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Guias e Dicas
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Análise do Artigo, sobre fisioterapia., Trabalhos de Fisioterapia

Arquivo de fisioterapia, analisando um artigo.

Tipologia: Trabalhos

2024

Compartilhado em 08/10/2024

isabelle-diedrich
isabelle-diedrich 🇧🇷

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Analise do artigo Indicativo de transtorno do
desenvolvimento da coordenação de escolares com
idade entre 7 e 10 anos
ISABELLE DIEDRICH
REFERÊNCIA:
SILVA, Juliana da; BELTRAME, Thaís Silva. Indicativo de transtorno do
desenvolvimento da coordenação de escolares com idade entre 7 e 10 anos. Revista
Brasileira de Ciências do Esporte, v. 35, n. 1, p. 3-14, jan.-mar. 2013
Frequentemente imaginamos que as habilidades motoras estão intimamente ligadas a
profissionais como dançarinos e atletas, figuras que deslizam pelo palco ou correm pelo
campo. Contudo, a realidade é bem mais sutil e complexa. As habilidades motoras, na
verdade, abrangem a execução eficiente de movimentos cotidianos intencionais, algo que
todos nós fazemos sem pensar muito a respeito. A população acredita que com o tempo,
nossas habilidades motoras devem aprimorar-se naturalmente. No entanto, essa não é uma
verdade universal. Muitas crianças, por diversas razões, não atingem o desenvolvimento
motor esperado. Esse atraso pode desencadear uma cascata de problemas, prejudicando o
desenvolvimento da motricidade fina e grossa, que vai desde dificuldades acadêmicas,
recreativas e a até desafios sociais mais profundos. Um dos diagnósticos que tenta explicar
essas dificuldades é o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC). Esse
transtorno se refere a dificuldades motoras que não podem ser atribuídas a condições
clínicas conhecidas e pode impactar tanto habilidades motoras finas quanto grossas.
Para identificar o TDC, um dos testes mais amplamente utilizados é o Movement Assessment
Battery for Children (MABC-1). Este exame avalia a destreza manual, as habilidades com bola e o
equilíbrio em crianças de 4 a 12 anos. A prevalência do TDC pode atingir até 6%, com uma
incidência notavelmente maior entre meninos. No Brasil, a situação é ainda mais alarmante, com
estudos revelando uma prevalência de até 11,8%. Uma pesquisa realizada em São José, SC,
envolvendo 406 crianças de 7 a 10 anos, trouxe à tona dados intrigantes: 11,1% apresentaram
sinais de TDC, 16,7% estavam em risco e 72,2% não mostraram dificuldades motoras. A
prevalência foi notoriamente maior entre as crianças mais velhas, com uma associação
estatisticamente significativa, embora a relação fosse fraca. Curiosamente, não foram encontradas
diferenças significativas entre os sexos. Esses resultados revelam uma prevalência de TDC
superior à observada em estudos internacionais, mas alinhada com a realidade encontrada em
pesquisas brasileiras. O texto sublinha a urgência de realizar mais avaliações e estudos para
identificar e tratar o TDC de forma precoce, em diferentes regiões do Brasil, com o objetivo de
oferecer o suporte necessário para superar os desafios associados a esse transtorno.

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Analise do artigo “Indicativo de transtorno do

desenvolvimento da coordenação de escolares com

idade entre 7 e 10 anos”

ISABELLE DIEDRICH

REFERÊNCIA :

SILVA, Juliana da; BELTRAME, Thaís Silva. Indicativo de transtorno do

desenvolvimento da coordenação de escolares com idade entre 7 e 10 anos. Revista

Brasileira de Ciências do Esporte, v. 35, n. 1, p. 3-14, jan.-mar. 2013

Frequentemente imaginamos que as habilidades motoras estão intimamente ligadas a

profissionais como dançarinos e atletas, figuras que deslizam pelo palco ou correm pelo

campo. Contudo, a realidade é bem mais sutil e complexa. As habilidades motoras, na

verdade, abrangem a execução eficiente de movimentos cotidianos intencionais, algo que

todos nós fazemos sem pensar muito a respeito. A população acredita que com o tempo,

nossas habilidades motoras devem aprimorar-se naturalmente. No entanto, essa não é uma

verdade universal. Muitas crianças, por diversas razões, não atingem o desenvolvimento

motor esperado. Esse atraso pode desencadear uma cascata de problemas, prejudicando o

desenvolvimento da motricidade fina e grossa, que vai desde dificuldades acadêmicas,

recreativas e a até desafios sociais mais profundos. Um dos diagnósticos que tenta explicar

essas dificuldades é o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC). Esse

transtorno se refere a dificuldades motoras que não podem ser atribuídas a condições

clínicas conhecidas e pode impactar tanto habilidades motoras finas quanto grossas.

Para identificar o TDC, um dos testes mais amplamente utilizados é o Movement Assessment Battery for Children (MABC-1). Este exame avalia a destreza manual, as habilidades com bola e o equilíbrio em crianças de 4 a 12 anos. A prevalência do TDC pode atingir até 6%, com uma incidência notavelmente maior entre meninos. No Brasil, a situação é ainda mais alarmante, com estudos revelando uma prevalência de até 11,8%. Uma pesquisa realizada em São José, SC, envolvendo 406 crianças de 7 a 10 anos, trouxe à tona dados intrigantes: 11,1% apresentaram sinais de TDC, 16,7% estavam em risco e 72,2% não mostraram dificuldades motoras. A prevalência foi notoriamente maior entre as crianças mais velhas, com uma associação estatisticamente significativa, embora a relação fosse fraca. Curiosamente, não foram encontradas diferenças significativas entre os sexos. Esses resultados revelam uma prevalência de TDC superior à observada em estudos internacionais, mas alinhada com a realidade encontrada em pesquisas brasileiras. O texto sublinha a urgência de realizar mais avaliações e estudos para identificar e tratar o TDC de forma precoce, em diferentes regiões do Brasil, com o objetivo de oferecer o suporte necessário para superar os desafios associados a esse transtorno.