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Informações sobre a agricultura de precisão, um sistema de gerenciamento agrícola baseado na variação espacial e temporal da unidade produtiva, visando aumentar a retornabilidade econômica, sustentabilidade e minimizar o impacto ambiental. O texto aborda o uso de mapas de produtividade em algodão, café e cana-de-açúcar, com ênfase na tecnologia de monitoramento de produtividade em cada cultura. Algodão utiliza sistemas de luz e ultrassom, enquanto café possui um sistema volumétrico por medição de pás e ultrassom. Cana-de-açúcar, por sua vez, tem sofrido com a falta de confiáveis sistemas de monitoramento de produtividade, mas recentemente desenvolveu-se um sistema utilizando uma balança instalada no elevador de colmos.
Tipologia: Resumos
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Agricultura de precisão: Mapa de produtividade e monitoramento nas culturas do algodão, café e cana-de-açúcar 1.INTRODUÇÃO As áreas agrícolas brasileiras não são totalmente uniformes, tanto no fatores que interfere na produção com (topografia, clima e fertilidade) com até mesmo na produtividade obtida. Assim as porções de lavouras necessita de um manejo específico para otimizar a rentabilidade do agricultor e evitar os impactos ambientais. Esta forma de agricultura, levando em conta as heterogeneidades das lavouras se dá o nome de Agricultura de precisão (AP) (Pusch et al. , 2019). De acordo com a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão do Ministério da Agricultura (CBAP/MAPA), “Agricultura de Precisão é um sistema de gerenciamento agrícola baseado na variação espacial e temporal da unidade produtiva e visa ao aumento de retorno econômico, a sustentabilidade e a minimização do efeito ao ambiente”. Os mapas de produtividade, por não ser muito utilizado, tanto pela falta de conhecimento sobre a importância da informação que geram, e por conta da falta de orientação técnica, são os que traz as informação mais completa das lavouras. Este dado é o que efetivamente materializa a resposta da cultura a todo o manejo adotado ao longo da safra. A informação mais valiosa dele é a identificação de manchas de produção, principalmente as de produtividade baixa. Esta informação deve guiar o técnico responsável aos locais que demandam investigação dos fatores de produção causadores de tal limitação de produção, o que permite a correta tomada de decisão (Pusch et al. , 2019). As culturas de grãos (soja e milho) possui uma alta tecnologia nesse tipo de monitoramento, porém as demais culturas como algodão, café e cana-de-açúcar não possui tantos dados assim.
A cultura do algodão já existem monitores de produtividade sendo comercializados, os quais nos quais adotam um sistema de fachos de luz, com um receptor de luz instalado no lado oposto ao emissor no duto pneumático. Quanto maior a barreira exercida pelas fibras de algodão para a luz transpassá-las e atingir o receptor, maior a quantidade de fibras colhidas. Esse mesmo sistema também está disponível para monitorar a produtividade de amendoim em colhedoras que usam transporte pneumático das vargens. Ainda para algodão, existe um sistema com princípio semelhante ao anterior, mas que utiliza um sensor ultrassom, com emissor e receptor instalados no mesmo lado do duto pneumático do volume de material que está impondo barreira de sinal.
Fig. 3 Monitor de produtividade para café. Em destaque, o sensor ultrassom que mede quanto o reservatório está cheio de grãos e aciona o motor da esteira. 4.MONITORAMENTO DE PRODUTIVIDADE NA CULTURA DA CANA DE AÇÚCAR No setor sucroalcooleiro, não só no Brasil, mas em outras partes produtoras do mundo, vem sofrendo a anos com a falta de um monitor de produtividade que forneça dados confiáveis para diversas condições varietais e de cultivo da cana-de-açúcar. Segundo Bramley (2009), os primeiros sistemas foram desenvolvido na Austrália no ano de 1996, quando agricultores começaram a demandar um método de avaliação mais eficiente para aplicação de corretivos e fertilizantes, a partir dessa demanda começou a ser desenvolvida uma plataforma de passagem sobre células de carga na parte superior do elevador de colmos picados da colhedora. Na mesma época surgia uma demanda parecida no brasil, mas o que prevalecia era a colheita manual com despalha a fogo. dessa forma, foi desenvolvido um sistema de passagem das leiras de cana inteira depositadas sobre o terreno após o corte. Uma carregadora de garras era usada para retirar essa cana
e depositá-la nos caminhões de transporte.Logo, uma célula de carga era instalada entre o braço da garra e a garra, sendo capaz de pesar cada uma das cargas (“garradas”) executadas pela máquina. Com informações do GNSS sobre a localização e distância entre as “garradas”, era possível calcular a produtividade e criar mapas de produtividade. No entanto, esse sistema tinha o empecilho de exigir que a garra estivesse completamente imóvel para realizar as leituras de peso, o que retardou o processo de colheita. Assim, foi proposto um sistema que chegou a ser comercializado, com base em uma forma simplificada de estimativa de peso das cargas dá carregadora utilizando a pesagem da cana contida no caminhão ao chegar à indústria divida pelo número de cargas da carregadora, assumindo- as iguais. A variabilidade local vinha da distância entre as cargas, obtida suas coordenadas. No entanto, com o crescente aumento das áreas colhidas sem queima, após a legislação instituída no Brasil em 2004, começou a ocorrer intensa substituição da colheita com corte manual por colheita mecanizada da cana-de-açúcar. Com isso, esforços foram direcionados para o desenvolvimento de um monitoramento de produtividade embarcado na colhedora, e, logo, sistemas semelhantes ao desenvolvimento na Austrália começaram a ser estudados. Outro sistema de monitoramento da produtividade estima o volume de cana entretanto na colhedora com base na mensuração da altura de cana que chega ao picador ou na variação de pressão hidráulica do seu acionamento. Esse sistema já é comercializado na Austrália e começa a ser testado no Brasil. Paralelamente a esse último, um sistema com princípio similar ao de facho de luz usado para grãos e algodão foi desenvolvido nos estados unidos e utiliza fibras ópticas posicionadas sob as taliscas do elevador para quantificar a passagem da cana picada. Já há alguns anos, está disponível no mercado brasileiro um monitor de produtividade utiliza uma balança apoiada em células de carga, instalada na saída do elevador de colmos. Melhores resultados com esse mecanismo foram possíveis devido á instalação de sensores auxiliares (Velocidade da colhedora e dá esteira e inclinação do elevador), quando comparado às primeiras tentativas na Austrália e no
Bramley, R.G.V. Lessons from nearley 20 years of Precision Agriculture research, development, and adoption as guide to its appropriate application. Crop & Pasture Science, Victoria, v.60,p. 197-217,2019. Molin J.P., Amaral L.R. do, Colaço A.F. Agricultura de precisão. Monitoramento de produtividade em outras culturas, p 56-61, 1. ed. São Paulo, Pusch, M.; Machado, T.P.; Amaral, L.R. Introdução a Agricultura de Precisão, 03/2019. Disponível em https://www.feagri.unicamp.br/gitap/images/Introdu%C3%A7%C3%A3o_a_Agricultur a_de_Precis%C3%A3o-_final.pdf :. Acesso em: 03 julho de 2019 Mês. julho.