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Guias e Dicas
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Sinais Clínicos em Traumatologia Cranioencefálica e Miastenia Gravis: Um Estudo de Caso, Resumos de Anatomia

Um estudo de caso sobre miastenia gravis e descreve sinais clínicos importantes em traumatologia cranioencefálica, como o sinal de guaxinim, sinal de battle e hematomas epidural e subdural. aborda causas, sintomas, tratamentos e a importância da avaliação neurológica. oferece informações detalhadas sobre a miastenia gravis, incluindo sintomas, diagnóstico e tratamento, com base em um caso clínico de uma professora.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 28/04/2025

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GUSTAVO REIS MEDT6
CABEÇA I
REGIÕES DA CABEÇA E FACE
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Baixe Sinais Clínicos em Traumatologia Cranioencefálica e Miastenia Gravis: Um Estudo de Caso e outras Resumos em PDF para Anatomia, somente na Docsity!

CABEÇA I

REGIÕES DA CABEÇA E FACE

OSSOS DO CRÂNIO

O tratamento do sinal de Guaxinim concentra-se na abordagem da condição subjacente. Isso pode incluir intervenções cirúrgicas para reparar fraturas cranianas ou faciais, controle de hemorragias internas e tratamento de outras lesões associadas. SINAL DE BATTLE : Pode indicar lesão de osso temporal que faz parte da fossa média, pode vim junto de otorragia (ou hemorragia de orelha). O sinal de Battle é um achado clínico que se refere à presença de equimoses (manchas roxas ou azuladas) atrás da orelha. Especificamente, é observado quando há hemorragia retroauricular, que pode ocorrer em algumas situações médicas específicas. Aqui estão os principais contextos em que o sinal de Battle pode ser encontrado:

  1. Trauma cranioencefálico : Após um trauma severo na cabeça, como uma fratura do osso temporal, pode ocorrer hemorragia na área retroauricular, levando ao aparecimento do sinal de Battle.
  2. Fratura da base do crânio : Certas fraturas na base do crânio, como aquelas que afetam o osso temporal ou occipital, podem causar hemorragia na região retroauricular, resultando no sinal de Battle.
  3. Outras causas de hemorragia retroauricular : Além de traumas, o sinal de Battle pode ser observado em casos de hemorragias espontâneas devido a condições como hemorragia intracraniana ou hemorragia retroperitoneal que se estende para a região atrás da orelha. A região temporal é a mais frágil a traumas A constituição do couro cabeludo (scalp) refere-se à estrutura e composição dessa região da pele que cobre o crânio. Aqui estão alguns pontos importantes sobre isso:
  4. Pele : O couro cabeludo é uma extensão da pele do rosto e do corpo, composta principalmente por tecido conjuntivo e epiderme.
  5. Cabelo : É composto por folículos pilosos, que são responsáveis pelo crescimento do cabelo. Cada folículo piloso contém uma raiz do cabelo e glândulas sebáceas.
  6. Vascularização : O couro cabeludo possui uma boa vascularização, o que significa que é bem irrigado por vasos sanguíneos, ajudando na nutrição dos folículos pilosos.
  7. Sensibilidade : É uma região bastante sensível devido à densidade de terminações nervosas, o que pode torná-la mais suscetível a certas condições dolorosas ou irritativas.
  8. Funções : Além de fornecer suporte para os folículos pilosos e cabelo, o couro cabeludo também desempenha um papel na regulação da temperatura corporal e na proteção do crânio.

HEMATOMA SUBGALEAL

O hematoma subgaleal é uma condição caracterizada pelo acúmulo de sangue entre o periósteo (camada que reveste o osso) e o fáscia galeal (camada profunda do couro cabeludo). Causas

  1. Trauma cranioencefálico : É uma das causas mais comuns de hematoma subgaleal, frequentemente ocorrendo devido a quedas, acidentes ou lesões na cabeça.
  2. Parto : Em recém-nascidos, o hematoma subgaleal pode ocorrer durante o parto, especialmente em casos de partos prolongados ou com uso de instrumentos obstétricos. (a) TC axial sem contraste da cabeça demonstrando coleções de fluido subgaleal bilateral e (b) TC sagital sem contraste da cabeça demonstrando coleções ao longo dos aspectos frontal e parietal da calvária. Complicações Potenciais
  3. Anemia: Especialmente em recém-nascidos, o hematoma subgaleal pode levar a uma perda significativa de sangue, resultando em anemia.
  4. Infecção: Existe o risco de infecção no local do hematoma, especialmente se houver necessidade de intervenção cirúrgica para drenagem.
  5. Complicações neurológicas: Em casos graves ou extensos, o hematoma subgaleal pode exercer pressão sobre o cérebro, levando a complicações neurológicas.
  6. Pode gerar uma meningite caso a inflamação chega a drenagem venosa e ou meninges, causando meningite HEMATOMA GALEAL O hematoma galeal é um acúmulo de sangue que ocorre especificamente na fáscia galeal, que é uma camada fibrosa profunda do couro cabeludo, localizada abaixo da pele e acima do periósteo (a camada que reveste o osso craniano).

inflamação do nervo, além de fisioterapia para ajudar na recuperação muscular facial. A maioria dos casos apresenta recuperação completa ao longo de semanas a meses. NEURAUGIA DO TRIGÊMEO A Neurálgia do Trigêmeo é uma condição neurológica caracterizada por episódios intensos e breves de dor facial severa, geralmente unilateral. Essa dor é causada pela irritação ou compressão do nervo trigêmeo (V par craniano), responsável pela sensação facial. As causas mais comuns incluem compressão do nervo por vasos sanguíneos anômalos próximos ao cérebro, esclerose múltipla, tumores ou trauma. Os sintomas são tipicamente descritos como choques elétricos ou pontadas que podem ser desencadeados por atividades cotidianas como falar, mastigar ou tocar o rosto. O diagnóstico é feito com base na história clínica e nos sintomas do paciente, podendo incluir exames de imagem para descartar outras causas de dor facial. O tratamento varia desde medicamentos para alívio da dor, como a carbamazepina, até procedimentos invasivos como a radiofrequência ou cirurgia para descompressão do nervo em casos refratários. A remoção da porção sensitiva do nervo trigêmeo pode ser considerada como um tratamento para casos graves e refratários de Neurálgia do Trigêmeo. Este procedimento é conhecido como rizotomia trigeminal ou rizotomia por balão, e envolve a destruição seletiva das fibras nervosas responsáveis pela transmissão da dor, sem comprometer permanentemente a função motora do nervo. Existem diferentes métodos para realizar a rizotomia trigeminal:

  1. Rizotomia por balão : Um cateter é introduzido na face e inflado próximo ao nervo trigêmeo, causando lesão térmica ou compressão nas fibras nervosas.
  2. Rizotomia por radiofrequência : Utiliza-se uma corrente de radiofrequência para aquecer e destruir seletivamente as fibras nervosas que estão causando dor.
  3. Rizotomia com glicerol : Injeção de glicerol no espaço ao redor do nervo trigêmeo, provocando lesão química nas fibras nervosas. Esses procedimentos são geralmente considerados quando os tratamentos medicamentosos não são eficazes ou quando há intolerância aos medicamentos devido a efeitos colaterais. A rizotomia trigeminal pode proporcionar alívio significativo da dor em muitos pacientes, mas é importante discutir os riscos e benefícios com um neurologista ou neurocirurgião, pois existem possíveis complicações, como dormência permanente na área afetada ou recorrência da dor. VASCULARIZAÇÃO FACE Art. Menigea média passa por dentro do osso temporal responsável pela sinal de battle, formando um hematoma epidural. HEMATOMA EPIDURAL x SUBDURAL

Os hematomas epidural e subdural são tipos de acúmulos de sangue dentro do crânio, mas diferem em sua localização e características. Aqui está um resumo sobre cada um deles: Hematoma EpiduralLocalização : Situa-se entre a dura-máter (a membrana mais externa que envolve o cérebro) e o crânio.  Causa : Geralmente causado por trauma, como fraturas cranianas que rompem a artéria meníngea média, resultando em sangramento rápido e potencialmente grave.  Sintomas : Pode haver perda de consciência seguida de um breve período de lucidez antes de deterioração rápida, dor de cabeça intensa, vômitos, déficits neurológicos focais, e pupilas desiguais (sinal de "dilatação pupilar tardia").  Tratamento : Urgente, geralmente envolve drenagem cirúrgica do hematoma para aliviar a pressão sobre o cérebro e prevenir danos neurológicos permanentes. Hematoma SubduralLocalização : Situa-se entre a dura-máter e a aracnoide (camada intermediária das meninges, que cobre o cérebro).  Causa : Pode ocorrer devido a trauma leve ou moderado, em que veias bridging que conectam o cérebro às veias meníngeas são rompidas, causando sangramento lento e gradual.  Sintomas : Os sintomas podem ser sutis ou desenvolver-se ao longo do tempo, incluindo dor de cabeça, confusão, alterações na consciência, fraqueza ou dormência em um lado do corpo, convulsões, e pupilas desiguais.  Tratamento : Dependendo do tamanho e da gravidade, o tratamento pode incluir observação cuidadosa, drenagem cirúrgica ou, em alguns casos, medidas para controlar a pressão intracraniana. Importância Clínica Ambos os hematomas podem ser potencialmente fatais se não forem diagnosticados e tratados rapidamente. A diferenciação entre eles é essencial para determinar o manejo adequado. A avaliação clínica, geralmente com a ajuda de exames de imagem como a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM), é crucial para o diagnóstico preciso e a decisão terapêutica. QUESTÕES

1. Na figura abaixo, na região 10 encontramos uma importante glândula de nosso corpo. É nessa região que emerge o VII par de nervo craniano, o qual é percutido no famoso teste de Chvostek. De que região trata a imagem? a) Região Parotídea b) Região zigomática c) Região Temporal d) Região nasal

Um paciente apresenta dificuldade em abrir completamente a boca e dor na articulação temporomandibular. Quais músculos da face são primariamente responsáveis pelo movimento de elevação da mandíbula? Músculo temporal e masseter Músculo bucinador e orbicular da boca Músculo pterigóideo medial e lateral Músculo zigomático maior e menor Durante uma cirurgia de reconstrução facial, o cirurgião precisa evitar lesões nos nervos responsáveis pela expressão facial. Qual nervo craniano deve ser cuidadosamente preservado durante essa cirurgia? Nervo trigêmeo (V) Nervo facial (VII) Nervo glossofaríngeo (IX) Nervo hipoglosso (XII) Um paciente sofreu um trauma na base do crânio, resultando em perda de olfato. Qual das fossas cranianas provavelmente foi afetada? Fossa anterior Fossa média Fossa posterior Fossa hipofisária Os ossos que formam as fossas cranianas são responsáveis por acomodar importantes estruturas anatômicas. Qual estrutura é alojada na fossa hipofisária? Bulbo olfatório Glândula pituitária Ponte Cerebelo A artéria facial é um ramo de qual artéria principal? Artéria carótida interna Artéria carótida externa Artéria subclávia Artéria vertebral ESTUDO DE CASO CABEÇA I MIASTENIA GRAVES Ana Clara trabalha como professora de ensino fundamental. Ana Clara começou a notar, há aproximadamente 4 meses, uma fraqueza progressiva nas pálpebras e dificuldade para falar claramente no final do dia. Esses sintomas apareceram algumas semanas após ela ter recebido a segunda dose da vacina contra COVID-19. Ela também notou que, em alguns momentos, sentia dificuldade para mastigar e engolir alimentos sólidos, além de uma fraqueza generalizada nos músculos faciais. A paciente relata que as pálpebras estão ficando cada vez mais caídas, especialmente no final do dia. Relata também que a fala fica “embolada” quando estou cansada. Além disso, Ana Clara relatou fraqueza muscular facial, dificuldade para mastigar e engolir, e formigamento no rosto. Ana Clara procurou atendimento na UBS Jardim das Flores após perceber a piora dos sintomas, especialmente a fraqueza nos músculos faciais e a dificuldade para engolir. O Dr. Carlos, médico que atendeu a paciente, solicitou uma série de exames complementares, incluindo eletromiografia, testes de anticorpos anti-receptor de acetilcolina, testes de função pulmonar e tomografia computadorizada do tórax para avaliar o timo. Os exames revelaram a presença de anticorpos anti-receptor de acetilcolina. A eletromiografia mostrou decremento na resposta muscular, e a tomografia do tórax revelou hiperplasia tímica. Exame Físico:

Regular estado geral, afebril, FC= 70, FR= 16, PA= 110 x 70. Ptose palpebral a esquerda. Fraqueza muscular facial, especialmente nos músculos orbiculares dos olhos e da boca. Disartria leve. Dificuldade para manter os olhos abertos e para realizar movimentos repetitivos com os músculos faciais.

  1. Conclusão baseada na análise das imagens e descrição do caso :  A paciente apresenta sintomas clássicos de Miastenia Gravis, incluindo ptose palpebral, disartria, fraqueza muscular facial, e dificuldade para mastigar e engolir. A presença de anticorpos anti-receptor de acetilcolina e decremento na resposta muscular na eletromiografia, juntamente com a hiperplasia tímica observada na tomografia do tórax, confirma o diagnóstico de Miastenia Gravis.
  2. Estruturas anatômicas possivelmente afetadas :  As estruturas afetadas incluem principalmente a junção neuromuscular, onde ocorre a falha na transmissão do impulso nervoso para o músculo devido à ação dos anticorpos contra os receptores de acetilcolina. A hiperplasia tímica indica que o timo pode estar envolvido na patogênese da doença, e os músculos extraoculares, faciais, e bulbares são frequentemente afetados.
  3. Possível tratamento :  O tratamento para Miastenia Gravis pode incluir medicamentos anticolinesterásicos (como a piridostigmina) para melhorar a transmissão neuromuscular, imunossupressores (como corticoides, azatioprina), e, em alguns casos, timectomia para remover o timo hiperplásico. Tratamentos adicionais podem incluir imunoglobulina intravenosa (IVIG) e plasmaférese em casos de crise miastênica.
  4. Motivo da piora da fraqueza muscular ao longo do dia :  A fraqueza muscular piora ao longo do dia devido ao fenômeno de "fatigabilidade", característico da Miastenia Gravis. Com a utilização contínua dos músculos, a quantidade de acetilcolina liberada na junção neuromuscular diminui, exacerbando a fraqueza, especialmente em músculos que são usados repetidamente ao longo do dia.  Hiperplasia do Timo : Em muitos pacientes com miastenia gravis, há uma hiperplasia do timo, que é um aumento do número de células no timo. Essa hiperplasia pode estar associada à produção de autoanticorpos, incluindo os anticorpos contra os receptores de acetilcolina.  Mecanismo Relacionado : Acredita-se que a hiperplasia do timo leva a uma disfunção na seleção e maturação dos linfócitos T, resultando na produção de células autoimunes que atacam os receptores de acetilcolina. Além disso, o timo hiperplásico pode conter centros germinativos que produzem células B, que também podem contribuir para a produção desses autoanticorpos.  Tratamento : A remoção cirúrgica do timo (timectomia) é uma opção terapêutica para alguns pacientes com miastenia gravis, especialmente quando há hiperplasia tímica. Estudos mostram que a timectomia pode melhorar os sintomas em alguns pacientes, possivelmente por reduzir a produção dos autoanticorpos associados à doença.