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Este documento discute sobre o monitoramento de pragas na produção integrada de manga no submédio do vale do são francisco. O texto aborda a importância do monitoramento, métodos de amostragem, níveis de ação e controle para diferentes pragas, como moscas-das-frutas, tripes, lepidópteros, cochonilha-branca e besouro-amarelo. Além disso, o documento fornece informações sobre a importância de dividir as parcelas em quadrantes e inspecionar diferentes partes da planta.
O que você vai aprender
Tipologia: Provas
Compartilhado em 07/11/2022
4.6
(158)172 documentos
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Não perca as partes importantes!
meio de armadilhas do tipo Jackson para a coleta de machos de Ceratitis capitata e do tipo McPhail para a coleta do gênero Anastrepha, a qual atrai
Pragas da Mangueira: Monitoramento, nível de ação e controle
também machos e fêmeas de C. capitata. A utilização de armadilhas é muito prática e permite conhecer as espécies presentes na área, sua freqüência e flutuação populacional no decorrer do ano, sendo que o nível de controle é determinado pelo MAD (Mosca/Armadilha/Dia).
Todos os detalhes referentes ao monitoramento, atrativos, densidade de armadilhas, inspeção e revisão das armadilhas, cálculo do MAD e nível de controle estão descritos no Capítulo 4 - "Monitoramento de moscas-das- frutas no Submédio do Vale do São Francisco".
MONITORAMENTO DE OUTRAS PRAGAS DA MANGUEIRA
Para se fazer o monitoramento de pragas, é imprescindível a realização de amostragens criteriosas, em diversos pontos do pomar e nos diferentes estágios fenológicos da mangueira (Fig. 38). As plantas devem ser selecionadas
importante se ter em mente que a presença da praga no campo não implica, necessariamente, em seu controle, pois, se isto não significar perdas econômicas, sua presença ou danos poderão ser tolerados. Esta tolerância é o fator que distingue o MIP do sistema convencional de controle de pragas.
Observações de campo e laboratório, testes e/ou adaptações de modelos de MIP já utilizados em outros países, para a cultura da mangueira (Cunningham, 1991; Pena et ai., 1998) e, ainda, revisão de literatura nacional e internacional
subsídios para o desenvolvimento de metodologias de amostragem para o monitoramento e determinação do nível de controle para pragas-chave e secundárias da mangueira, no Submédio do Vale do São Francisco (Barbosa et aI., 2000b; Barbosa et ai., 2000c; Barbosa et aI., 2001 a). Com relação às moscas-das-frutas, anteriormente já haviam sido desenvolvidas pesquisas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, onde a metodologia de amostragem e nível
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Crescimentodo fruto Maturaçâo Colheita
lil (^2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 ) Meses CRESCIMENTO VEGETATIVO (^) FLORAÇÃO FORMAÇÃO DO FRUTO
Fig. 38. Fenologia da mangueira.
Pragas da Mangueira: Monitoramento, nível de ação e controle
Fig. 40. Esquema experimental para amostragem em talhão de mangueira.
Amostragem e nível de ação para Pragas da Mangueira
folhas novas) por planta, sendo dois em cada quadrante, para observar a presença de tripes.
Inflorescências e frutos: a partir do início da floração até a fase de "chumbinho", efetuar cinco vezes a batedura de quatro panículas novas por planta (uma por quadrante), para contagem dos tripes. Da fase de "chumbinho" até 25 dias antes da colheita, observar a presença de tripes em quatro frutos por planta (um por quadrante).
Nível de ação Ramos: 40% ou mais de ramos infestados por tripes; Inflorescências e Frutos: 10% ou mais de inflorescência e/ou frutos com 10 ou mais tripes.
MOSQUINHA DA MANGA (Erosomyia mangiferae)
Método de amostragem A amostragem deve ser feita ao acaso, em brotações, folhas novas, ramos, inflorescências e frutos, com base na presença da praga ou danos (Figs. 3 e 4, Capo 1).
Brotações: observar a presença ou ausência da praga ou seus danos, em oito brotações, sendo duas em cada quadrante da planta;
Folhas novas: observar a presença da praga ou danos em folhas novas de oito ramos por planta, sendo duas em cada quadrante;
Ramos: observar a presença ou ausência da praga na haste de oito ramos por planta, sendo dois ramos por quadrante;
Inflorescências: observar a presença ou ausência da praga em quatro panículas por planta, sendo uma em cada quadante;
Frutos: observar, até a fase de "chumbinho", a presença ou ausência da praga em um fruto por quadrante.
Nível de ação
brotações e/ou folhas novas) e 2% ou mais de inflorescências e/ou frutos infestados na fase de chumbinho.
LEPIDÓPTEROS DA INFLORESCÊNCIA
Método de amostragem Efetuar, ao acaso, a batedura (em bandeja plástica branca) de quatro panículas por planta (uma em cada quadrante), para observar a presença ou
Amostragem e nível de ação para Pragas da Mangueira
Cochonilha-branca (Aulacaspis tubercularis)
Método de amostragem
Nível de ação
Método de amostragem
Nível de ação
Preenchimento da ficha de amostragem
Pragas da Mangueira: Monitoramento, nível de ação e controle
mangueira foi dividida (01, 02, 03 e 04). Nas colunas seguintes, deverá ser anotada nos quadrantes a presença das pragas ou danos. Essas colunas deverão ser preenchidas utilizando-se a escala de notas: O = ausência da praga ou danos nas duas brotações, folhas novas, ramos, inflorescências, frutos; 1 = presença da praga ou danos em uma brotação, folhas novas, ramos, inflorescências, frutos; 2 = presença da praga ou danos nas duas brotações, folhas novas, ramos. Para que seja calculada a percentagem de dano, os números obtidos nos quadrantes, na bordadura e na área interna da parcela, deverão ser totalizados por planta. Para cada planta, o total, nos diferentes quadrantes,
amostrada. Portanto, como temos dez plantas, deverão ser amostradas quatro plantas na bordadura e seis plantas no interior da parcela, sendo que 100% de danos na bordadura corresponderão a 32 brotações, folhas novas e ramos infestados (4 x 8) e 16 inflorescências e/ou frutos (4 x 4), enquanto no interior da parcela 100% de danos na bordadura corresponderão a 48 brotações, folhas novas e ramos infestados (6 x 8) e 24 inflorescências e/ou frutos (6 x 4). Para o cálculo dos danos médios totais, deverá ser feita uma regra de três, onde 80 (32 + 48) corresponderão a 100% de dano nas brotações, folhas novas e ramos, e 40, nas inflorescências e frutos, sendo X%, o valor encontrado pelo amostrador.
Interpretando a ficha de amostragem Após os cálculos dos danos, se atingido o nível de ação, o controle químico deverá ser iniciado. Em determinada situação, o nível de ação poderá ser atingido na bordadura e não no interior da parcela. Neste caso, deve-se pulverizar apenas a bordadura. Ouando o nível de dano estiver próximo ao nível de ação, para maior segurança, recomenda-se repetir a amostragem após três dias.
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PULGÃO
Inflorescência Brotação (Nota O a 1) (Nota O a 2)
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TRIPES Fruto ichumbinhol (No. De tripes ou Nota O a 1)
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Inflorescência (Nota: O a 1) Folhas novas (Nota:O a 21
Brotação (Nota: O a 21
Ramo (Nota: O a 2)
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