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Alternativa de sistema de alimentação, Notas de estudo de Cultura

No Brasil é conhecido o apreço por uma parcela significativa de consumidores pelo chamado frango colonial, também conhecido por frango caipira, o qual, por legislação necessita de, no mínimo, oitenta e cinco dias de idade para ser abatido, criado com alimentação constituída por ingredientes, exclusivamente de origem vegetal, sendo proibido o uso de promotores de crescimento de qualquer tipo ou natureza.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 27/01/2013

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Comunicado 336
Técnico ISSN 0100-8862
Dezembro/2003
Concórdia, SC
Alternativas de Sistemas de
Alimentação na Criação do Frango
de Corte Colonial Embrapa 041
Valdir Silveira de Avila1
Arlei Coldebella2
Élsio Antônio P. de Figueiredo3
Claudio Bellaver4
Paulo Antônio R. de Brum5
No Brasil é conhecido o apreço por uma parcela
significativa de consumidores pelo chamado frango
colonial, também conhecido por frango caipira, o qual,
por legislação necessita de, no mínimo, oitenta e cinco
dias de idade para ser abatido, criado com alimentação
constituída por ingredientes, exclusivamente de origem
vegetal, sendo proibido o uso de promotores de cresci-
mento de qualquer tipo ou natureza.
A criação de frangos coloniais em semiconfina-
mento alimentados com rações balanceadas, surge
como alternativa para o produtor e como oferta de um
produto diferenciado no mercado. Para que o frango
colonial Embrapa 041 tenha inserção nesse mercado
é necessário a utilização de um sistema de alimen-
tação adequado ao seu desempenho. Nesse sentido
foram estudados três sistemas de alimentação em que
variaram as concentrações de Energia Metabolizável e
Proteína Bruta no período de 5 a 87 dias de idade das
aves, conforme estabelecido na Tabela 1. Os frangos
não tiveram acesso à piquetes com pastagem. Por esta
razão, foram criados confinados com baixa densidade,
na proporção de cinco aves/m2. Durante o período de
criação os animais receberam água e ração à vontade
em todas as fases. As aves foram vacinadas para a
doenças de Marek e Gumboro, conforme preconizado
pelo programa de biosseguridade do Campo Experi-
mental de Suruví da Embrapa Suínos e Aves.
As médias de desempenho e o custo da ração
por kg de frango vivo produzido estão apresentadas
na Tabela 2 e das características de carcaça estão
apresentadas na Tabela 3.
1Eng. Agr., D.Sc. Embrapa Suínos e Aves.
2Méd. Vet., M.Sc. Embrapa Suínos e Aves.
3Zootec., Ph.D. Embrapa Suínos e Aves.
4Méd. Vet., Ph.D. Embrapa Suínos e Aves. Bolsista CNPq.
5Méd. Vet., D.Sc. Embrapa Suínos e Aves. Bolsista CNPq.
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Comunicado 336

Técnico

ISSN 0100- Dezembro/ Concórdia, SC

Alternativas de Sistemas de

Alimentação na Criação do Frango

de Corte Colonial Embrapa 041

Valdir Silveira de Avila^1

Arlei Coldebella^2

Élsio Antônio P. de Figueiredo^3

Claudio Bellaver^4

Paulo Antônio R. de Brum^5

No Brasil é conhecido o apreço por uma parcela significativa de consumidores pelo chamado frango colonial, também conhecido por frango caipira, o qual, por legislação necessita de, no mínimo, oitenta e cinco dias de idade para ser abatido, criado com alimentação constituída por ingredientes, exclusivamente de origem vegetal, sendo proibido o uso de promotores de cresci- mento de qualquer tipo ou natureza. A criação de frangos coloniais em semiconfina- mento alimentados com rações balanceadas, surge como alternativa para o produtor e como oferta de um produto diferenciado no mercado. Para que o frango colonial Embrapa 041 tenha inserção nesse mercado é necessário a utilização de um sistema de alimen- tação adequado ao seu desempenho. Nesse sentido foram estudados três sistemas de alimentação em que variaram as concentrações de Energia Metabolizável e Proteína Bruta no período de 5 a 87 dias de idade das aves, conforme estabelecido na Tabela 1. Os frangos

não tiveram acesso à piquetes com pastagem. Por esta razão, foram criados confinados com baixa densidade, na proporção de cinco aves/m^2. Durante o período de criação os animais receberam água e ração à vontade em todas as fases. As aves foram vacinadas para a doenças de Marek e Gumboro, conforme preconizado pelo programa de biosseguridade do Campo Experi- mental de Suruví da Embrapa Suínos e Aves. As médias de desempenho e o custo da ração por kg de frango vivo produzido estão apresentadas na Tabela 2 e das características de carcaça estão apresentadas na Tabela 3.

(^1) Eng. Agr., D.Sc. Embrapa Suínos e Aves. (^2) Méd. Vet., M.Sc. Embrapa Suínos e Aves. (^3) Zootec., Ph.D. Embrapa Suínos e Aves. (^4) Méd. Vet., Ph.D. Embrapa Suínos e Aves. Bolsista CNPq. (^5) Méd. Vet., D.Sc. Embrapa Suínos e Aves. Bolsista CNPq.

2 Alternativas de Sistemas de Alimentação na Criação do Frango de Corte Colonial Embrapa 041

Tabela 1 – Composição das rações em proteína bruta (PB) e energia metabo- lizável (EM), para as fases inicial, crescimento e final dos frangos de corte criados de 5 a 87 dias de idade.

Sistema de Composição e Fases alimentação custo da ração Inicial Crescimento Final (5-28 dias) (29-63 dias) (64-87 dias) 1 PB (%) 22,0 20,0 18, EM (kcal/kg) 2800 2800 2800 2 PB (%) 20,0 18,0 16, EM (kcal/kg) 3000 3000 3000 3 PB (%) 20,0 18,0 16, EM (kcal/kg) 3200 3200 3200 Embora o experimento tenha iniciado com 5 dias de idade, as rações iniciais utilizadas podem ser fornecidas a partir do primeiro dia de vida dos pintos.

Tabela 2 – Médias de desempenho e custo da ração por kg de frango vivo produzido (C), em função dos três sistemas de alimentação, até 87 dias de idade.

Variável Sistemas S1 S2 S Peso Corporal (kg) 2,573 2,713 2, Consumo de Ração (kg) 8,579 8,396 8, Conversão Alimentar 3,444 3,194 2, C (R$/kg de frango)* 1,106 1,046 1,

  • O custo (C) para produzir um kg de frango vivo foi obtido no final da fase por meio da relação custo das rações consumidas por peso de frango vivo produzido, com valores de abril de 2003.

Tabela 3 – Peso médio das partes da carcaça do frango colonial, em função do sistema de alimentação, abatido aos 87 dias de idade.

Variável Sistemas S1 S2 S Carcaça (g) 1835,33 1940,46 2000, Coxa (g) 252,08 258,00 268, Sobrecoxa (g) 338,25 363,79 371, Asa (g) 199,54 208,71 214, Peito (g) 425,25 448,67 456, Dorso (g) 498,08 528,21 543, Gordura^1 (g) 58,29 72,92 80, (^1) Gordura abdominal + gordura da moela.