

















Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
A primeira fase de uma pesquisa que investiga a concepção de afetividade e cognição na prática pedagógica, analisando dados coletados através de questionários aplicados a alunos e professores do ensino médio. O documento destaca a importância da relação professor/aluno na aprendizagem significativa, ressalta os desafios e necessidades percebidos pelos alunos e professores, e propõe novas possibilidades de atuação para melhorar a relação docente-discente.
Tipologia: Notas de aula
1 / 25
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Titulo: AFETIVIDADE E COGNIÇAO: Um diálogo possível e necessário na prática docente Autora Noely Maria Ost
Escola de Atuação Colégio Estadual Antônio de Castro Alves
Município da escola Capitão Leônidas Marques
Núcleo Regional de Educação Cascavel – PR
Orientadora (^) Dra (^) Maria Lidia Sica Szymanski
Instituição de Ensino Superior Unioeste
Disciplina/Área Todas as disciplinas pedagógicas
Público Alvo Alunos e professores dos 3ºs anos Ensino Médio Linha de Pesquisa Ensino, Aprendizagem e Avaliação: Processo de ensino-aprendizagem e avaliação na escola
Formato do Material Didátco: Unidade Didática
Apresentação:
Uma das vias de entendimento da dinâmica escolar é pautar a qualidade das relações interpessoais entre seus atores, uma vez que atividade e cognição são indissociáveis. Nas últimas décadas, a afetividade e suas
Esta é uma produção que resultou dos estudos realizados no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), que visa contribuir para que os educadores compreendam as implicações, das dimensões afetivas e cognitivas, em relação ao ensino. Frente aos problemas e conflitos sociais que permeiam a realidade brasileira, às desigualdades que estão cada vez mais agudas, a discussão da relação afetivo-cognitiva está sendo urgentemente necessária, pois, a concepção de que há uma divisão entre afeto e aprendizagem cognitiva ainda é comum em nossas salas de aula. Uma criança pode não aprender porque está com problemas cognitivos ou afetivos, porém uma dimensão interfere na outra. Neste sentido separar as emoções da razão seria um mito. Esta Unidade Didática parte do pressuposto de que a escola pública é um dos lugares sociais em que ocorre a apropriação de saberes construídos, sistematizados e acumulados pela humanidade. Pressupõe-se que a presença de alunos no ambiente escolar, possa desenvolver suas capacidades intelectuais, que aprendam a se socializar com os pares de maneira afetiva, ética, e que se tornem agentes autônomos e críticos. A relação entre professor e aluno deve ser o fio condutor, o suporte afetivo de um processo de aprendizagem significativa, pois não aprendemos com qualquer um, mas, apenas com aquele a quem confiamos e outorgamos o direito de ensinar. A heterogeneidade que permeia a escola acaba por se confrontar com uma estrutura pedagógica que está baseada num padrão de homem e de sociedade, que considera as diferenças um tanto quanto negativas, gerando assim uma pedagogia excludente e uma aprendizagem, amorosa ou técnica, mas sem a preocupação com um conhecimento científico elaborado. Segundo Freire (1996, p.141), “a afetividade não se acha excluída da cognoscibilidade”, mas é preciso tomar cuidado tanto com a falta de afeto como com afetos desordenados que podem descontrolar os verdadeiros sentimentos. Esta Unidade Didática, além de ser parte integrante das exigências do PDE/PR, contempla a fundamentação teórica e os encaminhamentos metodológicos que servirão de base para respostas possíveis voltadas para a seguinte questão:
como a afetividade pode contribuir no âmbito escolar como um elemento constituinte e essencial ao processo ensino aprendizagem? O Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola envolverá duas fases. Na primeira, aplicou-se um questionário aos alunos e professores dos 3ºs anos do Ensino Médio, investigando a concepção da afetividade e da cognição na prática pedagógica. A justificativa para escolha desta abordagem é analisar se as teorias apontadas em Vygotski, e Wallon se entrelaçam e completam como essenciais no desenvolvimento afetivo. Os dados coletados e tabulados servirão como subsídio para as atividades na 2ª fase. Será feito um paralelo entre as respostas dos alunos e dos professores. Na segunda fase, será organizado um grupo de estudo para discussão da relação entre afetividade e cognição para os professores. Assim sendo, com oito encontros, nessa Unidade Didática pretende-se articular e estimular o debate, visando fortalecer o trabalho coletivo para melhorar o relacionamento afetivo/cognitivo na escola e, consequentemente, contribuir com a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem. O Grupo de Estudo será na modalidade presencial e à distância, totalizando 40 horas, com certificação pela UNIOESTE, com leitura e análise de vídeos, filmes, textos paradidáticos, que tratam da questão da afetividade e cognição no espaço escolar, importância da relação professor-aluno no processo ensino-aprendizagem, a presença da família na escola, mediação dialético-pedagógica e práxis educativa, a partir da contribuição de Vygotski e Wallon. Com base em sínteses de textos e vídeos será solicitado aos professores que elaborem sugestões possíveis e necessárias para serem acrescidas ao Plano de Ação da Escola e ao Artigo Final. Ressalta-se que, no questionário na primeira fase foi aplicada quatro perguntas aos professores e quatro aos alunos, conforme quadros abaixo.
discrepância entre o que os professores dizem e o que os alunos apontam. Os professores, quando questionados sobre afetividade e cognição, demonstraram teoricamente maturidade e conhecimento. Entretanto, há uma contradição em relação à opinião dos alunos. O tipo de relacionamento entre o professor e o aluno pode ter grande impacto, tanto positivo como negativo, na forma como o aluno adquire novos conhecimentos. Para isso, é preciso que se estabeleça uma relação de afetividade e cognição por meio do diálogo, criando situações em que os alunos possam expressar aquilo que já sabem sobre o conteúdo e o mundo que os cerca, numa dinâmica complementar, intrínseca, presente entre o Eu - Outro “sócius” conforme cita Wallon, (1986, p.170). É nesse comunicar-se que o indivíduo se constitui se complementa. Esse distanciamento não favorece uma aprendizagem satisfatória. Vygotski (1993), não admite a divisão entre afeto e cognição. Critica a psicologia tradicional ao separá-la como objeto de estudo apresentando o processo de pensamento como fluxo autônomo de “pensamentos que pensam a si próprios‟, separados de sua amplitude de vida, de sua premência e dos interesses pessoais, de quem pensa. Para Martins (2011, p.193), entender a dialética entre os processos cognitivos e afetivos como opostos interiores um ao outro, e não como processos dicotômicos é requisito metodológico para a compreensão da atividade humana. O fato de 50% dos professores não responder ao questionário solicitado pelo professor PDE demonstra fragilidade no coletivo escolar e parece reforçar a idéia apresentada pelos alunos de que “alguns professores não tem compromisso com a aprendizagem”. (sic). A escola precisa ter um olhar mais aguçado a este fato, pois ele aparece também explícito na questão nº 04, quando é citado pelos professores, "sentimos raiva quando temos que fingir que ensinamos a alunos que não querem aprender impostos em sala de aula pela Lei, que conversam e atrapalham demais colegas". São dados relevantes que merecem uma atenção especial pela equipe diretiva e pedagógica da escola. Portanto, a discrepância observada entre a resposta dos alunos e professores aponta a necessidade de a equipe escolar em repensar novas possibilidades de atuação na relação docente discente e equipe de apoio.
Quadro 2: Elementos que podem contribuir na relação professor aluno
Professores Alunos Quais os elementos que podem contribuir para melhorar a relação professor/aluno?
Como você vê a relação professor/aluno em sua sala de aula?
“A relação entre professor/aluno deve ser permeada por respeito mútuo, responsabilidade, relações de afetividade entre autores, desafios, alteridade, confiança, diálogo, amor, aperfeiçoamento profissional em psicologia para entender como seu aluno aprende, inter-relações afetivas e cognitivas, ética voltadas para construção da cidadania, respeito aos direitos, deveres, paciência, atenção, envolvimento, carinho, presença da família como coajuadante na formação dos filhos”. “Conhecimento dos sujeitos e de sua realidade, atividades relacionadas ao dia a dia do aluno”.
“Falta ética, confiança, paciência, respeito e valorização dos alunos”. “Alguns alunos prejudicados nas avaliações”. “Diferença no tratamento com aqueles que têm mais dificuldade”. “Alguns com pouca integração e domínio de conteúdo e domínio da turma”. “Não aceitam sugestões quanto a mudanças de metodologia”. “Mau humor falta afetividade”. “Nem sempre sabem lidar com as situações”. “Há diferença entre os professores, temos professores que lutam, porém alguns com pouco esforço e dedicação”. “Alguns professores “batem boca” não sabem ouvir o aluno”.
Os apontamentos feitos pelos alunos no quadro 02 apontam uma contradição entre a fala dos professores e dos alunos. Os alunos desejam que aconteça em sala de aula às mesmas coisas relatadas pelos professores. Porém, estes elementos relatados nem sempre aparecem permeando as práticas pedagógicas de sala de aula. Para os alunos falta confiança, paciência e autoridade em alguns professores, alguns apresentam pouco preparo descompromisso e monotonia em suas aulas. É necessário que os professores criam clima de entendimento. Os alunos alegam aulas monótonas, falta de sensibilidade da escola e dos professores. Segundo Freire (1996, p. 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto
realidade do aluno”. “Entusiasmo, vontade de ensinar e aprender”. ”Motivação do professor em suas aulas, boa relação entre professor/aluno, afetividade”.
paciência compreensão alternativas de aprendizagem”. “Maior preocupação com o aprender com momentos de pesquisa, debate, teoria e prática, envolvendo alunos”. “Tirar dúvidas, quando aluno não entendeu”. “Que saiba manter respeito recíproco”. “Aulas práticas e em laboratório, não apenas teóricas e de atividades de completar sem reflexão”. “Dosar atividades, quatro horas sentados em cadeiras duras e ainda ouvir xingação, fica difícil”, ”realizar atividades diferentes, produtivas sem a mesmice”, “conteúdos contextualizados”. Dar mais limites, trazer o conteúdo para realidade do aluno. Professor inovador que saiba organizar-se, preocupado com a aprendizagem e não apenas com cumprimento do currículo escolar. Professores precisam ter mais autoridade em sala, cobrar mais dos alunos e resolver os problemas em sala.
Quanto aos elementos para melhorar a relação professor/aluno os professores demonstraram entendimento profícuo sobre o tema, mesmo havendo contradição em relação à opinião dos alunos. Alunos apontam dificuldades de alguns professores em manter respeito com seus alunos. O professor é muitas vezes o detentor do saber e o aluno mero receptor. Fica claro que o aluno quer que o professor estabeleça uma relação
harmoniosa e afetiva em sala de aula e que se preocupe com o desenvolvimento de sua aprendizagem O domínio do conteúdo, respeito do professor pelos alunos aparecem na maioria das respostas dadas pelos alunos. Aparentemente há pouca disponibilidade afetiva positiva, entre professor e aluno traduzido em ações pedagógicas. No processo ensino aprendizagem, torna-se importante que o professor tenha a preocupação com o aprender, tendo domínio de seu conteúdo, expressando amor e admiração pela profissão que exerce, mantendo o bom humor, alegria, empatia, cumplicidade, amizade, paciência, compreensão e alternativas de aprendizagem. Tanto professor como aluno necessitam conhecer um ao outro para que, desta maneira, se construa um conhecimento significativo, pois é nas relações afetivas que o professor conseguirá mediar o conhecimento ao seu educando.
Quadro 4: Considerações sobre sentimentos e afetos positivos ou negativos
4.1 Em que momento e atividades de sala de aula você sente: alegria, confiança e entusiasmo? Professores Alunos “Quando consigo demonstrar domínio de conteúdo e encaminhar bem minha aula”. “Quando demonstro segurança e domínio da turma e receptividade dos alunos”. “Quando percebo que o aluno aprendeu o conteúdo, e consegue fazer ligações com outras disciplinas, com questionamentos”. “Quando tenho segurança daquilo que aplico, sabendo me expressar e expor o conteúdo”. “Quando planejo bem minhas atividades e meus alunos, participam com atenção e interesse”. “Quando minhas aulas não são
Afirmam sentir alegria, confiança e entusiasmo, quando: “há atividades diferenciadas, interação entre professor aluno”. ”Quando fazemos algo diferente como: vídeo, filme, passeio ou debate do conteúdo saindo da rotina”. “Quando professor ensina brincando e com prazer”. “Quando nos esforçamos, aprendemos e somos respeitados, elogiados”. “Quando o professor não marca alunos”. “Quando posso contar com meu professor”. “Quando nos sentimos motivados, compreendidos, estimulados a alcançar nossos objetivos”. “Quando há inovação no trabalho do professor”. “Quando estão de
fingir que ensinamos a alunos que não querem aprender impostos em sala de aula pela Lei, que conversam e atrapalham demais colegas”. “Quando não sabemos lidar com as diferenças”. “Quando há falta de reconhecimento dos colegas”.
tempo”. “Das piadinhas brincadeiras de mau gosto, apelidos”. “Quando o professor apenas vista os trabalhos sem ler”.
Os professores sentem praticamente as mesmas necessidades citadas pelos alunos, conforme apontamentos no quadro. Percebe-se que o aluno, necessita além do preparo e autoconfiança do professor, um basta no empoderamento docente que sobrepõe ao aprendizado. Precisamos de desafios e não de ofensas. "Fico feliz quando posso contar com meu professor” quando o professor dá abertura para discutir o conteúdo e “quando somos motivados para o conhecimento”. As três turmas afirmam sentir confiança, quando: “os professores estão dispostos e demonstram interesse na aprendizagem e ajudam a resolver seus problemas” Tanto professores como alunos expressam o desejo de relações interpessoais que satisfaçam suas necessidades. E que tanto professores como alunos não estão protegidos dos sentimentos provocados por situações internas e externas à sala de aula e à escola. Pode-se afirmar, embasado em Vygotski e Wallon, que a afetividade se constitui um fator importante e determinante da natureza das relações que se estabelecem entre os sujeitos. No espaço escolar, essas relações ficam ainda mais estreitas à medida que o professor e o aluno se relacionam cotidianamente, por isso a qualidade desta relação deve ser objeto de reflexão de cada educador na sua prática diária. Quanto aos medos, percebe-se que tanto alunos como professores, querem alcançar seus propósitos, mas para isso precisam de respeito mútuo. Martins, (2011), referenciando Vygotski (2001), fala do afeto que corresponde a processos emocionais relacionados às necessidades e atividades, podendo tanto orientar
quanto perturbar o comportamento. A sala de aula deve ser vista não somente como espaço de construção de conhecimento, mas de convivência, de formação de seres humanos. Lugar onde os conflitos são comuns e devem ali mesmo ser resolvidos. Vygotski aponta para uma escola onde professores e alunos possam dialogar duvidar, discutir, questionar e compartilhar saberes. Uma escola capaz de realizar transformações, onde o erro possa servir de passaporte para outros saberes onde as contradições possam servir para uma reflexão e um crescimento intelectual. Uma escola em que os professores e alunos tenham autonomia, para juntos pensar, refletir sobre seu próprio processo de construção de conhecimento e assim, ter acesso a novas informações e possíveis transformações. Pois, a afetividade tem a finalidade de mostrar que o amor é capaz de quebrar paradigmas, pois junto com esse sentimento vem o compromisso e o respeito. Muitas vezes a dificuldade de construir junto com os alunos regras e normas coletivas de convivência levam ao autoritarismo, ou ao abandono da autoridade do professor, ao predomínio de climas defensivos, já que tanto alunos quanto professores sentem - se ameaçados pelo que se aponta na pesquisa. Numa escola onde a afetividade e a cognição caminham paralelamente provavelmente formar-se-ão indivíduos com condições para lidar com seus sentimentos, o que contribuirá para um mundo mais humano e menos agressivo. Nesta perspectiva rompe-se a necessidade de se falar em educação como a única alternativa política para a sociedade, mas sim uma educação para a vida e para a felicidade. Os desafios poderão ser contornados, quando for estabelecida uma relação de confiança entre alunos e professores.
Em grupos, analisar e relatar os aspectos da afetividade e da cognição a partir da Intenção de Pesquisa, do Relatório do questionário aplicado aos professores e alunos, e dos vídeos, nos questionando: qual o tipo de professor eu sou? Aquele que liberta ou aquele que aprisiona mentes? Como construir uma educação centrada na autonomia e fundamentada nos diferentes saberes, que permeiam as salas de aula? Entrega do Cronograma das atividades do Projeto Didático Pedagógico.
1.4 Avaliação : Será realizada pela contribuição dos participantes, tanto no aspecto individual como no coletivo, oral ou descritivo.
2º ENCONTRO Tema: Teoria sociocultural de Vygotski: uma análise na escola e alguns pontos importantes para a educação e o ensino.
Apoio de Vídeo: Teoria Socio-cultural de Vygotski. Desenvolvimento da linguagem, em: https://www.youtube.com/watch?v=_BZtQf5NcvE Refletindo sobre mudanças, em: www.youtube.com/watch?v=S1m6Xp6F2I8.
2.1 Objetivos: Verificar com base na Teoria sociocultural de Vygotski pontos importantes para a educação e o ensino; Compreender o desenvolvimento cognitivo com base na teoria Vygotskiana; Refletir sobre as mudanças necessárias nas práticas de sala de aula; Analisar os quatro pensamentos chaves em Vygotski; Identificar as funções superiores em Vygotski e como elas se desenvolvem.
2.2 Desenvolvimento:
Discutir os principais conceitos da teoria Sócio-Cultural de Vygotski: quais os pontos importantes para a educação e o ensino e qual a relação entre a Psicologia da Educação e a Escola. Este tema foi o centro de interesse em suas pesquisas, buscando compreender como se desenvolve o pensamento humano, o que é um conceito, uma generalização, na busca da solução de um problema.
Baseado nos slides e vídeo, em grupos elaborar síntese, com apontamentos sobre a teoria Vygotskiana, para ser discutida no grande grupo. Segundo Vygotski, não somos ilha, precisamos do outro para interagir e nos construir. A cultura se integra ao homem mediada pela linguagem. São as mudanças histórico culturais na sociedade e na vida material que modificam a natureza humana e sua consciência e comportamento. Com base na teoria Vygotskiana quais seriam os quatro pensamentos chaves para uma boa aprendizagem? Como podemos contribuir em nossas práticas pedagógicas para o desenvolvimento das funções superiores? O que significa ZDP na teoria de Vygotski e qual o papel do professor nesse processo? Como Vygotski define as representações simbólicas?
2.3 Avaliação: Será realizada pela contribuição dos participantes, tanto no aspecto individual como no coletivo, oral ou descritivo.
3º ENCONTRO Tema: “A Teoria do Desenvolvimento Humano” de Henri Wallon em: http://pt.slideshare.net/tatianazevedo/a-teoria-do-desenvolvimento-humano-de-henri- wallon?next_slideshow=1 (Apoio de Slides). Henri Wallon Coleção Grandes Educadores em: https://www.youtube.com/watch?v=R12yGnj55Is
3.1 Objetivos: Conhecer o histórico de vida de Henri Wallon e sua Teoria do Desenvolvimento Humano; Conhecer as fases do desenvolvimento, para poder respeitá-las; Observar como se expressam as emoções humanas; Refletir sobre a concepção de afetividade expressa por Wallon, na relação professor aluno e como o professor deve agir como mediador do processo ensino aprendizagem.
3.2 Desenvolvimento:
Após ouvir os vídeos, fazer discussão em grupos sobre cada um, buscando compreender melhor a teoria das emoções, bem como as contribuições de Wallon
fonte de desenvolvimento, uma fonte de aparição de algo novo” (VYGOTSKI, 2001, p. 243). De qual concepção metodológica, a autora faz suas considerações? Ela reflete nossa pratica diária, em sala de aula? Ou qual a concepção de ensino aprendizagem, que permeia nossas práticas diárias? Qual a concepção proposta no Projeto Político Pedagógico de sua escola?
4.4 Avaliação: Será realizada pela contribuição dos participantes, tanto no aspecto individual como no coletivo, oral ou descritivo.
5º ENCONTRO 5.1 – Tema: Mediação dialético-pedagógica e práxis educativa: o aspecto ontológico da aula. Apoio de Vídeo : Análise da Importância da Dialética no Pensamento Marxista https://www.youtube.com/watch?v=Z29DN-_4TBI Duração 5m.
5.2 Objetivos: Identificar proposição teórico-metodológica de aula como práxis educativa na lógica dialética e ontologia do ser social; Explicitar a gênese da Metodologia da Mediação Dialética evitando que ela caia na esteira estigmatizada de uma atividade secundária; Assegurar a relação dialético-pedagógica entre professor e aluno, procurando superar a relação de contradição entre os processos de ensino e de aprendizagem.
5.3 Desenvolvimento:
Para a práxis pedagógica pode-se afirmar que não existe aprendizagem passiva. Toda prática de aprendizagem exige ação ativa por parte de quem quer conhecer o objeto. E nessa prática ativa não basta somente prestar atenção ao que o professor fala, pois sendo assim o ato de agir, contestar ficaria no esquecimento, dando lugar à passividade por parte do aluno. A partir do vídeo A Importância do Pensamento Marxista e da leitura do texto Mediação dialético-pedagógica e práxis educativa : discutir e apresentar relato em grupos sobre: Como se articula o método dialético, na questão-chave da relação
pedagógica entre professor e aluno (relações interpessoais) em sala de aula, levando em consideração a teoria, a mediação e o método?
5.4 Avaliação: Será realizada pela contribuição dos participantes, tanto no aspecto individual como no coletivo, oral ou descritivo.
6º ENCONTRO 6.1 – Temas: Qual a importância da relação professor-aluno no processo ensino- aprendizagem? Apoio de Vídeo : O Olhar do Educador, em: https://www.youtube.com/watch?v=C3trLt0IoOw Relação professor - aluno na sala de aula wmvhttps://www.youtube.com/watch?v=XT10mk9575k Ser Professor uma Reflexão Cantante, em: http://www.youtube.com/watch?v=Se1_Z-jDFYM
6.2 Objetivos: Compreender a importância da relação professor-aluno no processo ensino- aprendizagem. Refletir sobre a necessidade de construir uma prática educativa, reflexiva pautando- se nos problemas que ocorrem diariamente em sala de aula. Identificar a diversidade de alunos em sala de aula.
6.3 Desenvolvimento:
Discutir a intencionalidade do valor pedagógico e da interação humana, pois é por meio dela que o conhecimento se constrói. A construção do conhecimento se dá pelo diálogo e a afetividade numa relação conjunta entre: educador – educando. A partir da leitura e análise dos recursos apresentados propor, em pequenos grupos, sugestões que possam embasar as práticas de sala de aula. Discutir os diferentes sujeitos no espaço escolar, finalidade da escola, qual seu papel? Considerar o ensinar e o aprender e a necessidade de construir o conhecimento crítico, reflexivo, compartilhado respaldando-se em teóricos como Paulo Freire, Wallon e Vygotski. Após as discussões fazer uma plenária.