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Metabolismo de Aminoácidos, Slides de Anatomia

Este documento aborda o metabolismo dos aminoácidos, detalhando os processos de degradação oxidativa, remoção do grupo amino, desaminação oxidativa e formas de transporte não-tóxicas de amônia dos tecidos para o fígado. Também discute a toxicidade da amônia e sua ligação com o ciclo da ureia e o ciclo do ácido cítrico. O documento fornece informações abrangentes sobre o metabolismo de aminoácidos, incluindo os principais mecanismos enzimáticos envolvidos, as vias metabólicas e as consequências fisiológicas da intoxicação por amônia. Essa compreensão é fundamental para entender o funcionamento do metabolismo de proteínas e a manutenção da homeostase do organismo.

Tipologia: Slides

2019

Compartilhado em 30/04/2024

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Metabolismo de Aminoácidos
Os aminoácidos podem sofrer degradação oxidativa em 3 circunstâncias
metabólicas:
1. Durante a renovação das proteínas celulares, alguns aminoácidos
sofrem degradação oxidativa, caso não sejam necessários para a síntese
de novas proteínas;
2. Aminoácidos ingeridos em excesso, além das necessidades corporais de
biossíntese de proteínas, o excedente é catabolizado, já que os
aminoácidos livres não podem ser metabolizados;
3. Durante o jejum severo ou diabetes melito, quando os carboidratos não
são utilizados adequadamente, as proteínas corporais serão hidrolisadas
e seus aminoácidos empregados como combustível.
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Metabolismo de Aminoácidos

  • (^) Os aminoácidos podem sofrer degradação oxidativa em 3 circunstâncias metabólicas:
  1. Durante a renovação das proteínas celulares, alguns aminoácidos sofrem degradação oxidativa, caso não sejam necessários para a síntese de novas proteínas;
  2. Aminoácidos ingeridos em excesso, além das necessidades corporais de biossíntese de proteínas, o excedente é catabolizado, já que os aminoácidos livres não podem ser metabolizados;
  3. Durante o jejum severo ou diabetes melito, quando os carboidratos não são utilizados adequadamente, as proteínas corporais serão hidrolisadas e seus aminoácidos empregados como combustível.

OXIDAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS

O

C NH

2

H

2

N

Uréia

COO

C H R

H 3

N

aminoácidos CO 2

H 2

O

glicose Corpos cetônicos

NH

4

amônia COO

C H R

O

-cetoácidos

REMOÇÃO DO GRUPO AMINO

O grupo amino dos aminoácidos é removido pela passagem deste para o - cetoglutarato, formando glutamato. Este processo é catalisado por aminotransferases. O glutamato atua como reservatório temporário de grupamentos amino, provenientes de diferentes aminoácidos.

-cetoácido1 + aminoácido1 aminoácido2 + -cetoácido -cetoglutarato + aminoácido1  glutamato + -cetoácido -cetoglutarato + aspartato  glutamato + oxaloacetato AST: aspartato aminotransferase -cetoglutarato + alanina  glutamato + piruvato ALT: alanina aminotransferase AMINOTRANSFERASES (vários tecidos) Existem inúmeras aminotranferases, específicas para cada aminoácido. Aminotranferases importantes: por serem enzimas intracelulares, a presença de níveis elevados de aminotranferases no plasma indica lesão celular (diagnóstico de doenças hepáticas, infarto do miocárdio e distúrbios musculares)

Reação catalisada pela glutamato desidrogenase Enzima mitocondrial Libera amônia livre no fígado Amônia é altamente tóxica e não deve ser liberada na circulação É convertida em uréia no fígado Desaminação oxidativa

OXIDAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS

Ocorre em vários tecidos Fígado, músculos, rins, cérebro, tecido adiposo,intestino, etc glicose Corpos cetônicos

COO

C H R

H 3

N

aminoácidos

COO

C H R

O

-cetoácidos CO 2

H 2

O

NH

4

amônia O C NH 2

H

2

N

Uréia Ocorre exclusivamente no fígado

ATP

Alanina e glutamina são formas de transporte de amônia dos tecidos para o fígado

URÉIA

Forma de transporte não tóxica de amônia na corrente sanguínea

  1. GLUTAMINA Síntese de glutamina pela glutamina sintetase em vários tecidos, incluindo o cérebro. Glutaminase no fígado e rins converte glutamina em glutamato + amônia.
  1. Depleção do ATP celular  NH 4

ativa a glutamato desidrogenase Remoção de -cetoglutarato e NADH compromete o ciclo dos ácidos cítricos e a geração de ATP

A AMÔNIA É TÓXICA AOS ANIMAIS

Intoxicação severa leva a encefalopatia hepática: estado comatoso NH 4

ativa a glutamina sintetase Colabora para a redução no nível celular de ATP

A AMÔNIA É TÓXICA AOS ANIMAIS

Intoxicação severa leva a encefalopatia hepática: estado comatoso

  1. Interferência na síntese de neurotransmissores NH 4 + ativa a glutamina sintetase e inibe a glutaminase Reduz o nível de glutamato que atua como um potente neurotransmissor excitatório mediando um grande número de funções cognitivas. Consequência: letargia e falta de direção GABA (-aminobutirato), sintetizado a partir de glutamato um importante neurotransmissor inibitório

A AMÔNIA produzida é imediatamente usada junto com o bicarbonato (CO 2 do ciclo dos ácidos cítricos) para formar carbamoilfosfato Carbamoil fosfato sintetase (mit) Enzima reguladora

**1) Ornitina transcarbamoilase

  1. Argininasuccinato sintetase
  2. Argininasuccinato liase
  3. Arginase**

DESTINO DOS ESQUELETOS DE CARBONO