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Agonistas/antagonistas colinérgicos e adrenérgicos , Esquemas de Farmacologia

- Agonistas colinérgicos / muscarínicos - Antagonistas colinérgicos / muscarínicos - Agonistas adrenérgicos - Antagonistas adrenérgicos - Bloqueadores beta e alfa adrenérgicos *** mapas mentais!!!

Tipologia: Esquemas

2020

À venda por 24/04/2024

milenna-poletto-1
milenna-poletto-1 🇧🇷

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bg1
Atuam ativando receptores de norepinefrina e epinefrina
NEUROTRANSMISSÃO
1. Síntese de NE: tirosina → dopa → dopamina
2. Arm azenamento: transporte de dopamina para dentro de vesículas → norepinefrina Bloqueado pela
reserpina
3. Liberação de NE: bloqueado pela
guanetidina
4. Ligação aos receptores segundos mensageiros AMPc
IP3
5. Remoção da NE
a) Circulação sistêmica
b) Metabolizada pela COMT → inativa
c) Recaptação de volta ao neurônio → NET P ode ser inibido po r
Antidepressivos tricíclicos
Imipramina
Inibidores da captação de serotonina e NE
Duloxetina
Cocaína
6. Destino da NE captada
Vesículas esperando um novo potencial
Permanecem no citoplasma - pool protegido
Oxidada pela MAO nas mi tocôndrias
ADRENOCEPTORES
α
β
Apresentam maior efeito sobre
epinefrina e norepinefrina
Maior efeito sobre o
isoproterenol
São dividios em:
α1
Vasoconstrição
↑ da resistência periférica
↑ PA
Midríase
α2
Inibição da liberação de NE, ACh e insulina
São divididos em
β1
Taquicardia
↑ da lipólise
↑ da contratilidade do miocárdio
↑ da liberação de renina
β2
Vasodilatação
↓ resistência periférica
Broncodilatação
↑ da glicogenólise
Relaxamento da musculatura uterina
Vasos sanguíneos
Olhos
Ação
Local T. adiposo
SNC
Ação
Coração
Vasos sanguíneos
M. esquelético
Bronquíolos
Útero
MECANISMO DE AÇÃO
AÇÃO DIRET A
Os fármacos atuam diretamente nos adreceptores produzindo efeitos
similares aos da estimulação dos nervos simpáticos
Epinefrina, Norepinefrina, Isoproterenol e Fenilefrina
AÇÃO INDIRETA Atuam inibindo Captação de NE - Cocaína
Liberação de NE - Anfetamina
AÇÃO MISTA Atuam tanto nos receptores quando na vesícula de NE
Rins
pf3
pf4
pf5
pf8

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Baixe Agonistas/antagonistas colinérgicos e adrenérgicos e outras Esquemas em PDF para Farmacologia, somente na Docsity!

Atuam ativando receptores de norepinefrina e epinefrina

NEUROTRANSMISSÃO

1. Síntese de NE: tirosina → dopa → dopamina

  1. Armazenamento: transporte de dopamina para dentro de vesículas → norepinefrina Bloqueado pela reserpina
  2. Liberação de NE: bloqueado pela guanetidina

4. Ligação aos receptores segundos mensageiros

AMPc

IP

5. Remoção da NE

a) Circulação sistêmica

b) Metabolizada pela COMT → inativa

c) Recaptação de volta ao neurônio → NET Pode ser inibido por

Antidepressivos tricíclicos Imipramina

Inibidores da captação de serotonina e NE Duloxetina

Cocaína

6. Destino da NE captada

Vesículas esperando um novo potencial

Permanecem no citoplasma - pool protegido

Oxidada pela MAO nas mitocôndrias

ADRENOCEPTORES

α

β

Apresentam maior efeito sobre epinefrina e norepinefrina

Maior efeito sobre o isoproterenol

São dividios em:

α

Vasoconstrição

↑ da resistência periférica

↑ PA

Midríase

α

Inibição da liberação de NE, ACh e insulina

São divididos em

β

Taquicardia

↑ da lipólise

↑ da contratilidade do miocárdio

↑ da liberação de renina

β

Vasodilatação

↓ resistência periférica

Broncodilatação

↑ da glicogenólise

Relaxamento da musculatura uterina

Vasos sanguíneos

Olhos

Ação

Local

T. adiposo

SNC

Ação

Coração

Vasos sanguíneos

M. esquelético

Bronquíolos

Útero

MECANISMO DE AÇÃO

AÇÃO DIRETA

Os fármacos atuam diretamente nos adreceptores produzindo efeitos

similares aos da estimulação dos nervos simpáticos

Epinefrina, Norepinefrina, Isoproterenol e Fenilefrina

AÇÃO INDIRETA Atuam inibindo

Captação de NE - Cocaína

Liberação de NE - Anfetamina

AÇÃO MISTA Atuam tanto nos receptores quando na vesícula de NE

Rins

Doses altas predomina α2 ↑ vasoconstrição nas arteríolas, pele e mucosas

↑ renina nos rins ↑ angiotensina ↑ vasoconstrição

β S. CARDIOVASCULA R

Epinefrina

Doses baixas predomina β ↑ cronotropismo e ionotropismo no coração

β2 ↑ vasodilatação dos vasos que vão ao fígado e aos mm. esqueléticos

LIPÓLISE

S. RESPIRATÓRIO

HIPERGLICEMIA

β2 Broncodilatação

α

β

Inibe mediadores da alergia (histamina)

Receptores β no t. adiposo

↓ liberação de insulina

glicogenólise no fígado

Ações

Usos terapêuticos

Broncoespasmo

Choque anafilático

Anestesia

Emergencial

Juntamente com anestésicos para promover vasoconstrição local

Parada cardíaca

Farmacocinética

Têm início rápido; são rapidamente metabolizadas e excretadas na urina

IM, IV, SC, Endotraqueal e Inalaçao

Efeitos dversos

Medo, ansiedade, tensão, cefaleia, tremores

Arritimias cardíacas e taquicardia

Edema pulmonar

Cuidar pacientes com hipertireoidismo (produção elevada de receptores adrenérgicos)

Aumenta a liberação das reservas de glicose- Cuidar em pacientes

diabéticos

Norepinefrina

Afeta mais os receptores alfa

Ações CA RDIOVASCULARES

Vasoconstrição

Maior do que a epinefrina pois não causa vasodilatação reflexa dos

vasos que suprem os mm. esqueléticos

Reflexo barorreceptor ↑ PA ↑ atividade vagal Bradicardia reflexa

Usos terapêuticos Choque por ↑ a resistência vascular e a PA

Farmacocinética IV; rapidamente metabolizada (1-2min)

Efeitos adversos

Para reverter pode-se usar fentolamina

Semelhantes ao da Epinefrina por ser um forte vasoconstritor

Isoproterenol

Receptores β1 e β

Estimulação cardíaca β1 ↑ FC ↑ contratilidade ↑ DC

Estimulação β

Vasodilatação dos vasos dos mm. periféricos ↓ resistência periférica ↓ PAM

Brondilatação

Uso terapêutico

Substituido por outros fármacos mais seletivos

Bloqueio Atrioventricular

Dopamina

Ações

Estimulação β1 cardíaca ↑ FC ↑ contratilidade ↑ DC

Em doses elevadas estimula α1 Vasoconstrição

Estimula receptores

dopaminérgicos nos vasos renais

e esplancnicos

Vasodilatação

Uso terapêutico Choque cardiogênico e séptico, Hipotensão, Insuficiência cardíaca grave

↑ fluxo sanguíneo

↑ filtração glomerular

↑ diurese

Dobutamina β1 Usada para aumentar o débtio cardíaco em insuficiência cardíaca grave

Oximetazolina

α1 e α

Descongestionantes nasais

Fenilefrina

Salbutamol

α1 ↑ PA Usado para hipotensão

Descongestionantes nasais e midríase

β2-agonistas

Broncodilatador inalatório

Se adminitrado IV pode causar arritimias por atuas nos receptores β1 do coração

NEUROTRANSMISSÃO

  1. Síntese de ACh Colina-acetiltransferase catalisa: acetilcoenzima A + colina = ACh
  2. Armazenamento de ACh em vesículas
  3. Liberação de ACh para a fenda sináptica
  4. Ligação ao receptor pós-sináptico

A liberação da ACh é bloqueada pela toxina botulinica

Veneno de aranhas causa liberação de ACh

  1. Degradação da ACh pela colina-acetiltransferase
  2. Recaptação de colina Pode ser inibida pelo hemicolínico

RECEPTORES COLINÉRGICOS

Nicotínicos

Muscarínicos

Acoplados a proteína G (metabotrópicos)

Subtipos

M1 Glândulas endócrinas, SNC e células parietais gástricas

M2 Coração, SNC e m. liso

M3 Maioria: olhos, esfíncteres, bexiga, brônquios e m. liso

M4 e M5 SNC

Tto de Alzheimer (agonistas)

Alta afinidade pela muscarina encontrada em cogumelos venenosos

Alta afinidade pela nicotina

Funicona como um canal iônico dependente de ligante

Em baixas concentrações estimula o receptor

Em altas concentrações inibe o receptor

Subtipos

Musculares Junção neuromuscular esquelética

Ganglionares Gânglios do SNA

Neuronais SNC

Bloqueados pelo atracúrio

Bloqueados pela mecamilamina

Não há fármacos conhecidos que atuam nesses receptores

AGONISTAS DE AÇÃO DIRETA

Mimetizam os efeitos da ACh se ligando diretamente aos receptores

(nicotínicos ou muscarínicos)

Todos os fármacos têm efeitos mais prolongados que a ACh

Possuem pouca especificidade nas suas ações

São subdivididos em

  1. Ésteres da colina
  2. Alcaloides

Carbacol (carbamilcolina)

Betaecol

Nicotina

Pilocarpina

Acetilcolina

Possui efeitos difusos, por isso não têm relevância terapêutica

Efeitos

Diminuição da FC e do débito cardíaco

Diminuição da PA Ligação em M3; produção de óxido nítrico

Vasodilatação

Atropina bloqueia M

Aumento de secreções no TGI e no trato respiratório

Micção

Miose (constrição da pupila) Uso para avaliações oftálmicas

Forte ação muscarínica

TGI: aumenta motilidade

Bexiga: estimula o detrusor e relaxa os enfíncteres = micção

Aplicações Quando necessário estimular a micção

Efeitos adveros

Estimulação colinérgica generalizada

Diaforese, salivação, rubor,

diminui PA, náuseas, diarreia,

broncoespasmo e dor abdominal

Pode se usar sulfato de atropina para mediar

Ações nicotínicas e muscarínicas

Ações difusas nos gânglios

Aplicação Tratamento de glaucoma

Miose

Reduz a pressão intraocular

Pouco ou nenhum efeito adverso

É menos potente, mas ultrapassa o SNC

Atividade muscarínica Principalmente ofalmológica

Miose

Estimula secreções (lágrimas)

Aplicação

Glaucoma

Redução da pressão intraocular emergencial (uso tópico)

Reversão da midríase devido a atropina

Efeitos adveros

Visão turva, cegueira noturna e dor na testa

Efeitos parassimpáticos

AÇÃO INDIRETA

(ANTICOLINESTERÁSICOS)

REVERSÍVEIS

IRREVERSÍVEIS

São inibidores da AChE Acúmulo de ACh na fena sináptica

Edrofônio

Ação curta 10-20min

Diagnóstico da Miastenia Gravis

Fisostigmina

Ação intermediária 30-120min

Aplicação

Tto de doses excessívas de fármacos com ações

anticolinérgicas (atropina)

Ações

Aumenta a motilidade do intestino e da bexiga

Efeitos adversos

Pode causar convulsoes no SNC

Bradicardia, hipotensão, miose

Neostigmina

Mais polar, por isso não penetra o SNC

Penetra o SNC

Aplicação

Tto da Miastenia gravis

Ação intermediária 30-120min

Efeitos adversos Estimulação colinérgica generalizada

Não é usada para tratar toxicidades de atropina

Piridostigmina e ambenônio

Tto crônico da Miastenia Gravis

Efeitos adveross = neostigmina

Tarcina, donepezila, rivastigmina e galantamina

Tacrina Hepatotoxicidade

Os outros Tto Alzheirmer

Efeito adverso Distúrbios gastrintestinais

São organofosforados com grandes efeitos tóxicos

Ecotiofato

Ligam-se covalentemente a AChE

Ações

Estimulação colinérgia generalizada

Paralisia motora

Convulsões

Uso terapêutico Miose

Não seletivo

↓ DC

Vasoconstrição periférica

↓ PA Vasoconstrição periférica reflexa

Ações

Broncoconstrição Bloqueio de B2 nos pulmões Contraindicados em pacientes com DPOC ou asma

Hipoglicemia ↓ glicogenólise e síntese de glucagon

Bloqueio das ações do isoproterenol (b agonista)

Tto crônico da angina estável

Arritimias cardíacas supraventriculares

Uso terapêutico Hipertensão

Profilaxia da enxaqueca

Propanolol

Hipertireoidismo ↓ estimulação simpática

Farmacocinética

Administrado via oral

Lipofíilico Atravessa o SNC

Broncocostrição

Efeitos adversos

Arritimias

quando retirados abruptamente pois há uma supersensibilização dos

receptores

Hipoglicemia de jejum

SNC

Interações

Distúrbios de metabolismo

Maior quantidade de LDL Lipases são estimuladas por receptores B1 e B

↓ EFEITO

↑ EFEITO

Depressão, tonturas, letargia, fadiga, fraqueza, distúrbios visuais,

perda de memória de curto prazo

Estimulam a biotransformação Fenitoína e Rifampicina

Interferem/inibem a biotransformação Cimetidina, fluoxetina, paroxetina e ritonavir

(impede a vasodilatação nos mm. esqueléticos mediados por B2)

Timolol

Reduz a produção de humor aquoso Tratamento de glaucoma crônico

Acebutolol, atenolol, betaxolol, bisoprolol, esmolol, metprolol, nebivolol β1 seletivos

Minimizam a broncocostrição (β2)

A cardiosseletividade é mais pronunciada em baixas doses

Ações

↓ PA

Nebivolol libera NO ausando vasodilatação

Uso terapêutico

Hipertensos com função respiratória comprometida

1ª opção para angina crônica estável

Bisoprolol e metoprolol Insuficiência cardíaca crônica

Não seletivo

ANTIMUSCARÍNICOS

BLOQUEADORES GANGLIONARES

BLOQUEADORES MUSCULARES

Atropina

Liga-se competitivamente à ACh e impede sua ligação

nos receptores

Em geral, seus efeitos duram cerca de 4h

Ações

Olhos Midríase persistente

TGI Diminui a motilidade Antiespasmódico

Cardio

Baixas doses Bradicardia

Altas doses Taquicardia

Secreçõs - bloqueia

Xerostomia (boca seca)

A inibição do suor pode elevar a temperatura corporal

É usada no tratamento de intoxicação por

organofosforados e anticolinesterásicos , como a

fisiostigmina

Efeitos adversos

Xerostomia, visão turva, taquicardia, constipação,

retenção de urina, aumento da temperatura corporal

Confusão, alucinação e delírio

Depressão e colapso dos sistemas circulatório e

respiratório

Morte

Escopolamina (Buscopan)

Semelhante a atropina, mas com ações terapêuticas no

SNC

Ações

Bloqueia a memória de curta duração

Sedação Em doses elevadas pode causar excitação

Pode causar euforia e está sujeita a abuso

Uso clínico

Prevenção da cinetose, náuseas e emeses pós-

cirugicas

Efeitos adverosos = atropina

Ipratrópico Broncodilatador Asma e DPOC

Tropicamida e ciclopentolato Soluções oftálmicas Midríase

Oxibutinina Tratamento da doença da bexiga urinária superativa

Atuam especificamente nos receptores nicotínicos dos

gânglios autonômicos, bloqueando o impulso nervoso

Nicotina Não tem uso terapêutico e é prejudicial

Bloqueiam a transmissão coliérgica do terminal nervoso motor e o receptor

nicotínico no músculo esquelético

Bloqueadores não despolarizantes

Doses baixas

Inibem a contração muscular

Pode ser inibido/superado pela administração de

anticolinesterásicos

Doses elevadas

Reduz a possibilidade da inibição por

anticolinesterásicos

Farmacocinética IV e IM Não são eficazes via oral

Tubocurarina Inibição competitiva Hipotensão e broncostrição

Antracúrio

Foi substituído pelo cisatracúrio por causar menos

efeitos colaterais

Bloqueadores despolarizantes Succinilcolina ou suxametônio

Atua semelhantemente a ACh, mas é mais resistente a

acetilcolinesterase

Gera uma despolarização mais prolongada (fase I)

Posteriormente, há uma resistência a despolarização

(fase II) e paralisia flácida

Uso terapêutico Intubação orotraqual

Efeitos adversos

Hipertermia

Apneia (paralisia do diafragma)

Não deve ser usada em pacientes com desbalanço

eletrolítico (diuréticos)

Hiperpotassemia

Não é usada na prática