Atraso em Obras de Aeroportos Brasileiros: Impacto na Copa do Mundo de 2014, Esquemas de Crescimento

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AEROPORTOS BRASILEIROS

PERDENDO A ULTIMA CHAMADA

Pelo menos metade dos

aeroportos localizados nas

cidades-sede dos jogos da

Copa 2014 esta com obras

atrasadas e n i o ficara

inteiramente pronta a

tempo para o campeonato

mundial de futebol

A menos de trCs meses da cerimbnia janeiro de 2015. No aeroporto de Con- de abertura da Copa da Fifa de Fute- bol 2014, o pais vive a incerteza se o sistema aeroportudrio brasileiro, que j i opera normalmente no limite da sua capacidade, serd capaz de atender ao grande crescimento de demanda gerada pela movimentagiio de torcedores, atle- tas e jornalistas do mundo inteiro, entre as cidades-sede dos jogos. Um hotsite (http://~bras.infraero.~ov.br) rec6m- -criado pela Empresa Brasileira de In- fraestrutura Aeroportuiria - Infraero, contendo o acompanhamento atualiza- do das obras nos aeroportos, permite concluir que pel0 menos metade dos aeroportos das sedes da Copa niio ficara pronta para o campeonato mundial. Um deles C o Aeroporto do Galeio, no Rio de Janeiro, onde as intervengdes no Terminal 1 s6 ficariio prontas em

fins, em Belo Horizonte, o prazo para a conclusiio das obras 6 para novembro deste ano. Em Curitiba, a situagiio C ain- da pior: a conclusiio seri em marqo de

2016. No aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, parte das obras s6 sera f i - nalizada em novembro deste ano. Outra parte seri entregue apenas em 2016. No aeroporto de Recife, a conclusiio da mo- dernizagiio da torre de controle sequer tem prazo para ser iniciado. E no Aero- porto Pinto Martins, em Fortaleza, as obras s6 seriio totalmente entregues em setembro de 2017, ou seja, nove meses antes da pr6xima Copa do Mundo, na Rhssia, em junho de 2018. Entre os terminais que estiio com obras dentro d o prazo previsto estiio os de Manaus, de Salvador e Cuiabi, com conclusiio assegurada em abril deste

• Gilberto Freyre (PE) e a Arnplia~ e Revitalizaqgo do Sistema de Pistas do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Medo do "apagio"

De acordo com o Institute de Pesquisas EconBmicas Aplicadas (Ipea), entre os 20 maiores aeroportos brasileiros, responsi- veis por 90% do movimento de passagei- ros, 12j i operam acirna de sua capacidade instalada e outros cinco encontram-se quase no lirnite. Para complicar ainda mais a situa@o, as companhias akreas liga- das i Associa@o Brasileira das Empresas Akreas (Abear) j i avisaram que ser5o dis- ponibilizados, no period0 das competi- ~ d e s ,nada menos que 16 mil voos extras, suficientes para transportar o equivalente a 7,2 milhdes de passageiros. Segundo a Abear, as opera~despara as cidades-sede tedo um aumento superior a 31%)com a oferta registrando urn incre- mento de 9,7%. Isso significari 645 mil novos lugares somados aos 6,6 milhdes existentes. S5o Paulo teri o maior fluxo de pessoas nos terminais aeroportukios, com uma expectativa de 2,s milhdes de assentos previstos nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos. Em seguida viri o Rio de Janeiro, com 89 mil assentos extras para os terminais do Ga- leao e Santos Dumont, totalizando 881 mil lugares. Em Belo Horizonte, os aero- portos de Pampulha e Confins terso 873 mil assentos, com 789 novas opera~des somente durante os jogos. E o aeroporto de Brasilia teri urn aumento de 64% no volume de pousos e decolagens no peri- odo da Copa, totalizando de 5,s mil voos e 560 mil assentos. A movimenta@o tam- bkm seri intensa em Fortaleza, com 826 voos extras, somados imalha de 1. deslocamentos regulares.