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Analises clinicas - Erros e etapas, Esquemas de Análise Farmacêutica

Neste resumo elaborado é possível ver de forma simples como é contemplado a analise laboratorial e também as suas etapas.

Tipologia: Esquemas

2023

À venda por 29/06/2023

thiago-maiczak
thiago-maiczak 🇧🇷

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Analise laboratorial
Objetivo: Detectar doenças ou predisposição a doenças;
Confirmar ou rejeitar diagnósticos;
Estabelecer prognósticos;
Orientar a supervisão do paciente;
Monitorar a eficácia da terapia;
Os laboratórios devem ter: Conhecimentos médicos, científicos e técnicos;
Recursos pessoais, equipamentos laboratoriais e de processo de dados, suprimentos e instalações.
Coletas de sangue devem ser realizadas com procedimento como: Assepsia do local e garroteamento (não extrapolar
1 minuto), liberação do embulo, Bisel posicionado para baixo e um ângulo de aproximadamente 45°, após a inserção
da agulha retirada do garrote, coleta seja ela em vácuo ou não.
Tipos de tubos de coleta: Com citrato (azul), para soro (vermelho), com heparina (verde) e com EDTA (roxo).
Fases da analise
Fase pré-analítica: Coleta, anticoagulantes e coloração sanguínea.
Fase analítica: Serie vermelha e as anemias, serie branca e as leucoses e neoplasias, hemostasia sanguínea.
Fase pós-analítica: Interpretação laboratorial.
Fase pré-analítica
Fatores inerentes ao paciente: Devem ser feitos questionamentos ao paciente, sendo eles:
Oque levou a vir realizar este exame?
Existem antecedentes familiares com o mesmo problema seu?
É portador de alguma doença crônica?
Há relato de crises hemolíticas?
Suspeita-se de uma anemia?
O paciente teve episódios de sangramento?
Antes da coleta de sangue o que o paciente estava fazendo?
Toma algum medicamento?
Saber a idade e o sexo (valores de referência).
Fatores inerentes ao exame: Devem ser feitos as necessárias ações:
Punção sanguínea e assepsia.
Garroteamento.
Tipos de coleta.
Anticoagulantes.
Confecção da Extensão Sanguínea.
Coloração da lâmina.
Homogeneização.
Coloração da lamina
Método Romanowsky, corantes de eosina e azul de metileno.
Panótico: o que tudo vê.
Eosina é uma substancia ácida então cora estruturas básicas (citoplasma).
Azul de metileno é uma substancia básica então cora estruturas ácidas (núcleo).
Derivados mais usado: May-Grunwald, Giemsa, Leishman e Wright.
Mais utilizado: May-Grunwald-Giemsa.
Como é realizada: Esperar secar a extensão, posicionar na cuba as lâminas, cobrir com May Grunwald por 4 minutos
(fixação pelo metanol), adicionar ao corante e deixar agir por 1 minuto, preparar o Giemsa 1 gota do corante para
cada 1ml de água, cobrir a lâmina com giemsa preparado por 15 minutos, retirar o excesso lavando com água e
deixar secar ao ar e visualizar em objetiva de 100 com óleo de imersão.
Uma boa coloração: Eritrócitos: apresentar cor avermelhada (salmão), leucócitos: apresentar nitidamente a distinção
núcleo-citoplasma, Plaquetas: apresentar cor roxa com refrigerancia e grânulos no interior.
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Analise laboratorial Objetivo: Detectar doenças ou predisposição a doenças; Confirmar ou rejeitar diagnósticos; Estabelecer prognósticos; Orientar a supervisão do paciente; Monitorar a eficácia da terapia; Os laboratórios devem ter: Conhecimentos médicos, científicos e técnicos; Recursos pessoais, equipamentos laboratoriais e de processo de dados, suprimentos e instalações. Coletas de sangue devem ser realizadas com procedimento como: Assepsia do local e garroteamento (não extrapolar 1 minuto), liberação do embulo, Bisel posicionado para baixo e um ângulo de aproximadamente 45°, após a inserção da agulha retirada do garrote, coleta seja ela em vácuo ou não. Tipos de tubos de coleta: Com citrato (azul), para soro (vermelho), com heparina (verde) e com EDTA (roxo). Fases da analise Fase pré-analítica: Coleta, anticoagulantes e coloração sanguínea. Fase analítica: Serie vermelha e as anemias, serie branca e as leucoses e neoplasias, hemostasia sanguínea. Fase pós-analítica: Interpretação laboratorial.

Fase pré-analítica

Fatores inerentes ao paciente: Devem ser feitos questionamentos ao paciente, sendo eles: Oque levou a vir realizar este exame? Existem antecedentes familiares com o mesmo problema seu? É portador de alguma doença crônica? Há relato de crises hemolíticas? Suspeita-se de uma anemia? O paciente teve episódios de sangramento? Antes da coleta de sangue o que o paciente estava fazendo? Toma algum medicamento? Saber a idade e o sexo (valores de referência). Fatores inerentes ao exame: Devem ser feitos as necessárias ações: Punção sanguínea e assepsia. Garroteamento. Tipos de coleta. Anticoagulantes. Confecção da Extensão Sanguínea. Coloração da lâmina. Homogeneização. Coloração da lamina Método Romanowsky, corantes de eosina e azul de metileno. Panótico: o que tudo vê. Eosina é uma substancia ácida então cora estruturas básicas (citoplasma). Azul de metileno é uma substancia básica então cora estruturas ácidas (núcleo). Derivados mais usado: May-Grunwald, Giemsa, Leishman e Wright. Mais utilizado: May-Grunwald-Giemsa. Como é realizada: Esperar secar a extensão, posicionar na cuba as lâminas, cobrir com May Grunwald por 4 minutos (fixação pelo metanol), adicionar ao corante e deixar agir por 1 minuto, preparar o Giemsa 1 gota do corante para cada 1ml de água, cobrir a lâmina com giemsa preparado por 15 minutos, retirar o excesso lavando com água e deixar secar ao ar e visualizar em objetiva de 100 com óleo de imersão. Uma boa coloração: Eritrócitos: apresentar cor avermelhada (salmão), leucócitos: apresentar nitidamente a distinção núcleo-citoplasma, Plaquetas: apresentar cor roxa com refrigerancia e grânulos no interior.

Anticoagulantes São substancias que impedem ou retardam a coagulação sanguínea. Anticoagulantes: Paul-Heller (Oxalato de amônio e Oxalato de Potássio). Citrato de sódio. Fluoreto de sódio. EDTA K2 ou Na2. Heparina. Como agem? Oxalatos, Citratos e Fluoretos – Atuam precipitando o cálcio ionizado na forma de sais insolúveis, “vem em associação com o EDTA”. EDTA é um agente quelante (formador de complexos hidrossolúveis), com afinidade pelos cátions cálcio, é o mais utilizado em hematologia clínica. Heparina exerce ação inibitória sobre os fatores VII, IX, fator plaquetário 3 e fator X. Características: Citrato de sódio: Para provas de coagulação (não altera fatores de coagulação), concentração utilizada 109- 129mmol/L, deve-se respeitar a quantidade de sangue a ser colocada 1:10 (1 de AC. Para 9 de sangue). Fluoreto de sódio: Não é um anticoagulante de eleição em hematologia. Mais utilizado em Bioq. Clinica na determinação da glicose. (Fosforilação Oxidativa). EDTA K3: Usado para realização do hemograma e outras provas, respeitar a quantidade de sangue a ser colocada 1mg/ml de sangue, previne agregação plaquetária e não podem ser utilizados para estudo de coagulação, maior preservação das células sanguíneas. EDTA 10,0g Água q.s.p 100ml Pipetar 0,05ml ou 1 gota. Heparina: Usado para realizaão do hemograma e outras provas, respeitar a proporção anticoagulante-sangue 10 a 15 ui/ml de sangue, utilizado para prova de fragilidade osmótica (anemia), amplamente utilizado em testes de equilíbrio ácido-básico, inadequado para análise de extensão sanguíneas por apresentar distúrbios na coloração. Obs.: O excesso de EDTA pode causar microcitose e diminuição do VG e HB, nos granulócitos a cromatina se torna pinóctica, aumnetando a lobulaçao nuclear e vacúolos podem ser vistos no citoplasma, nos linfócitos e monócitos pode ocorrer lobulação nuclear e vacúolos no citoplasma, assim como o excesso pode diminuir a contagem global de leucócitos. Homogeneização Há um intervalo e tempo entre a coleta e a realização do exame, em que o tubo fica parado e ocorre a sedimentação dos eritrócitos. Para que a amostra possa ser contada adequadamente, ela deve ser homogeneizada antes do exame, em homogeneizadores hematológicos por 5 minutos. Amostras que vão ser recontadas e que estavam em repouso por algum tempo devem ser homogeneizadas por 15 minutos, principalmente quando se quer confirmar a contagem de plaquetas. Amostras refrigeradas, antes de serem homogeneizadas, devem adquirir a temperatura ambiente. Erros das fases clinicas Fase pré-analítica: orientação inadequada ao paciente, tempo de jejum, legibilidade da requi. Médica, coleta inadequada, estase venosa prolongada, tubo de coleta inadequado, proporção incorreta, identificação incorreta. Fase analítica: Falha no equipamento, perda da amostra, troca da amostra, contaminação entre amostras, sistema analítico não validado e falhas detectadas no controle de qualidade interno. Fase pós-analítica: Perda do resultado, interpretação equivocada do resultado, erro na transcrição dos resultados, tempo de liberação do resultado acima, problemas com sistema laboratorial e valores de referência inapropriados.