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Anatomia do Encéfalo e Sistema Nervoso, Resumos de Fisiologia Humana

Este documento fornece uma visão geral da anatomia do encéfalo, incluindo suas principais divisões (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e a composição da substância branca e cinzenta. Também aborda o sistema nervoso autônomo, com foco nas junções neuroefetoras e nas funções da medula adrenal. O documento detalha os tipos de sinapse (elétrica e química), a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica e os mecanismos de captação desses neurotransmissores pelas células gliais. Além disso, classifica os neuromediadores em neurotransmissores, neuromoduladores e neuro-hormônios. O documento também descreve o sistema cardiovascular, com ênfase na estrutura e função das artérias, capilares e veias, bem como no ciclo cardíaco e na circulação sanguínea. Por fim, aborda a anatomia do sistema respiratório, incluindo a cavidade nasal, as conchas nasais, a traqueia e seus anéis cartilaginosos.

Tipologia: Resumos

2021

À venda por 26/08/2024

Isabelamsp
Isabelamsp 🇧🇷

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Mega Revisão
Possui 3 funções básicas:
- Sensitiva: recebe estímulos do meio interno e externo.
- Função integrativa: recebe as informações sensitivas,
armazena e envia uma resposta ao estímulo recebido.
- Motora: realiza função dada pela resposta que
geralmente é uma contração muscular ou secreção
glandular.
O sistema nervoso reconhece a sensação de calor >
esse estímulo é encaminhado ao córtex cerebral > o
córtex interpreta e elabora uma resposta
O sistema nervoso integra suas ações para o bom
funcionamento do corpo.
Anatomicamente é dividido em: Sistema nervoso central
e Sistema nervoso periférico
Sistema Nervoso Central
- Localizado centralmente
- Composto pelo encéfalo e medula espinal
- Responsável pelas tarefas mais complexas
- Realizam o comando de secreção e contração
muscular
- Está ligado aos receptores sensitivos, músculos ou
glândulas que estão na periferia do corpo.
Sistema Nervoso Periférico
- Formado por nervos.
- Nervos cranianos: que emergem do encéfalo.
- Nervos espinais: que emergem da medula espinal.
- Esses nervos conduzem impulsos nervosos.
- Nervos que conduzem impulsos da periferia para o
centro são os NEURÔNIOS SENSITIVOS ou AFERENTES.
- Nervos que conduzem impulsos do centro para a
periferia são os NEURÔNIOS MOTORES ou EFERENTES.
Se liga: o SNC também possui os neurônios de
associação ou interneurônios que são responsáveis por
comunicar neurônios sensitivos com os neurônios
motores.
O sistema nervoso periférico divide-se em duas partes:
sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.
Sistema Nervoso Somático
- Composto por neurônios sensitivos cutâneos e
neurônios sensitivos especiais.
- Composto por neurônio motor que manda informação
para os músculos esqueléticos.
- Controla as reações que são voluntárias =
conseguimos controlar.
Sistema Nervoso Autônomo
- Composto por neurônios: motores que enviam as
informações para os músculos lisos, cardíaco ou para as
glândulas.
- Controla as reações involuntárias do corpo.
- Subdivide-se em simpático e parassimpático.
- Simpático = tensão e estresse.
- Parassimpático = calmaria
- Ativado por centros localizados na medula espinal,
tronco encefálico e hipotálamo.
Anatomia do Encéfalo
- Constituído por neurônios e células da glia
- Se divide em 3 partes principais: cérebro, cerebelo e
tronco encefálico.
- O cérebro se divide em telencéfalo e diencéfalo
composto pelo tálamo e hipotálamo.
Telencéfalo
- Composto por uma camada fina da substância branca
e cinzenta.
- Essa substância é composta por corpos de neurônios.
- Essa região é denominada de córtex cerebral.
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Mega Revisão

Possui 3 funções básicas:

  • Sensitiva: recebe estímulos do meio interno e externo.
  • Função integrativa: recebe as informações sensitivas, armazena e envia uma resposta ao estímulo recebido.
  • Motora: realiza função dada pela resposta que geralmente é uma contração muscular ou secreção glandular. O sistema nervoso reconhece a sensação de calor > esse estímulo é encaminhado ao córtex cerebral > o córtex interpreta e elabora uma resposta O sistema nervoso integra suas ações para o bom funcionamento do corpo. Anatomicamente é dividido em: Sistema nervoso central e Sistema nervoso periférico Sistema Nervoso Central
  • Localizado centralmente
  • Composto pelo encéfalo e medula espinal
  • Responsável pelas tarefas mais complexas
  • Realizam o comando de secreção e contração muscular
  • Está ligado aos receptores sensitivos, músculos ou glândulas que estão na periferia do corpo. Sistema Nervoso Periférico
  • Formado por nervos.
  • Nervos cranianos: que emergem do encéfalo.
  • Nervos espinais: que emergem da medula espinal.
  • Esses nervos conduzem impulsos nervosos.
  • Nervos que conduzem impulsos da periferia para o centro são os NEURÔNIOS SENSITIVOS ou AFERENTES.
  • Nervos que conduzem impulsos do centro para a periferia são os NEURÔNIOS MOTORES ou EFERENTES. Se liga: o SNC também possui os neurônios de associação ou interneurônios que são responsáveis por comunicar neurônios sensitivos com os neurônios motores. O sistema nervoso periférico divide-se em duas partes: sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo. Sistema Nervoso Somático
    • Composto por neurônios sensitivos cutâneos e neurônios sensitivos especiais.
    • Composto por neurônio motor que manda informação para os músculos esqueléticos.
    • Controla as reações que são voluntárias = conseguimos controlar. Sistema Nervoso Autônomo
    • Composto por neurônios: motores que enviam as informações para os músculos lisos, cardíaco ou para as glândulas.
    • Controla as reações involuntárias do corpo.
    • Subdivide-se em simpático e parassimpático.
    • Simpático = tensão e estresse.
    • Parassimpático = calmaria
    • Ativado por centros localizados na medula espinal, tronco encefálico e hipotálamo. Anatomia do Encéfalo
    • Constituído por neurônios e células da glia
    • Se divide em 3 partes principais: cérebro, cerebelo e tronco encefálico.
    • O cérebro se divide em telencéfalo e diencéfalo composto pelo tálamo e hipotálamo. Telencéfalo
    • Composto por uma camada fina da substância branca e cinzenta.
    • Essa substância é composta por corpos de neurônios.
    • Essa região é denominada de córtex cerebral.
  • Abaixo do córtex, existe uma área maior composta por uma substância branca composta por axônio de neurônios.
  • Divide-se em duas metades: hemisfério direito e esquerdo.
  • Os hemisférios se dividem pela fissura longitudinal. Possuímos o auto reflexo que consiste em defesa Exemplo: quando tocamos em uma superfície quente e retiramos a mão em seguida. Simpático Parassimpático Origem Toráx/Lombar Tronco/Região Sacral Neurotransmissor Noradrenalina Adrenalina Quando Luta ou Fuga Relaxamento Efeito Para a digestão Aumenta a pressão arterial Ativa a digestão Abaixa a pressão arterial Sistema Nervoso Autônomo Controla: temperatura corporal, motilidade gastrointestinal, secreção gastrointestinal, esvaziamento da bexiga, sudorese e pressão arterial, altera as funções viscerais com rapidez e diferente intensidade. Organização geral do Sistema Nervoso Autônomo
  • Divide-se em simpático, parassimpático e entérico.
  • Possui funções antagônicas como contrição da pupila por um e dilatação da pupila por outro. Vias autonômicas = consistem em um neurônio pré- ganglionar e neurônio pós-ganglionar que fazem sinapse e um gânglio autonômico. Como ocorre?
  • O corpo celular sai do SNC realiza a sinapse com o neurônio pré-ganglionar que irá realizar sinapse com o gânglio autonômico que vai realizar a sinapse com o pós-ganglionar que finaliza fazendo a sinapse no tecido alvo. Junções neuroefetoras do sistema nervoso autônomo é a junção do neurônio pós-ganglionar com o tecido alvo. É nesse local que realiza a sinapse que estimula o tecido alvo. Essas junções possuem varicosidades que consistem em dilatações bulbosas onde os neurotransmissores são sintetizados. Os neurotransmissores são liberados no fluido intersticial e se difundem onde os receptores estão localizados, essa liberação faz com que um neurônio pós-ganglionar possa afetar uma grande área do tecido alvo. Órgãos alvo: músculo liso, músculo cardíaco, glândulas exócrinas, glândulas endócrinas e parte do tecido adiposo. A maioria dos órgãos internos são inervados pelo sistema autônomo que possui controle antagônico com exceção das glândulas sudoríparas, músculos pilo- eretores e vasos sanguíneos que possuem apenas inervação simpática. Sistema Nervoso Simpático
    • Origem dos neurônios pré-ganglionares = segmentos torácico e lombar da medula espinal (T1-L2)
    • Localização dos gânglios autônomos
    • Próximos a medula espinal: gânglios paravertebrais ou gânglios pré-vertebrais Comprimento dos Axônios
    • Pré-ganglionar: curto
    • Pós-ganglionar: longo Os neurônios pré-ganglionares simpáticos estão quase sempre localizados nos gânglios da cadeia simpática ou em outros gânglios discretos do abdômen. Uma característica é a liberação de acetilcolina no gânglio autonômico e noradrenalina na junção neuroefetora. O sinal chega no corpo celular e libera acetilcolina na fenda sináptica a acetilcolina vai agir sobre receptores no gânglio autonômico ativando o
  • Descarga parassimpática consiste em favorecer funções relacionadas com a conservação de energia corporal durante o repouso.
  • Salivação, lacrimejamento, micção, digestão e defecação. Comparação rápida
  • Ambos possuem neurônios pré e pós-ganglionar
  • Ambos liberam acetilcolina no gânglio autonômico
  • No simpático libera a noradrenalina na junção neuroefetora tendo como receptor os alfas ou beta adrenérgicos.
  • Exceto: as glândulas que vão possuir receptor muscarínicos que recebem acetilcolina.
  • No parassimpático possui acetilcolina como receptor na junção neuroefetora como receptor muscarínicos. Simpático = estresse, luta ou fuga. Parassimpático = calmaria e relaxamento. Parassimpático = favorece funções relacionadas a conservação de energia corporal durante o repouso. Simpático = resposta de alarme ou estresse, ação e fluxo sanguíneo para os tecidos. Simpático = axônios curtos pré-ganglionar e axônios longos pós-ganglionar. Parassimpático = axônios longos no pré-ganglionar e axônios curtos no pós-ganglionar. Simpático Parassimpático Origem dos neurônios pré- ganglionares Segmentos torácico e lombar da medula espinal (T1-L2). Núcleos dos nervos cranianos III, VII, IX e X e Segmentos sacrais S1-S (S2-S3). Localização dos gânglios autônomos Próximos a medula espinal gânglios paravertebrais ou gânglios pré- vertebrais. Órgãos efetores ou próximos a eles ou sobre eles. Fibras pré/pós ganglionares Curtos/Longos Longos/Curtos Neurotransmissores: gânglio Acetilcolina Acetilcolina Neurotransmissores: junção neuroefetora Adrenalina/ Acetilcolina Acetilcolina Tônus Simpático e Parassimpático
  • Normalmente os sitemas estão continuamente ativos.
  • São chamados de taxas de atividades basais conhecidas como TÔNUS.
  • O tônus permite o sistema nervoso aumentar quanto diminuir a atividade de um órgão estimulado.
  • Muito do tônus simpático resulta da secreção basal de epinefrina e norepinefrina pela medula suprarrenal.
  • O sistema sempre vai ter uma atividade mesmo que seja pequena. Funções das Medulas Adrenais
  • Capacidade de liberar noradrenalina na corrente sanguínea
  • Estímmulo da medula adrenal pelo neurônio pré- ganglionar simpático, fazendo com que libere adrenalina na corrente sanguínea.
  • Possui quase o mesmo efeito nos órgãos que a estimulação simpática direta = efeitos que durem mais tempo
  • São removidos lentamente do sangue
  • O papel da medula adrenal para a função do sistema nervoso simpático consiste em liberação ao mesmo tempo
  • Os órgãos são estimulados duas vezes
  • A medula adrenal vai estimular estruturas que não são invervados por fibras simpáticas direta
  • Estimula o metabolismo e regula a geração de energia
  • Libera adrenalina
  • O sistema nervoso autônomo é controlado pelo encéfalo O córtex cerebral e o sistema límbico podem influenciar o SNA por meio de vias descendentes e muitos reflexos autonômicos são capazes de ocorrer sem estímulo

proveniente do encéfalo como a micção, defecação e ereção. Sinapses e Neurotransmissores Neurônio

  • Ele é composto por corpo celular com os dendritos, axônio e terminal do axônio.
  • O estímulo chega nos neuronios através dos dendritos, percorre o axônio e sai pelo terminal do axônio.
  • O potencial de ação (PA) é gerado no axônio e percorre do sentido axônio > terminal do axônio.
  • No corpo celular não ocorre a geração do potencial de ação e sim potencial gradual (PG).
  • Quando o potencial de ação (PA) chega no terminal do axônio, ele precisa ser transferido para o outro neurônio e isso é denominado de transmissão sináptica.
  • A comunicação entre neurônios = SINAPSES
  • O terminal do axônio fica ligado ao dendrito do próximo neurônio.

O que células nervosas possuem para se comunicarem

de maneira rápida e com precisão?

R= Transmissão Sináptica Transmissão Sináptica

  • Consiste na ligação de um neurônio a outro na região da fenda sináptica.
  • É fundamental para as funções neurais Sinapses
  • Sinapse nervosa é o local em que um neurônio se comunica com outro (local especializado).
  • Sinapse química libera neuromediadores

Neuromediadores = neurotransmissores

Componentes da Sinapses

  • Neurônio pré-ganglionar
  • Neurônio pós-gangliona.
  • Fenda sináptica (Apenas na sinapse química) O sinal chega no neurônio pré-sináptico e é transmitido para o neurônio pós-sináptico. Células Gliais ou Astrocitos
  • O neurônio pré-sináptico libera a substância na fenda sináptica > o neurônio pós sináptico reconhece > transmite o sinal > o astrocito recapta o neurotransmissor = sinapse tripartite. Tipos de Sinapse
  • Elétrica: o sinal chega no neurônio pré-sináptico e é transmitido a partir de junções comunicantes (o estímulo passa de uma célula para outra).
  • Química: o sinal elétrico chega no neurônio pré- sináptico, libera a substância na fenda sináptica (pode ser neurotransmissores) > transforma esse sinal elétrico em um sinal químico > posteriormente o estímulo do neurônio pós-sináptico vai gerar novamente um sinal elétrico.
  • Principal sinapse: a química Elétrica
  • Junções comunicantes ou GAP Junctions.
  • O sinal elétrico vai no neurônio pré-sináptico > faz com que íons passe através das junções comunicantes > levando o potencial elétrico para a próxima célula.
  • Junções comunicantes são poros que permitem a livre difusão dos íons (cátions e ânions).
  • Eles abrem poros na membrana plasmática > íons passam através da difusão passiva > indo do meio mais concentrado > para o menos concentrado.
  • O sinal elétrico ou corrente passa através do citoplasma de uma célula para outra através das junções comunicantes. Características da Sinapse Elétrica
  • Rápidas
  • Bidirecional (duas direções e circula livremente)
  • Altera o potencial da outra célula rapidamente
  • Usa pouca energia metabólica
  • Não precisa de energia para difusão
  • São predominantes nos circuitos neurais onde a velocidade ou sincronização é fundamental (período embionário)
  • Presente no músculo liso visceral
  • A entrada de sódio leva a uma pequena despolarização do neurônio pós-sináptico, levando a abertura dos canais de sódio voltagem dependete. Que quando chega na região específica terá a deflagração de um novo PA
  • Temos uma alteração na polaridade da membrana pós- sináptica podendo levar a um potencial de ação. Desativação do Neuromediador
  • É muito importante retirar o neuromediador da fenda sináptica pois pode ocorrer doenças neurológicas.
  • As doenças neurológicas ocorrem porque o neurônio é super estimulado e isso gera a morte neuronal.
  • Um dos mecanismos que retiram os neuromediadores da fenda sináptica é através das células gliais.
  • As células gliais tem transportadores na membrana, que conseguem transportar o neuromediador para dentro da célula glial.
  • Esses transportadores então retiram eles da fenda sináptica > denominado > CAPTAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR
  • Dentro da célula glial ele possui diversos destinos e pode até voltar para a fenda sináptica. Outro mecanismo de retirar o neuromediador é através da clivagem ou degradação dele, isso ocorre com a acetilcolina que é degradada. Pórem, para isso é necessário presença de uma enzima, a enzima que degrada a acetilcolina é a acetilcolinesterase, que quebra/cliva a acetilcolina em ACEIL + COLINA e a colina volta para o neurônio pré- sináptico. Ele vai degradar a acetilcolina fazendo com que pare a transmissão sináptica. Transmissão Sináptica
  • O impulso chega > despolariza a célula > entra cálcio > vesículas se fundem na membrana plasmática > ocorre liberação de neurotransmissores > eles se ligam aos receptores pós-sinápticos > ativam o potencial pós- sináptico > esse podendo ser excitatório ou inibitório. Neuromediadores - Se dividem em: neurotransmissores, neuromoduladores e neuro-hormônios. - Neurotransmissores: baixo peso molecular, ação rápida (aminoácidos, aminas e purinas). - Neuromoduladores: alto peso molecular (peptídeos e lipídios) ou moléculas muito pequenas (gases) de ação lenta. - Neuro-hormônios: secretados no sangue e distribuídos pelo corpo. Receptores - Ionotrópicos: canais iônicos - Metabotrópicos: acoplados a protéina G Ionotrópicos - São canais iônicos que quando a molécula sinalizadora se liga nesse receptor, ela abre o canal permitindo a passagem dos íons do meio mais concentrado para o menos concentrado. - É um canal dependente de ligante. - Sua ativação é desencadeada através da molécula sinalizadora. - Só abre o canal quando a molécula sinalizadora se liga. - Pode ser catiônico ou aniônico. - Catiônico = excitatório - Aniônico = inibitório - Possuem ação rápida e local. - Envolvidos com o início da transmissão sináptica. Metabotrópicos - Acoplados a proteína G. - Sua ativação vai gerar uma molécula denominada 2º mensageiro. - O ligante se liga > estimula a quebra da proteína > gera o 2º mensageiro. - Possui ação lenta e regula a transmissão sináptica. - Regula a abertura de canais. - Sua estimulação leva a abertura de outros canais. - Ele leva a ativação de enzimas importantes

Receptores

  • Podem ser receptores despolarizantes no SNC ou Hiperpolarizantes do SNC
  • Receptores despolarizantes no SNC: vai ter a abertura e entrada de íons cátions, levando a despolarização da célula e geração de um potencial pós- sináptico excitatório. Abertura de canais de sódio > condução reduzida pelos canais de cloreto ou de potássio > efeito excitatório
  • Receptores hiperpolarizantes do SNC: não vai ter a abertura de canais catiônicos, vamos ter abertura de canais de cloreto ou de canais de potássio, levando a diminuição do potencial de ação da célula, deixando-a mais negativa e tendo efeito inibitório.
  • Chama-se de potencial pós-sináptico inibitório Integração Sináptica
  • Existem duas maneiras de integração sináptica a somação espacial e somação temporal.
  • Somação espacial: é efeito da somação dos potenciais pós-sináptico simultâneos pela ativação de múltiplos terminais em áreas amplamente espaçadas na membrana neuronal. Por exemplo: A e B estão estimulando o neurônio ao mesmo tempo na região do dendrito e ambos estão gerando uma despolarização do neurônio e o resultado vai ser a somação do efeito de A+B que é denominado somação espacial. Exemplo: Ocorre no potencial de ação gradual no corpo celular pois lá ocorre várias transmissões sinápticas
  • Somação Temporal: é um neurônio que estimula várias vezes o mesmo neurônio. Descargas sucessivas de um único terminal pré-sináptico, se ocorrem rápido o suficiente e podem ser adicionadas umas as outras (se somam).
  • É denominado facilitação dos neurônios. Outros termos
  • Condução Decremental: significa que a amplitude do potencial de ação pós-sináptico vai diminuir a medida que for conduzido pela membrana celular e resulta do potencial pós-sináptico ser conduzido eletronicamente.
  • Meninges: são membranas que revestem todo o sistema nervoso e a medula. Denominados dura-máter, aracnoide e pia-máter.
  • Líquido Cefalorraquidiano: é um fluido corporal estéril, de aparência clara que encontra-se no espaço subaracnóideo no cérebro, entre as membranas aracnoide e pia-máter das meninges e no espaço subaracnóideo na medula espinal.
  • Sistema Nervoso Entérico: regula e modula as funções de movimento, secreção e atividade das células endócrinas do TGI (trato gastrointestinal) de forma totalmente independente do sistema nervoso.
  • Pode ser chamado de sistema circulatório porém, sistema circulatório aborda o sistema cardiovascular e linfático.
  • O oxigênio que inspiramos precisa chegar nas células do nosso corpo para gerar energia.
  • O sistema cardiovascular é responsável por transportar oxigênio e nutrientes para as células.
  • As células produzem o resíduo metabólico que precisa ser eliminado do organismo e quem retira esses resíduos metabólicos é o sistema cardiovascular. Exemplo: CO
  • Outros resíduos são eliminados pelos rins através da circulação sanguínea.
  • O sistema cardiovascular também é responsável pela regulação da temperatura corporal e defesa do organismo pelo sistema imunológico.
  • De acordo com a necessidade do corpo em reter ou eliminar calor, o nosso corpo ajusta a quantidade de
  • As veias levam ao coração o sangue vindo do corpo e suas paredes são mais finas que as das artérias.
  • As artérias levam sangue do coração ao corpo e suas paredes são mais espessas e dilatáveis.
  • São dilatáveis por conta da pressão que são submetidas.
  • O sangue chega ao coração pelo seu lado direito (VEIA CAVA) após oxigenas os tecidos.
  • As veias cavas são as maiores do corpo pois pegam todo o sangue do corpo e levam para o coração, esse sangue é rico em gás carbônico e pobre em oxigênio.
  • A partir do átrio direito o sangue passa para o ventrículo direito e após isso é encaminhado pela artéria pulmonar para os pulmões.
  • O sangue do lado direito do coração é pobre em oxigênio e por isso é representado nos livros e imagens pela cor AZUL.
  • Quando o sangue chega nos pulmões, ele deixa o gás carbônico nos alvéolos pulmonares para ser expelido pela expiração e recebe oxigênio (hematose).
  • Hematose: oxigenação do sangue nos pulmões.
  • Após receber o oxigênio, o sangue retorna ao coração para ser bombeado por toda extensão corporal > Ele volta para o lado esquerdo do coração através das veias pulmonares > que levam o sangue para o átrio esquerdo

desce para o ventrículo esquerdo > e após isso é ejetado para todo o corpo > pela aorta.

  • A aorta se ramifica por todo o corpo formando vasos sanguíneos pequenos (capilares), que chegam nas células e tecidos deixando o oxigênio e nutrientes.
  • Os capilares também recebem dos tecidos o gás carbônico por meio da difusão.
  • Os capilares após isso vão se reunindo cada vez mais e gerando estruturas maiores até chegar nas veias cava inferior e superior, que chegam ao átrio direito do coração. Ciclo Cardíaco
  • Pode ser definido como um conjunto de eventos cardíacos que ocorrem entre o início de um batimento até o próximo.
  • A maneira como o coração contrai é muito importante para o cliclo cardíaco.
  • Sístole = contração
  • Diástole = relaxamento
  • Os átrios e ventrículos não podem contrair simultaneamente.
  • Para garantir esse fluxo os átrios e ventrículos não se contraem ao mesmo tempo.
  • Primeiro ocorre a contração atrial e depois a contração ventricular.
  • A ação de bombeamento acontece em 2 etapas a contração dos átrios e contração dos ventrículos.
  • O ciclo cardíaco pode ser definido como um conjunto de eventos cardíacos que ocorrem entre o início de um batimento até o próximo. O coração recebe o sangue pelos átrios > o sangue desce para os ventrículos de forma passiva ( é como se o sangue escoasse para o ventrículo sem precisar de contração) > após isso ocorre a contração atrial > o restante do sangue do átrio vai para os ventrículos > no início da contração dos ventrículos, a pressão intraventricular sobe rapidamente > provocando no fechamento das valvas átrioventriculares (isso é importante para que não ocorra refluxo de sangue).
  • No início da contração dos ventrículos não existe ejeção de sangue, pois as valvas semilunares estão fechadas, essa parte do ciclio é denominado de CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA.
  • Quando a pressão dos ventrículos supera a pressão das grandes artérias, as valvas se abrem e o sangue é ejetado.
  • Durante a ejeção de sangue, a pressão dentro dos ventrículos vai diminuindo até que ela fica inferior a das grandes artérias e as valvas semilunares se fecham.
  • A partir disso, inicia-se o RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO que é quando os ventrículos estão relaxando mas não existe entrada de sangue neles.
  • A partir disso, de acordo com a diástole, a pressão nos ventrículos diminui > as valvas se abrem > o sangue dos átrios passam para os ventrículos e ocorre tudo novamente. Sons do coração
  • Os sons do coração são chamados de bulhas cardíacas
  • Ocorrem devido ao fechamento das valvas atrioventriculares.
  • O 2º som é por conta do fechamento das valvas semilunares. Vasos Sanguíneos
  • É a tubulação que transporta o sangue por todo o corpo.
  • O sangue circula o corpo através dos vasos sanguíneos.
  • Ao sair do coração pelas artérias, o sangue vai passando por vasos sanguíneos cada vez menores, chamados de arteríolas até atingirem os capilares que fazem conexão entre as artérias e veias.
  • Após a troca de substância, o sangue dos capilares vai passando por vasos cada vez maiores como vênulas e depois pelas veias, até atingir as veias cavas inferior e superior e retornar ao coração.
  • Artérias se diminuem formando arteríolas.
  • Veias se diminuem formando vênulas.
  • Os capilares são os menores vasos sanguíneos. Esses vasos possuem diferenças funcionais, estruturais e anatômicas.
    • Veias: levam o sangue do corpo para o coração
    • Artérias: levam o sangue do coração para o corpo
    • Capilares: levam sangue aos tecidos Diferenças As veias e artérias são formadas por 3 camadas concêntricas denominadas túnicas.
    • Túnica externa: formada por tecido conjuntivo
    • Túnica médica: formada por tecido muscular (músculo liso) e fibras elásticas
    • Túnica Íntima ou interna: é formada por 3 camadas

    Endotélio: epitélio pavimentoso simples, possui contato direto com o sangue e possui função vasodilatadora. Membrana Basal: é composto por glicoproteínas e algumas fibras de tecido conjuntivo Lâmina Elástica: formado por fibras elásticas O atrito gerado pelo sangue no endotélio da túnica íntima gera o óxido nítrico, responsável pela vasodilatação. Se os vasos sanguíneos possuirem músculo, eles podem realizar contração, como as arteríolas. - Vasoconstrição: é a contração de um vaso sanguíneo diminuindo seu espaço interno. - Vasodilatação: é a dilatação de um vaso sanguíneo aumenrando seu espaço interno. - Por isso os vasos sanguíneos conseguem controlar a quantidade de sangue. - Os vasos sanguíneos que vão para o sistema digestório sofrem vasoconstrição. Veias x Artérias x Capilares - Artérias: nas de grande calibre existe grande quantidade de fibra elástica entre as células musculares lisas e uma menor quantidade de músculo liso. - Pois elas precisam ser resistenter e não podem sofrer vasoconstrição. - Nas artérias de calibre maior, o tecido é mais elástico e menos muscular. - Nas arteríolas possuímos mais músculos lisos e menos

  • As células do nosso corpo precisam do oxigênio para produzir energia.
  • A energia vem da molécula de ATP = adenosina trifosfato.
  • Grande parte do ATP só é produzido na mitocôndria na presença do oxigênio.
  • O sistema respiratório garnte a troca gasosa e o sistema cardiovascular garante o transporte dos gases.
  • O sistema respiratório também auxilia no controle do PH sanguíneo.
  • Filtra e aquece o ar inspirado através do muco nasal e pelos.
  • Respiração: troca de gases entre atmosfera, sangue e as células.
  • A respiração é composto de 3 processos:

Ventilação pulmonar Respiração pulmonar Respiração tecidual

  • Ventilação pulmonar: processo mecânico que move o ar para o interior ou exterior do pulmão.
  • Entrada: inspiração e Saída: expiração
  • Respiração pulmonar: troca de gases entre o pulmão e o sangue, onde o sangue recebe o oxigênio e libera o gás carbônico.
  • Respiração tecidual: pode ser chamado de respiração interna, consiste na troca de gases entre as células e o sangue. Vias Aéreas
  • O sistema é dividido em 2 zonas.

Zona de condução e Zona repiratória

  • Zona de condução: composto por nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos. São denominados vias aéreas porque conduzem o ar do meio externo para o interno.
    • Zona respiratória: é onde ocorre as trocas gasosas. Composto pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos pulmonares.
    • Zona condutora: pode ser dividida em vias superiores e vias inferiores. A vias inferiores estão localizadas dentro do tórax e as vias superiores fora do tórax. Vias Aéreas Superiores
    • O ar entra no nosso sitema respiratório pelo nariz.
    • O nariz é composto pela parte externa visível e a parte interna que está dentro do crânio.
    • A cavidade desse nariz é denominada de cavidade nasal que é separa em dois lados pelo septo nasal.
    • A parte externa do nariz é dividido em 2 partes denominadas narinas, compostas por pelos grossos que são responsáveis por filtrar o ar que vai entrar nos pulmões.
    • No nariz interno, o ar passa pelas conchas nasais que é uma região vascularizada e é o local que aquece o ar.
    • A cavidade nasal possui células ciliadas que ajudam no processo de limpeza do ar inspirado e são células produtoras de muco.
    • O muco funciona como um filtro adesivo que retem as menores partículas de ar que não foram filtradas através dos pelos.
    • O muco também serve para umidificar o ar que entra no sistema respiratório.
    • As conchas nasais aumentam a superfície de contato com o ar, fazendo com que ele chegue filtrado, umidificado e aquecido aos pulmões.
    • Acima das conchas nasais temos o epitélio olfatório, é uma região que se conecta com o nervo olfatório que é responsável pelo olfato.
    • Existem também os seios paranasais que são seios preenchidos de ar no interior dos ossos do crânio, auxiliam na produção de muco, auxiliam a amplificar a voz (aumentar a ressonância da voz) e outras funções.
  • A inflamação da mucosa desses seios é denominado sinusite.
  • Após passar pela cavidade nasal, o ar chega na faringe, que funciona como uma passagem de ar e alimento.
  • Funciona como uma câmara que ajuda a ampliar o som da fala.
  • A faringe se divide em 3
  • Nasofaringe: faz contato com a cavidade nasal e tubas auditivas, sua parte posterior é composto por tonsila faríngea e é conhecido como adenoide.
  • Orofaringe: comunicação com a cavidade oral, contém tonsila palatina conhecida como amigdala e a tonsila lingual.
  • Larigofaringe: é a região mais inferior, faz conexão com o esôfago e laringe. Depois de passar por essas estruturas, o ar chega na laringe. A laringe é um órgão curto que se conecta superiormente com a faringe e inferiomente com a traqueia, localizada a frente da 4ª, 5ª e 6ª vértebra cervical.
  • Possui cartilagens importantes, como cartilagem tireóide, epiglote e cartilagem cricoide.
  • Na laringe também encontramos as pregas vocais que emitem som e as pregas vocais emitem so após a passagem do ar. Vias Aéreas Inferiores
  • É a parte condutora inferior da via aérea
  • Estão localizados dentro do tórax
  • São compostos pela: traqueia, brônquios, brônquios lobares, brônquios segmentares, brônquios intrassegmentar que geram os bronquíolos e suas divisões que formam a árvore brônquica e os pulmões. Traqueia
  • É um órgão de anatomia simples
  • É um tubo fibrocartilaginoso com aneis de hielina (pode ser chamado de aneis cartilaginosos ou aneis traqueais)
  • Os aneis cartilaginosos servem como um esqueleto que da o suporte para passagem de ar e evita que ocorra contração do músculo liso que reveste a traqueia.
    • O anel cartilaginoso evita também que ocorra colabação da traqueia (impedimento da passagem de ar).
    • Possui cerca de 11cm em adultos
    • Abrange a região da C6 a T C6 = sexta vértebra cervival T5 = quinta vértebra torácica
    • Os aneis possuem formado de C
    • Sua abertura fica virada para a parte posterior da traqueia Localização
    • Anteriormente: Arco da aorta, tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda, veia subclávia, timo e o esterno.
    • Posteriormente: esôfago e o nervo laríngeo recorrente.
    • Direita: o nervo vago inerva a maioria das viceras abdominais e torácicas (passa a direita da traqueia)
    • Veia ázigo
    • Pleura: pequena camada de tecido fino que reveste os pulmões.
    • Esquerda: arco da aorta, carótida comum, subclávia esquerda (antero lateral), nervo vago, nervo frênico esquerdo e pleura pulmonar.
    • Relações principais: Grandes vasos e esôfago
    • A parte interna da traqueia é revestida por células caliciformes produtoras de muco e possui cílios
    • A região inferior da traqueia bifurca em 2 brônquios principais.
    • A bifurcação é denomina carina da traqueia Brônquios
    • O brônquio direito é mais vertical e acima (é praticamente a continuação da traqueia).
    • O brônquios esquerdo é mais abaixo porque o volume do coração ocupa uma parte do lado esquerdo.
    • Quando o paciente aspira um corpo estranho, ele geralmente vai para o brônquio direito.

Pulmões

  • Os pulmões são órgãos pares.
  • Localizados dentro da cavidade torácica, nos dois lados. Cavidade Torácica
  • É composta por mediastino, cavidade pulmonar, pulmão e pleura.
  • Os pulmões possuem ápice, base, faces e margens.
  • Ápice: superior e inferior; superior fica acima da clavícula
  • Faces: costal, mediastinal e diafragmática
  • Margens: anterior, posterior e inferior (delimita o pulmão)
  • Costal: voltado para as costelas
  • Mediastinal: voltado para o meio (mediastino)
  • Diafragmática: face inferior
  • O pulmão esquerdo é levemente menor do que o direito.
  • O pulmão direito é mais largo e espesso.
  • O pulmão direito é mais curto porque abaixo dele está o fígado. Pulmão Direito
  • Possui 3 lobos: superior, médio e inferior
  • Possui brônquio lobar superior, médio e inferior
  • Possui 2 fissuras, 1 horizontal e outra oblíqua
  • Face costal: impressões costais
  • Face mediastinal: hilo do pulmão (raiz do pulmão), artéria brônquica (irriga o pulmão) Pulmão Esquerdo
  • Possui 2 lobos: superior e inferior
  • Possui 1 fissura: oblíqua
  • Possui a impressão cardíaca
  • O pulmão possui 2 artérias entrando e 1 saindo
  • Na região medial de cada pulmão existe uma área denominda HILO pulmonar.
  • Hilo: é a região onde os vasos sanguíneos, nervos e brônquios entram e saem dos pulmões.
    • Ao redor dos pulmões existe uma fina camada denominada de pleura que é uma membrana cerosa.
    • A pleura é uma dupla membrana que serve para proteger e auxilia na mecânica pulmonar.
    • A parte mais externa é denominada pleura parietal que fica aderida ao driafragma e a cavidade torácica.
    • A parte mais interna é denominada de pleura visceral que fica aderida a parede dos pulmões.
    • Entre as pleuras existe um espaço denominado de cavidade pleural que contém 1 líquido que é liberado pela própria pleura.
    • Esse líquido serve para diminuir o atrito entre as pleuras e auxilia na mecânica pulmonar.
    • O diafragma é um músculo estriado esquelético que está localizado abaixo dos pulmões, ele tem formato de uma cúpula e separa o tórax do abdome.
    • É fundamental para o sistema respiratório porque sem ele a respiração não acontece.
    • O diafragma contrai, e nessa contração ocorre o rebaixamento do músculo que forma uma pressão no sistema respiratório que força a entrada do ar pelo sistema respiratório. Mecânica Respiratória
    • Inspiração: entrada de ar nos pulmões
    • Expiração: saída de ar dos pulmões
    • O diafragma é importante pois respiramos devido a diferença de pressão.
    • Quando o diafragma contrai, ele rebaixa e a pleura que está fixada ao diafragma, se movimenta para baixo junto com o diafragma durante a contração.
    • Durante a contração, o diafragma traciona os pulmões junto com ele e aumenta o volume do sistema respiratório, a pressão alveolar se torna menor do que a pressão atmosférica e através disso o ar é puxado para dentro.
  • Na expiração o diafragma relaxa e a retração da caixa torácica comprime os pulmões, fazendo com que a pressão alveolar se torne superior a pressão atmosférica e dessa forma ocorre a expiração.
  • Durante uma atividade física, nós ficamos ofegantes e a ventilação pulmonar aumenta, nesse momento nós realizamos a respiração forçada.
  • E na respiração forçada existem músculos para auxiliar a respiração.
  • Músculos: intercostais externos, os serrateis anteriores (paredes laterais do tórax), escaleno (elevam as costelas) e o esternocleidomastóideo (contrai e eleva o osso externo).
  • Todos os músculos atuando junto ajuda a aumentar o diâmetro do sistema respiratório auxiliando a entrada de ar com maior volume.
  • Expiração forçada: músculos acessórios da respiração acabam ajudando porque a retração da caixa torácica normal não consegue realizar sozinho.
  • Músculos auxiliares da expiração forçada: músculos abdominais e intercostais internos.
  • Os pulmões não encolhem por conta da pleura. Hematose
  • Depois que o ar atmosférico entra no sistema respiratório, ele chega até os alvéolos onde o oxigênio passa do alvéolo para o capilar sanguíneo por meio da difusão.
  • Da mesma maneira que o gás carbônico passa do sangue para o alvéolos pulmonares.
  • Hematose é a transformação do sangue rico em gás carbônico para o sangue rico em oxigênio.
  • Esse fluxo de gases precisa ultrapassas as barreiras que são: parede do alvéolo (epitélio alveolar), espaço intersticial e a parede do capilar e essas estruturas são chamadas de membrana respiratória. O pulmão é um dos componentes do sistema respiratório, é através dele que ocorre a oxigenação do sangue. Quando inspiramos o ar rico em oxigênio, o ar entra pelas narinas e passa por todo os componentes do sistema respiratório (faringe, laringe e traqueia) até chegar nos pulmões. Existe a perfusão tecidual que transporta o sangue rico em oxigênio aos tecidos e ao mesmo tempo transporta o sangue rico em gás carbônico aos pulmões. O gás carbônico que estava presente nos tecidos é trocado pelo oxigênio que foi inspirado e após isso expiramos o gás carbônico. Os pulmões possuem também capacidade e volume de inspiração e expiração. Ocorre porque os pulmões comportam até uma determinada quantidade de ar e essa quantidade pode variar de pessoa para pessoa ou na presença da patologia. Volume corrente: é conhecido como o primeiro volume porque é o volume obtido numa respiração normal, o volume que entra e sai dos pulmões durante cada ciclo (inspiração e expiração) é o volume corrente e geralmente o volume é de 500ML. Os pulmões também possuem volumes de reserva para situações de respiração máxima que é um tipo de respiração forçada. Volume de reserva inspiratória: é o volume de uma inspiração máxima, é a capacidade máxima que a pessoa consegue inspirar de forma forçada. Esse volume é de aproximadamente 3000 ML. Depois que ocorre uma inspiração máxima é possivel definir a capacidade pulmonar total que consiste no volume de ar nos pulmões depois de uma inspiração máxima. A segunda reserva é a reserva expiratória (VRE) que consiste no volume em uma expiração máxima forçada e esse volume é aproximadamente 1.100 ML. O volume residual (VR) é o volume que permanece no pulmão após a expiração máxima. Com o VR pode-se