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Este documento fornece uma análise detalhada do sedimento urinário, com foco na identificação e interpretação de cilindros e cristais. Ele abrange tópicos como a formação e características dos diferentes tipos de cilindros (hialinos, hemáticos, leucocitários, de células epiteliais, granulosos e céreos), bem como a identificação e significado clínico dos diversos tipos de cristais encontrados na urina. O documento também discute a importância da análise do sedimento urinário no diagnóstico de doenças renais e do trato urinário, além de abordar possíveis artefatos e contaminantes que podem ser encontrados na amostra. Com uma descrição abrangente e ilustrações detalhadas, este documento é uma ferramenta valiosa para estudantes e profissionais da área da saúde que buscam aprofundar seus conhecimentos sobre a análise do sedimento urinário e sua relevância clínica.
Tipologia: Esquemas
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Exame do sedimento Contagem entre lâmina e lamínula Centrifugar o tubo contendo a urina a 1. 500 - 2. 000 rpm, durante 5 minutos. Passar o sobrenadante para outro tubo e diluir o sedimento até 0 , 5 ml com o próprio sobrenadante ou com solução fisiológica. Homogeneizar o sedimento. Colocar 20 l do sedimento entre lâmina e lamínula ( 20 x 20 ). Observar ao microscópio inicialmente em pequeno aumento ( 100 x) para observar a distribuição dos elementos e visualizar cilindros. Realizar a contagem em 400 x. Contar no mínimo 10 campos microscópicos.
Cilindros Os cilindros são os únicos elementos exclusivamente renais encontrados no sedimento urinário. Formam-se principalmente no interior da luz do túbulo contorcido distal e do ducto coletor, possibilitando a visão microscópica das condições existentes no interior dos néfrons. Suas formas representam a luz do túbulo: geralmente têm lados paralelos e extremidades arredondadas, mas podem ser enrugados ou contorcidos, dependendo da sua idade.
Cilindros A largura do cilindro depende do tamanho do túbulo em que foi formado. Os largos podem ser devidos à distensão tubular ou, no caso de extrema estase urinária, à formação no interior dos ductos coletores. A aparência dos cilindros também é influenciada pelos materiais presentes no filtrado no momento de sua formação e pelo período de tempo em que eles permaneceram no túbulo.
Cilindros hialinos Os cilindros mais freqüentes são de tipo hialino, constituídos quase inteiramente por proteína de Tamm- Horsfall. A presença de 0 a 2 desses cilindros por campo de pequeno aumento é considerada normal, assim como o achado de quantidade elevada após exercício físico intenso, desidratação, exposição ao calor e estresse emocional. Assumem significado clínico quando seu número é elevado: glomerulonefrite, pielonefrite, doença renal crônica e insuficiência cardíaca congestiva.
Cilindros hialinos Os cilindros hialinos são incolores nos sedimentos não-corados e têm um índice de refringência semelhante ao da urina; portanto, podem facilmente passar despercebidos se as amostras não forem examinadas com pouca luminosidade. A morfologia dos cilindros hialinos é variável: formas normais, enrugadas e contorcidas; o enrugamento e a contorção parecem ser devidos ao envelhecimento do cilindro.
Cilindros hemáticos Enquanto o achado de hemácias na urina indica sangramento de alguma área do sistema urogenital, a existência de cilindros hemáticos é muito mais específica, indicando que o sangramento provém do interior do néfron. Sua presença relaciona-se principalmente com a glomerulonefrite, mas qualquer quadro clínico capaz de lesar os glomérulos, os túbulos ou os capilares renais pode produzir cilindros hemáticos.
Cilindros hemáticos Podem conter células claramente identificáveis ou fortemente agrupadas, ligadas à matriz protéica. Cilindro hemático: observe a presença de hemácias hipocrômicas e dismórficas (400 x).
Cilindros leucocitários Os cilindros leucocitários são refringentes, têm grânulos e, a menos que sua desintegração tenha começado, serão visíveis os núcleos multilobulados. Cilindro leucocitário corado (400 x).
Cilindros de células epiteliais As fibrilas da proteína de Tamm-Horsfall prendem-se às células tubulares; se assim não fosse, passariam para a urina antes da formação do cilindro. O desligamento pode ocorrer em vários estágios do processo de formação. Considerando sua íntima aderência às células tubulares, é previsível a ligação de células epiteliais aos cilindros hialinos.
Cilindros granulares É preciso que haja estase urinária e que os cilindros celulares permaneçam nos túbulos para que a sua desintegração produza grânulos. Cilindro granuloso fino e cristais de ácido úrico (ampliação de 400x)
Cilindros céreos Representam a destruição final dos grânulos que aderem à matriz do cilindro. A presença de cilindros céreos indica extrema estase urinária. Cilindro céreo corado: observe as extremidades irregularmente quebradas (ampliação de 100 x)
Cilindros largos Todos os tipos de cilindros podem ser largos (alteração nos túbulos renais), e a presença de muitos cilindros céreos largos sugere prognóstico desfavorável. Grande cilindro granuloso em vias de tomar-se céreo (ampliação de 400 x).
Bactérias Normalmente a urina não tem bactérias. No entanto, se as amostras não forem colhidas em condições estéreis, pode ocorrer contaminação bacteriana sem significado clínico. As amostras que ficam à temperatura ambiente por muito tempo também podem conter quantidades detectáveis de bactérias, que representam apenas a multiplicação dos organismos contaminantes.