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O primeiro par cervical abandona a coluna, não por um forame de conjugação, mas ao nível de articulação occipito C1, justamente por trás da articulação entre o ...
Tipologia: Provas
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Anatomia e Técnicas
Autor
Organizador
ÍNDICE
Programa de Formação Continua AOSpine Anatomia e Técnicas–Anatomia occipitocervical 2Proga 2
Descrever as zonas anatômicas correspondentes à região occipital e à coluna cervical.
Distinguir detalhes importantes de relações entre a coluna e o eixo neural.
Reconhecer os dados de interesse a serem levados em conta nas abordagens cirúrgicas.
Compreender a anatomia da região com dados práticos para o cirurgião de coluna, que tenham importância no momento da prática diária.
Anatomia e Técnicas
Autor
Organizador
Programa de Formação
Conceitos gerais
A coluna vertebral é formada por uma cadeia de vértebras sobrepostas, articuladas entre si.
A coluna possui uma função dupla:
Por um lado, forma o eixo do corpo, servindo de ligação entre o crânio, o tórax, o abdômen e a pélvis, transferindo o peso em bipedestação da cabeça, membros superiores e tronco até os membros inferiores, através das articulações sacroilíacas;
Por outro lado, protege a medula espinhal, o segmento mais inferior do sistema nervoso central.
Estas funções são aquelas que definem as características da coluna:
Uma longa extensão que atravessa todo o eixo do corpo.
Vista em sua totalidade, ela apresenta as seguintes características:
Conjuntamente apresenta a capacidade de realizar movimentos de flexo-extensão, rotação e lateralização, ao mesmo tempo em que possui a capacidade de suportar carga axial, que aumenta quanto mais baixa a mesma se encontre, se manifestando pelas características regionais das vértebras.
A coluna cervical, em particular, forma a estrutura óssea do pescoço, e conecta a cabeça ao tórax.
Recebe o peso da cabeça através do osso occipital mediante duas colunas simétricas (as articulações occipitocervicais).
O áxis atua como um verdadeiro distribuidor de forças, já que transforma ambas as colunas que recebe do atlas em três (corpos e discos na frente, e interapofisarias atrás).
O pescoço é uma região anatômica de tamanho reduzido, na qual estão alojados órgãos importantes, e, além disso, é uma passagem para muitos elementos vitais que conectam a cabeça ao tórax.
Programa de Formação
Vista anterior Vista lateral esquerda Vista posterior
Atlas (C1) Áxis (C2)
C T
T
L
Cóccix
L
Sacro (S1-S5)
Cóccix
Atlas (C1) Áxis (C2)
C T
T
Curvatura torácica
Curvatura sacra
Curvatura lombar
Curvatura cervical
L
L
Sacro (S1-S5)
Atlas (C1) Áxis (C2)
C T
T
L
L
Cóccix
Sacro (S1-S5)
Vértebras cervicais
Vértebras torácicas
Vértebras lombares
Vista completa da coluna vertebral (Sobotta, 1985)
Programa de Formação
Occipital
É um osso ímpar, localizado na linha média, que se articula da maneira a seguir:
É possível diferenciar duas faces, uma posteroinferior ou exocraniana, e outra anterossuperior ou endocraniana.
O forame magno (FM) ou forame occipital é um amplo forame de forma ovalada que mede em média 35 mm no sentido anteroposterior, e 30 mm no sentido lateral. Apresenta uma borda posterior arredondada, e uma borda anterior angulada. Seu setor posterior é neurovascular, e é atravessado pelos seguintes elementos:
crista frontal orifício cego asa da crista galli crista galli lâmina crivosa do etmoides osso esfenoide eminências cereberales fossa cranial anterior sutura esfenofrontal
conduto ótico
osso frontal
sulco arterial apófise clinoide anterior fossa hipofisária sulco carotídeo sutura esfenoescamosa sulco arterial fissura petro-occipital fossa cranial média espinha do esfenoide sulco do seiopetroso inferior fissurapetroescamosa
poro auditivo interno
fossa cranialmédia
fissura orbitária superior
sulco do seio sagital superior sutura frontoetmoidal tubérculo pituitário dorso da sela turcica impressões digitais fossa cranial anterior apófise clinoide superior
asa menor do esfenoide
língula esfenoidal
orifício oval
orifício redondo
forame rasgadoanterior
forame redondomenor
sulcos dosnervos petrosos
menor maior
porção petrosaosso temporal,
porção escamosaosso temporal,
sulco do seio petrososuperior orifício mastoideo face anterior da porçãopetrosa do temporal fossa subarcuata borda superior da porçãopetrosa do temporal
(rasgado posterior)forame jugular conduto do hipoglosso fossa cranial posterior
osso occipital protuberância occipitalinterna sulco do seio sagitalsuperior
crista occipital interna
fossa cranial posterior
forame magno
clivus, porção basilar do osso occipital
sulco do seio transversosincondrose esfeno-occipital
conduto dohipoglosso
tubérculo jugular
sutura occipitomastóidea
canal condilarposterior
apófise jugulardo occipital
sulco doseio sigmóideo
osso parietal
forame jugular
borda superiorda porção petrosa do temporal
Vista superior da base do crânio após a retirada da calota craniana (Sobotta, 1985)
Programa de Formação
Face exocraniana do occipital (Sobotta, 1985)
A face exocraniana possui características próprias.
Na frente do FM, encontra-se uma lâmina quadrangular conhecida como apófise basilar, que se dirige desde a borda anterior do FM para frente e para cima, terminando na parte posterior do corpo do esfenoide, no dorso da sela túrcica.
Justamente em frente ao FM, encontra-se o tubérculo faríngeo para a rafe fibrosa da faringe.
Nos lados, encontra-se unido à porção petrosa do osso temporal por meio da sutura petroclival. Esta sutura encontra-se separada em seu setor posterior, formando o forame rasgado posterior ou forame jugular. Este forame marca o início da veia jugular
interna, formada pela desembocadura do seio sigmoide no golfo da jugular. O forame jugular também é atravessado pelos pares cranianos glossofaríngeos (par IX), vago (par X) e espinhal (par XI).
Atrás do FM, encontra-se a porção maior e mais delgada do osso occipital, conhecida como escama occipital. Articula-se acima com os ossos parietais, formando a sutura occipitoparietal ou sutura lambdoide, e nos lados com a apófise mastoide do osso temporal.
Nela encontra-se a protuberância occipital externa (POE) ou ínio (proeminência óssea que se eleva na linha média, variável em seu tamanho de um indivíduo a outro, oscilando desde uma pequena saliência até uma significativa protuberância). Encontra-se com bastante constância por volta de 1 cm abaixo da protuberância occipital interna na face endocraniana.
A partir da POE, desprende-se horizontalmente a linha nucal superior, que serve de inserção para os músculos a seguir:
A partir da POE, origina-se a crista occipital externa, que se dirige de forma descendente pela linha média até o FM. Aos lados da mesma, nasce, de forma horizontal, aproximadamente 2 cm abaixo da POE, a crista nucal inferior, que serve de inserção para os músculos reto maior e reto menor da cabeça.
Nos lados do FM, na metade anterior do mesmo, encontram-se os côndilos occipitais. Eles possuem forma ovalada, sendo seu eixo maior levemente voltado para dentro e para frente. São convexos para baixo, e correspondem às cavidades glenóideas do atlas. Na parte média de sua face interna, encontra-se o tubérculo alar, destinado ao ligamento de mesmo nome proveniente da apófise odontoide.
porção lateral
fossa condilar
apófise jugular
linha nucal suprema
linha nucal superior
linha nucal inferior
plano nucal
protuberância occipital externa
forame magno
canal posteriorcondilar
nervo hipoglossocanal do
parte basilar
côndilo occipital
crista occipital externa
plano occipital escama occipital
margem lamdoidea
Programa de Formação
Galeno transcorrendo pela tenda do cerebelo no local em que esta se une à foice cerebral, desembocando, como já dito, na tórcula.
A prensa de Herófilo continua para ambos os lados com a porção transversa dos seios laterais, que se encontram no canal formado pelas cristas horizontais. O seio transverso realiza um ângulo descendente para continuar com o seio sigmoide, que termina no golfo da jugular.
O seio occipital (também conhecido como seio vermiano ou seio cerebelar) relaciona-se à crista occipital interna, dentro de uma dobra dural chamada foice cerebelar. Este seio é bastante desenvolvido nas crianças, diminuindo de tamanho no adulto.
Coluna cervical
Atlas (C1)
A primeira vértebra cervical é conhecida como atlas. É a única vértebra que não possui um corpo.
É formada por duas massas laterais unidas por duas travessas conhecidas como arco anterior e posterior.
O arco anterior é mais curto e reto que o posterior. Apresenta um pequeno tubérculo na parte medial de sua face anterior. Na face posterior, encontra-se uma depressão, chamada fossa odontoide, que forma a superfície articular destinada à face anterior da apófise odontoide.
O arco posterior realmente apresenta a forma de um arco de concavidade anterior. Em sua face posterior, apresenta um tubérculo, que representa um esboço de apófise espinhosa. Na face superior, encontra-se o canal vertebral para a artéria do mesmo nome.
tubérculo anterior
face articular para o dente
sulco para a artéria vertebral
tubérculo posterior
forame transverso
apófise transversa
face articular superior para o côndilo occipital
forame vertebral
tubérculo para o ligamento transverso
tubérculo anterior arco anterior face articular inferior para o áxis forame transverso
apófise transversa
tubérculo posterior
arco posterior
face do dente
tubérculo para o ligamento transverso
forame vertebral
Vista inferior do atlas (Sobotta, 1985)
Vista superior do atlas (Sobotta, 1985)
Programa de Formação
face articular posterior do dente face articular superior
dente
corpo do áxis
forame transverso
forame vertebral
arco do áxis
apófise espinhosa
apófise articular inferior
forame transverso
apófise transversa
Tipo 1
Tipo 2
Tipo 3
Canal sulcado na face superior do arco posterior do atlas, no qual se apoia a artéria vertebral.
Canal incompleto em sua porção superior, que cobre parcialmente a artéria vertebral.
Canal ósseo completo, que reveste totalmente a artéria vertebral.
apófise transversa
face articular inferior
face articular anterior do dente
dente face articular superior
tubérculo anterior
tubérculo posterior
arco do áxis apófise espinhosa
Tipo 1: 50% corpo do áxis
Tipo 3: 25%
Tipo 2: 25%
Este canal pode variar em relação à sua formação, e pode ser de três tipos:
Na face superior da massa lateral, encontra-se a cavidade glenoide, destinada a receber o côndilo occipital. É ovalada, com seu eixo maior em sentido anteroposterior, e côncava para cima.
Na face inferior, encontra-se uma faceta articular, plana, circular, destinada à faceta articular superior do áxis.
Na união da face medial da massa lateral com o arco anterior, encontra-se um tubérculo para o ligamento transverso.
Áxis (C2)
O áxis ou C2 possui um corpo semelhante ao do resto das vértebras cervicais. A diferença está em sua face superior, onde se encontra uma saliência vertical conhecida como apófise odontoide, ou dente, que é uma característica diferencial dessa vértebra.
Porcentagem que representa os tipos de formação do canal vertebral
Vista anterior do áxis (Sobotta, 1985)
Vista posterior, levemente superior do áxis (Sobotta, 1985)
Programa de Formação
tubérculo anterior
forame vertebral
corpo vertebral forametransverso sulco para o nervo espinhal
apófise espinhosa
arco vertebral
face articular superior
tubérculo posterior
O diâmetro transversal do corpo vertebral é aproximadamente o dobro do diâmetro anteroposterior.
O corpo apresenta duas pequenas saliências em sua face superior em relação com suas bordas laterais, conhecidas por vários nomes:
Essas apófises coincidem com duas chanfraduras na face inferior do corpo vertebral sobrejacente que as recebe, favorecendo a articulação entre ambos os corpos vertebrais.
O forame vertebral possui forma triangular e tamanho amplo.
As apófises transversas são implantadas nos lados dos corpos vertebrais através de duas raizes:
Apresentam em seu interior um forame conhecido como forame transverso, destinado à passagem da artéria vertebral.
As apófises articulares possuem a forma de cilindros com cortes oblíquos, as facetas superiores estão voltadas para trás e para cima, e as facetas inferiores estão orientadas para frente e para baixo.
As lâminas são estreitas e delgadas, sendo sua borda superior ainda mais delgada que a inferior.
As apófises espinhosas são pequenas e curtas, levemente inclinadas para baixo. Geralmente terminam com dois pequenos tubérculos que lhe dão forma bífida.
C
É uma vértebra de transição entre a região cervical e a região torácica.
A apófise espinhosa é particularmente grande, sobressaindo-se do resto das vértebras cervicais. Por esse motivo, a C7 é também conhecida pelo nome de vértebra proeminente.
Esta apófise espinhosa possui algumas características das vértebras torácicas, já que é unituberculada e possui inclinação para trás e para baixo.
O forame transverso possui um tamanho menor que o das vértebras anteriores. Em alguns casos, pode haver dois forames pequenos ao invés de um, e em outros casos o forame transverso pode estar ausente. A artéria vertebral não passa por este forame, mas sim penetra pelo forame da C6.
Vista superior de vértebra cervical tipo C (Sobotta, 1985)
Programa de Formação
forame vertebral
apófise transversa
corpo vertebral
apófise espinhosa
arco vertebral
face articular superior
Vista superior da C7 (Sobotta, 1985)
Programa de Formação
atlanto- occipital
ligamento apical do dente
cápsula articular membrana sinovial
atlanto- axial
cápsula articular membrana sinovial
membrana tectória
Vista posterior das articulações C0, C1 e C2, retirando-se a parte posterior do occipital e os arcos posteriores vertebrais (Williams, 1998)
Articulação atlanto-axial
O atlas e o áxis são unidos por três articulações: duas laterais e uma medial.
As articulações laterais se encontram em cada um dos lados, entre as facetas articulares inferiores do atlas e as superiores do áxis.
Apresentam uma cápsula articular reforçada fundamentalmente por ligamentos anteriores e posteriores.
A articulação medial é establecida entre a apófise odontoide do áxis e o arco anterior do atlas. É uma articulação do tipo trocoide.
A apófise odontoide apresenta uma faceta articular anterior para o arco posterior do atlas, e uma faceta posterior para o ligamento transverso.
O atlas apresenta a fossa odontoide, superfície ovalada ligeiramente convexa voltada para trás, que se encontra na face posterior do arco anterior do atlas.
Para trás, o ligamento transverso completa o chamado anel do atlas, rodeando a apófise odontoide.
Articulações C2 a C
Entre estas vértebras, existem três articulações em cada nível:
Superfícies articulares
São representadas pelas faces superior e inferior dos corpos vertebrais.
As superfícies ósseas são cobertas por uma lâmina de cartilagem. Esta lâmina sofre mudanças com o envelhecimento da coluna, formada por cartilagem hialina nos jovens, e por fibrocartilagem na pessoa madura. Este setor é conhecido como placas terminais.
Inúmeros autores incluem, corretamente, as placas terminais como um dos componentes do disco intervertebral, devido ao papel preponderante que elas têm na doença discal.
As placas terminais fornecem nutrição ao disco através de sua superfície porosa, ao mesmo tempo em que evitam a protusão do disco contra os corpos vertebrais.
Programa de Formação
Anel fibroso
É um anel duro que se encontra na periferia do disco, rodeando o núcleo pulposo, ao qual limita em sua expansão. É formado por várias camadas de fibras concêntricas. Estas fibras se estendem de um corpo vertebral a outro no sentido oblíquo, que varia de uma camada concêntrica a outra, trazendo ao disco maior resistência diante de movimentos contínuos.
Sobre este anel fibroso inserem-se os seguintes ligamentos:
Discos invertebrais
Do ponto de vista estrutural, constituem um quarto do comprimento total da coluna, e cumprem um papel importante na manutenção das curvas fisiológicas. Possuem forma biconvexa, que se adapta às superficies côncavas dos corpos vertebrais.
Os discos são mais altos nas regiões cervical e lombar, onde podem chegar a representar mais de um quarto da altura de um corpo vertebral. Sofrem um processo diário de desidratação durante a atividade, e hidratação durante o repouso, que modifica sua altura de forma contínua.
A particularidade das articulações unciformes nas laterais dos corpos, já descrita anteriormente, encontra-se a nível cervical.
Os discos são formados por três componentes:
Núcleo pulposo
Placas terminais
É uma sustância gelatinosa e mole, de uma consistência semelhante à da pasta de dentes, formada por um gel de proteoglicanos. Não é exatamente central, pois está mais perto da borda posterior do disco.
Sua cor e consistência vão mudando com os anos, sendo esbranquiçada e muito hidratada nas crianças, tornando-se amarelada, opaca e desidratada no adulto mais velho.
O disco é avascular a partir dos 10 anos de vida, recebendo seus nutrientes a partir desse momento por difusão a partir de suas estruturas vizinhas, fundamentalmente os discos intervertebrais.
As placas terminais poderiam ser consideradas como uma transição entre o corpo vertebral e o disco intervertebral, já que se aderem firmemente tanto a um como a outro.
Sua função é impedir a migração do núcleo para o osso esponjoso, e distribuir as cargas de maneira uniforme. A cartilagem encontra-se em contato direto com o osso esponjoso do corpo vertebral, sem a mediação de osso cortical, como acontece na maioria das superfícies articulares.
É vital para a nutrição do anel fibroso e do núcleo pulposo. Funciona como uma interface semipermeável: permite a passagem de água e sais, mas evita a perda de grandes partículas de proteoglicanos.
Programa de Formação
articulação atlanto-axial medial
ligamento alar
artéria vertebral
faceta posterior da apófise odontoide
apófise odontoide
tubérculo anterior
tubérculo posterior
ligamento transverso do atlas
arco posterior
membrana tectória
artéria vertebral
massa lateral
arco anterior
Corte axial da articulação atlanto-dental.
Os ligamentos unem diferentes componentes vertebrais e são os principais estabilizadores curtos.
Ligamentos C0, C1 e C
Um sistema complexo de ligamentos reforça as articulações entre o occipital, o atlas e o áxis.
De um lado, encontram-se os ligamentos comuns do resto da coluna, como os ligamentos longitudinal anterior e posterior (também conhecidos como ligamentos vertebrais comuns), e do outro lado, os ligamentos próprios, descritos a seguir.
Ligamento transverso (Latarjet e Ruiz Liard, 2005)
Ligamentos
Ligamentos C0, C1 y C
Ligamento transverso
Ligamentos da região C2 a C
Ligamento do ápice da apófise odontoide
Ligamentos alares
Membrana tectória
É um ligamento em forma de cinta, curto, muito resistente, que se estende por um percurso levemente côncavo para frente de uma massa lateral até a outra, mais especificamente no ponto em que estas se unem à face posterior do arco anterior do atlas.
Este ligamento encontra-se à frente da face posterior da apófise odontoide, e atrás da membrana tectória.
Desde a parte média, emergem duas expansões:
Programa de Formação
articulação atlanto-axial lateral
membrana tectória
membrana tectória acessória occipital ligamentoalar
ligamento lateral apófise transversa ligamento transverso atlas do atlas áxis membrana tectória acessória
ligamento longitudinal posterior
3 a vértebra membrana cervical tectória
fascículo longitudinal inferior
ligamento alar
articulação atlanto-axial lateral
fascículo longitudinal superior
ligamento longitudinal superior
canal do nervo hipoglosso
O ligamento transverso junto a essas expansões apresenta a forma de uma cruz, motivo pelo qual este conjunto é conhecido como ligamento cruciforme do atlas.
A membrana se estende desde a borda anterior do FM até a face posterior do corpo do áxis, situando-se imediatamente atrás do ligamento cruciforme do atlas.
É uma membrana forte, composta por três fascículos: um medial e dois laterais.
O ligamento do ápice da apófise odontoide, também conhecido como suspensor ou apical, é um ligamento curto que vai desde a borda anterior do FM até o ápice da apófise odontoide.
Os ligamentos alares são dois ligamentos (direito e esquerdo) curtos e fortes, que vão desde a parte anterior da face interna dos côndilos occipitais até os lados da parte superior da apófise odontoide.
Vista posterior de articulações C0, C1 e C2 com a retirada da escama occipital e dos arcos posteriores de C1, C2 e C3.
Ligamentos cruciformes, alares e membrana tectória (Latarjet e Ruiz Liard, 2005)
Corte mediosagital da zona occipital, C1 e C (Latarjet e Ruiz Liard, 2005)
canal do nervo hipoglosso
occipital artéria vertebral
arco posterior do atlas
ligamento amarelo
áxis
ligamento longitudinal posterior
3ª vértebra cervical
disco intervertebral
ligamento longitudinal anterior
corpo do áxis
ligamento transverso do atlas
articulação atlanto-axial medial
arco anterior do atlas
fascículo longitudinal superior do ligamento cruciforme
ligamento do ápice do dente
membrana tectória