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Anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia Anatomia, Resumos de Anatomia

Anatomia Anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia Anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomiaAnatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia anatomia

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 23/11/2021

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HUMANA DA
LOCOMOÇÃO
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ANATOMIA

HUMANA DA

LOCOMOÇÃO

1. CABEÇA ÓSSEA

A cabeça óssea pode ser dividida em duas partes: o crânio e a face. (A face é constituída por um maciço ósseo, anteriormente à base do crânio, e limitando com este um conjunto de cavidades que alojam a maior parte dos órgãos dos sentidos)

Crânio – osteologia

Por sua vez, o crânio pode ser dividido em duas partes: uma superior, a calvária, e uma inferior, a base do crânio.

- Frontal É um osso impar, largo, que se localiza na porção anterior e superior da cabeça óssea. Articula-se com os dois parietais, com o etmóide, com o esfenóide, com as maxilas, com os lacrimais, com os nasais e com os dois zigomáticos. Sugestão de orientação A fase convexa é anterior; a margem que apresenta duas cavidades circulares separadas por uma porção óssea é inferior. Descrição : O osso frontal apresenta três faces. Duas delas fazem parte de uma porção superior e vertical, a escama, sendo, uma anterior ou exocraniana e uma posterior ou endocraniana, e uma outra face inferior e horizontal, constituída pela face órbito-nasal. Consideram-se ainda três margens. Face exocraniana – relaciona-se com a pele; apresenta, medianamente, a sutura metópica (embriologia – união dos dois pontos de ossificação) e acima desta, a glabela (provocado pelos seios frontais). De cada lado da glabela, encontram-se as tuberosidades frontais (cornos resquícios evolucionários; lobos cerebrais), e inferiormente a estas, os arcos superciliares (onde se insere o músculo supraciliar). Lateralmente, encontram-se as linhas temporais. São a continuação das linhas curvas temporais superiores dos parietais, e limitam anteriormente a face temporal do frontal (que faz parte da fossa temporal). Face endocraniana – relaciona-se com o lobo frontal do cérebro; na linha mediana desta face, observa-se, de anterior para posterior: forame cego (onde passa, AO LADO ocasionalmente, uma veia emissária, para o seio sagital superior ou um prolongamento da duramáter), crista frontal, e o sulco do seio sagital superior (onde passa o seio com o mesmo nome); de cada lado da linha mediana, superiormente, observam-se as fossas frontais, que se relacionam com os polos frontais dos hemisférios cerebrais e inferiormente, a parte orbital, que se relaciona com a cavidade orbital. Nesta face, possui numerosas saliências, as eminências mamilares, separadas entre si pelas impressões digitais, determinadas pelo cérebro. Face orbital – na porção mediana, existe a incisura etmoidal. Anteriormente, destaca-se a espinha nasal (triangular – face anterior; margem posterior). Esta incisura está ladeada por duas superfícies (uma de cada lado), ântero-posteriores, que apresentam cavidades. Destas cavidades, a mais anterior é escavada pela abertura dos seios frontais. As seguintes, são as hemicélulas frontais (que completadas com as hemicélulas do etmóide, forma as células etmoidais. Entre as hemicélulas, existem dois sulcos transversais, um anterior e outro posterior, que com os outros existentes no labirinto etmoidal, formam os canais etmoidais. Lateralmente a estas superfícies, existem as fossas orbitais. Ântero-lateralmente a estas fossas, existe a fossa

Ângulo frontal – é antero-superior; articula-se com o frontal e com o parietal oposto Angulo esfenoidal – é antero-inferior; articula-se com a asa maior do esfenóide Angulo occipital – postero-superior; articula-se com o occipital e parietal oposto Angulo mastoideu – postero-inferior; articula-se com a parte mastoide e com a parte escamosa do temporal

- Occipital É um osso ímpar, largo, que se localiza na porção postero-inferior do crânio. Articula-se com os dois parietais, com os dois temporais, com o esfenóide e com a primeira vertebra cervical (atlas). Sugestão de orientação A face convexa é posterior. As suas saliências perto do orifício deste osso olham para inferior, sendo que o orifício está contido num plano horizontal. Descrição: Este osso tem uma forma losângica irregular. Apresenta o forame magno, de forma ovalar, que permite a comunicação entre a cavidade craniana e o canal vertebral, dando passagem à medula oblonga, as artérias vertebrais, e relacionando-se com os nervos espinhais. A volta deste forame, consideram-se 4 porções: uma anterior, a porção basilar, uma posterior, a escama occipital, e duas laterais, as partes laterais.

  • Porção basilar – 2 faces e 4 margens Face exocraniana – tubérculo faríngeo (inserção da rafe da faringe) e, anteriormente a este tubérculo, a fóssula navicular (que pode ter, no fundo, a fossa faríngea) Face endocraniana – apresenta o clivo, uma estrutura esculpida em forma de canal, com obliquidade postero-inferior, e que se relaciona com a artéria basilar, a medula oblonga e a ponte; Margem anterior – articula-se com o corpo do esfenóide; os seus limites laterais e a porção anterior das laterais fazem parte da porção occipital do forame lacerado; Margens laterais – articulam-se com parte petrosa do temporal; Margem posterior – limita anteriormente o forame magno;
  • Escama occipital – 2 faces e 4 margens Face exocraniana – apresenta na sua porção media, a protuberância occipital externa. Superiormente, uma porção lisa que corresponde a tegumentos; inferiormente e transversalmente à protuberância, encontra-se a crista occipital externa. De cada lado desta crista, existem duas linhas curvas: uma linha nucal superior e outra inferior, onde se inserem vários músculos Face endocraniana – apresenta quatro depressões – fossas occipitais: as superiores são as fossas cerebrais (alojam os lobos occipitais do cérebro), as inferiores são cerebelosas (alojam o cerebelo). No ponto de reunião das quatro fossas, encontra-se a protuberância occipital interna. As duas fossas cerebrais estão separadas pelo sulco do seio sagital superior; as cerebelosas, estão separadas pela crista occipital interna. Existe ainda, transversalmente a estas linhas, o sulco do seio transverso (que aloja este sulco). O ponto de reunião de todas estas estruturas chama-se eminência cruciforme. Margens superiores – articulam-se com os parietais; Margens inferiores – articulam-se com a parte mastoideia do temporal
  • Partes laterais – 2 faces e 2 margens

Face exocraniana – côndilos do occipital (articulam-se com as faces articulares superiores do atlas); antero-medialmente aos côndilos, existe o forame medial do canal do nervo hipoglosso, por onde passa o nervo com este nome. Lateralmente ao condilo, encontra-se o forame lateral do canal condilar, por onde passa uma veia emissária do seio sigmoideu. Face endocraniana – forame lateral do canal do nervo do hipoglosso; e posteriormente; forame medial do canal condilar. Anteriormente, túberculo jugular Margem medial – limita o forame magno Margem lateral – esta dividida em duas partes, pelo processo jugular: anteriormente, incisura jugular, que limita medialmente o forame jugular; posteriormente, esta margem articula-se com o processo mastóide do temporal. O forame jugular (parte petrosa do temporal e occipital) é dividido em duas partes pelos processos intrajugulares (um no occipital e outro na parte petrosa do temporal), estando unidos por um feixe fibroso. Na porção posterior – bulbo superior da veia jugular; porção anterior – nervo glosso-faríngeo e seio petroso interior (anteriormente) e nervo acessório e vago (posteriormente).

- Etmóide É um osso ímpar, curto, que se localiza no crânio, inferiormente à face orbito-nasal do osso frontal. Articula-se com o frontal, o esfenóide, os palatinos, os nasais, os lacrimais, as maxilas e o vómer. Sugestão de orientação Ao lado da lâmina lisa que se destaca, existem duas saliências (uma de cada lado) com forma de chifre, que apresentam uma ligeira concavidade que aponta para lateral, e um bico que é posterior. Descrição: O etmóide pode dividir-se em três porções: a lâmina vertical, que se situa na linha mediana; a lâmina horizontal, que corta perpendicularmente a primeira; e o labirinto etmoidal, que se destaca da lâmina horizontal.

  • Lâmina vertical Está dividida em duas porções, pela lâmina horizontal: uma superior , constituída por um processo de forma triangular, a crista etmoidal, cuja base está unida à lâmina horizontal, e a margem anterior se articula com o frontal através das asas da crista etmoidal, que completa o forame cego do frontal; uma inferior , a lâmina perpendicular, que é fina, e contribui para formar o septo das cavidades nasais. Tem uma forma aproximadamente pentagonal. A margem anterior articula-se com a espinha nasal do frontal e com os dois ossos nasais; A margem posterior articula-se com o segmento anterior da crista esfenoidal; A margem superior articula-se com a lâmina horizontal do etmóide; a margem ântero-inferior une-se à cartilagem do septo nasal; a margem póstero-inferior articula-se com a margem anterior do vómer. ENCSNMAVSACELHE
  • Lâmina horizontal (ou cribriforme) Tem uma forma quadrilátera, estendendo-se de um labirinto etmoidal ao outro. A face superior é dividida ao meio pela crista etmoidal. De cada lado, existem os sulcos olfactivos, paralelos à crista etmoidal. Estes sulcos apresentam os forâmenes da lâmina cribriforme, com dimensões variáveis, mas dispostos em fileiras paralelas entre si. Estes forâmenes dão passagem aos ramos do nervo olfactivo. Anteriormente, existem dois forâmenes especiais: a fenda etmoidal (prolongamento da duramáter) e o forame etmoidal anterior (que está ligado ao canal etmoidal

Descrição Neste osso, distingue-se uma porção central, o corpo, de onde se destacam as asas menores, as asas maiores, e os processos pterigóides.

  • Corpo – 6 faces o Superior – porção anterior, linha mediana: jugo esfenoidal. De cada lado, sulcos olfativos (continuam os do etmóide); a porção mais saliente do jugo articula-se com a crista etmoidal e com a lâmina cribriforme do etmóide, através do prolongamento etmoidal do esfenoide. Posteriormente, o jugo é limitado pelo limbo esfenoidal. Posteriormente a este limbo, existe o sulco pré-quiasmático , que tem disposição transversal e une os canais ópticos. Posteriormente a este sulco, encontra-se a sela turca , ou fossa hipofisária, onde se encontra a hipófise. Na porção anterior desta fossa (posteriormente ao sulco) existe o tubérculo da sela e ainda o sulco do seio intervenoso (para o seio intervenoso anterior). Este sulco é limitado posteriormente por uma crista sinostósica que termina pelos processos clinoides médios. A sela turca é limitada posteriormente pelo dorso da sela. Ao nível dos seus ângulos livres, encontram-se os processos clinoides posteriores. SpqSTSCP o Anterior – linha mediana: crista esfenoidal anterior; de cada lado, aberturas do seio esfenoidal, e ainda hemicélulas, que em conjunto com as do etmoide, formam as células etmoidais posteriores. o Inferior – porção inferior da crista esfenoidal, sendo que a porção anterior, mais saliente, é o rostro esfenoidal. Esta crista vai articular-se com o sulco entre as asas do vómer. Como esta adaptação não é perfeita, forma-se o canal esfeno- vomeriano mediano o Posterior – apresenta uma superfície quadrilátera rugosa, que une o esfenoide ao occipital. Corresponde à face oposta da sela turca. o Faces laterais – dão inserção às asas maiores do esfenóide. Apresentam ainda o sulco carótico, onde se situam o seio cavernoso, a artéria carótida interna e alguns nervos cranianos. Asas menores – são triangulares, de base medial. Destacam-se da face superior do corpo do esfenóide por duas lâminas, que depois se juntam: uma superior, achatada supero- inferiormente, e uma inferior, achatada póstero-inferiormente. Circunscrevem, então com o corpo do esfenóide, o canal óptico, por onde passa a artéria oftálmica e o nervo óptico. A sua face superior relaciona-se com o cérebro, e a face inferior faz parte da abóbada da orbita. A margem anterior articula-se com o etmóide e com o frontal, e a posterior contribui para separa as fossas anterior e média da base interna do crânio. Termina postero-medialmente nos processos clinoides anterior. O ápice estende-se até à extremidade lateral da fissura orbital superior, e termina no processo xifóide.
  • Asas maiores – 3 faces e 3 margens o Face posterior – relaciona-se com a porção do cérebro que se situa na fossa média da base interna do crânio o Face anterior – faz parte da parede lateral da órbita – face orbital o Face lateral – dividida em duas porções (pela crista infratemporal), sendo que a superior pertence à fossa temporal, e a inferior à fossa infratemporal o Margem anterior – articula-se com o zigomático o Margem lateral – articula-se com a parte escamosa do temporal

o Margem medial – na porção média, está soldada ao corpo. Anteriormente, relaciona-se com o ápice da órbita, e posteriormente articula-se com a parte petrosa do temporal. Encontram-se, nesta margem, vários forâmenes, sendo eles (de anterior para posterior) - ORVOEP ▪ Fissura orbital superior VER ESPAÇOS– nervos motores do olho (oculomotor e troclear), veia oftálmica superior e três ramos terminais do nervo oftálmico (lacrimal, frontal e nasociliar) e nervo abducente; ▪ Forame redondo – nervo maxilar; ▪ Forame venoso de Vesalius (inconstante) – pequena veia emissária; ▪ Forame oval – nervo mandibular, artéria meníngea acessória ▪ Forame espinhoso – artéria e veia meníngea média; ramo meníngeo do nervo mandibular; ▪ Forame petroso – nervo petroso menor Posteriormente, origina-se uma saliência achatada transversalmente e dirigida postero-lateralmente, a língua esfenoidal, que contribui para a formação do forame jugular. As margens posterior e medial da asa maior unem-se, formando a espinha do escafoide, que se articula com o temporal entre a porção petrosa e escamosa e onde se insere o ligamento esfeno-mandibular

  • Processos pterigóides – originam-se a partir de duas raízes: uma medial (face inferior do corpo do esfenóide) e outra lateral (margem medial da asa maior). Apresenta o canal pterigóideu, onde passam os vasos e nervo do canal pterigoideu. As duas raízes continuam-
    • se inferiormente por duas lâminas ósseas, que se unem anteriormente, formando um canal com abertura para posterior, a fossa pterigoideia. Na porção inferior, separam-se sendo este espaço ocupado pelo processo piramidal do palatino. o Face anterior – faz parte da parede posterior da fossa infratemporal; o Face medial – articula-se com a lâmina perpendicular do palatino. Na sua extremidade medial origina-se o processo vaginal, que se dirige medialmente e se separa da face inferior do corpo do esfenóide por um sulco, que a margem da asa do vómer transforma no canal vomero-vaginal. A porção inferior desta face termina num gancho, o hâmulo pterigoideu, em cuja concavidade se reflete o tendão do m. levantador do véu palatino o Face lateral – inserção do m. pterigoideu lateral o Face posterior – constitui a fossa pterigoideia (inserção do m. pterigoideu medial). Na sua porção supero medial, encontra-se a fossa escafoideia (inserção do tensor do véu palatino. A margem posterior da lâmina lateral apresenta, superiormente à porção média, o processo ptérigo-espinhoso (inserção do ligamento com este nome) - Palatino É um osso par, largo, que se localiza na porção postero-mediana da face. Articula-se com o maxilar, com o esfenóide, o etmóide, o palatino oposto, concha nasal inferior e vómer. Sugestão de orientação O osso possui duas lâminas. A mais pequena, apresenta uma curvatura cuja concavidade aponta para posterior. Na outra lâmina, existe uma estrutura em forma de pirâmide que é inferior e lateral relativamente à outra lâmina.

- Temporal É um osso par, largo, que se localiza na porção Ínfero-lateral do crânio. Articula-se com o occipital, o parietal, o esfenóide, o zigomático e a mandíbula Sugestão de orientação Este osso possui uma estrutura em forma de corno, que é inferior, e cujo ápice aponta para medial. Existe uma estrutura que se destaca de uma face lisa, através de duas raízes, que aponta para anterior. Descrição Este osso pode dividir-se em três porções: a porção escamosa, a porção petrosa, e a porção mastóide.

  • Porção escamosa – 2 Faces, 1 margem
  • Face exocraneana – divide-se em duas porções, uma superior e outra inferior, pelo processo zigomático. o Processo zigomático: constituído por duas porções: o segmento basal, [que corresponde à “base” do processo zigomático. Apresenta duas faces, uma superior que se relaciona com os fascículos do m. temporal, e uma inferior que apresenta duas saliências, uma longitudinal e outra transversa, que se vão conjugar para formar a “raiz” do processo zigomático. A raiz longitudinal continua-se posteriormente, contribuindo para formar a crista supramastoideia, sendo que imediatamente anteriormente ao poro auditivo externo, apresenta o tubérculo zigomático posterior; a raiz transversa (ou tubérculo articular) é lisa e concava na porção inferior, e vai articular-se com a mandíbula. No ponto de junção das duas raízes, existe o tubérculo zigomático anterior.] e o segmento anterior, que apresenta uma concavidade medial, e dá inserção ao músculo masséter (lateralmente) e à fáscia temporal (superiormente). A extremidade anterior apresenta-se cortada em bisel, para se articular com o zigomático, à custa da margem inferior. o Porção superior: é convexa e lisa; dá inserção ao músculo temporal; o Porção inferior: apresenta o tubérculo articular (descrito anteriormente) e posteriormente, a fossa mandibular, que está dividida em duas porções pela fissura petrotimpânica de Glasser, sendo a porção mais anterior articular, e a porção posterior não articular, e é limitada posteriormente pelo poro auditivo externo. Faz parte também desta porção os tubérculos zigomáticos, e ainda uma porção triangular e lisa que vai fazer parte da fossa infratemporal, a superfície plana subtemporal.
  • Face endocraneana – apresenta sulcos que se relacionam com a artéria meníngea média
  • Margem circunferencial – confunde-se, posteriormente, com a porção mastoide do temporal. Anteriormente a esta, é visível através das fissuras petroescamosa (face endocraneana) e timpanoescamosa (exocraneana). Na sua porção superior, vai articular-se anteroinferiormente com a margem posterior da asa maior do esfenoide, e superiormente com o parietal
  • Porção mastóide – 2 faces, 1 margem
  • Face exocraneana Apresenta frequentemente vestígios de uma fissura petroescamosa posterior, com obliquidade antero-inferior, que separa as zonas de origem escamosa e de origem petrosa do processo mastóide.

Os ¾ postero-inferiores são limitados por uma linha rugosa que se continua com a linha nucal superior do occipital. Apresenta rugosidades que dão inserção: ao ventre occipital do músculo occipito frontal, ao esternocleidomastoideu e ao músculo esplénio da cabeça. Na proximidade da margem posterior, na sua porção média, existe o forame mastoideu que comunica com o interior do crânio, por onde passa uma veia emissária e a artéria mastoideia. Na porção medial ao processo mastóide, existe o sulco mastoideu onde se insere a porção posterior do músculo digástrico, e anteriormente o sulco occipital (onde passa uma artéria). O quarto antero-superior é liso. Observa-se anteriormente o poro auditivo externo (base da porção petrosa). Postero- superiormente existe a espinha suprameática de Henle, e posteriormente uma zona crivosa, perfurada por vários forâmenes vasculares.

  • Face endocraniana Confunde-se anteriormente com a porção petrosa. É maioritariamente lisa, contribuindo para formar o fundo da cavidade craniana. Na sua porção anterior, existe o sulco para o seio segmoideu.
  • Margem circunferencial Confunde-se anteriormente com as porções petrosa e escamosa. No restante, é grosso e rugoso, articulando-se superiormente com o parietal e posteriormente com a margem lateral da porção escamosa do occipital
  • Porção petrosa – pirâmide com eixo antero-medial – base, ápices, 4 faces e 4 margens
  • Base – contem o poro auditivo externo (exocranealmente) – (do ponto de vista embrionário, o poro é constituído superiormente pela escama, e antero-postero-inferiormente pelo osso timpânico.
  • Vértice – apresenta a abertura superior do canal carótico, por onde passa a carótida interna e o plexo carótico interno (nervoso). O ápice, juntamente com o corpo e asa maior do esfenóide (porção posterior e margem medial) e occipital, formam o forame lacerado
  • Face antero-superior – descrevem-se várias estruturas, de antero-medial para postero-lateral. Impressão trigémea ou fossa Gasseriana , onde se insere o gânglio de Gasser (espessamento nervoso das fibras sensitivas do nervo trigémeo); Tubérculo retro gasseriano ; H iato dos canais dos nervos petrosos maior e menor (que se continuam com os sulcos do mesmo nome e onde passam os nervos com o mesmo nome, sendo o maior mais medial); tegme timpânico , uma lâmina óssea fina, que forma a parede superior da cavidade timpânica; Eminência arqueada , condicionada pelo canal semicircular superior.
  • Face postero-superior – apresenta anteriormente o poro acústico interno, que é a entrada para o meato acústico interno. Este meato divide-se em quatro fossas: uma antero-superior, onde passa o nervo de Wrisberg; uma antero-inferior, uma postero-superior e outra postero-inferior onde passam o nervo vestibulococlear e a artéria labiríntica; postero-superiormente encontra- se a fossa subarqueada (prolongamento da duramáter) e posteriormente a esta, a abertura externa do aqueduto do vestíbulo (para o canal endolinfático); existe ainda, inferiormente, a fóssula ungueal, que aloja prolongamentos do labirinto membranoso.
  • Face postero-inferior – divide-se em três porções: uma lateral, uma média e outra medial; o Lateral – processo estiloide (Ramalhete de Roland – 2 ligamentos [estilo-hioideu e estilo-mandibular no ápice, sendo o EH mais posterior] e 3 músculos [estilo hioideu {lateral}, estilo faríngeo {medial} e estilo glosso {anterior}]; postero-lateralmente, existe o foramene estilo-mastoideu, onde passa a artéria estilo-mastoideia e o nervo de Wrisberg. o Média – fossa jugular (aloja o bulbo superior da veia jugular interna). Na parede lateral da fossa, existe o canalículo mastoideu (onde passa o ramo comunicante do nervo de Wrisberg com o nervo acessório - Cruveilhier)

Meios de união

  • Cápsula articular – é fina e laxa. Insere-se superiormente no contorno da superfície articular temporal, ou seja, anteriormente na porção anterior do tubérculo articular, medialmente no contorno do túberculo articular e da fossa mandibular e também algumas fibras na espinha do esfenóide, posteriormente no lábio anterior da fissura petrotimpânica (Glasser) e lateralmente na raíz longitudinal do processo zigomático e no túberculo zigomático anterior. Inferiormente, insere-se ao nível do colo do côndilo da mandíbula, à exceção da porção posterior, onde se estende mais inferiormente. As fibras da cápsula são verticais, e existem dois tipos de fibras: as longas (estendem-se desde a superfície temporal até à mandibular) e as curtas (que vão desde a superfície articular até à porção periférica do disco). Na porção posterior, estas fibras curtas irão formar o freio discal posterior
  • Ligamento lateral – extrínseco. Insere-se superiormente na raiz longitudinal do processo zigomático (anteriormente à cápsula) e no tubérculo zigomático anterior e as fibras vão dirigir-se postero-inferiormente para se inserirem na porção lateral e posterior do colo do processo condilar da mandibula.
  • Ligamento medial – intrínseco. Reforça a cápsula medialmente, e Insere-se superiormente no rebordo medial da fossa mandibular, e as suas fibras dirigem-se com obliquidade postero-inferior para se inserirem na porção posterior e medial do colo do processo condilar da mandíbula.
  • Ligamentos acessórios – 3

o Ligamento esfenomandibular – corresponde a um espessamento da fáscia

interpterigoideia. Insere-se na espinha do esfenóide e na lingueta da mandíbula (Spix)

o Ligamento estilomandibular - insere-se no ápice do processo estiloide e na margem

posterior do ramo da mandíbula (junto ao ângulo da mandibula)

o Ligamento ptérigomandibular – insere-se na lâmina medial do processo pterigoide

e na extremidade posterior da margem alveolar da mandíbula Membrana sinovial Devido à existência do disco articular, consideram-se duas membranas sinoviais: uma temporo- discal, e outra discomandibular, que podem comunicar entre si quando o disco se apresenta perfurado. Mecânica articular Importante, principalmente, nos movimentos de descensão e ascensão (da mandíbula). À medida que ocorre a descensão, a côndilo da mandibula vai projetar-se anteriormente, arrastando consigo o disco. Este disco, que em repouso se relaciona principalmente com a fossa mandibular e com a porção posterior do tubérculo articular, vai passar a relacionar-se com a porção inferior do tubérculo articular. Também a relação do disco com o côndilo mandibular vai alterar-se. Enquanto que em repouso se relaciona com a porção anterior, à medida que o movimento se dá vai relacionar-se com a porção culminante, isto é, a crista que divide o côndilo nas duas porções descritas anteriormente. O movimento é detido pela tensão do freio discal posterior, e reposto pelo auxilio da elasticidade das suas fibras.

2. TRONCO

Coluna vertebral - osteologia

Generalidades

A coluna vertebral localiza-se na porção posterior e mediana do tronco. Divide-se em 4 partes: cervical (7 vértebras), torácica (12), lombar (5) e sacro-coccígea (5 sagradas e 4 a 5 coccígeas, soldadas num osso único). Classificação das vértebras

  • Verdadeiras – vértebras independentes; o Isólogas – assemelham-se às vertebras esquemáticas: ▪ Comuns;Especiais (6C, 7C, 1T, 10T 11T 12T e 5L) o Heterólogas – diferem um pouco – atlas e áxis
  • Soldadas – alterações de forma ou do desenvolvimento; o Alomórficas – Sacro e cóccix (alterações na forma) ; o Alotróficas – vertebras cranianas (alterações no desenvolvimento) Características gerais das vértebras Sugestão de orientação A porção do osso maciça e com forma cilíndrica é anterior. Os processos que se destacam apontam ligeiramente para inferior. Descrição Todas as vértebras são constituídas por um corpo vertebral (3 faces, uma superior, uma circunferencial, e outra inferior, sendo a superior e inferior rugosas para melhor fixação do disco), e um arco ósseo de concavidade anterior, o arco vertebral. Este arco (posterior e lateralmente), juntamente com a margem posterior do corpo vertebral (anteriormente), vai delimitar o forame vertebral. O arco vertebral apresenta um processo espinhoso (posterior e mediano, origina-se da união das lâminas do arco vertebral), dois processos transversos (laterais e horizontais, que se unem ao corpo vertebral através do pedículo do arco vertebral ) e quatro processos articulares (dois superiores e dois inferiores, localizam-se entre a porção do arco vertebral que se insere no corpo vertebral e a lâmina do arco vertebral). O processo espinhoso encontra-se ligado aos transversos através das lâminas do arco vertebral (de forma quadrilátera, constituem a parede póstero- lateral do forame vertebral). À margem superior do pedículo do arco vertebral dá-se o nome de incisura vertebral superior, e à inferior, incisura vertebral inferior. A incisura inferior delimita, com a superior da vertebra subjacente, o forame intervertebral. A sobreposição de todos os forames vertebrais origina o canal vertebral. Características gerais das vértebras cervicais Corpo vertebral: apresenta, de cada lado, na porção lateral da face superior, uma saliência, o únco, e no mesmo local, mas inferiormente uma incisura, que corresponde ao únco da vértebra subjacente. São mais pequenos que as vértebras torácicas, e o arco vertebral é maior; O forame vertebral tem uma forma aproximadamente triangular; O processo espinhoso, ao nível do ápice, bifurca-se, originando dois tubérculos à exceção da C7;

processo transverso. A face medial apresenta a impressão para o ligamento transverso do atlas, na sua porção mais anterior.

  • Arco anterior Tem uma concavidade para posterior; apresenta na sua porção anterior, medianamente, o tubérculo anterior, e ao mesmo nível, na porção posterior a fóvea do dente, que se vai articular com a superfície articular do dente do áxis.
  • Arco posterior Apresenta uma concavidade para anterior. Na sua porção posterior, medianamente, apresenta o tubérculo posterior. Na sua porção mais lateral, na porção onde se funde com as massas laterais, existe, na face superior, o sulco para a artéria vertebral. Áxis (C2) Sugestão de orientação Existe, em numero par, uma estrutura que apresenta dois ramos que se unem delimitando um orifício. Estas estruturas apontam para lateral e para inferior. Descrição Esta vértebra assemelha-se mais às vertebrais gerais do que o atlas. Considera-se um corpo, que apresenta na sua face anterior, na linha mediana uma crista (crista mediana anterior), que se continua superiormente através de uma estrutura, o dente do áxis. Este fixa-se ao corpo vertebral através do colo, possuindo uma base e um ápice. Na sua face anterior, existe a superfície articular anterior (que se articula com a fóvea do dente do áxis) e na face posterior uma face articular posterior onde se insere o ligamento transverso do atlas. Lateralmente ao colo, considera-se o pedículo do arco vertebral. As superfícies articulares superiores encontram-se lateralmente ao pedículo e olham para superior, enquanto as inferiores se localizam na porção anterior da lâmina do arco vertebral e olham para inferior. 6ª vértebra cervical (C6) Esta vértebra apresenta o tubérculo anterior do processo transverso muito desenvolvido, ao qual se dá o nome de tubérculo carótico de (Chassaignac). Este tubérculo é muito importante para a localização da artéria carótida comum. 7ª vértebra cervical ou vértebra proeminente (C7) O processo espinhoso é muito desenvolvido e unituberculado, ao contrário das outras vértebras cervicais. Os processos transversos são pouco desenvolvidos, sendo o tubérculo posterior bastante desenvolvido e projetando-se para lateral. O corpo vertebral pode ainda apresentar, lateralmente e inferiormente, uma fóvea articular para a cabeça da primeira costela 1ª vértebra torácica (T1) Apresenta, na face lateral do corpo vertebral, duas faces articulares: uma superior, para a 1ª costela, e uma inferior hemifóvea, para a 2ª costela 10ª vértebra torácica (T10) Apresenta, na face lateral do corpo vertebral, uma fóvea articular, que se articula com a 10ª costela

11ª vértebra torácica (T11) e 12ª vértebra torácica (T12) Não apresentam fóveas articulares na porção anterior dos processos transversos. Existe uma fóvea articular, na face lateral do corpo vertebral, que se articula com as 11ª e 12ª costelas, respetivamente. 5ª vértebra lombar (T5) Caracteriza-se pela ausência de paralelismo entre as faces superior e inferior do corpo vertebral. As faces articulares inferiores são planas.

Sacro

Sugestão de orientação Este osso apresenta uma estrutura que se assemelha a uma cauda que é inferior, sendo a concavidade anterior. Descrição o sacro é constituído pelas cinco vértebras sagradas, que estão unidas entre si. Tem a forma de uma pirâmide quadrangular, de base superior, distinguindo-se 4 faces, uma base e um ápice.

  • Base – apresenta, na linha mediana, de anterior para posterior, a superficial articular lombossacral, o forame superior do canal sagrado, o início da crista sagrada mediana. Lateralmente à linha mediana, existem os processos articulares do sacro, cuja face articular olha par medial e ligeiramente para superior, e lateralmente, a porção superior das asas do sacro.
  • Face anterior – na linha mediana, existem os corpos vertebrais das vertebras sagradas, que estão soldados. Os corpos distinguem-se uns dos outros através das linhas transversas. Lateralmente a cada uma dessas linhas, existe o forame sagrado anterior, onde passam os ramos anteriores dos nervos sagrados. Lateralmente aos forames, existe ainda os sulcos transversos
  • Faces laterais – apresentam, na sua porção superior, uma face articular em forma de orelha, que se vai articular com a superfície articular na porção posterior da face medial do coxal. Posteriormente, existe a tuberosidade sacral, e ântero-inferiormente, uma superfície rugosa onde se inserem os ligamentos sacrotuberal e sacroespinhoso.
  • Face posterior - Apresenta, na linha mediana, a crista sagrada mediana, resultante da fusão dos processos espinhosos. Lateralmente, existe o sulco sagrado e a crista sagrada medial (lateralmente aos sulcos), que resulta da fusão dos processos articulares das vértebras sagradas. Lateralmente, existem os forâmenes sagrados posteriores, por onde passam os ramos posteriores dos nervos sagrados. Lateralmente, existem as cristas sagradas laterais, resultantes da fusão dos processos transversos.
  • Ápice – na porção anterior, apresenta uma face para se articular com o cóccix. posteriormente, encontra-se o hiato sacral (terminação inferior do canal sacral), que é limitado lateralmente pelos cornos sacrais, onde se inserem ligamentos de reforço da articulação sacro-coccígea.
Articulação entre os processos articulares

Entre as vértebras cervicais e torácicas são planas, e entre as lombares são condilartroses rudimentares. Nas vértebras cervicais, as superfícies articulares são planas e têm forma oval, nas torácicas são planas e nas lombares tem uma forma elíptica. A articulação é reforçada por uma cápsula articular, que se estende desde a porção imediatamente superior (no caso das cervicais e torácicas) ou lateral (lombares) do processo articular superior, até à região equivalente do inferior. Nas torácicas e lombares, pode ainda haver um espessamento posterior da cápsula, que se considera como o ligamento posterior. Existe ainda uma membrana sinovial simples em cada uma das articulações.

União das lâminas dos arcos vertebrais

Faz-se através dos ligamentos amarelos, que se inserem superiormente, na face anterior da lâmina da vértebra suprajacente, e na margem superior da lâmina da vértebra subjacente. A sua altura aumenta de superior para inferior, mas a largura diminui. União dos processos espinhoso s Dois tipos de ligamentos. O Ligamento interespinhal insere-se nos processos espinhosos, e o ligamento supraespinhal insere-se no ápice dos processos espinhoso, sendo muito desenvolvido na região cervical (constituindo o ligamento nucal, que vai desde o processo espinhoso da 7ª vértebra cervical até à protuberância occipital externa e crista occipital externa). União dos processos transversais Unem-se através dos ligamentos intertransversários. São muito desenvolvidos na zona lombar, e ausentes na zona cervical.

Articulações especiais

Lombo-sagrada

É uma sínfise. Vai articular-se a face inferior do corpo vertebral da L5 com a base do sacro, e os processos articulares inferiores da L5 com os processos articulares superiores do sacro. Esta articulação é reforçada por um disco vertebral, semelhante ao descrito anteriormente, e que é mais espesso na sua porção anterior que na posterior. A articulação é reforçada pelos ligamentos longitudinais, pelos ligamentos amarelos, pelo ligamento interespinal e um ligamento supraespinhal. Existe ainda um ligamento à distância, que se estende desde o processo transverso da L5 à asa do sacro. O angulo formado pelos dois ossos, dá-se o nome do promontório.

Articulação sacro-coccígea, intercoccígea e unco-vertebral de Trolard – ver EP

Articulações entre o atlas e o áxis

Articulação atlanto-axial lateral

É uma hétero artrose. Vai articular-se as superfícies articulares na face inferior da massa lateral do atlas, com o processo articular superior do áxis. Estão revestidas por cartilagem articular, mais espessa no centro que na periferia. A articulação é reforçada por quatro ligamentos:

  • Ligamento atlanto-axial anterior – margem inferior do arco anterior do atlas até à face anterior do corpo do áxis;
  • Ligamento atlanto-axial lateral (2) – é uma cápsula articular rudimentar, que se insere em volta das face articulares;
  • Ligamento atlanto-axial posterior – margem inferior do arco posterior do atlas até à margem superior das lâminas dos arcos vertebrais e à base do processo espinhoso do àxis. Possui uma membrana sinovial muito fina, podendo emitir franjas para anterior e posterior.
Articulação atlanto-axial mediana

É uma trocartrose. Vai articular-se o dente do áxis, com o anel atloideu, que é composto, anteriormente, pelo arco anterior do atlas, e posteriormente, pelo ligamento transverso do atlas, que se insere na porção anterior da face medial das massas laterais. Deste ligamento transverso, destacam-se fibras da porção mediana. Umas vão para superior, inserindo-se no clivo do occipital, anteriormente ao forame magno, formando o ligamento transverso-occipital; outras vão para inferior, inserindo-se na face posterior do corpo do áxis, formando o ligamento transverso-axial. Estas estruturas formam o ligamento cruciforme do atlas. A articulação é reforçada por três ligamento superiores: o ligamento do ápice do dente, e os ligamentos alares (em numero par, inserem-se superiormente na porção medial dos côndilos occipitais). Como esta articulação possui duas cavidades articulares, possui duas membranas sinoviais: uma anterior e outra posterior.

Articulação e ligamentos entre a coluna vertebral e a cabeça

Articulação atlanto occipital

É uma bicondilartrose. A superfície articular do occipital são os côndilos do occipital, que se localizam lateralmente ao forame magno, e as superfícies articulares do atlas são as faces articulares existentes na face superior das massas laterais. Meios de união

  • Cápsula articular
  • Ligamento atlanto-occipital anterior – estende-se desde a margem anterior do forame magno do occipital até à margem superior do arco anterior do atlas;
  • Ligamento atlanto-occipital posterior igual ao anterior mas posterior;
  • Ligamento atlanto-occipital lateral – em número de dois, insere-se na porção do occipital lateral aos côndilos (no seu contorno), e inferiormente, no rebordo das superfícies articulares do atlas. Membrana sinovial - Existe uma membrana sinovial em cada uma das cápsulas articulares.