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Um estudo de caso sobre miastenia gravis e descreve sinais clínicos importantes em traumatologia cranioencefálica, como o sinal de guaxinim, sinal de battle e hematomas epidural e subdural. aborda causas, sintomas, tratamentos e a importância da avaliação neurológica. oferece informações detalhadas sobre a miastenia gravis, incluindo sintomas, diagnóstico e tratamento, com base em um caso clínico de uma professora.
Tipologia: Resumos
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O tratamento do sinal de Guaxinim concentra-se na abordagem da condição subjacente. Isso pode incluir intervenções cirúrgicas para reparar fraturas cranianas ou faciais, controle de hemorragias internas e tratamento de outras lesões associadas. SINAL DE BATTLE : Pode indicar lesão de osso temporal que faz parte da fossa média, pode vim junto de otorragia (ou hemorragia de orelha). O sinal de Battle é um achado clínico que se refere à presença de equimoses (manchas roxas ou azuladas) atrás da orelha. Especificamente, é observado quando há hemorragia retroauricular, que pode ocorrer em algumas situações médicas específicas. Aqui estão os principais contextos em que o sinal de Battle pode ser encontrado:
O hematoma subgaleal é uma condição caracterizada pelo acúmulo de sangue entre o periósteo (camada que reveste o osso) e o fáscia galeal (camada profunda do couro cabeludo). Causas
inflamação do nervo, além de fisioterapia para ajudar na recuperação muscular facial. A maioria dos casos apresenta recuperação completa ao longo de semanas a meses. NEURAUGIA DO TRIGÊMEO A Neurálgia do Trigêmeo é uma condição neurológica caracterizada por episódios intensos e breves de dor facial severa, geralmente unilateral. Essa dor é causada pela irritação ou compressão do nervo trigêmeo (V par craniano), responsável pela sensação facial. As causas mais comuns incluem compressão do nervo por vasos sanguíneos anômalos próximos ao cérebro, esclerose múltipla, tumores ou trauma. Os sintomas são tipicamente descritos como choques elétricos ou pontadas que podem ser desencadeados por atividades cotidianas como falar, mastigar ou tocar o rosto. O diagnóstico é feito com base na história clínica e nos sintomas do paciente, podendo incluir exames de imagem para descartar outras causas de dor facial. O tratamento varia desde medicamentos para alívio da dor, como a carbamazepina, até procedimentos invasivos como a radiofrequência ou cirurgia para descompressão do nervo em casos refratários. A remoção da porção sensitiva do nervo trigêmeo pode ser considerada como um tratamento para casos graves e refratários de Neurálgia do Trigêmeo. Este procedimento é conhecido como rizotomia trigeminal ou rizotomia por balão, e envolve a destruição seletiva das fibras nervosas responsáveis pela transmissão da dor, sem comprometer permanentemente a função motora do nervo. Existem diferentes métodos para realizar a rizotomia trigeminal:
Os hematomas epidural e subdural são tipos de acúmulos de sangue dentro do crânio, mas diferem em sua localização e características. Aqui está um resumo sobre cada um deles: Hematoma Epidural Localização : Situa-se entre a dura-máter (a membrana mais externa que envolve o cérebro) e o crânio. Causa : Geralmente causado por trauma, como fraturas cranianas que rompem a artéria meníngea média, resultando em sangramento rápido e potencialmente grave. Sintomas : Pode haver perda de consciência seguida de um breve período de lucidez antes de deterioração rápida, dor de cabeça intensa, vômitos, déficits neurológicos focais, e pupilas desiguais (sinal de "dilatação pupilar tardia"). Tratamento : Urgente, geralmente envolve drenagem cirúrgica do hematoma para aliviar a pressão sobre o cérebro e prevenir danos neurológicos permanentes. Hematoma Subdural Localização : Situa-se entre a dura-máter e a aracnoide (camada intermediária das meninges, que cobre o cérebro). Causa : Pode ocorrer devido a trauma leve ou moderado, em que veias bridging que conectam o cérebro às veias meníngeas são rompidas, causando sangramento lento e gradual. Sintomas : Os sintomas podem ser sutis ou desenvolver-se ao longo do tempo, incluindo dor de cabeça, confusão, alterações na consciência, fraqueza ou dormência em um lado do corpo, convulsões, e pupilas desiguais. Tratamento : Dependendo do tamanho e da gravidade, o tratamento pode incluir observação cuidadosa, drenagem cirúrgica ou, em alguns casos, medidas para controlar a pressão intracraniana. Importância Clínica Ambos os hematomas podem ser potencialmente fatais se não forem diagnosticados e tratados rapidamente. A diferenciação entre eles é essencial para determinar o manejo adequado. A avaliação clínica, geralmente com a ajuda de exames de imagem como a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM), é crucial para o diagnóstico preciso e a decisão terapêutica. QUESTÕES
1. Na figura abaixo, na região 10 encontramos uma importante glândula de nosso corpo. É nessa região que emerge o VII par de nervo craniano, o qual é percutido no famoso teste de Chvostek. De que região trata a imagem? a) Região Parotídea b) Região zigomática c) Região Temporal d) Região nasal
Um paciente apresenta dificuldade em abrir completamente a boca e dor na articulação temporomandibular. Quais músculos da face são primariamente responsáveis pelo movimento de elevação da mandíbula? Músculo temporal e masseter Músculo bucinador e orbicular da boca Músculo pterigóideo medial e lateral Músculo zigomático maior e menor Durante uma cirurgia de reconstrução facial, o cirurgião precisa evitar lesões nos nervos responsáveis pela expressão facial. Qual nervo craniano deve ser cuidadosamente preservado durante essa cirurgia? Nervo trigêmeo (V) Nervo facial (VII) Nervo glossofaríngeo (IX) Nervo hipoglosso (XII) Um paciente sofreu um trauma na base do crânio, resultando em perda de olfato. Qual das fossas cranianas provavelmente foi afetada? Fossa anterior Fossa média Fossa posterior Fossa hipofisária Os ossos que formam as fossas cranianas são responsáveis por acomodar importantes estruturas anatômicas. Qual estrutura é alojada na fossa hipofisária? Bulbo olfatório Glândula pituitária Ponte Cerebelo A artéria facial é um ramo de qual artéria principal? Artéria carótida interna Artéria carótida externa Artéria subclávia Artéria vertebral ESTUDO DE CASO CABEÇA I MIASTENIA GRAVES Ana Clara trabalha como professora de ensino fundamental. Ana Clara começou a notar, há aproximadamente 4 meses, uma fraqueza progressiva nas pálpebras e dificuldade para falar claramente no final do dia. Esses sintomas apareceram algumas semanas após ela ter recebido a segunda dose da vacina contra COVID-19. Ela também notou que, em alguns momentos, sentia dificuldade para mastigar e engolir alimentos sólidos, além de uma fraqueza generalizada nos músculos faciais. A paciente relata que as pálpebras estão ficando cada vez mais caídas, especialmente no final do dia. Relata também que a fala fica “embolada” quando estou cansada. Além disso, Ana Clara relatou fraqueza muscular facial, dificuldade para mastigar e engolir, e formigamento no rosto. Ana Clara procurou atendimento na UBS Jardim das Flores após perceber a piora dos sintomas, especialmente a fraqueza nos músculos faciais e a dificuldade para engolir. O Dr. Carlos, médico que atendeu a paciente, solicitou uma série de exames complementares, incluindo eletromiografia, testes de anticorpos anti-receptor de acetilcolina, testes de função pulmonar e tomografia computadorizada do tórax para avaliar o timo. Os exames revelaram a presença de anticorpos anti-receptor de acetilcolina. A eletromiografia mostrou decremento na resposta muscular, e a tomografia do tórax revelou hiperplasia tímica. Exame Físico:
Regular estado geral, afebril, FC= 70, FR= 16, PA= 110 x 70. Ptose palpebral a esquerda. Fraqueza muscular facial, especialmente nos músculos orbiculares dos olhos e da boca. Disartria leve. Dificuldade para manter os olhos abertos e para realizar movimentos repetitivos com os músculos faciais.