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Autor: Sergio Alfredo Macore / Helldriver rapper
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Introdução
Diariamente os gestores das empresas se encontram com a necessidade de criar novos negócios, adquirir crédito ou até mesmo utilizar o património líquido da empresa. Em geral antes de se executar qualquer tipo de projecto deve ser feito a avaliação do que pode ser conseguido de retorno com o mesmo capital que pretende ser utilizado no projecto, ou seja, verificar o custo de oportunidade é extremamente importante e indispensável para qualquer análise de viabilidade económica.
Muitas empresas hoje em dia não realizam um estudo da viabilidade do investimento em que pensam fazer, analisando seus riscos, retornos e até mesmo analisando a situação do mundo, e após realizarem o investimento, sem qualquer análise da viabilidade, percebem que o capital foi mal investido, mal utilizado, ou utilizado no momento em que não era para ser utilizado. Desse modo não conseguem os resultados em que foi esperado ou em muitos casos ficam com saldos negativos após terem feito o investimento sem análise de viabilidade.
Objectivos
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Metodologia
A metodologia usada para a elaboração deste trabalho, baseou-se na pesquisa bibliográfica de várias obras físicas, assim como virtuais.
Para WESTERFIELD, o valor presente líquido é a concentração de todos os valores esperados de um fluxo de caixa na data zero. O autor afirma ainda que o VPL, com certeza, é a técnica robusta de análise de investimento mais conhecida e mais utilizada. Quanto aos ganhos e retornos do projecto, LAPPONI (2000), afirma que os ganhos de um projecto podem ser representados tanto por entradas de caixa, quanto por economia obtida em função da implantação, por isso vale avaliar o custo benefício do projecto de investimento. Esse tipo de técnica desconta os fluxos de caixa da empresa a uma taxa especificada.
Essa taxa refere-se ao retorno mínimo que deve ser obtido no projecto, de forma a manter inalterado o valor de mercado da empresa. As taxas utilizadas podem ser chamadas de taxa de desconto, custo de oportunidade ou custo de capital. Portanto, o VPL é definido como o valor presente dos fluxos de caixa deduzidos o valor inicial do investimento, isto é:
Onde: FC0 , FC1, FC2, FC3, FCn : representam os retornos gerados, o valor das entradas do fluxo de caixa; i: taxa, concebe o que a empresa espera do investimento, ou seja, a taxa mínima de atractividade do investimento, a fim de avaliar se as entradas proporcionam um VPL positivo.
Para a tomada de decisão através deste indicador deve ser observado que se o VPL for positivo, então o projecto é viável. Se for negativo a taxa é menor que a esperada e é melhor não correr o risco de investir.
1.1.2 Taxa interna de retorno (TIR)
Taxa Interna de Retorno é a taxa de desconto que iguala o Valor Presente dos fluxos do investimento inicial. Para WESTERFIELD, (1995), a Taxa Interna de Retorno é o melhor indicador para comparar investimentos dentro do mesmo ramo de negócio. E para comparação de projectos diferentes, o melhor indicador é a grandeza do Valor Presente. O indicador obtido com o cálculo da TIR serve para analisar a alternativa risco e retorno.
Segundo WESTERFIELD, (1995), na dimensão retorno ela pode ser interpretada como um limite superior para a rentabilidade de um projecto de investimento.
Para o cálculo da TIR usa-se a seguinte fórmula:
FCj: Fluxo de caixa líquido no momento; n: Duração do projecto. Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projecto de investimento. A TIR é a taxa de desconto que faz com que o Valor Presente Líquido (VPL) do projecto seja zero. Um projecto é atractivo quando sua TIR for maior do que o custo de capital do projecto.
1.1.3 Playback
Este indicador indica o período de tempo necessário para que a empresa recupere o seu investimento. Ele é o principal método não exacto, que mede o tempo necessário para que a somatória das parcelas anuais seja igual ao investimento inicial. Segundo CASAROTTO (2008) o payback deve ser utilizado como parâmetro, pois ele irá medir, com base na geração de caixa, em quanto tempo o dinheiro investido retornará, na forma de rendimento. Calculado no fluxo de caixa de vida útil de dez anos, o payback apresenta-se de várias maneiras para cada tipo de empresa.
CASAROTTO FILHO e KOPITTKE (2008) destacam que uma das vantagens deste método é que ele reflecte a liquidez do projecto e, portanto, o risco de não recuperar o investimento. Complementa ainda que quanto mais líquido o investimento, supõe-se que menos será arriscado e vice-versa. Por ser um indicador de cálculo fácil, pequenas empresas utilizam este método que é intuitivo e por demonstrar o período necessário para que o investimento seja retornado.
1.2 Análise económica de investimentos
O investimento na área económica significa a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infra-estrutura) ou seja, em bens de capital. O investimento produtivo se
A analise de investimentos financeiros é assim, a capacidade de avaliar a rentabilidade das empreses, tendo em vista, em função das condições actuais e futuras, verificar se os capitais investidos são remunerados e reembolsados de modo que as receitas superem as despesas de investimento e de funcionamento.
1.4 Análise de risco de investimentos
Segundo SECURATO, pode ser definido como a tentativa de se medir o grau de incerteza na obtenção do retorno esperado em uma determinada aplicação financeira ou investimento realizado. Dessa forma, os investimentos podem ser classificados como de baixo, médio e alto risco. Geralmente, investimentos de baixo risco apresentam um maior nível de segurança ao investidor, mas em contrapartida costumam ter um retorno menor. Investimentos de alto risco , por outro lado, podem trazer um retorno mais alto, mas com um grau muito maior de incerteza, podendo até mesmo trazer prejuízos aos investidores.
O risco do investimento está relacionado com a probabilidade da obtenção de um retorno menor que o retorno esperado – quanto maior for a probabilidade da obtenção de retornos baixos ou negativos, maior risco terá o investimento.
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1.4.1 Tipos de riscos
Risco de mercado É um tipo de risco que afecta todas as empresas em geral e não é passível de ser reduzido pela diversificação. Diz respeito à incerteza da inflação, da política monetária e orçamental, às mudanças conjunturais. Como é um risco que não pode ser combatido pela estratégia da diversificação, o accionista para fazer aplicações na empresa, em alternativa aos títulos do tesouro (taxa sem risco), vai exigir uma remuneração adicional pelo risco de mercado que incorre. É de fácil entendimento pois está relacionado com a variação do valor dos activos. É o risco de ganhar ou perder montantes financeiros pela simples mudança dos preços dos activos no mercado financeiro.
Como o valor dos activos negociados é determinado pelo mercado, a incerteza em relação ao valor futuro (que pode representar perdas ou ganhos) do activo é o que caracteriza então o risco de mercado (SECURATO, 1996).
O risco de mercado decorre da interferência de uma série de factores, tais como:
O risco do capital próprio investido na empresa reflecte o risco sistemático ou de mercado, que, por sua vez, pode ser decomposto em:
O risco específico de um activo , que é medido pelo desvio padrão dos retornos, só é relevante para os activos quando detidos isoladamente. Quando os activos são agrupados numa carteira, o risco relevante é o risco de mercado, isto é, a contribuição do activo para o risco da carteira.
O risco específico de um activo pode ser medido:
O risco de um activo tem dois componentes: o risco específico, que pode ser eliminado atrás da diversificação, e o risco de mercado, que não pode ser eliminado por diversificação, uma carteira eficiente é aquela que oferece um maior retorno para um determinado nível de risco ou, o menor risco, para um dado retorno.
Risco específico
Caso os gestores agirem racionalmente na aplicação dos recursos da empresa em determinado projecto de investimento, o investidor espera obter o máximo de retorno, dentro dos limites de risco que se propôs a correr. Da mesma maneira, a expectativa de um accionista é a de que a acção se valorize no mercado, devido às políticas e estratégias implementadas pelo quadro directivo da empresa.
Assim, a teoria do investimento preconiza que as decisões de investimento criam valor para o accionista, sendo, então, baseadas na teoria da maximização da riqueza dos accionistas (SHAREHOLDER THEORY) ou da criação de valor. COPELAND, KOLLER e MURRIN (2002) sugerem que as variáveis que influenciam o valor da empresa são denominadas vectores, drivers de valor, sendo variáveis de desempenho que têm impacto sobre os resultados de um negócio. DAMODARAN (2002) esclarece que tais drivers proporcionam uma dimensão relacionada aos efeitos das decisões sobre o valor da acção.
Segundo RAPPAPORT (1998) e DAMODARAN (2002), o crescimento do facturamento, os lucros, o retorno sobre o capital próprio, os investimentos em capital fixo e de giro, destacam-se como vectores do fluxo de caixa, ou seja, da criação de valor. Uma das formas de verificação da criação de valor é por meio da análise do valor das acções da empresa. As metodologias baseadas nessa abordagem buscam verificar as variações no preço das acções, que podem ser provocadas por anúncios ou divulgações de demonstrações financeiras, como também em decorrência das decisões de investimento (ANTUNES e PROCIANOY, 2003).
A utilização de métricas fundamentadas no mercado, como o retorno das acções, mostra-se mais intuitiva, pois é um indicador do grau de convergência entre objectivos dos accionistas e gestores. Mas, o valor das acções fica exposto a muitos ruídos, acarretando um risco incremental aos gestores, já que as oscilações nesse valor não podem ser controladas (PUKTHUANTHONG, TALMOR e WALLACE, 2004). LUCCHESI e FAMÁ (2007) argumentam que a expectativa de retorno do investimento é um dos factores que ampliam o valor da empresa, pois os gestores procuram maximizar esse valor ao tomarem as decisões de investimento. Conforme Assaf Neto (1997), a gestão das empresas tem alterado seu foco no lucro e rentabilidade para a
busca da maximização de riqueza dos accionistas, o que constitui o objectivo - fim da empresa.
ASSAF NETO (1997) aponta também, que a criação de valor está acima do objectivo de superar os custos das vendas, pois se deve incorporar a remuneração referente ao custo de oportunidade do capital, que não é considerado pela contabilidade financeira. Dessa maneira, a criação de valor não pode ser representada por métricas de desempenho contabilísticas, sendo indicadas as métricas de mercado. Ou seja, observa- se que a teoria do investimento preconiza que as decisões de investimento criam valor, sendo baseadas na teoria da maximização da riqueza dos accionistas (do valor da empresa).
Conclusão
Conclui-se que análise de investimentos se baseia nos retornos propiciados pelos fluxos de caixa relevantes associados aos projectos de investimento. A construção desses fluxos de caixa requer grande quantidade de informações históricas, exige projecções de resultados futuros e eles devem representar adequadamente a realidade actual e o futuro projectado. Deve-se ter sempre em mente que fluxos de caixa mal elaborados podem conduzir a decisões desastrosas.
É importante ter em mente que fluxo de caixa quer dizer: movimentos efectivos de recursos que tem reflexos financeiros sobre o caixa, desprezando-se receitas e despesas de natureza eminentemente contabilística (depreciação, amortização e outros resultados que não são pagos ou recebidos em termos de caixa).
CASAROTTO, Nelson; KOPITTKE,Bruno Hartmut “ Analise de Investimentos ”-; 6° edição atlas(1994)
ROSS, WESTERFIELD, Jaffe “ Administração Financeira ” - Ed. Atlas (1995)
LAPPONI, Juan Carlos; LAPPONI ” Projectos de Investimento” - Editora (2000)
SECURATO, José Roberto “ Decisões Financeiras em condições de risco ”– Atlas (1996).
RAPPAPORT, A. Creating shareholder value: a guide for managers and investors. 2 a^. ed. New York: Free Press, 1998. 205p.
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. 2. ed., Administração financeira: corporate finance. São Paulo: Atlas, 2002. 776 p.
Nome: Sérgio Alfredo Macore / 22.02.
Naturalidade: Cabo Delgado – Pemba – Moçambique
Contactos: +258 826677547 ou +258 846458829
Formado em: Gestão de Empresas / Gestão Financeira
E-mail: Sergio.macore@gmail.com / helldriverrapper@hotmail.com
Facebook: Helldriver Rapper Rapper, Sergio Alfredo Macore
Twitter: @HelldriverTLG
Instituição de ensino: Universidade Pedagogica Nampula – Faculdade = ESCOG.
Boa sorte para você…….