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Engloba a sequência de operações, que tem seu início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento. Trata da sequência de operações que, assim como a administração dos recursos materiais, tem início na identificação do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bem, para depois lidar com sua conservação, manutenção ou mesmo alienação.
Tipologia: Notas de aula
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As empresas precisam de 5 tipos de recursos:
Materiais; Patrimoniais; De capital ou financeiros; Humanos; Tecnológicos.
Na nossa disciplina, trataremos de duas delas, que é a gestão dos materiais e a gestão patrimonial. Lembrando que isso não torna os outros três recursos da empresa menos importantes, o que iremos tratar é apenas uma questão de foco, dada a riqueza de informação que precisaremos abordar.
Engloba a sequência de operações, que tem seu início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final.
Trata da sequência de operações que, assim como a administração dos recursos materiais, tem início na identificação do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bem, para depois lidar com sua conservação, manutenção ou mesmo alienação. Os recursos materiais e patrimoniais são geridos separadamente por causa de sua complexidade. Por exemplo, administrar os materiais de limpeza não poderia exigir a mesma complexidade de administrar as máquinas utilizadas na produção.
Tudo que tem a capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo. Um item de estoque é um recurso, pois, agregado a um produto em processo, irá constituir-se em um produto acabado, que deverá ser vendido por um preço superior ao somatório de todos os custos incorridos em sua fabricação; Por transmitirem a ideia de que são capazes de gerar produtos e serviços, e, portanto, produzir riquezas, os bens são muitas vezes considerados como sinônimos de recursos; Assim, um automóvel, considerado como um bem móvel, pode ser utilizado na prestação de um serviço com valor econômico, e como tal é um recurso.
Material: designação genérica de móveis, equipamentos, componentes sobressalentes, acessórios, utensílios, veículos em geral, matérias-primas e outros bens utilizados ou passíveis de utilização nas atividades da entidade;
Material Permanente: de duração superior a dois anos, levando-se em consideração os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade; O material permanente terá a seguinte classificação: regular - quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e aproveitamento pela unidade detentora da carga; ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado (formulário defasado); recuperável - quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cinqüenta por cento de seu valor de mercado; antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsolescência; irrecuperável - quando economicamente inconveniente sua recuperação (orçamento superior a 50% do seu valor) ou não mais puder ser utilizado por perda de suas características.
Carga Patrimonial: conjunto de materiais permanentes sob a responsabilidade do titular de uma unidade administrativa, ou seja, quando o departamento de patrimônio transfere um
Os prejuízos causados à entidade, resultantes de extravio, perda ou dano, serão indenizados por quem os tiver dado causa, após processo regular de apuração de responsabilidade.
A administração do material corresponde no seu todo, ao planejamento, organização, direção, coordenação e controle de todas as tarefas necessárias à definição de qualidade, aquisição, guarda, controle e aplicação dos materiais, destinados às atividades operacionais de uma organização. Estas atividades são: compras, cadastramento, recebimento, armazenagem, transporte e gestão de estoque. É a atividade que visa suprir as necessidades da empresa mediante a aquisição de materiais ou serviços, emanadas das solicitações dos usuários, objetivando identificar no mercado as melhores condições comerciais e técnicas.
O processo de compras, por sua vez, envolve duas atividades, que influenciam significativamente a eficiência do fluxo de bens:
1 - Seleção de fornecedores: Sua escolha depende do preço, qualidade, continuidade de fornecimento e localização; A localização dos fornecedores interessa ao pessoal de logística, porque a distância entre fontes de suprimento e comprador influencia o tempo necessário para obter as mercadorias, além de afetar a confiabilidade dos prazos de entrega; Quando existem múltiplos pontos de carregamento, a proximidade geográfica dos mesmos pode atuar nas oportunidades de consolidação de fretes e na diminuição dos custos de transporte.
2 - Colocação de pedidos: O direcionamento para um determinado fornecedor também afeta a eficiência da logística; A ordem de compra especifica as quantidades e possivelmente as instruções de entrega. É o documento primordial para iniciar o fluxo de produtos no canal de fornecimento. O processo de compras e as ordens resultantes estabelecem o volume de produtos a serem movidos e estocados no sistema logístico em dado instante. Coordenação falha entre os processos de compra e de movimentação de produtos pode levar a custos logísticos desnecessários; Como o termo compras envolve tanto compras, como funções de movimentação de materiais, a Logística passou a usar o termo “obtenção” para tratar dos aspectos de compras, que tenham alguma ligação com as atividades de movimentação e armazenagem.
Sinal de demanda: é a forma sob a qual a informação chega à área de compras para desencadear o processo de aquisição de bem material ou patrimonial.
O sinal de demanda, caso seja: Bens patrimoniais : o sinal pode vir, por exemplo, de um estudo de viabilidade ou de uma necessidade de expansão. Obras públicas : pode ser resultado, entre outros, de um estudo de mercado ou de necessidades sociais.
E caso o sinal seja de recursos de materiais? Solicitação de compras ou requisição de compras: qualquer unidade organizacional ou mesmo um colaborador qualquer manifesta sua necessidade de comprar um item para uso em benefício da empresa.
Materials requirement planning (MRP) ou planejamento das necessidades de materiais: com base na lista de materiais, obtida por meio da estrutura analítica do produto, também conhecida como árvore do produto ou explosão do produto e, em função de uma demanda dada, o computador calcula as necessidades de materiais que serão utilizados e verifica se há estoques disponíveis para o atendimento. Se não há material em estoque na quantidade necessária, ele emite uma solicitação de compra.
Reposição periódica ou intervalo padrão (exemplo): O intervalo de reposição do item de estoque de código "x" é de dois meses (por exemplo, todos os dias 15 dos meses ímpares); O estoque físico existente no dia 15 de maio (data do pedido) era de 280 unidades e o estoque do "x" não pode ultrapassar 600 unidades; A quantidade a ser pedida será: estoque máximo - estoque atual, ou seja, 600 - 280 = 320 unidades.
Sistema de reposição contínua ou sistema do ponto de pedido ou lote padrão: é o mais popular método utilizado nas fábricas e consiste em disparar o processo de compra quando o estoque de certo item atinge um nível previamente determinado. No sistema da reposição contínua, o ponto de pedido é calculado em função do consumo médio e do prazo de atendimento.
Sistema de reposição contínua ou sistema do ponto de pedido ou lote padrão (exemplo): O componente de estoque "y", que é reposto pelo sistema de lote padrão, tem um consumo médio de 120 unidades por dia e um tempo de atendimento de 10 dias úteis. O ponto de pedido será: consumo médio x tempo de atendimento = 120 x 10 = 1. unidades. Assim, sempre que o item do estoque atingir o nível de 1.200 unidades, emite-se um novo pedido de compras, na quantidade previamente estabelecida, geralmente o lote econômico; Isso pode ocorrer a intervalos variáveis, já que o consumo geralmente não é constante, situação em que há necessidade de estoque de segurança.
Cadeia produtiva: estoque de segurança em cada ponto da cadeia, cujo acúmulo onera os custos finais para o consumidor. Primeiro se fabrica, depois planeja, ignora a demanda de mercado e então empurra para o consumidor
2) JIT / Kanban: Demanda determina a produção: a produção é acionada para atender ao pedido – “sistema de puxar”; Cadeia produtiva: integrada e conectada, o que dá agilidade, flexibilidade de ajustes (em crises ou boom) e não gera estoque de segurança, sendo menos oneroso. Aqui o consumo determina a demanda, que dita o planejamento e por final a fabricação
Gestão de compras: A gestão de aquisição – a conhecida função de compras – assume papel verdadeiramente estratégico, hoje, em face de volume de recursos financeiros envolvidos, deixando cada vez mais para trás a visão preconceituosa de que era uma atividade burocrática e repetitiva, um centro de despesas e não um centro de lucros. Hoje, a função compras é vista como parte do processo de logística das empresas, ou seja, como parte integrante do gerenciamento da cadeia de suprimentos ( supply chain management); Por isso, muitas empresas passaram a usar a denominação gerenciamento da cadeia de suprimentos ou simplesmente gerenciamento de suprimentos, um conceito voltado para o processo, que não é nada mais do que administrar o sistema de logística integrado da empresa, ou seja, o uso de tecnologias avançadas, entre elas gerenciamento de informações e pesquisa operacional, para planejar e controlar uma complexa rede de fatores visando, produzir e distribuir produtos e serviços para satisfazer o cliente. À área de compras também compete o cuidado com os níveis de estoque da empresa, pois embora altos níveis de estoque possam significar poucos problemas com a produção, acarretam um custo exagerado para uma manutenção. Esses altos custos para mantê-los são resultantes de despesas com o espaço ocupado, custo de capital, pessoas de almoxarifado e controles.
Baixos níveis de estoque, por outro lado, podem fazer com que a empresa trabalhe num limiar arriscado, em que qualquer detalhe, por menor que seja, acabe prejudicando ou parando a produção. A empresa poderá enfrentar, por exemplo, reclamações de clientes, altos níveis de estoque intermediários gerados por interrupções no processo produtivo. A necessidade de adequação aos sistemas just-in-time (JIT) de muitas das empresas levou a modificações importantes, entre elas a criação da nova função de suprimentos: o procurement. O procurement, através da utilização das novas tecnologias, automatiza e otimiza a função compra da empresa. Permite, por exemplo, a um comprador consultar o catálogo de produto de um vendedor em linha e fazer diretamente a encomenda de acordo com um workflow de compra bem definido. Graças ao e- procurement , o mecanismo de pedido de orçamentos, de estabelecimento de uma nota de encomenda e de faturação é gerido eletronicamente e centralizado a nível das duas empresas, o que permite encurtar os prazos de encomenda e de entrega simplificando ao mesmo tempo o processo de compra. Globalmente, o e- procurement permite uma redução dos custos e um melhor controle das compras.
Estratégias de Aquisição de Recursos Materiais e Patrimoniais: A definição de uma estratégia correta de compras pode dar à empresa uma grande vantagem competitiva. Se por um lado ela decidir produzir mais internamente, ganha independência, mas perde flexibilidade. Por outro lado, se decidir comprar mais de terceiros em detrimento da fabricação própria, pode tornar-se dependente. Basicamente, então, podemos ter duas estratégias operacionais que irão definir as estratégias de aquisição dos bens materiais, a verticalização e a horizontalização.
Verticalização : É a estratégia que prevê que a empresa produzira internamente tudo o que puder. Foi predominante no inicio do Século XX, quando as grandes empresas praticamente produziam tudo que usavam nos produtos finais ou detinham o controle acionário de outras empresas que produziam os seus insumos. O exemplo clássico é o da Ford, que produzia o aço, o vidro, centenas de componentes, pneus e até a borracha para a fabricação dos seus automóveis; Pode ser recomendada, quando a se tem uma demanda, simultaneamente, alta e estável.
Verticalização / Vantagens: Independência de terceiros: liberdade para alterar políticas, prazos e padrão de qualidade; Maiores lucros: retém os lucros, que seriam repassados ao fornecedor; Domínio sobre a tecnologia própria: certeza de que não será usada por concorrentes.
Verticalização / Desvantagens: Maior investimento em instalações e equipamentos; Perda de foco no negócio principal da empresa;
Combinar pedidos pequenos e assim reduzir a duplicação de pedidos, o que pode reduzir custos; Melhor controle global e coerência das transações financeiras; Evita a concorrência danosa entre os compradores regionais e as disparidades de preços de aquisição de um mesmo material por vários compradores.
Vantagens da Descentralização Na Estrutura Organizacional De Compras:
Maior autonomia funcional das unidades regionais; Permite uma maior flexibilidade e sensibilidade na solução de problemas regionais, pelo conhecimento abrangente do problema pela regional interessada, assim como melhor conhecimento das fontes de suprimento, meios de transporte e armazenamento mais próximo da região; Permite responder mais rapidamente às necessidades de aquisição emergencial; Exerce um melhor gerenciamento de suas funções e de suas necessidades, além de permitir um melhor controle.
Uma técnica básica da política de materiais é a padronização dos materiais em uso na organização. Esta padronização se dá pela aplicação de especificações técnicas e pela existência de um programa de classificação e catalogação de materiais; Para cadastrar, você deve classificar os materiais (ou seja, organizá-los por características semelhantes), dar a eles um código e determinar sua especificação; Fazer a especificação significa fazer a descrição pormenorizada de suas características com a finalidade de identificá-lo de seus similares. A especificação correta facilita a compra do item, o entendimento do fornecedor e a inspeção por ocasião do recebimento. Deve ter, no mínimo, nome e características físicas.
Tipos de classificação: Perecibilidade: o critério de classificação pelo perecimento (obsolescência) significa evitar o desaparecimento das propriedades físico-químicas do material;
Periculosidade: a adoção dessa classificação visa a identificação de materiais, como, por exemplo, produtos químicos e gases, que, por suas características físico-químicas, possuam incompatibilidade com outros, oferecendo riscos à segurança.
Possibilidade de fazer ou comprar: facilita a organização da programação e planejamento de compras. a) Fazer internamente: fabricados na empresa; b) Comprar: adquiridos no mercado; c) Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise;
d) Recondicionar: materiais passíveis de recuperação.
Dificuldade de aquisição: as dificuldades na obtenção de materiais podem provir de: a) Fabricação especial: envolve encomendas especiais e acompanhamentos; b) Escassez: há pouca oferta no mercado; c) Sazonalidade: há alteração, previsível e regular, em determinada período do ano d) Monopólio: há um único fornecedor; e) Logística sofisticada: transporte especial, ou difícil acesso; f) Importações: imprecisão e/ou longo lead time (tempo de processamento do pedido ou ciclo do pedido: da matéria-prima ao produto acabado).
Mercado Fornecedor a) Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país; b) Mercado internacional: materiais fabricados fora do país; c) Materiais em processo de nacionalização: materiais aos quais estão desenvolvendo fornecedores nacionais, ou similares.
Tipos de classificação (por tipo de demanda): Quanto à aplicação: Materiais produtivos: Compreendem todo e qualquer material ligado direta ou indiretamente ao processo de fabricação. Exemplos: matérias-primas, produtos em fabricação, produtos acabados. Matérias-primas: materiais básicos e insumos, que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo produtivo da empresa. Produtos em fabricação (ou em processamento) : são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não se encontram no almoxarifado porque já não são matérias- primas, nem podem estar na expedição porque ainda não são produtos acabados. Produtos acabados: são os produtos constituintes do estágio final do processo produtivo, portanto; já prontos. Materiais auxiliares, ou materiais indiretos, ou materiais não produtivos, ou improdutivos: são os itens que não se incorporam ao produto final. Materiais produtivos (exemplo): Matéria-prima: Ameixa in natura Produto em processamento: Ameixa curada Material auxiliar: Lata (não se incorpora ao produto acabado, apenas o embala) Produto acabado: Ameixa em conserva Materiais de manutenção: materiais de consumo, com utilização repetitiva, aplicados em manutenção. Materiais de manutenção são, por exemplo, óleos e filtros das máquinas, que você precisa trocar independentemente da máquina dar defeito ou não. Materiais improdutivos: compreende todo e qualquer material não incorporado às características do produto fabricado. Exemplos: materiais para limpeza, de escritório, etc. Materiais de consumo geral: materiais de consumo, com utilização repetitiva, aplicados em diversos setores da empresa, para fins que não sejam de manutenção. Materiais de consumo geral são os improdutivos, excluindo os utilizados na manutenção.
O correto dimensionamento do espaço físico envolve espaço para fila de veículo, plataformas compensadoras de altura, espaço para separação e conferência, acesso livre para o estoque inicial e para a fábrica. A disponibilidade de recursos de informática pede, por exemplo, terminal EDI (Electronic Data Interchange - um software que permite a troca de documentos de movimentação de mercadorias em tempo real, entre a empresa e seus clientes e parceiros) e de leitura ótica de código de barras, programas de comunicação com fornecedores e planejamento e controle da produção (PCP). Para a carga e descarga , podem ser usados equipamentos apropriados, como, paletes, empilhadeiras e esteiras de distribuição. Pessoal qualificado é imprescindível; o homem que confere uma carga deve estar habilitado a inserir dados no sistema, determinar o destino da carga recebida e, em muitos casos, transportá-la para o local destinado. Na normalização de procedimentos , dá-se ênfase ao que deve ser feito em caso de exceção, principalmente dispondo até que ponto o colaborador tem autonomia de decisão. As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques, passando por quatro fases :
1. Entrada de Materiais: a) a recepção dos veículos transportadores; b) a triagem da documentação suporte do recebimento; c) constatação se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa; d) constatação se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual; e) constatação se o número do documento de compra consta na Nota Fiscal; f) cadastramento no sistema das informações referentes a compras autorizadas, para as quais se inicia o processo de recebimento; g) o encaminhamento desses veículos para a descarga.
O cadastramento dos dados necessários ao registro do recebimento do material compreende a atualização dos seguintes sistemas: Sistema de Administração de Materiais e Gestão de Estoques: dados necessários à entrada dos materiais em estoque, visando ao seu controle; Sistema de Contas a Pagar: dados referentes à liberação de pendências com fornecedores, dados necessários à atualização da posição de fornecedores; Sistema de Compras: dados necessários à atualização de saldos e baixa dos processos de compras.
2. Conferência Quantitativa: É a atividade que verifica, se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde efetivamente à recebida. A conferência por acusação também conhecida como "contagem cega" é aquela no qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor.
3. Conferência qualitativa: Visa garantir a adequação do material ao fim que se destina. A análise de qualidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições contratadas na Autorização de Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo Fornecedor, visa garantir o recebimento adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens: a) Características dimensionais; b) Características específicas; c) Restrições de especificação.
Regularização: Caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação da conferência qualitativa e quantitativa, respectivamente por meio do laudo de inspeção técnica e pela confrontação das quantidades conferidas versus faturadas.
Almoxarifado é a atividade que visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela empresa, objetivando sua preservação e integridade até o consumo final; Nesse contexto, a função do administrador de almoxarifado consiste em planejar esses setores (localizar, preservar e assegurar), de modo a operá-lo (receber, guardar, entregar e controlar), preservando os materiais de deteriorações e desvios.
Os objetivos do almoxarifado: a) ter o material certo; b) na quantidade certa; c) na hora certa; d) no lugar certo; e) na especificação certa; f) ao custo e preço econômicos.
Assim, pela padronização e pelo planejamento deve-se procurar reduzir a quantidade de material armazenado e aumentar a velocidade, com que ele entra e sai dos locais de armazenagem.
embalagem) e ao transporte intermodal de mercadorias consolidadas (desde o fabricante até o consignatário ou importador).
Critérios de Armazenagem O que determina a complexidade da armazenagem são as características intrínsecas do material, que variam quanto a: fragilidade; combustibilidade; volatilização; oxidação; explosividade; intoxicação; radiação; corrosão; inflamabilidade; volume; peso; forma. Os materiais de armazenagem complexa demandam as seguintes necessidades: Conservação adequada (explosivos); Equipamentos especiais de combate a incêndio (magnésio); Equipamentos especiais para movimentação (geladeiras); Manuseio especial (cristais); Estrutura de armazenagem especial (carnes), etc.
Critérios de armazenamento
1. Rotatividade de materiais Dentre os itens de material mantidos em estoque, existem aqueles que têm maior movimentação em relação a outros, em virtude de sua utilização por maior número de usuários, ou por outro motivo qualquer. Esse procedimento oferece as seguintes vantagens: Minimização de número de viagens entre as áreas de estocagem e de expedição; Descongestionamento do trânsito interno do almoxarifado; Melhor aproveitamento da mão-de-obra interna, com menor desgaste físico dos operadores; Maximização do tempo despendido na expedição do material, etc. 2. Volume e peso do material (acomodabilidade) Da mesma forma, os itens mais volumosos e pesados devem ficar perto das portas para facilitar não só a sua conservação, como também a sua movimentação, e ser colocados sobre estrados ou pallets. 3. Ordem de entrada / saída As unidades estocadas há mais tempo devem sair primeiro, a fim de que não venham a ocorrer situações de esquecimento de itens em estoque, o que pode causar oxidações, deterioração, obsoletismo, perda de propriedades físicas, endurecimentos, ressecamentos e outras situações que impliquem em perda de material. 4. Similaridade ou Frequência O agrupamento de materiais que apresentam características físicas, aplicações ou naturezas semelhantes em locais adjacentes facilita a sua localização, a movimentação e até a contagem. 5. Valor do material
O valor financeiro que um determinado material representa para o estoque define a sua forma de armazenamento., isto é, o local deve ser apropriado e proporcionar maior condição de segurança. Para os controles de estoque que utilizam o método denominado “ABC”, ou “curva ABC”, podemos adiantar que os itens de material aqui tratados integram a letra “A”.
6. Carga unitária ou Unitização de cargas Esse método consiste na arrumação ou composição de pequenos itens –pacotes ou unidades menores – em volumes dimensionados em peso, cubagem e quantidade maiores. Pode-se dizer também que o critério de carga unitária significa transformar as unidades simples em unidades múltiplas. Além da racionalização do espaço, a carga unitária favorece sobremaneira a boa movimentação do material, a rapidez de carga e descarga e, conseqüentemente, a redução dos custos. 7. Acondicionamento e embalagem A abertura das caixas ou embalagens recebidas do fornecedor para conferência dos materiais adquiridos é uma praxe. Porém, depois disso, deve-se lacrá-las novamente, com o aproveitamento da própria embalagem. Evidentemente, só se deve deixar desembalado o contingente de unidades necessárias à entrega do período. 8. Armazenagem Especial: envolve materiais especiais, que possam exigir climatização propícia, isolamento, entre outros cuidados específicos.
Externo Tipos Modal: Transporte efetuado por apenas um meio de transporte (rodoviário, marítimo, ferroviário ou aéreo); A análise custo/benefício pode determinar que para itens de baixo volume e alto custo unitário o transporte aéreo pode ser, a longo prazo, mais econômico do que o marítimo: caso dos computadores. Um dos fatores determinantes é o custo do frete e do seguro, ligado ao custo de manipulação em terminais (aeroportos, portos) e de armazenamento durante o transporte.
Externo Tipos
Interno
1. Estoque Ativo ou Normal: sofre flutuações, quanto à quantidade, volume, peso e custo em virtude de entradas e saídas; 2. Estoque Morto ou Inativo: não sofre flutuações, é estático; 3. Estoque Empenhado ou Reservado: quantidade de um certo item, com utilização certa, que permanece, temporariamente, em almoxarifado. 4. Estoque de Recuperação: quantidades de itens constituídas por sobras de retiradas de estoque, salvados, sem condições de uso, mas passíveis de aproveitamento, após recuperação. 5. Estoque de Excedentes, Obsoletos ou Inservíveis: itens novos ou recuperados, porém inúteis, que devem ser eliminados. 6. Estoque Disponível: quantidade de um certo item em estoque e livre para uso; 7. Estoque Teórico: resultado da soma do disponível com a quantidade pedida, aguardando o fornecimento; 8. Estoque de Antecipação: usado quando as flutuações de demanda e de oferta são significativas, mas relativamente previsíveis (Páscoa / demanda e Entressafras / oferta).
Métodos de dimensionamento Projeções: estimativas quantitativas observadas no passado (em época de crise, por exemplo, não é viável basear-se no passado); Explicações: técnicas estatísticas de regressão e correlação com outras variáveis (isenção fiscal ou antecipação salarial); Predileção ou Prospecção: experiências de gestores que estabelecem uma projeção das vendas. Tempo de Reposição: Tempo de emissão do pedido; Tempo de preparação do pedido no fornecedor; Tempo do transporte do pedido do fornecedor ao cliente. Ruptura do Estoque: quando o estoque chega a zero e não se pode atender a uma necessidade de consumo.
A ciência da Administração apoia-se, portanto, no seguinte tripé:
Finanças = mola propulsora Material = condição para o processo produtivo Pessoal = responsável por acionar o processo produtivo
Para que a administração seja eficaz, é necessária uma harmonia entre essas 3 áreas, ou seja, elas deverão estar de tal forma entrosadas, que uma fique dependente da outra, uma vez que se entrelaçam e se confundem dentro do fluxo administrativo; Nada se pode fazer sem capital, bem como sem material. Somente com os dois, não temos condições de administrar, pois falta o elemento humano, que irá acionar todo o processo produtivo; Não deverá haver diferença de nível hierárquico entre estas áreas, pois têm a mesma importância para o bom funcionamento da empresa.