  • Hipnose: estado de sono profundo produzido artificialmente, resultando em moderada depressão do SNC e perda de consciência.
  • Anestesia geral: perda reversível da consciência e de todas as formas de sensibilidade, na qual as respostas reflexas estão diminuídas ou ausentes. Envolve hipnose, analgesia, sedação e manutenção dos sistemas vitais.
  • Anestesia dissociativa: capaz de dissociar o córtex cerebral de modo seletivo, promovendo analgesia, imobilização e catatonia, porém, sem perda dos reflexos protetores. Entre anestesia geral e sedação.
  • Neuroleptoanalgesia: estado de indiferença ao meio, usualmente obtido pela combinação de um neuroléptico e um analgésico. Analgésico mais tranquilizante.
  • Frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão arterial, oxigenação, temperatura e atividade cerebral são todos os parâmetros que englobam o monitoramento dos sinais vitais. +
  • Razões para administração da

anestesia

  • Alívio de dor, relaxamento muscular, inconsciência, contenção, transporte de animais, realização de exames e eutanásia.
  • Tipos de anestesia
  • Inalação, injetável, oral ou retal, bloqueio local ou de condução, estimulação elétrica nervosa, acupuntura e hipotermia.
    • Períodos anestésicos
  • Pré anestesia: fase responsável por acalmar e relaxar o paciente, preparando-o para a anestesia.
  • Indução anestésica: ministra-se drogas que irão levar o paciente a um estado de perda de consciência completa e analgesia.
  • Manutenção anestésica: as drogas usadas na indução começam a perder efeito depois de um tempo, então é feita a manutenção com mais medicamentos para manter o paciente no estado desejado.
  • Recuperação anestésica: é feito a redução da administração das drogas, se preparando para o término cirúrgico junto com o final da anestesia. Em casos de respostas exacerbadas, é administrado medicamentos que agem como antagonistas, cortando o efeito prejudicial.
    • Avaliação do paciente
  • Exame completo: anamnese, exame físico, exames complementares.
  • Motivo das anestesias: procedimentos cirúrgicos, viagem...
  • Riscos anestésicos: hipertensão, dificuldade respiratória, deficiência hepática ou renal, ...
  • Escolha de protocolo: buscar administrar medicamentos que não irão pôr em risco a vida do paciente ou sua integridade.
    • Classificação de risco anestésico
  • ASA I: paciente aparentemente hígido (saudável, ausência de doença sistêmica. Exemplos: Procedimentos eletivos.
  • ASA II: pacientes especiais, com doença sistêmica leve. Exemplos: neonatos e geriátrico.
  • ASA III: doença sistêmica moderada/grave, não incapacitante. Exemplo: desidratação moderada e hipovolemia.
  • ASA IV: doença sistêmica grave com ameaça constante a vida. Exemplo: choque, uremia.
  • ASA V: moribundos, cuja expectativa de vida não ultrapassa 24 horas com ou sem cirurgia. Exemplo: falência múltipla dos órgãos.
  • E: emergência. A adição do “E” a uma das “ASA” denota um procedimento cirúrgico de emergência.
  • Protocolo anestésico Deve considerar o risco anestésico, o temperamento do paciente, a localização e extensão da lesão/cirurgia, a duração da intervenção e o valor (econômico ou afetivo) do animal.
  • Temperatura corporal.
  • Levando em conta as diferenças dos parâmetros vitais para cada espécie e raça de animal. +
    • Exame das mucosas
  • As mucosas que são examinadas são as oculares e oral (avaliação de TPC e desidratação).
  • O que será avaliado é a coloração dessas mucosas.
  • Uma mucosa normalmente será úmida, brilhante e rósea.
  • Algumas variações de coloração podem ocorrer de forma fisiológica, como fêmeas no cio e algumas raças de animais que apresentam a boca roxa.
  • As variações anormais serão: . Branca e pálida (sinal de anemia ou hipoperfusão); . Vermelha (congesta ou hiperêmica); . Roxa (cianótica, falta de oxigenação); . Amarela (ictérica, sinal hepático).
    • Tipos de icterícia A icterícia é a coloração amarelada observada nas mucosas dos animais, caracterizando uma retenção de bilirrubina nos tecidos. _ pré-hepática: Hemolítica
  • Hepática: Hepatite, cirrose.
  • Pós-hepática: Obstrução do ducto biliar.
    • Avaliação dos linfonodos (palpação) Sistema linfático é o responsável por garantir o retorno do fluído presente nos espaços intersticiais para o sangue. Além disso transporta proteínas e partículas grandes que não são absorvidas pelos capilares, coleta impurezas e recruta células de defesa para auxiliar o sistema imunológico.
  • As razões para fazer exames do sistema linfático é localização de processos patológicos, observar alterações características em algumas patologias e observar se há hipertrofia de processos inflamatórios e infecciosos.
  • Os linfonodos que avaliamos são; Inguinal, Mandibular, Pré-escapular, Axilar e Poplíteo.
  • Avalia-se o tamanho (simetria), consistência (firmes, duros ou flutuantes), mobilidade (normalmente móvel, Caso contrário é um tumor) e a temperatura.
  • Termometria clínica
  • Importante na avaliação geral do animal
  • Regulação - > hipotálamo (mamíferos) (na anestesia o hipotálamo fica deprimido.
  • Mecanismos para controlar a perda e ganho de calor.
  • Fatores que influenciam na temperatura: . Variação nictemeral (circadiana – dia e noite); . Ingestão de alimento; . Idade;

. Sexo (cio e gestação); . Estado nutricional; Temperatura ambiente; . Esforços físicos.

  • Normotermia: temperatura nos parâmetros considerados normais.
  • Hipertermia: aumento da temperatura.
  • Hipotermia: diminuição da temperatura.
  • Choque = diminuição da oferta de oxigênio. Podendo ser anafilático, hipovolêmico, térmico, osmótico, neurológico e cardiogênico. +
    • Exames pré-anestésicos
  • Hemograma
  • Exames bioquímicos (renal, hepático)
  • Urinálise
  • Ultrassonografia
  • Radiografia Depende
  • Tomografia
  • Ressonância magnética

Avaliação e preparo do

paciente

  • Compilar todos os dados do exame clínico completo;
  • Categorizar o paciente de acordo com a saúde física, nível de dor, nível de estresse e risco anestésico (ASA);
  • Jejum hídrico e alimentar;
  • Edema (dependendo do procedimento);
  • Antibiótico (dependendo do procedimento);
  • AINES (prevenir dor e processo inflamatório);
  • Analgésicos e sedativos (MPA)

Medicamentos pré-

anestésicos (MPA)

  • Conceito Todo e qualquer fármaco usado no animal capaz de prepará-lo e condicioná-lo a um procedimento anestésico seguro.
  • Finalidade
  • Reduzir o estresse e a ansiedade (tranquilizar e sedar)
  • Contenção química
  • Oferecer uma analgesia pré, trans e pós- operatória

➔ Classificação quanto seus efeitos principais:

  • Série anti-histamínica: prometazina
  • Série adrenolítica: Acepromazina (efetivo e barato), clorpromazina e levomepromazina. ➔ Doses usuais
    • Bultifenonas
  • Muito utilizado
  • Efeito similar as fenotiazinas
  • Maiores são os efeitos extrapiramidais (tremores, rigidez e catalepsia)
  • Dose dependente
    • Benzodiazepínicos
  • Diazepam, Midazolam e Zolazepam
  • Ansiolíticos (Cuidado! Deprimem o SNC)
  • Relaxamento muscular (ação central)
  • Estabilidade hemodinâmica (aumentam o fluxo coronariano e mantem o DC)
    • Sinergismo por potencialização com tranquilizantes, opioides e indutores anestésico (GABA)
    • Ação anticonvulsionante
    • Estimulam o apetite (Diazepam)
    • Efeitos extrapiramidais (animais jovens hígidos)
    • Propileno glicol (Diazepam)
    • Passa barreira placentária causando depressão fetal. +POSSUEM ANTAGONISTAS – flumazenil + ➔ Doses usais
      • Sedativos (agonistas alfa- 2

adrenérgicos)

  • Alfa-2 = receptor adrenérgico (SNS)
  • Alguns medicamentos têm mais efeitos colaterais que outros.
  • Mecanismo de ação, inibe o sistema nervoso simpático.
  • Quando usada pequenas doses tem ação anti- hipertensiva.
  • Provoca sedação profunda, mas também dose dependente.
  • Relaxamento muscular.
  • Analgesia visceral.
  • Diminuem a concentração absoluta mínima (CAM)-> quantidade de analgésico geral inalatório.
  • Possuem antagonistas.
  • Mecanismo de ação: . Estimula receptores alfa- 2 - > hiper polariza os neurônios e inibe o armazenamento e a liberação de noradrenalina e dopamina. . Diminui a ação neuronal. . Diminui tônus simpático e aumenta o vagal (parassimpático). . Efeitos dependem da seletividade alfa-1:alfa-2.
  • Diminuem o DC (Débito cardíaco);
  • Aumenta o RVS (Resistência vascular sistêmica);
  • Provocam êmese;
  • Hiperglicemiante (extremo cuidado com diabético);
  • Depressão respiratória

PA= RVP x DC

DC= FC x VS

  • Qualquer fármaco que alterar uma destas variáveis, irá alterar a termodinâmica. + ➔ Efeitos respiratórios
  • Diminui a frequência e o volume corrente
  • Diminui reflexo de tosse ➔ Efeitos cardiovasculares
  • Bradiarritmias
  • Hiper/hipotensão
  • Um medicamento usado para bloquear o parassimpático é a Atropina (mas tem que ter em mente que fará a pressão subir). Uso somente em casos de emergência. +
  • Lidocaína bloqueia o parassimpático e ameniza a braquicardia. +
  • Opioides
  • Conhecidos como hipnoanalgésicos ou analgésicos narcóticos.
  • Efeitos analgésicos e as vezes hipnótico.
  • Classificaçã0: . Agonistas puros; . Agonistas-antagonistas; . Antagonista.
  • Surgiram da papoula.
  • Opioides x Opiáceos
  • Opiáceos: morfina.
  • Opioides: Fentanilas, Metadona, Butorfanol, Naloxona (antagonista).
  • Inibem a ação da acetilcolina sobre os nervos colinérgicos pós-ganglionar (receptores muscarínicos).
  • Finalidade: bloquear a braquicardia (estímulo exagerado do parassimpático causa braquicardia), reduzir sialorreia, bloquear o aumento do tônus vagal.
  • Utilizado geralmente como reversor de alguns anestésicos. +
  • Parassimpaticolíticos: . Taquicardia atrial (nem sempre aumenta o DC) (Diminui o tempo diastólico); . Diminuição de secreções (lágrimas e salivas); . Midríase; . Antiespasmódico (reduz peristaltismo); . Broncodilatação
    • Neuroleptoanalgesia
  • Associação de fármacos neurolépticos com fármacos analgésicos, exemplos: . Acepromazina + Morfina . Midazolam + Metadona + Dexmedetomidina

Anestesia Geral Intravenosa

É uma técnica anestésica na qual os fármacos anestésicos são ministrados via endovenosa.

  • Vantagens
  • Apresenta maior praticidade comparada a inalatória;
  • Mais adequada para pequenos procedimentos;
  • Não precisa de muita parafernalha para ser aplicada;
  • Não ocorre poluição ambiental por eliminação de gases;
  • Custo razoável para procedimentos curtos.
  • Desvantagens
  • Depende do metabolismo;
  • Não consegue mudar o plano anestésico com rapidez;
  • Recuperação mais longa comparada a inalatória;
  • Não possui antagonista.
  • Anestésico ideal Os parâmetros idealizados para um anestésico ideal, próximo do perfeito, diz que eles precisam ser:
  • Solúvel em água e estável em solução;
  • Acessível e barato;
  • Efeito curto;
  • Ampla margem de segurança;
  • Metabolismo rápido, sem efeitos colaterais ou produção de metabólitos tóxicos;
  • Mínimas alterações cardiovasculares, não causa dor nem lesão vascular;
  • Indução e recuperação rápida e suave.

Anestesia Geral Barbitúrica

  • Vantagens
  • Possui um preço razoável;
  • Indução rápida e suave;
  • Durabilidade (conservação).
  • Desvantagens
  • Não tem reversor;
  • Não pode ser usado em hepatopatas ou nefropatas;
  • Recuperação lenta (possui afinidade pelo tecido lipídico. Quando aplicado ele adere ao tecido lipídico e pode demorar de chegar à corrente.)
  • Reações tissulares (lesões nos tecidos).
  • Indicações
  • Indução para intubar e em pequenos procedimentos.
  • Precisa ser filtrado e purificado por causar reações alérgicas (contém substâncias);
  • Não possui conservantes. Depois de aberto, jogar fora em 24h (Porém isso não se aplica em Med Vet., a gente usa refrigerado).
  • Farmacocinética
  • Boa redistribuição. Sem efeito acumulativo;
  • Metabolização extra-hepática pela ação de enzimas;
  • Eliminação renal (e pulmonar);
  • Alta ligação com proteínas plasmáticas.
  • Os felinos não metabolizam bem o propofol por possuir uma deficiência na produção da enzima extra plasmática +
  • Farmacodinâmica
  • Rápida indução e curta duração;
  • Pode ser reaplicado ou utilizado em infusão contínua;
  • Recuperação rápida e suave;
  • Efeitos cardiovasculares dose dependentes;
  • Apneia de indução (alta velocidade de aplicação);
  • Bom relaxamento muscular;
  • Não possui ação analgésica.
  • Efeitos
  • 8 minutos;
  • Infusão contínua;
  • Reduz pressão intracraniana.
    • Etomidato
  • Instável em água (dilui em propileno glicol);
  • Alta lipossolubilidade;
  • Rápida metabolização hepática;
  • Excreção renal e pelas fezes;
  • Hipnose é dose dependente;
  • Indução desagradável,
  • Pode causar hemólise;
  • Não recomendado em grandes animais.
  • EGG
  • Miorrelaxante central;
  • Indução de equinos;
  • Alfaxalona
  • Não disponível no Brasil.

Anestesia Geral Inalatória

  • Ocorre por osmose. É uma das técnicas anestésicas mais utilizadas.
  • Administração exclusiva por via pulmonar;
  • Permite rápidas mudanças pelos planos anestésicos;
  • Previsível e adaptável;
  • Facilidade para quantificar e mudar a concentração do anestésico de forma rápida e dinâmica.
    • História
  • Começou durante o séc. XIX e o uso era baseado em Éter, Clorofórmio e ciclopropano (algum tempo depois notaram toxicidade e que eram inflamáveis);
  • 1956 começou a se usar Halotano, primeiro anestésico não inflamável. Com o tempo notaram efeitos indesejáveis e que ele corroía o aparelho de anestesia. Ficou obsoleto.
  • Os mais utilizados atualmente são o Isoflorano e Sevuflorano.
    • Vantagens
  • Não tem nenhuma relação com idade;
  • Eliminação rápida;
  • Pouca taxa de biotransformação;
  • Ausência se excitação;
  • Recuperação rápida e suave;
  • Excreção, grande parte, pulmonar.
    • Desvantagens
  • Requer muito dinheiro, equipe especializada;
  • Pode potencializar hipotermia;
  • Aumenta pressão intracraniana;
  • Características físio- químicas dos fármacos
  • É indispensável saber quanto de anestésico está sendo ministrado ao animal durante todo o procedimento.
  • Pressão de vapor: diz qual anestésico é mais fácil de ser vaporizado.
  • Quanto maior a pressão de vapor, mais fácil de vaporizar o fármaco = Há dois fatores importantes que podem alterar os valores: temperatura e pressão barométrica (pressão atmosférica). Quanto maior a temperatura ambiente, mais fácil vaporizar. Quanto menor a pressão barométrica, mais fácil vaporizar.
  • vaporizadores calibrados compensam essas variações + Outra característica importante é a solubilidade do anestésico em cada meio.
  • Coeficiente de partição sangue/gás: mostra o equilíbrio entre as concentrações de anestésico entre p sangue e os alvéolos. Quanto MAIOR for,