






Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este documento oferece amplos detalhes sobre aerossóis bacterianos, partículas microscópicas em suspensão no ar, formadas em laboratórios. Ele aborda as condições necessárias para que o núcleo infeccioso permaneça no ar, as diferentes técnicas utilizadas para estudá-las e os riscos associados a elas. Além disso, o texto discute os métodos de esterilização do ar e as medidas de precaução necessárias para evitar infecções por aerossóis.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 10
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
MILTON THIAGO DE MELLO Sepío de Bacteriologia, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil
0 problema das infeccóes contraídas por pessoas que trabalham em laboratórios de bacteriologia tem preocupado diversos grupos de pesquisadores. Boas revisóes do assunto já têm sido publicadas mostrando os perigos a que estão sujeit,os os que t,ra- balham nesseslaboratórios, principalmente quando sao manuseados germes altamente virulentos (l-7). Contudo, nem sempre era conhecido o mecanismo de tais infeccões admitindo-se, muitas vêzes, a falta do segui- mento estrito das técnicas bacteriológicas clássicasrecomendadas. Quando os laboratórios de Camp Detrick, nos Estados Unidos, comecaram a investigar o assunto com tecnicas aperfeicoadas, re- conheceu-seo papel que, em tais infeccóes, desempenham os aerossóismicrobianos pro- duzidos durante a execupão de trabalhos bacteriológicos habituais. A publica@0 ini- cial mais importante sôbre os aerossóis em técnicas bacteriológicas foi feita por Johans- son e Ferris, em 1946 (8). Desde então, foram os cientistas dêsses laboratórios de Guerra Bacteriológica, liderados por We- dum, que contribuíram com maior soma de pesquisas. Infeccões ocorridas durante os trabalhos com aerossóis de brucelas (9) e acidente com pesquisador que lidava com o vírus da psitacose (10) foram verdadeiros aceleradores dos est,udosnessesentido.
sejam prestados a todos os bacteriologistas, a respeito dos aerossóis bacterianos que se
forme acentua Phillips (ll) urna educacão para a seguranca na rotina bacteriológica. Pretendemos contribuir para essa educacao, com o presente trabalho. GENERALIDADES SbBRl3 AEROSSÓIS No conceito de Trillat (12), que durante mais de 30 anos se dedicou a pesquisas sôbre o assunto, aerossóis sao partículas
microscópicas em suspensa0 no ar (poeiras, nevoeiros), nem sempre visíveis a ôlho nu Urna defin&$o mais aperfeicoada é a de Dautrebande (13) : (^) aerossóis sao colóide- gasososverdadeiros, isto é, sistemas caracs terizados pela grande estabilidade da fase dispersa na fase dispergente gasosa. Po- demos, contudo, para facilidade de exposi- @o, adotar a classificacáo de Trillat, com OS seguintes tipos de aerossóis:
herossóis i
sólidos líquidos ou
Aerossóis
bactérias cogumelos vírus
mortos fumagas nevoeiros
0 problema dos aerossóis,em conjunto, e um dos mais fascinantes setores da biologia e da tecnologia. Dentre as revisóes encontra- das na literatura merecem destaque as dos principais grupos de pesquisadoresde alguns paises: Bélgica, Dautrebande (13, 14); Ca- nadá, Kay (15) ; Estados Unidos, Wells (16) : Inglaterra, Bourdillon et al. (17), bem como os trabalhos apresentados no Simpósio sôbre Aerobiologia, editado pela Associacão Norte-Americana para o Progresso da Ciên- cia, em 1942 (18), e Simpósio sôbre Aeros- sóis, realizado durante a 113a. Reunião Nacional da Sociedade Química Americana, em 1948 (19). Recentemente, passou-se a publicar urna revista destinada sòmente à publicacao de trabalhos sôbre aerossóis (20) e muitas pesquisas sao feitas no setor dos aerossóisde materiais radioativos. As principais caract erlsticas dos aerossóis e as aplicacóesdêstesna medicina, na indus- tria, na agricultura, em meteorologia e na arte militar foram objeto de aprecia@0 que fizemos há pouco tempo (21). 364
Outubro 19601 AEROSS6IS MICROBIANOS (^365)
AEROSSÓIS MICROBIANOS Aerossóis microbianos ou aerossóis vivos são aquêles em que as partículas em suspen- são no ar sáo micróbios vivos; provêm, geralmente, dum aerossol líquido. Apresen- tam um núcleo infeccioso, constituído pelo micróbio (o agente microbiano contido na gotícula inicial do aerossol líquido). Alguns dados essenciaissôbre as caracte- rísticas dos aerossóislíquidos que dáo orígem aos microbianos sáo necessários para com- preensáo do mecanismo pelo qual se espa- Iham os germes no ambiente, durante o trabalho bacteriológico. Urna gotícula d’água, com diâmetro supe- rior a 500 micra, numa velocidade de 10 milhas por hora, fragmenta-se em menores quando atinge a velocidade de 800 metros por segundo. Quando urna corrente de ar, com a velocidade de 100 metros por segundo passa pela superfície de um líquido, forman- se gotículas com 10 micra de diâmetro (16). Entre os fatares que aceleram ou retardam a evapora@0 das gotículas, o que é essencial para que o núcleo infeccioso do aerossol permaneca no ar, destacarn-se: composicáo química e tensão superficial do líquido, pre- senca de partículas no mesmo, velocidade da gotícula em relacáo à do ar (incluindo-se a velocidade de expulsáo ou projecáo dinâ- mica e a velocidade de queda), temperatura, umidade e pressáo atmosférica. Do trabalho clássico de Jennison (22) transcrevemos um exemplo bastante eluci- dativo sôbre o tempo de evapora@0 da gotícula em relacáo ao seu tamanho inicial: Tempo de evapora@0de gothlas dágua, em ar não saturadode umidadee parado, a 22Yi’. Diâmetro da goticula Tempo de evaporacão (micra) (^) (segundos) 2.000 515,o 1.000 129,o 500 32, (^200) 5, (^100 ) (^50) 0, 25 0, (^12) 0,
Quase todos os processos de forma@0 de
aerossóisproduzem gotículas com diâmetros inferiores a 100 micra. Assim, por exemplo, a maioria das gotículas expelidas nos proces- sos expiratórios violentos (espirro, tosse, enuncia@0 de certas letras, etc.) sáo aproxi- madamente de 10 micra de diâmetro e se assemelham às produzidas experimental- mente com nebulizadores eficientes (16). Para que urna gotícula de 12 micra de diâ- metro caia numa superfície antes de evapo- rar-se, é necessário urna distância de 0, micra, entre o ponto de formacáo da gotícula e a superfície a ser atingida; em condicóes normais, isto será pràticamente impossível. X-se, portanto, a rapidez-fracóes de segundo-com que apenas restará o núcleo infeccioso do aerossol,pairando no ar, desse- cado e, assim, em condicões favoráveis para manter sua viabilidade e resistindo às influên- cias nocivas do meio (pressão, temperatura, radiacóes luminosas, etc .). A rapidez de dispersáo dum aerossol mi- crobiano é enorme. Num ambiente tranqüilo, depende de repulsões elétricas, movimentos brownianos e torrentes de conveccáo. Para demonská-la, foi feita a seguinte experiência por Trillat : Numa sala fechada, de 17 metros de comprimento e 800 metros cúbicos de capacidade, urna cultura de Serratia marces- cens foi nebulizada pelo buraco da fecha- dura duma porta situada numa das extremi- dades; os germes foram recuperados na extremidade oposta, 2 minutos depok (12). 0 núcleo infeccioso do aerossol passa a fazer parte da atmosfera espalhando-sepelo ambiente, no que difere dos germes presos às partículas de poeira, que tendem a depo- sitar-se. Producão de aerossóismicrobianos Os aerossóismicrobianos, da mesma forma que outros aerossóis, podem ser produzidos natural ou artificialmente. a) Aerossóismicrobianosnaturais. Em con- dicões naturais, os aerossóis estáo-se for- mando constantemente na superfície das águas agitadas pelas torrentes aéreasou aquá- ticas (ventos, ondas, cachoeiras), bem como ao cairem nágua corpas os mais diversos (pedras, gotas de chuva). Desde que as
Outubro í960] AEROSSÓIS MICROBIANOS 367
na prevencão de doencas infecciosas, para grandes grupos de individuos, pois permi- tirá a vacinapão em massa (em cinemas, restaurantes, enfermarias, colégios, quartéis, abrigos anti-aéreos), com aquêles agentes que se revelarem adequados para êsse fim. Trabalhos relat,ivamente antigos, como os de Trillat (57), Troisier (58), Silverschmidt (59), Mizutani (60), e Hamada (Gl), já se referiam a bons resultados experimentais com vacinacões por meio de aerossóis, em cólera aviário, tuberculose, difteria, tétano e salmoneloses. Deve ser destacado o tra- balho de Troisier e seus colaboradores (58), que obtiveram evidências de protecáo de criancas vacinadas com aerossóis de BCG. 0 grupo de Wells há muitos anos vem pes- quisando ativamente, com o mesmo propó- sito, em experiências com tuberculose (16). Por sua vez, o grupo de Middlebrook tam- bém demonstrou, recentemente, que a protecão de cobaias cont,ra a infeyão tuber- culosa pode ser obt’ida por meio de aerossóis de BCG (62, 63). Na Rússia, tem sido efe- t,uado, nos últimos anos, vacinacáo anti- gripal por meio de aerossóis, como rotina, em milhões de pessoas (64). Em medicina veterinária os aerossóistêm sido usados com êxito na vacina@io coletiva de aves contra a doenca de Newcastle (65, 66) e, experimen- talmente, noutras doencas, como a cinomose
(67). AEROSSÓIS INFECTANTES E M TÉC- NICAS BACTERIOLÓGICAS Embora entrevista a possibilidade de forma@0 de aerossóis microbianos em téc- nicas bacteriológicas torrentes, o trabalho inicial que contima, inteiramente, essapos- sibilidade deve-se, conforme citamos, a Johansson & Ferris (8). Por meio de foto- grafias ultra-rápidas, demonstraram a for- macão de aerossóis em técnicas muito simples, tais como a abertura de frascos a pipetagens. Contudo, parece não t,er sido bem aceita, a principio, a generalizacãopara out,ras técnicas bacteriológicas. Isso exigiria dos laboratoristas o reconhecimento de suas falhas, para o que nem sempre estão dispos-
tos. Ainda mais, náo é freqiiente a demons- tracão de aerossóis em certas técnicas-o que náo significa estarem essas operacões livres dos mesmos, conforme haviam assina- lado Johansson & Ferris. 0 assunto continuou sendo objeto de pesquisas por parte dos bacteriologistas de Camp Det,rick e de outros laboratórios, com técnicas aperfeicoadase numerosostrabalhos publicados (3, 6, 7). Um fato importante a ressaltar, desde já, é que mesmo que o operador esteja aparentemente protegido com máscaras, luvas, etc., isto não evitará sua contamina- @o posterior, bem como a das pessoas que penetrarem nos ambientes contendo os aeros- sóis infectantes (16, 40, SO). Trabalhando com brucelas, germes que estão em primeiro lugar entre os causadores de infeccões de laboratório (5), procuramos estudar os motivos dêsses acidentes, bem como a forma de evitá-los. 0 conhecimento dos aerossóisem geral levou-nos à conclusão de que muitas das técnicas bacteriológicas usuais constituem perigo potencial para os operadores, por darem margem $ forma@ de aerossóismicrobianos. Desde que estejam sendo manuseados germes virulentos, as possibilidades de infeccáo do pesquisador e de contaminacáo de seu ambiente de tra- balho sáo muito grandes. Alguns dos poucos recursos protetores usados durante muito tempo têm-se revelado ineficientes ou muito dispendiosos para serem empregados em laboratórios mais modestos. Disso tem decorrido que o pessoal freqüentemente se infecte ou, entáo, que se abandonem pesquisas sôbre muitos assuntos de alto interêsse, devido ao temor de infec- @es inevitáveis. Preocupado com êssesfatos, entramos em contacto com diversos laboratórios de micro- biologia do Brasil e de outros países, pales- tramos com numerosos bacteriologistas e compulsamos a literatura especializada. Ve- rificamos, durante muitos anos, as mesmas falhas de técnica, é bem verdade que invo- luntárias. A essa sfalhas acrescia-se a falsa seguranca que até os melhores pesquisadores
368 BOLETIX^ DE^ LA^ OFICINA^ 3ANITARIA^ PAA-AMERIC!.kSA
possuiam, e muitos ainda possuem, ao segui- de acidentes, até mesmo fatais, como a rem, rigorosamente, urna técnica que sempre Serratia marcescens(G-70), daí o trabalho se lhes afigurou eficiente. Em diversos cursos com êles, sem maiores cuidados, serpotencial- de microbiologia que tivemos oportunidade mente perigoso. de acompanhar, essasmesmas técnicas eram e sao aconselhadase recomendadas. Quadros educativossbbre técnicasformadoras As conseqüências dessa falsa seguranca de aerossóis têm sido, por um lado, as possibilidades de Com o propósito de auxiliar os microbiolo- infeccão para o pessoal de laboratório e, gist,asno senido de prevenirem a forma@0 e mesmo, para simples visitantes. Por outro o espalhamento de aerossóis que possam lado, técnicos experimentados com muita causar infeccões de laboratório, pensamos relutância acreditam estarem contribuindo organizar quadros instrutivos, à semelhanca para o espalhamento de germes virulentos, do que se faz na indústria, para prevencão alegando que nao sáo comuns os casos de de acidentes, a fim de serem colocados em infeccões de laborat6rio e que jamais as lugares visíveis, nos laboratórios que lidam observaram produzidas por aerossóis.A pro- com germes patogênicos (71). pósito, convém observar que, embora as (^) Os quadros têm por finalidade mostrar os pessoasque trabalham em laborat’órios bac- detalhes de técnica perigosos e sugestões teriológicos certamente ahsorvam alguns para corrigir ou prevenir os eventuais male- germes, a infecqáo sòmente se desenvolverá fícios decorrentes da manipulacao perigosa. nas mesmas dependendo de 4 fatôres inter- Muitas dessas técnicas sáo, na aparência, relacionados (6) : muito simples, como flambagem de alcas,
quanticladcde germes; trituracáo^ de materiais, abertura de tubos e
virulência do germe; ampolas,^ centrifuga@es,^ aglutinayões^ em
via de infeccão:pele, olhos,bôca, pulmão; ‘aminas, etc*
resistênciaindividual: estadode saúde,re- Sáo êles os seguintes: sistêncianatural, infeccãoprévia, respostaiinu- (^) 1) Evite formacãoe espalhamentode acrossóis nit&ria a vacinase toxóides. (^) (quadrode apresentacáo). Devem ser lembradas as palavras de 2) Centrifugacaoem tubos ou frawos. Wedum e seus colaboradores de Camp De- 3) Transfcr?nrindc material sêco(liofilizado), trick (7): “Embora as infeccões de labora- para tubo contcndoca1do. tório tenham sido consideradas, no passado, 4) Retirada de urna agulha^ de injyão,^ dc re- cipiente com rôlha de horracha. como ‘fazendo parte do ofício’, considera- (^) 5) Abertura dc frasco ou ampôla contendo cões de ordem moral e legal geralmente (^) material sêco(liofilizado). acentuam a responsabilidade do diretor do (^) 6) Retirada de rôlha dc algodão,de vidro ou laboratório na protecáo das pessoas direta (^) de borracha,de um frascoou tubo. ou indiretamente associadascom a pesquisa. 7) Fechamentode ampôlasao fogo. Por diversas razóes, ent’áo, alguns labora- 8) Mudancadc líquido, de um recipientepara tórios evitam trabalhar com germes como outro. Coxiella burnetti, Coccidioidesimmitis, Mal- 9) Transfrrênciadc líquidos^ com piprta. Zeomycesmallei e vírus da encefalite russa 10)^ Fervura dr^ materiais contaminadoscom estivo-primaveril, bem como realizar expe- germcsesporulados. ll) Separa@0por ccntrifugacão em “Shar- riências microbiológicas que, em si mesmas, (^) ples”. sejam perigosas,mesmo que os germes sejam de infecciosidade moderada em condicões
Flambagemde alcasde metal ou de vidro.
Pistura de líquidos, com pipeta, aspi- normais, por exemplo, a infeccáo por via (^) rando c soprando. respiratória com Bacillus anthracis”. (^) 14) Opcracõescoin vácuo. Liofiliza@o. Lembre-se, ainda, que certos germewcon- 15) Sccrópsin de animais c, priiicipalmentc, siderados nao patogênicos podem ser causa corte de pulmões.^ /
antes e depois de passar pelas capelas, câma- Sugestõesa respeito da organizacao geral ras e biotérios. de laboratórios para o manuseio de germes Em casos especiais,principalmente para a virulentos^ e perigosos sao encontradas em desinfeccáo final das capelas e câmaras, sao publicayões que descrevem as instala@es do muito úteis os aerossóis germicidas; desta- “Biological Warfare Laboratories”, em Fort cando-se os de formol, ácido lático e os de Detrick, Maryland (7, 55), do “Infectious glicóis e derivados, sobretudo o trietilenogli- Diseases Laboratory at ihe Sational Insti- col. Podem ser encontrados no comércio, tutes of Health”, em Bethesda, Maryland puros ou associadosa outros agentes (inse- (90), da “Merck”, em Rahway, Xew Jersey ticidas, perfumes, desodorizantes) e possuem (90), do “Wellcome^ Research Laboratory”, várias designacões(16,43, 86). em Sussex,^ Inglaterra^ (75), além de outras. Localizacão da sala de trabalho (^) AGRADECIMENTOS As capelas em que se manuseia o material contendo micróbios perigosos devem estar
Agradecemosàs pessoase entidadesabaixo o contidas em câmaras suficientemente isola-
auxílio que prestaram para a execucão do pre- sente trabalho. das do conjunto das instalacões do labora- tório e em perfeitas condipõesde seguranca,
0 Conselho Nacional de Pesquisas do Brasil, atendendo a pedido feito em abril de 1953, con- em todos os seusdetalhes, para evitar quais- cedeu-nosum auxilio de Cr $5.000,00 (cinco mil quer acidentes. cruzeiros)para pagamentoao desenhista. Se o trabalho náo estiver sendo executado As técnicas recomendadas nos quadros foram, em capelas, deverá ser destinado para o em sua^ maioria,^ experimentadas e^ empregadas mesmo urna sala também dotada de requi- rotineiramente,^ nos Laboratórios^ Moma^ Brasil- sitos de seguranca. Orlando Rangel, do Rio de Janeiro, que, pelo A desinfec@o do laboratório e das mesas seuDiretor Presidente,Dr. Nestor^ Moura Brasil, de trabalho deve ser feita com germicidas nos concedeu tôdas as facilidades possívris no eficientes e de a@o residual, de preferência
Departamentode Pesquisas.
os que se aplicam em superfícies (43, 56, 87-
Em todas as nossas pesquisas sobre o assunto
SS), pois os aerossóisgermicidas poderão in-
contamos, durante mais de 10 anos, com o estímulo e a colaborapão da Dra. Niber da Paz terferir no desenvolvimento de germes com M. Silva, da Se@o de Bacteriologia do Instituto os quais se esteja trabalhando. Oswaldo Cruz BIBLIOGRAFIA (1) Fish, C. H., e Splendove, G. A. : Safety meas- ures in a tuberculosis laboratory, Pu6. Health Rep., 65(14):466467, 1950. (2) Long, E. R.: The hazard of acquiring tuber- culosis in the laboratory, Am. Jour. Pub. Health, 41(7) :782-787, 1951. (3) Reitman, M., e Wedum, A. G.: Microbiologi- cal safety, Pub. Health Rep., 71(7) :659-665,
(4) Smadel, J. E. : The hazard of acquiring virus and rickettsial diseasesin the laboratory, Am. Jour. Pub. Health, 41(7):788-795, 1951. (5) Sulfin, S. E., e Pike, R. M.: Survey of labora- tory-acquired infections, Am. Jour. Pub. Health, 41(7) :769-781,1951. (6) Wedum, A. G.: Bacteriological safety, Am. Jour. Pub. Health, 43(U) :1248-1437,1953. (7) Wedum, A. G., et al.: Laboratory design for study of infectious diseases,Am. Jour. Pub. Health, 46(9):1102-1113,1956.
(8) Johansson, R. R., e Ferris, D. H.: Photo- graph of airborne particles during bacteri- ological plating operations, Jour. Inf. Dis., 78(3) :238-252,1946. (9) Howe, C. et al.: Acute brucellosis among laboratory workers, New Engl. Jour. Med., 236:741-747. (10) Rosebury, T. et al.: A laboratory infection with psittacosis virus treated with penicil- lin and sulfadiazine, and experimental data bearing on the mode of infection, JOW. Inf. Dis., 80(l) :64--77, 1947. (11) Phillips, G. B.: Safety education for micro- biologists, Bact. News, Soc. Am. Bact., 23(3) :27, 1957. (12) Trillat, A. : Les aérosols microbiens: applica- tions, Bull. Atad. Méd., 102, Sec. 3, 119(2): 64-74, 1938. (13) Dautrebande, L. : Aérosologie. Technique. Physiologie. Thérapeutique. Hygiène Libr. J. Baillière et Fils, Ed., París, 1951,p. 340.
Outubro 19601 AEROSSÓIS^ MICROBIANOS^371
(14) Dautrebande, L. et al.: Essai de prévention de la silicose-Union Min-Haut-Katauga, 1954,p. 177. (15) Kay, K.: Air pollution, Anal. Chem., 29(4): 589-604,1957. (16) Wells, W. F.: Airborne contagion and air hygiene. An Ecological study of droplet in- fections, Commonwealth Fund, Harvard Univ. Press, Massachusetts, 1955,p&g. 423. (17) Bourdillon, R. B. et al. : Studies in air hygiene, Med. Res. Co., Spe. Rep. Series, No. 262, 1948,p. 356. (18) Aerobiology. Symposium, Pub. No. 17, Am. Ass. Advanced Science, 1942, p. 289. (19) Aerosols. Symposium, Chem. Reviews, 44(2) : 245417, 1949. (20) Zeitschrift fur Aerosolforschung. (21) Thiago de Mello, M. : Aerossóis em medicina, Bol. Inst. Pueric. Univ. Brasil, 12(3):146- 156, 1955. (22) Jennison, M. W.: Atomizing of mouth and nose secretions into air as revealed by high- speed photography. En “Aerobiology”, 1942,p. 106128. (23) Krueger, A. P., et al. : Air-borne infections-A review, WUYMed., 4(l) :l-30, 1943. (24) Gordon, M. A., e Cupp, N. B., Jr.: Detection of Histoplusmu capsulutum and other fungus spores in the environment by means of the membrane filter, fi[ycoZogiu, 45:241-252,
(25) Ibach, M. J., et al. : Epidemic histoplasmosis and airborne Histoplusma capsulutum, Proe. Soc. Exp. Biol. Med., 85~72-74, 1954. (26) Rooks, R. : Air-borne Histoplusma cupsulutum spores, Science, 119(3090):385-386,1954. (27) Babudieri, B., e Suzzi-Valli, E.: Studi e ri- cerche su alcuni episodi di febbre Q verifi- catisi nella Republica di San Marino, Rend. Znst. Sup. Sanita, 14(6):43@-459,1951. (28) DeLay, P. D., et al.: Q fever in California. II-Recovery of Coxiella burneti from natn- rally-infected air-borne dust, Jour. Im- munol., 65(2) :211-220,1950. (29) Lennette, E. H., e Welsh, H. H.: Q fever in California. X. Recovery of Coxiella burneti from the air of premises harboring infected goats, Am. Jour. Hyg., 54(1):44-49, 1951. (30) Bate, J. G., e James, U.: SuZmoneZZatyphi- murium inîection dust-borne in a children’s ward, Lancet, 4:713-715, (obre.) 1958. (31) Rosenow, E. C.: Streptococci from outdoor air in relation to the seasonal occurrence of infections involving the respiratory tract and nervous system respectively, Jour. Aviation Med., 22(3) :235-243,1951. (32) Gordon, M. A., et al. : Industrial air-sampling for anthrax bacteria, A. M. A. Areh. In. Hyg. Occup. Med., 10:X-22, 1954.
(33) Chapman, J. S.: New coneepts of the origin of coccidioidal granuloma, Dallas Med. Jour., 45(1):2&21, 1959. (34) Keeney, E. L.: A protective cabinet for in- vestigators studying Coccidioides immitis and other infectious fungi, Bull. Johns Hopkins Hosp., 78(3):113-118,1946. (35) Looney, J. M., e Stein, T.: Coccidioido- mycosis. The hazard involved in diagnostic procedures, with report of a case, New Engl. Jour. Med., 242(3):77-82, 1950. (36) Duguid, J. P., e Wallace, A. T.: Air infection with dust liberated from clothing, Luncet, 27:¿345-849(nbre.) 1948. (37) Rosebury, T., et al. : Bacteria1 warfare, Jour. Immun., 56(l) :7-96, 1947. (38) Millipore Filter Corporation-Bibliography, jun. 1958,p. l-8. (39) Schadt, C., e Cadle, R. D.: Critica1 compari- son of collection efficiencies of commonly used aerosols sampling devices, 9nuZ. Chem., 29(6) 3864868,1957. (40) Adams, R. et al. : Control of infections within hospitals, Jour. Am. Med. Assn., 169(14): 1557-1567,1959. (41) Allen, H. F.: Air hygiene for hospitals. 1. Arrestment of air borne and dust borne staphylococci by a hospital vacuum clesner, Jour. Am. Med. Assn., 169(6):553- 560, 1959. (42) Decker, H. M. et al. : Air sampling and others control techniques in study of hospital staphylococcal infection, Am. Jour. Pub. Health, 49(7) :947-948, 1959. (43) Hudson, P. B., e Sproul, E. E.: Effective sys- tem of bactericida1 conditioning for hos- pitals, Jour. Am. Med. Assn., 169(14):1549- 1556, 1959. (44) Hurst, V., et al. : Hospital laundry and refuse chutes as source of staphylococcic cross- infection, Jour. Am. Med. Assn., 167(10): 1223-1229,1958. (45) Walter, C. W. : Environmental sepsis,Xodern Hospital, 91(6) :69-78,1958. (46) Weyrauch, F., e Reymkoski, J.: Photogra- phien zur Tröpfcheninfektion, 2. Hygiene, 120(5):444449, 1938. (47) Flügge, C.: Ueber Luftinfection, 2. Hygiene, 25:179-224,1897. (48) Riley, R. L., e O ’Grady, F. : Transmission of tuberculosis by droplet nuclei, Maryland St. Med. Jour., 8(7) :31%313,1959. (49) McNett, E. H.: Máscara protectora contra la tuberculosis, Bol. Of. Sun. Pan., 29(4) :431- 445, 1950. (50) Guyton, H. G., et al.: Evaluation of respira- tory protection of contagion masks, dppl. iWicrob., 4(3) :141-143,1956. (5i) Elberg, S. S., e Handerson, D. W.: Respira-
Outubro 19601 AEROSSÓIS^ MICROBIANOS^373
(84) Decker, H. M., et al.: Removal of bacteria and bacteriophage from the air by electro- static precipitators and spun glass filte; pads, Heating, Piping & Air Conditioning, 125-128,obre., 1951. (85) Harstad, J. B., et al.: Use of ultraviolet ir- radiation in a room air conditioner for re- moval of bacteria, Appl. Microb., 2(3):148- 151, 1954. (86) Fulton, J. D., et al.: Germicida1 aerosols. Discussion of investigations in develop- ment of a liquefied gas germicida1 aerosol formula, Soap & San. Chem., 24(5):125- 127, 157-159,1948.
(87) Klarman, E. G.: Hospital infection and en- vironmental disinfection, Soap & Chem. Spec., 35(3) :lOl-110, 1959. (88) Lester, W., Jr., e Dunklin, E. W.: ResiduaI surface disinfection. 1. The prolonged germicida1 action of dried surfaces t,reated with orthophenylpheno, Jour. Znf. Dis., 96(l) :40-53, 1955. (89) Spaulding, E. H.: Chemical disinfection in the operating room, Military Med., 123(6) : 437-443, 1958. (90) Bogue, J. Y. : Some aspects of modern labora- tory design, Endeavour, 8(29) :38-42, 1949.