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Analise critica do filme amistad para o curso de direito.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Uma obra de: Steven Spielberg
Iporá - Goiás 2020
Júllya Beatriz Teixeira Santos Silva
Uma obra de: Steven Spielberg
Trabalho apresentado no curso de graduação de Bacharel em Direito da UEG – Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Iporá, na disciplina de História do Direito, para obtenção de nota.
Professor: Marcello Rodrigues Siqueira
Iporá, 22 de abril de 2020.
que eles querem, o que claramente não é do caráter do juiz Coglin como foi apresentado no filme. Em um determinado momento do filme os defensores dos incriminados resolvem buscar John Quincy para pedir ajuda para o caso, e então ele dá um conselho dizendo que num tribunal quem tem a melhor história vence, e sugere que eles contem a própria história de vida e a realidade dos fatos acontecidos.
Com esse conselho, resolvem procurar um tradutor para que eles pudessem ser ouvido, primeiramente são enganados pelo professor Gibbs que na verdade não entendia nada da língua falada por eles, e é então que encontram Kay Nyagua, um africano naturalizado americano, que utiliza o nome de James Covey. E a partir desse encontro foi possível conseguir entender a vida deles, saber as histórias e como tudo aconteceu, até mesmo puderam depor em segunda Instância, representado por Cinque. “Temos pouquíssimos conhecimentos de como os africanos desalojados, escravizados ou livres que vieram ou foram trazidas contra a vontade para os Estados Unidos se sentiram diante da perda da língua, de ter de aprender Inglês... HOOKS, 2013, p. 224. – Bell Hooks, Ensinando a transgredir. AMBRÓSIO, Gabriel. África em Cena: Análise de Amistad e a reflexão sobre a realidade. Por dentro da África , 2014. Disponível em: < http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/africa-em-cena-analise-de-la-amistad-e-reflexao-sobre- realidade>. Acesso em: 20 de abr. de 2020. Durante o depoimento de Cinque, suas memórias são reproduzidas em imagens, é como se o começo fosse ali, no meio do filme. Mostra sua família, especialmente sua esposa, logo seu sequestro é retratado e então a lembranças da luta sangrenta no navio.
No filme é possível ver a constante mistura entre fé e razão, a presença da bíblia na mão dos africanos fazendo leitura por imagens, onde alguns acreditam e pedem por sua libertação.
Eles ganham a causa num primeiro momento, mas logo a outra parte recorre e então é preciso outro julgamento, Cinque se sente enganado por Baldwin, mesmo com o mesmo tentando explicar que ele tentou e fez o possível para conseguir a libertação dos mesmos, e conseguiu porém no âmbito estadual.
O julgamento foi para suprema corte, onde Baldwin conta com a ajuda de John Quincy para defendê-los, no julgamento ele começa questionando o porquê de um processo simples com provas concretas precisou durar tanto tempo, em torno de vinte e cinco anos. Após todos os seu argumentos, finalmente é encerrado e eles são libertos, depois de muito sofrimento e apreensão. O final do filme é marcado pelo retorno de Cinque para sua terra, onde ele nem se quer encontra sua família, afinal, foram vinte e cinco anos fora, todos esses anos sem notícias preso no Estados Unidos.