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Uma pesquisa sobre o desenvolvimento de projetos arquitetônicos de interiores com ênfase em ambientes mais amplos, iluminados e arejados. A pesquisa aborda a importância desses projetos para o bem-estar e a estética contemporânea, além de discutir aspectos da iluminação natural e artificial, o processo de iluminar no projeto de interiores e a redução de paredes internas correlacionando a iluminação e seu emprego correto com o bem-estar dos usuários.
Tipologia: Teses (TCC)
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Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em Arquitetura e Designer de Interiores da Faculdade Dom Alberto SÃO PAULO 2023
A iluminação natural na arquitetura é essencial para criar espaços agradáveis e sustentáveis. Ela envolve o uso estratégico de aberturas, como janelas e claraboias, para maximizar a entrada de luz do sol, reduzir a dependência de iluminação artificial e proporcionar ambientes mais saudáveis e energeticamente eficientes. Projetos arquitetônicos de casas modernas com ênfase em iluminação natural e ambientes arejados costumam incluir elementos como janelas amplas, portas de correr de vidro, pé-direito alto e espaços abertos. O design busca integrar harmoniosamente os interiores com o entorno, favorecendo a entrada de luz natural e promovendo uma sensação de amplitude. Além disso, materiais transparentes ou translúcidos e cores claras são frequentemente utilizados para refletir e difundir a luz, contribuindo para um ambiente luminoso e arejado (Lee, 2020). Mesmo em ambientes integrados, ainda há divisões. Entretanto, essas divisões são mais sutis e criativas. O exemplo mais comum é usar um bar ou bancada para separar a cozinha da sala, mas vasos de plantas, painéis, móveis, ou mesmo, um desnível, podem ser usados para dividir os ambientes. A economia de materiais durante construção, além de manter a família mais unida, oferece conforto na moradia, construindo casas contemporâneas e assim contribuindo para a ventilação, modernidade e visualização de casa bonita e aconchegante (Sousa, 2020). Pensando no futuro das famílias que pensam em conforto e ambiente mais amplo, com opção de iluminação natural e mais ventilação, questiona-se: Como propor um projeto arquitetônico para que uma residência seja confortável dispondo de ambientes integrados? O objetivo geral da pesquisa é descrever a importância de projetos residências com redução de paredes internas, para um ambiente mais amplo, iluminado e arejado, como forma de aplicação de modo prático e alternativo a partir do projeto. Quanto aos específicos, optou-se em: efetivar um panorama histórico da iluminação na arquitetura; discorrer sobre aspectos da iluminação natural e artificial; e, definir o que é o processo de iluminar no projeto de interiores e analisar a importância da redução de paredes internas correlacionando a iluminação e seu emprego correto com o bem-estar dos usuários. Justifica-se a pesquisa em compreender que um bom projeto desenvolvido proporcionará conforto ao ambiente, pois o arquiteto pensará na melhor forma de otimizar
espaços e no aproveitamento inteligente dos ambientes, para que o resultado saia como o esperado e ainda propicie bem-estar e comodidade. A pesquisa foi realizada é de natureza básica estratégica, sobreposta a uma abordagem predominantemente qualitativa, de caráter descritiva e bibliográfica, sendo empregado como referencial. Com relevância de melhoria em uma residência com a arquitetura para melhores lucros, será abordado ainda temas da arquitetura como ferramenta de vender ideias, produtos e até mesmo um estilo de vida, e de que forma pode contribuir para colocar uma residência com conforto, bem arejada, ventilada e com iluminação natural. 2 AMBIENTES DE INTERIORES A ambientação dos interiores é fundamentada em uma combinação cuidadosa de elementos que contribuem para criar a atmosfera desejada nos ambientes. Aspectos como escolha de cores, texturas, mobiliário, iluminação e até mesmo a disposição dos objetos desempenham papéis cruciais. Elementos naturais, como plantas, também podem ser incorporados para adicionar vitalidade e conexão com a natureza. A harmonia entre esses componentes é essencial para estabelecer a atmosfera pretendida, seja ela acolhedora, moderna, minimalista ou qualquer outra (Cervelin, 2 0 18). A evolução histórica dos ambientes interiores é fascinante, refletindo mudanças sociais, culturais, tecnológicas e estéticas ao longo do tempo. Desde ambientes utilitários nas civilizações antigas até os espaços multifuncionais e tecnologicamente integrados de hoje, essa evolução passou por várias fases (Silva, 2022). Nas civilizações antigas, os interiores eram principalmente funcionais, com foco em atender às necessidades básicas. A decoração muitas vezes envolvia elementos simbólicos e religiosos. Na época do Renascimento e Barroco, surgiu um interesse renovado na estética, com destaque para móveis elaborados, tapeçarias e pinturas murais. A simetria e a ornamentação eram características proeminentes (Baeta, 2022). Os interiores tornaram-se mais ornamentados, na época Vitoriana, com ênfase em detalhes intrincados, móveis volumosos e uma paleta de cores rica. A separação de espaços por função também foi enfatizada (Serra, 2023). No início do século XX, houve o movimento moderno em que arquitetos como Le Corbusier buscavam simplicidade,
Desde as origens da verticalização nas cidades brasileiras, verificamos que o controle da produção dos edifícios de apartamentos tem se concentrado nas mãos de empreendedores imobiliários interessados, na grande maioria dos casos, na obtenção de lucros e não necessariamente na manutenção e na garantia da qualidade destas habitações. Um projeto arquitetônico contemporâneo geralmente incorpora linhas limpas, materiais inovadores e tecnologia avançada. O design busca harmonizar funcionalidade e estética, muitas vezes enfatizando espaços abertos, iluminação natural e sustentabilidade. A flexibilidade para adaptar-se a diferentes necessidades e a integração de elementos paisagísticos são características comuns nesse estilo (Santos et al., 2018). Muitas obras arquitetônicas modernistas do século XX enfrentaram desafios de preservação e foram demolidas ou alteradas ao longo do tempo. Isso pode ser atribuído a mudanças nas preferências estéticas, necessidades funcionais, ou mesmo pressões urbanísticas. A preservação do patrimônio arquitetônico torna-se categórico para manter a história e a identidade cultural, estimulando esforços de conservação e restauração sempre que possível (Melo; Pereira, 2018). O projeto arquitetônico de casas residenciais tem experimentado um crescimento notável, com uma ênfase crescente na personalização, sustentabilidade e integração com o ambiente. As pessoas buscam designs inovadores que atendam às suas necessidades específicas, promovendo eficiência energética e incorporando tecnologias inteligentes. Além disso, a estética contemporânea e a preocupação com espaços funcionais têm impulsionado o desenvolvimento de projetos residenciais mais diversificados e adaptáveis às diferentes preferências dos proprietários (Braida et al., 2017). O arquiteto brasileiro Rodrigo Fagá faz da arquitetura residencial uma gama sem limites de estilos de projetos, entre os quais se sobressaem os clássicos, os modernos e os rústicos. Para Fagá, o maior desafio do projeto é criar o vão onde fica a área de lazer, o qual não há qualquer coluna no meio do espaço e os andares de cima da casa parecem flutuar. “É bastante peso para sustentar, uma dificuldade técnica bastante grande”, relata o arquiteto. A solução para esse tipo de sustentabilidade, segundo Fagá, está em optar pelo concreto protendido, sistema que usa cabos de aço tensionados e permite trabalhar com vãos mais amplos (Casa & Decoração, 2021).
Figura 1. Mansão projetada pelo arquiteto Rodrigo Fagá Fonte : Casa & Decoração, 2021 A maioria dos projetos, contudo, preza características como conforto, praticidade e funcionalidade. Ressalta-se que nas últimas décadas, novos ambientes ganharam destaque em projetos residenciais, como closets, home-office e academia, recebendo a mesma atenção dos tradicionais cômodos de uma casa. Nos apartamentos, o que vêm ganhando espaço são as varandas gourmet, vistas como um espaço ideal para reunir familiares e amigos (Duarte, 2016). Em pesquisa realizada por Menuzzi (2016), percebeu-se que implantação e partido formal se deu as principais condicionantes dos projetos: visuais e configuração dos lotes, com acentuada declividade e limites irregulares e aos arranjos formais adotados: a) dois volumes perpendiculares, implantados em cotas de níveis diferentes, em que a cobertura de um é o terraço de outro; b) volume transversal ao lote implantado na cota mais alta, im- pondo-se como uma espécie de “mirante”; c) distintas configurações dos volumes inferiores: suspenso e separado do volume superior por meio de pilotis, mostrado no Projeto Arquitetônico da casa de Santa Tereza (Figura 2); arrimo parcial do terreno e apoio direto do volume superior, evidenciado no Projeto Arquitetônico da casa de Ilhabela (Figura 3).
funcionais. A combinação desses elementos contribui para ambientes mais versáteis, acolhedores e visualmente atraentes (Santos et al., 2017). A iluminação natural é de extrema importância para uma residência, pois entra nos ambientes pelos pátios. Os materiais predominantes para manter uma casa iluminada, são aço, concreto e tijolos. É necessário cortar vigas e conservar parte da fundação original na escavação do subsolo para não haja comprometimento a estabilidade da casa. A fachada principal deve feita com chapas perfuradas e o material escolhido deve permitir ventilação e permeabilidade visual (Nestor, 2020). Uma particularidade muito comum nas casas modernas é a relação dos espaços. Um novo jeito de organizar o espaço se tornou plausível graças às novas técnicas de construção, transformando-se em um importante elemento estilístico e de bem-estar. Unindo a cozinha, sala e varanda, por exemplo, cria-se um espaço de convivência amplo, acolhedor e funcional (Barros, 2019). A funcionalidade é um dos maiores objetivos nos projetos de casas modernas. É um recurso visível em todos os ambientes da casa. Na cozinha, o layout facilita a locomoção e o acesso a todos os utensílios, as ilhas também costumam estar presentes nas cozinhas modernas, um item funcional e muito elegante. Assim, uma das consequências da busca pela funcionalidade é a economia de espaço. Assim, a verticalidade assume um papel importante no design dos ambientes modernos (Nestor, 2020). 3 CONCLUSÃO Em conclusão, o desenvolvimento de projetos arquitetônicos de interiores com foco na criação de ambientes mais amplos, iluminados e arejados reflete a busca por espaços que transcendem a mera funcionalidade, priorizando o bem-estar e a estética contemporânea. A integração de espaços, o uso estratégico da iluminação natural e artificial, juntamente com a promoção de ambientes arejados, não apenas ampliam visualmente os espaços, mas também contribuem para uma experiência habitacional mais agradável, saudável e adaptável às necessidades dos ocupantes. Essa abordagem reflete as
tendências atuais na arquitetura de interiores, onde a estética e o conforto convergem para criar ambientes que inspiram e elevam a qualidade de vida. REFERÊNCIAS ABRANCHES, Inês Peres. A Arte no Design, um Diálogo: Análise e Reflexão Sobre os Seus Limites e Interseções. 2022. Tese de Doutorado. Universidade da Beira Interior (Portugal). BAETA, Rodrigo Espinha. Reflexões conceituais sobre a arquitetura barroca iberoamericana: o processo de transculturação e o papel da ornamentação efusiva. Perspectiva Pictorum , v. 1, n. 1, p. 89-131, 2022. BALDIN, Valessa Lopes. CASA ORLÂNDIA E PIRACAIA : um estudo comparativo entre casas contemporâneas brasileiras. 2016. BARROS, Talles Raul Colatino de. “Entre a casa e o acaso”: valores de intimidade e vastidão nas imagens poéticas de Ana Martins Marques. 2019. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. BRAIDA, Frederico et al. 101 conceitos de arquitetura e urbanismo na era digital. ProBooks, 2017. CASA&DECORAÇÃO. Arquiteto cria mansão com salas cercadas por piscina. Disponível em: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/casa-e-decoracao/arquiteto-cria- mansao-com-salas-cercadas-por- piscinas,d376ad96b674a310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html. Acesso em: 30 de março de 2021. CERVELIN, Gianfrancesco Afonso. Design de cenários, uma perspectiva além do produto. 2018. Tese de Doutorado. Universidade da Beira Interior (Portugal). COLIN, Silvio. Uma introdução à arquitetura. Editora Jaguatirica, 2020. DUARTE, Alana Tenório Carnaúba Guimarães et al. A influência do uso das tecnologias de informação e comunicação nos espaços domésticos contemporâneos: uma abordagem em Maceió, Alagoas. 2016. GICO, Thalita; SARAIVA, Yuri; MONTENEGRO, Suzana. O Brasil de lúcio costa na arquitetura: do tradicional ao moderno e suas residências unifamiliares-1930 A