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Guias e Dicas
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Levantamento do Seio Maxilar: Técnicas, Enxertos Óseos e Implicações Clínicas, Notas de estudo de Odontologia

Informações detalhadas sobre o levantamento do seio maxilar, incluindo as técnicas traumáticas e atraumáticas, os tipos de enxertos ósseos, a importância da mucosa ceratinizada na área peri-implantar e as implicações clínicas associadas. O documento também aborda a anatomia da mandíbula, a inervação da maxila e da mandíbula, e a importância da correta posicionamento dos implantes.

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 25/04/2024

diandra-lara
diandra-lara 🇧🇷

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FONTE: Imagem retirada do material de aula de
implantodontia.
O osso mais periférico é mais denso, já o osso mais
interno é um osso mais esponjoso.
Membrana de tecido conjuntivo denso
Após rebater o retalho vemos um tecido fino, que é
o periósteo, que fica sangrando e com o auxílio de
um descolador conseguimos afastar esse tecido.
FONTE: Imagem retirada do material de aula de
implantodontia.
Potencial osteogênico: formadora de osso
Células: osteócito, osteoblasto e osteoclasto
FONTE: Imagem retirada do material de aula de
implantodontia.
Os osteoblastos depositam tecido ósseo, sendo
células que estão na periferia do osso, que atuam na
deposição da matriz óssea. A partir do momento
que o osso fica mais maduro, o osteoblasto vai
passar por um processo de amadurecimento e vai se
tornar o osteócito, que por sua vez fica dentro das
lacunas ósseas.
Durante o processo de formação óssea, sempre vai
haver um processo chamado de remodelação óssea,
que é realizada pelos osteoclastos, que uma célula
multinucleada.
Sutura palatina mediana
Divide as maxilas em direita e esquerda.
FONTE: Imagens retiradas do material de aula de
implantodontia.
4 projeções:
Frontal
Zigomática
Palatina
Alveolar
FONTE: Imagem retirada do material de aula de
implantodontia.
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FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. O osso mais periférico é mais denso, já o osso mais interno é um osso mais esponjoso.

  • Membrana de tecido conjuntivo denso Após rebater o retalho vemos um tecido fino, que é o periósteo, que fica sangrando e com o auxílio de um descolador conseguimos afastar esse tecido. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Potencial osteogênico: formadora de osso
  • Células: osteócito, osteoblasto e osteoclasto FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Os osteoblastos depositam tecido ósseo, sendo células que estão na periferia do osso, que atuam na deposição da matriz óssea. A partir do momento que o osso fica mais maduro, o osteoblasto vai passar por um processo de amadurecimento e vai se tornar o osteócito, que por sua vez fica dentro das lacunas ósseas. Durante o processo de formação óssea, sempre vai haver um processo chamado de remodelação óssea, que é realizada pelos osteoclastos, que uma célula multinucleada.
  • Sutura palatina mediana Divide as maxilas em direita e esquerda. FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia.
  • 4 projeções: ▪ Frontal ▪ Zigomática ▪ Palatina ▪ Alveolar FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.

Essas duas projeções são as trabalhadas na implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Existem pacientes que vão estar com dentes inseridos no processo alveolar e sua raiz estará se comunicando com a região de assoalho. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. É importante lembrar que pacientes podem apresentar raízes muito grandes, principalmente pré-molares e molares e as mesmas, virem a se comunicar com o assoalho nasal. Por isso, a importância de sempre fazer radiografia. As vezes ao realizar uma extração pode haver uma pequena comunicação com o seio maxilar e ela pode vir a se recuperar sozinha, ou seja, o próprio organismo realiza a reparação, sem haver a formação de fístula. Se houver uma comunicação maior, com formação de fístula por exemplo, o paciente deve ser encaminhado para um buco para realizar o tratamento, onde será colocado retalho, bola de bichat, etc.

Uma vez que fazemos o levantamento da membrana, vai ficar o oco, no espaço que antes era ocupado pela membrana, por isso a necessidade de se realizar um enxerto ósseo.

  • Realizar um enxerto ósseo para preencher a cavidade entre membrana e assoalho FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. O enxerto ósseo passará pelo processo de osseointegração. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. O tipo de enxerto que escolhemos pode influenciar no tratamento.
  • Autógeno: provém do próprio paciente ▪ Vantagens: biocompatibilidade ▪ Desvantagens: comorbidade pro paciente/ custos da equipe Tiramos osso do próprio paciente para usar nessa reabilitação. O único problema para esse paciente é a comorbidade que gera para o paciente, ou seja, é um procedimento extenso que exigirá uma maior cautela no pós operatório. Além do retalho com os enxertos em bloco na maxila, por exemplo, o paciente ainda passara por outra cirurgia para retirada desse enxerto em outra área do corpo. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. ▪ Localizações: FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Esse tipo de procedimento só pode ser feito em ambiente hospitalar e dependendo da área do corpo precisamos de médicos especialistas na área de retirada. Isso pode aumentar o custo do tratamento.
  • Alógeno: provém de outra pessoa ▪ Vantagens: banco de tecidos humanos ▪ Desvantagens: verificar compatibilidade do doador Tem uma maior facilidade de obtenção, não necessita de uma cirurgia para retirar do corpo. São enxertos que já estão prontos, porém como vem de outra pessoa pode ter o risco de rejeição. Não são muito usados.
  • Xenógeno: provém de outra espécie ▪ Enxerto em pó ▪ Misturado com sangue ou soro ▪ Colocado em posição na cavidade até o preenchimento São os mais usados. São retirados de espécie bovina (principalmente da Austrália, onde os animais tem um menor índice da vaca louca) e suína. São enxertos em pó, normalmente 2g de osso, para usar misturamos com o sangue do paciente ou com soro, que é o que costuma ser usado, para hidratar esse enxerto.

Por cima desse enxerto é colocado uma membrana.

  • Traumático
  • Atraumático
  • Técnica da janela lateral FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Nessa intervenção anestesiamos o paciente, rebatemos o retalho, abrimos uma loja cirúrgica (para termos uma visão direta da membrana), de modo a retirar a parede anterior e levantar a membrana e preencher com osso.
  • Desgaste da parede lateral para acesso à membrana do seio A membrana fica colada no osso.
  • Afastamento da membrana sinusal com curetas específicas
  • Aspecto da membrana após afastamento O vão que será preenchido por osso. Esse levantamento é medido com uma sonda periodontal, e esse tamanho é definido através do implante que vamos colocar.
  • Preenchimento com biomaterial
  • Recobrimento com biomembrana de colágeno FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Sutura do retalho
  • Indicação: ganhar altura igual ou superior a 3mm FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. Nesse caso teríamos que fazer um levantamento de 7mm, então teria a indicação de fazer pela técnica traumática.
  • Depende do remanescente ósseo
  • 0 a 3mm: SINUS LIFT SEM IMPLANTE
  • 3 a 5mm: SINUS LIFT COM IMPLANTE Se a altura óssea do paciente for de 0 a 3mm (isso sem que nenhuma intervenção óssea tenha sido feita, ou seja, avaliamos como está o osso remanescente antes do levantamento, por exemplo), fazemos o levantamento, o enxerto, mas NÃO COLOCAMOS O IMPLANTE. Porém se ele tiver de 3 a 5mm, podemos COLOCAR O IMPLANTE, pois conseguiremos travar o implante

FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. O canal mandibular vai conter o feixe vasculonervoso, nervo alveolar inferior e a artéria alveolar inferior, e muitas vezes esse feixe pode ter uma relação de proximidade com os molares, por isso a importância da radiografia. FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. Quando há uma reabsorção muito grande da mandíbula, o canal mandibular fica cada vez mais próximo do rebordo.

  • Em desdentados totais, pode haver exposição do forame mentual FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Pacientes com grande reabsorção, até com uma prótese total, pode sentir sensibilidade nessa região, pois a prótese vai estar muito próxima a essa região de forame, causando esse incomodo.
  • 4 implantes interforames FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Esse é o padrão ouro de reabilitação na mandíbula. Obs.: PT ou protocolo é como se fosse a prótese total da implantodontia. É feito no espaço interforame, pois livramos os forames mentuais e o canal mandibular. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Espessura óssea variável FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. A mandíbula na região anterior tem uma espessura diferente da região posterior, e isso é importante

para saber posicionar corretamente os instrumentos, evitando perfurações.

  • Correto posicionamento dos implantes FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. Esse implante da imagem não segue a linha de posição dos dentes. Na colocação do implante, a cabeça do contra ângulo deve acompanhar a oclusal dos outros dentes, para que consigamos colocar uma prótese.
  • Mucosa mastigatória FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. ▪ Diferencial? Existe um diferencial entre a mucosa mastigatória e a mucosa de revestimento. A diferença entre esses tecidos está na presença de ceratina ou queratina ou não. Sempre que temos um tecido queratinizado, temos um tecido mais resistente, seja a tensão, contração, enquanto o tecido não queratinizado não terá essa propriedade de resistência. Na mucosa mastigatória temos uma mucosa queratinizada, devido ter que suportar os esforços mastigatórios, ao contrário da mucosa de revestimento que é não queratinizada.
  • Mucosa de revestimento FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Mucosa especializada FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Está presente principalmente em dorso de língua, na região das papilas.

FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. Aula de Implantodontia. Professora Clarice Pereira de Brito. Universidade Maurício de Nassau, Natal. Odontologia, 2022.